O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem.
O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem o mesmo tempo que o tempo o tempo tem.
Slora se acomodou em sua cabine.
A bruxa tentava conter uma imensa sensação de nostalgia que a invadia. O mesmo trem que pegara tantas vezes rumo à Hogwarts como aluna agora a recebia como professora.
Colou a testa à vidraça, feliz ao ouvir novamente o choque metálico contra os trilhos. Poderia não ser a maior fã de adolescentes - quanto mais coordenar turmas inteiras deles - mas ainda sim estava animada.
Ouviu alguém batendo da porta. Possivelmente outro professor. Um homem de 40 anos, bochechas cheias, sorriso simpático e acolhedor.
"A Srta. já está acompanhada?" Perguntou.
"Não, não. Fique à vontade." Disse esta, tirando sua mala do banco à sua frente.
Enquanto aguardava o professor se acomodar, analisou-o. Carregava com si diversas mudas de plantas. Conseguia ver caules saindo de sua própria bagagem.
Tratava-se de seu antigo professor de Herbologia, Neville Longbottom.
Perguntava-se se este lembraria-se dela. Provavelmente não. Hogwarts tinha muitos alunos.
Quando Neville terminou de se acomodar, apresentou-se.
"Não sei se o Sr. vai se recordar de mim, professor. Já fui sou aluna. Slora MacQuoid, da Lufa-lufa. Agora serei a nova professora de Adivinhação." Disparou, erguendo a mão.
Por ser filha de trouxas, Slora pouco conhecia do universo bruxo quando foi convocada à Hogwarts. Ao crescer, tivera o desejo de ir à Academia de Magia de Beauxbatons. Lá também queria lecionar - se ao menos soubesse francês...
"Oh! Acho que me lembro vagamente do seu rostinho... Me perdoe não ter reconhecido de primeira, deve ser a idade." Brincou Neville. "Então é você uma dos professores novatos! Desconfiei. MacQuoid, não é mesmo...? Interessante. É um sobrenome diferente."
"É trouxa." Respondeu.
"Ah, sim." Respondeu o professor, como se este detalhe pouco relevante fosse. "E onde a Srta. trabalhou antes de vir para cá?"
Slora buscou responder de forma breve. "No Departamento de Mistérios, do Ministério da Magia. Eu ficava organizando prateleiras no Hall das Profecias... Armazenando algumas profecias em Registros, de vez em quando... Nada de mais. Um trabalho um pouco entediante, se quer saber a minha opinião, então saí de lá."
Slora observou uma rápida sombra de dor passar pelos olhos de Neville. 'Ah, droga, é mesmo.' Lembrou-se ela. 'Seus pais morreram por causa de uma profecia. Ugh, foi mal.'
A bruxa buscou desviar do assunto. Conversaram brevemente sobre as histórias das casas e seus estereótipos, aos risos nostálgicos. Quando o assunto se cessou, Neville buscou resgatá-lo:
"Gosta de plantas?" Perguntou.
"Sim, mas creio que não tanto quanto o senhor." Confessou. "Conheço apenas daquelas ervas que auxiliam no meu trabalho. Que purificam o ambiente."
"Ah, sim." Este se entusiasmou. "Tenho várias deste gênero na minha estufa. Posso arranjar-lhe algumas, para a sua sala."
Slora pôs a mão sobre o peito, comovida com a gentileza. "Eu muito lhe agradeço."
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