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[...]Hidan já arrastava Kakuzu para todo tipo de confusão, essa só seria mais uma. Uma que o moreno queria que durasse para sempre. [...]


Histoire courte Interdit aux moins de 18 ans. © Imagem de サネアツ, edição minha. | Dancing On My Own - Calum Scott

#kakuhida #KakuHi #KakuHidan #KakuDan #triangulo-amoroso #HidaShika
Histoire courte
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Círculo 2.

“Alguém disse que você tem uma nova amiga
Mas ela ama você mais do que eu?
E, sim, eu sei que é burrice
Mas tenho que ver por mim mesmo”

Não era que Kakuzu não amasse Hidan, no primeiro momento que viu o novato, albino dono dos olhos púrpuras mais belos do mundo, ele sentiu que se perdeu naquele momento. Sempre riu de Kisame quando falava em amor a primeira vista ou de Sasori sobre o amor eterno, duradouro e fiel, aquelas coisas não existiam para Kakuzu, até Hidan chegar.

E para piorar a situação, o mais novo quando o viu simplesmente grudou nele como chiclete e sempre o arrastava para confusões. Kakuzu nunca foi santo, mas ir na diretoria 4 vezes na semana assustou seus pais e os amigos, já que o mesmo sempre era o exemplo a ser seguido e por mais que Kakuzu brigasse com Hidan sobre essas situações o mais velho nunca saia de perto do albino. Indo buscar Hidan em casa no seu carro, para juntos irem para a escola, sempre assuntos idiotas.

Mas Kakuzu tinha suas responsabilidades, tinha seu trabalho de meio período, trabalhos da escola, a casa e ele não queria perder o foco, no entanto sua tentativa foi falha, superar Hidan foi a coisa mais difícil da sua vida, tanto que não tinha conseguido isso, principalmente que o mais novo sempre inventava algo para ficarem juntos.

— Kakuzu, me ajuda com filosofia?

Ele precisava superar Hidan — Estou ocupado, peça para outro.

Hidan passou 1 hora reclamando no ouvido de Kakuzu, sendo repreendido pela bibliotecária todas as vezes que o volume de sua voz aumentava, ou seja, o tempo todo. Finalmente a senhora bibliotecária perdeu a paciência e expulsou Hidan, deixando Kakuzu sozinho no silêncio tranquilo. Depois de algumas horas, fechou o livro, guardou seu material e saiu do local, indo atrás de Hidan, já sabendo onde o encontrar, porém ao chegar nas escadas que dava ao terraço da escola, o albino não estava lá.

Ele subiu as escadas e ouviu Hidan conversando com alguém e seu mundo se despedaçou. Era Shikamaru.

“Estou no canto, observando você beijá-la
Ah, ah, ah
Eu estou bem aqui, porque você não pode me ver?
Ah, ah, ah”

Hidan sabia, na verdade a escola inteira sabia como Shikamaru amava Hidan, todos já viram o rosto do gênio da escola corar todas as vezes que olhava o albino, até o próprio Hidan já viu isso acontecer. Então o que caralhos Hidan estava fazendo ali conversando com Shikamaru que parecia um garotinho virgem sendo notado pela amada?

Shikamaru suspirou e coçou a nuca, olhando para o lado — Tudo bem. — Shikamaru engoliu a seco — Na minha ou na sua casa?

Ambos escutaram passos pacientes subindo a escada — Pode ser na minha casa.

Foi então que Hidan olhou para Kakuzu e sorriu e se não conhecesse Hidan diria que foi o sorriso mais fofo e belo do mundo, mas esse não era o caso e sabia que o albino estava aprontando, de forma bem baixa.

— Vamos logo Hidan. — Disse Kakuzu, cruzando os braços.

— Já tô indo Kuzu! — Respondeu, com um sorriso angelical — Bem, me passe seu número que eu te dou meu endereço — Hidan tirou o celular do bolso, esperando Shikamaru.

Muito baixo mesmo. Kakuzu estava começando a sentir pena de Shikamaru, mas depois pensou no motivo desse momento, o que estava acontecendo? Quando Hidan saiu ao lado de Kakuzu, o moreno o pressionou na parede — O que você pensa que está fazendo Hidan?

O sorriso faceiro veio — Ué, pedindo ajuda para o “gênio de Konoha” sobre fisiologia. — Disse, andando na frente — Já que o meu gênio está muito ocupado para mim.

Kakuzu cerrou o punho — Com Shikamaru?

Hidan parou de andar e o olhou — Com ciúmes — Ele se aproximou, ficando centímetros de Kakuzu — Kuzu?

“Eu estou dando tudo de mim
Mas eu não sou o cara que você está levando para casa
Ah, ah, ah
Eu continuo dançando sozinho, ah”

Kakuzu caiu na gargalhada, ciúmes? Que palhaçada era aquela? Então esse era o plano de Hidan, fazer ciúmes em Kakuzu? O moreno saiu da escola rindo, indo até seu carro. Ao chegar em casa, a gargalhada parou e seu coração se quebrou, caindo ao chão e olhando para o nada, ele sabia que sofreria por sempre querer ser a casca grossa, o coração de gelo, mas era pelos seus objetivos.

Hidan não podia ser um dos seus objetivos?

Kakuzu bateu o punho cerrado no chão, ele era um tolo. Gênio? Que se foda, ele só era um idiota com medo de se decepcionar e no final acabou acontecendo de qualquer jeito. Patético. Subindo as escadas e abrindo a porta de seu quarto, jogando a mochila no chão e deitando na cama, caindo como um saco de batata e se pôs a chorar baixinho.

