Um banho quente muda a vida da gente.

Zelda caminhou por onde ele sempre deitava. Não o encontrou. Ela, então, caminhou para a cama onde dormiam juntos. Também não estava lá. Então, com todo o seu sentimento, miou de saudades.

A infância se vai através da morte de suas referências.

Naquela casa, o clima fedia tal qual feijão estragado na geladeira. Bastava abrir a porta e já podia sentir o estrago.

As duas pretinhas dormiam em yin yang, enquanto o mais velho dormia ao lado. Entre ronroninhos e patinhas, um sono pesado acontecia. Uma espreguiçada da gata desmanchou o círculo, rolando então num abraço para se aninhar no outro gato.

-Espelho, espelho meu! Existe alguém mais bonita do que eu? O reflexo some e os letreiros de atualização de sistema aparecem. -Ô, bosta, viu?

Meus gatos pouco miam. Mesmo. Para nada! Esses dias precisei dar banho em uma, nenhum miu. Pois algo raro acontece. Miados fortes de um gato. Segui o som pela casa e o encontrei miando e namorando uma cobertinha. Deixei-os a sós.

Sempre que disser sim para a vida, ela te mostra que não é bem assim que a banda toca.

Vi uma Bruxa de vestido, vestido de alegria. Alegria nas suas cores. Cores nas mãos cheia de sabores. Vi uma Bruxa bem Bruxa no espelho. Espelho espelhado que espelhou os olhos inteiros.

Dentro da máquina da sorte, havia o mais lindo bicho de pelúcia que Ana havia visto. Com seus olhinhos brilhantes apontou para ali e disse: -É bonitinho! Eu quero! O pai desesperado procurando alguma nota em seus bolsos, que por ventura estivesse sobrando, se viu sem alternativa, teria que partir um coração. -Filha... Não posso pagar pela ficha. A menininha olhou para o pai, olhou para a máquina brilhante. Olhou novamente para o pai. -Mas eu quero... O brilho no olhar sumira.

Lave uma louça, beba água e consulte o serasa.

Acordo com a falta de ar sufocando o peito. Embora os sonhos estivessem felizes, foi o suficiente para eu reconhecer o pesadelo que começava. As lembranças de outrora ainda eram vivas. O medo ficara e, ainda que estivessem todos sorrindo, o final daquela matança eu já presenciara antes.

Ele vai te elogiar com uma pontada de crítica. Faz parecer que a opinião importa e depois desaparece quando confrontado. "Ficou ótimo, toma três estrelas!" Bleeeh

Às vezes, na vida, somos a calcinha fio dental de uma bunda enorme. Nosso objetivo é segurar a merda que vem. Só que... Às vezes... É uma tremenda diarréia.

Entre os cliques do fotógrafo, o moço puxou do bolso uma caixinha. A moça, emocionada, puxou o amado para um beijo. Dos tantos registros apaixonados, o desse momento é ouro.

Já fiz caipirinha, limonada e até torta de limão. Mousse e bala passaram de raspão. O problema depois da nossa briga foi essa torta de climão.

O meu amor por você é do tamanho da fome de um gato...

Atrás de um caminhão lento, existe um ônibus atrasado

Está a mão que carrega até a boca a solução dos problemas. Engula, engula, engula.

Fiquei (atchim) com alergia (atchim) por qualquer coisa (cof, cof, cof) que respire! (Atchiioff, cof, cof)! Cof, cof, Atchuuu!

Pela mensagem do telefone, ele terminava com ela. O motivo? Esse: -Você não vale nada. Ela, com cara de paisagem lendo o texto sem quaisquer emojis, decide retrucar: -Desculpa, querido... Apenas me ajustei ao seu orçamento.

Há dois homens em minha porta Um que meus olhos vidram Outro que me conforta Há dois homens em minha vida Um que meus lábios melindram Outro de alma lívida Há dois homens em minha carne Um que meus braços erijam Outro que agora parte

Ele está me perseguindo.

Na mão da garota havia uns riscos coloridos. Tons de nudes e vermelhos, brilhosos ou cremosos. Com efeito mate ou opacos. Estava decidindo o que melhor combinava no seu tom de pele. Comparava os novos com o que tinha em casa. Suspirava indecisa. Então optou pelo seu favorito de sempre. Foi até o funeral e se aproximou do caixão, onde beijou a testa de seu amado.

Ou todo mundo vira uma estrelinha brilhante do céu ou uma faísca descontrolada do inferno.

Sou tipo frieira. Cheguei, ardi e cocei. Aí você acha que eu fui embora, e aqui te digo, voltei!

Quando dois querem, dois bebem.

Que lindo as patinhas, amassando a barriguinha de outro gatão que balança o rabão. De miados fininhos, as gêmeas anunciam, que o logo dormirão aninhadas no irmão.

Do chão pulou para a cama. Dali saltou pro ombro escorado na janela aberta. Escorregou pelos cabelos e voou até o parapeito, ficando dependurada. Primeiro o baque, após o som seco dos ossos partindo. Então, jazia estatelada ao chão.

Se a vida não fosse trágica, eu até gostaria de você. Como a vida foi sofrida, não me importo com você.

Após uma intensa briga em que ambos se humilham, o aquecedor do quarto também lutava contra o frio intenso que pairava no ar. No silêncio que vingou tímido, os corpos quentes de raiva sentiram o arrepio gelado na nuca descer. Olharam para a única fonte de calor que acabara de se render. A cama cheia de cobertas foi amassada com l enlace dos corpos.

Giro de um lado, não adianta. Viro pro outro, que agonia. Barriga pra cima, sem forças, se faço o contrário, esmago o estrago. Encolho e estico. Fico de pé e encurvada. São cólicas? O aplicativo sugere que sim. Desce amanhã. Mas... Mas... Por que parece que estou morrendo? Em pouco tempo hei de sangrar. E expremer para longe a dor. Deixando seu rastro para trás.

Nem toda microficção tem que ser suas angústias noturnas, nem toda pouca palavra precisa ser profunda. Mas vem cá, confessa pra mim... Cês gostam quando eu sofro e posto aqui, né?

Luana queria Marcos que namorava Julia que o traía com o Beto. Marcos foi seduzido por Beto que traiu a Julia beijando a Luana. Julia queria o Beto que ficou com o Marcos que se apaixonou pela Luana. Beto não amava ninguém.

Então, após outra discussão em que um fala e o outro não escuta, chegaram à conclusão que em silêncio permaneceriam. Porque assim não há brigas. Tudo bem, concodaram. Um e outro pedido foi solicitado. Os dias no mudo não haviam sido de todo o ruim. O ruim era ter que conversar. E agora nem isso precisavam mais para continuarem juntos.

Mais uma noite em que nada aconteceu. Outro dia que chega só para aliviar a alma. Não sei por que o peso de da ausência machuca na madrugada. Deve ser a falta de um abraço no calor das cobertas. Deve ser um beijo de boa noite. Mas só resta um coração gelado na calada na noite.

Desde que age assim, só demonstra uma coisa: nada. Mesmas atitudes idiotas de palerma birrento. Tá com o cu preso se borrando depois de me levar ao limite de novo. Pois que fique. Fique nesse silêncio asqueroso. É a tua obra prima de artista frustrado.

Pode ficar com ela. Já não respeita nossos combinados há tempos. Chega todo sujo da rua e deita com esses pés fedorentos no meu lençol. Fica. Onde eu estou, aqui no sofá, está limpo. Onde eu estiver, será a parte cheirosa da vida. Fica com tuas imundícies de pensamentos e atitudes.

Não sabe mais o que posto online, deixou de acompanhar minha vida e fica querendo que eu conte tudo. A tonta aqui caiu na retrospectiva, narrei cada detalhe do meu dia e acabei quase de madrugada. Se você tivesse visto tudo o que eu fiz, eu poderia só seguir a minha vida.