Ninguém o julgaria se fizesse assim.



Noutro dia, faria extra no trabalho, não aguentaria passar o sábado de mente vazia, pensando nas mil e umas possibilidades de que Hidan estaria beijando Shikamaru. O albino não faria isso, né? Kakuzu balançou a cabeça, tentando espantar seus pensamentos sombrios, trabalho Kakuzu, trabalho.

Ele sentiu alguém cutucar seu ombro e olhou para onde vinha, o vento bateu e os cabelos negros do Uchiha voaram que lhe olhava preocupado.

— Você ainda está na terra Kakuzu? — Perguntou Itachi.

Kakuzu bufou — Óbvio.

Itachi soltou uma risadinha — Quando que Kakuzu Kita ficou tão ruim em mentir? — O mais baixo pegou o celular e mostrou uma conversa com Fū — Até sua irmã está preocupada.

Se a irmã cabeça oca de Kakuzu tinha percebido que o irmão mais velho e prodígio estava mal, o mundo inteiro já sabia também. O moreno se sentiu envergonhado por isso, fraqueza, ele se voltou ao balcão, esperando que Itachi o deixasse em paz.

— Eu não sei o que aconteceu — Começou, tirando a poeira do próprio avental — Mas acho que deveria encarar seus problemas e tenho certeza que fazendo hora extra não é a melhor solução.

Itachi Uchiha estava aqui, lhe dando conselhos sobre a vida. O mais alto riu, nervoso, sabia que o amigo estava sendo educado com ele, porém, se fosse um certo albino amante de gatos e costeleta de porco diria que Kakuzu estava sendo um covarde.

E isso o moreno sabia que não era.

“Eu só quero dançar a noite toda
Estou todo bagunçado, eu estou tão desalinhado
Saltos agulha e garrafas quebradas
Eu estou girando em círculos”

Quando seu expediente acabou e avisou ao chefe que não faria hora extra que como resposta foi um olhar surpreso, afinal Kakuzu estava perdendo a oportunidade de ganhar dinheiro, foi até seu carro, olhando seu relógio de pulso, 10 minutos para terminar o culto de Hidan. O moreno dirigiu como se sua vida dependesse disso.

Chegou no templo e nem prestou atenção que estacionou todo torto, ajeitou sua máscara descartável e andou para dentro do templo. Nunca tinha entrado ali antes, nunca tinha se importado de entrar na verdade, mesmo depois de várias tentativas do mais novo de lhe converter ao Jashinismo. Kakuzu andou até ver o albino com um longo manto negro com o símbolo do Jashinismo no final do manto em vermelho.

Hidan era lindo até de manto.

— Kakuzu? — Perguntou o albino surpreso ao notar que Kakuzu estava ali.

O moreno pegou Hidan pela mão e o puxou para fora do templo e o levou até seu carro, jogando sobre o veículo e a reação do albino não podia ser outra além de furiosa.

— Que porra Kakuzu, eu tava conversando algo importante com o-

— Cale-se.

“Eu estou dando tudo de mim
Mas eu não sou o cara que você está levando para casa
Tão longe, mas ainda tão perto
As luzes se acendem, a música morre
Mas você não me vê parado aqui”

— Vai se fuder Kakuzu! — Gritou, sua voz denunciando sua clara raiva.

A mão de Kakuzu foi no pescoço de Hidan e apertou, ficando centímetros do rosto de Hidan — Já mandei calar a merda da sua boca.

Hidan abriu a boca para falar, mas foi apenas invadida pela boca do moreno, não mais coberta pela máscara descartável que sempre usava. Num ato de ansiedade, Hidan puxou Kakuzu para mais perto, rodeando seus braços ao redor da cintura do mais velho, fazendo o beijo ficar mais profundo e agressivo por parte de Kakuzu.

Foda-se tudo, Hidan já arrastava Kakuzu para todo tipo de confusão, essa só seria mais uma. Uma que o moreno queria que durasse para sempre. O beijo se encerrou, com ambos ofegantes, a mão de Kakuzu recuou e desceu até a cintura do albino e a luz do sol do fim da tarde batendo levemente no rosto de Kakuzu deu a Hidan uma visão linda.

Kakuzu levantou o rosto e olhou para Hidan, que lhe olhava docemente, que era genuinamente verdadeiro. O mais novo segurou seu pingente e sorriu para Kakuzu, ele estava feliz. Longe dali, Itachi, Deidara e Konan observava felizes da vida, quando Hidan lhes contou sobre seu plano idiota, sabiam que deveriam agir, mas nem Konan ou Deidara tinham intimidade para conversar com Kakuzu, então sobrou para Itachi que cumpriu seu trabalho impecavelmente.

— “Quando o outro morre, a sua agonia se irradia através do meu corpo e viver com ela é puro êxtase.” — Recitou Hidan.

Kakuzu revirou os olhos — Você não vai pregar agora né seu idiota?

Hidan riu, com olhos fechados — Eu preciso — Ele disse — Você literalmente saiu do seu trabalho, invadiu o templo, me arrastou para fora só pra me beijar — Hidan abriu os olhos, revelando seus olhos púrpuras — Jashin-sama ouviu minhas preces!

O moreno corou levemente — Idiota.

E voltaram a se beijar soltando com tudo que tinham guardado dentro de si, naquele momento, ambos não precisavam de palavras bregas ou clichês, o sentimento das ações já eram o suficiente.

“Tão longe, mas ainda tão perto
As luzes se acendem, a música morre
Ah, ah, ah
Eu continuo dançando sozinho”
8 Avril 2020 10:26 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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