Começou comendo minhas energias, deixando o corpo fraco e doente. Depois manteve a inércia das mesmas atitudes, esperando resultados diferentes. Então abandonou o lar, mumificando no sofá.

Era tão quente no meio das pernas dela que o suor escorria.

O fogo no rabo de quem ama supera qualquer geada.

Após uma aula de literatura fantástica, um exercício proposta desperta o horror na garota. Como iria construir um universo com estruras próprias se ela nao possuía conhecimentos básicos em geografia? Uma bússola em sua mão era a mesma coisa que uma agulha no palheiro. O então destemido namorado a tomou em seus braços quentes e consolou:"Minha querida, se trata de ficção, o que não souber, tu inventa."

Extra, extra! O teatro da cidade está com audições abertas para sua nova peça. Se você tem aptidão para interpretar o Papel de Idiota, não deixe de se candidatar para o Papel de Trouxa. Para o Papel de Otário aceitamos somente com experiência.

Somos um só nesse universo de gente rodeados de pessoas disponíveis para serem humanos. Só um indivíduo dentre todos os sós sozinhos no espaço de uma praça. O centro da cidade nunca esteve tão cheio de estátuas vivas.

Aqui jaz o trabalho de merda que prestei até agora. Deixo através desse bilhete, a pá e o número da fossa que limpei durante os últimos meses. Pra mim, chega!

Após uma longa noite de muitos amassos pelas ruas da cidade, o casal finalmente chega ao seu destino. O hall do hotel estava escuro àquela hora então o clima favoreceu as investidas do rapaz. A moça empinou no corrimão e deixou que ele levantasse seu vestido.

A indelicadeza do cliente azedou a atendente naquela manhã. Mal chegara e já queriam entrar, daquele jeito. Já era hora de abrir, mas a resposta para a mão na porta, foi certeira. "Abriremos entre as nove e meia e as dez".

Após um apocalipse, Lucas está preso no supermercado de sua família. O chiado no rádio e os dias que se passaram atestaram a morte de todos naquela cidade. Estremeceu ao ouvir a sineta anunciando um novo cliente e nem mesmo o seu coração pulsava.

Pela primeira vez, Toninho vai à padaria. Não queria sonho ou muito menos pães. Queria um pouco de café para despertar. Lá, nem bom dia recebera.

Nos pés gorduchos da senhora, a meia branca destoava. Só o tornozelo acentuado apontava para o lado, indicando o desvio. Manca, agora andava em zigue zague. A cada passo uma denúncia, a cada relato um absurdo. A cada voto um protesto.

Vai querer ler agora e depois. Um universo de uma pessoa. Desdobramentos sem limites de entretenimento. Se posso matar rapidamente aqui, é pelas outras histórias que o deleite acontece. Basta vir ler. Aqui mesmo. Nas entrelinhas.

Sentada em um depósito cercada por obras, o ritmo descompassado dos martelos e furadeiras anunciavam a ópera da reforma. O serrote esfregava na madeira, os batuques na parede renunciavam o silêncio. Quando isso irá acabar? Ninguém aguenta mais essas investidas na parede. Durma enquanto eles trabalham. Depois trabalhe enquanto eles dormem.

Não só daquela escrita impecável, como também da história fantástica escrita. Seu método? Era de trás para frente. A história acabava no início do fim. Quando começava, já era destino. Quase uma fatalidade. Por isso arranquei-lhe os dedos. Para que nunca mais ousasse escrever. E dei um review negativo.

Minha voz foi tomada a muito tempo atrás pela Deusa da escuridão. Agora, nesse campo de batalhas, a musa vendada faz uma singela oração. Das lágrimas dos meus inimigos, encontro a minha redenção e finalmente canto a última música.

Nem só de varinha vive uma Bruxa. Um caldeirão é um mero enfeite quando se tem apenas a fantasia pendurada. Um universo mágico consiste numa magia interna capaz de encantar quem a carrega. Bruxas nascem assim. Quando o brilho do olho muda.

Lucinda tinha uma vida online e outra offline. Carlos só tinha uma vida offline. Ele quis namorar ela. Mas ela precisava de um novo seguidor no Instagram. Ele não gostava de redes sociais, mas se apaixonou por Lucinda. Ela compartilhou sua vida offline com Carlos, mas outro universo online vivia. Carlos nunca entendia memes e referência. Lucinda nunca entendia as manias de Carlos. Mas o sexo era bom.

Merlin, Merlin, meu gato Merlin. Tal mago de referência, tal magia que contagia. Suas patinhas arranhando a porta fechada, teus miados insistentes, minha declaração de amor. Abro espaço, te envolvo num abraço e tu renega meu amasso. Merlin, Merlin, meu gato Merlin. Um dia ainda te faço de tamborim.

Amor é bilhete no mural Sexo é plural Paixão é convite carnal

Imenso como fome de gato.

Ele chegou em casa, como sempre fazia depois do trabalho. Só que meus olhos mudaram, e aquele homem ainda era o mais bonito que eu já vira. Larguei meus livros no sofá e fui para seus braços. Naquele abraço quente e apertado, entendi a minha sorte.

Vocês fingem que eu não existo, mas estão sempre copiando o que eu faço. Um dia o meu passado, vai revelar a sua referência. Eu viro uma lenda e você nem se representa.

Cobro-me tanto para ser criativa, que às vezes esqueço do ódio produtivo. Ócio criativo é maneiro, mas é muito divertido orquestrar a raiva.

Se um dia acordar entediado, questione-se se chegou no paraíso.

Enquanto você dorme profundamente, eu escrevo mais uma história de amor. A melodia que embala meus versos, são teus roncos, que horror. Mesmo assim desejo você vivo, para me inspirar nos teus detalhes, meu amor.

O meu gato tem dois amores. Cagar muito e tecnologias em geral. Hoje ele saiu da caixinha de areia e sentou no meu celular. Enquanto muitos apreciam o cheiro de tinta de uma impressora, eu detestei o fedor do carimbo anal.

Um dia, eu encontrei uma gata e dei o nome de Xana. Então, toda vez que eu chegava em casa, a Xana me recebia. Eu fazia carinho na Xana e ela se esfregava em mim. Quando eu saia, a Xana vinha junto. E para demonstrar minha gratidão por ela, eu dava beijinhos no pêlo da Xana.

No canto escuro da estante, o par de olhos redondos e dilatados encaravam o meu além. Como se soubessem o sermão que viria pelas suas últimas atitudes, não fugia. Apenas aceitava o destino de uns petelecos no focinho. Estremeci na briga. Lembrei do sachê na geladeira e, com o coração duro por pensar em transformar o bichano em tamborim, servi o molho no pote. Entre miados e afagos, a paz seguiu. Até que outra diabrura acontecesse.

Pela centésima vez, o gato derrubava o lixo. Naquela noite, Gularte jurou aos deuses que o bichano viraria oferenda. O gato, prevendo seu fim, desafiou seu tutor. Enquanto o homem chacoalhava o bichano freneticamente, um miado ensurdecedor preencheu o apartamento. Sem saber, a invocação acontecera. Entre rastros de patas e ossos de galinha, Gularte jaz morto no círculo infernal felino.

Combinamos de sair amanhã, um cinema. Como dois enamorados. Quero te conhecer de novo, saber os teus hobbies e dividir o fone de ouvido contigo. Ouvir música, conversar sobre o mundo e ver o filme. Depois voltar para o lar que construímos e encarar a realidade de estarmos tristes com isso.

Toda vez que fecho os olhos, sinto que não merecia descansar. Na verdade, esse verbo tem me confundido à beça. Queria só aceitar os fatos, só que é tão difícil quando você está distante, e ainda assim ronca ao meu lado.

Escrevi para você esses dias. Comentei o que sentia e o que planejava para nós. Não esperava que fosse ignorar, mas é difícil acreditar que tenha partido. Amanhã vou colocar flores no seu túmulo e conferir o meu e-mail novamente.

Marcos e Lia decidiram se divertir. Um trouxe um brinquedo. A outra trouxe uma fantasia. Ambos se emprestaram. E enquanto um brincava com o brinquedo do outro, perceberam que podia ser mais divertido. Juntaram e jogaram. Riam graciosamente. Até que por fim pararam. Havia sido muito divertido, sem necessariamente ser gozado.

Quando o amor surpreende de verdade, te leva para uma boutique. Onde o melhor atendimento será dado para satisfazer o seu gozo. Nesse dia das mulheres, dê. Um vibrador de presente é vibrar por boas energias.

Não sei se quero o frio de um novo amor. De descobrir um novo corpo e seus segredos. Na verdade, não gosto dessa ideia. Eu quero o meu amor. O único que eu amei até agora. E quero descobrir ele de novo. Aceitar ele assim, flertar com ele novamente. Mas por que me sinto tão ingênua? Não é mais um amor leve e tranquilo. O que fizemos com esse amor que tínhamos? Quanta tolice. Quero o meu amor de volta, agora. Mesmo que esteja desintegrado. Te quero de volta, depois de tudo.

Mudamos tanto a nossa relação juntos. Muitas roupas serviram e foram embora para outros corpos. A vida aqueceu e depois jogou uma ventania gélida. Arrumando o guarda-roupa, encontrei o que me aquecia no inverno. No nosso amor ingênuo. De quando só queríamos ficar juntos sem nem imaginar como aconteceria. Hoje estamos juntos, porém com um silêncio entre nós. Porque jogamos tudo para o alto sem medir consequências. O que restou foi esse velho casaco, que pus o seu perfume e deitei nua sobre ele.

Fui criada na promessa de um dia ser melhor, você apareceu e foi o que era. Mentiu para mim e me deixou na expectativa. Reagi depois de tanto chorar, sem saber que ainda se importava. Traímos nossa confiança, sem deixar de amar. O que serei agora? Senão apenas mais uma cicatriz no seu coração? O que será de mim agora? Senão um amontoado de pedidos de perdão?

Em um convenção de moda, Luciana e Valéria conversam em um coquetel, um pouco bêbadas. "Nunca entendi esse teu gosto por sapatos. Não combina com as tuas roupas." - Disse Valéria. "Claro que não, amiga... São sapatos de foder. Eles combinam com a roupa debaixo." - Disse a outra. Então Valéria beija a boca de Luciana. "Então, por favor, me mostra, porque eu quero tirar toda a tua lingerie e te deixar só com eles".

Eu estou apaixonada. Apaixonada por você que me olha sem querer e me deixa constrangida. Apaixonada por você que não sabe contar piadas e me faz rir. Apaixonada por você que pega na minha mão e faz meu coração palpitar. Apaixonada por você que sorri E?

Nem com o que eu escrevo e nem com o que tu acha que eu deveria ter escrito.

Saudade é apressar o relógio para te ver e discutir com ele por ter entregado a hora de partir.

Vens aqui com a própria chave. Chegas e toma-me nos braços com mãos curiosas e ligeiras. Há tantos dias que andas por outras cidades. O abraço não mente a emoção, desfaz a confusão e confessa ao ouvido, então: Nada tinha de curiosidade, eram apenas mãos com saudades.

Aqui, estou ao teu lado. Olhando enquanto dormes tranquilo. Deveras solidão em meu peito aflora. Pela desilusão desse amor não correspondido. Enquanto sonhas com outra, preferia que cumprisse o prometido. Irei sonhar contigo, já que não possuo, no momento, outro amigo.