O vento forte balançava as cortinas. Depois de fechar as janelas, fui até o quintal e observei o céu.
As nuvens densas, o céu escuro... tudo se tornava mais intenso com o passar do tempo. Tão rápido que o azul claro se tornou marinho. Nuvens antes cinzas tornaram-se cobalto e o sentimento se fixou no simples e monótono azul.
O azul triste, mórbido e solitário. O mesmo tom em que pintava suas lágrimas nós desenhos da infância, aquele que era usado de fundo em rabiscos sem sentido e o que sujava suas mãos todos os dias. O tom de sua caneta. A mesma que escrevera um pedido de desculpas a alguém que não merecia, a mesma que deu letra a sua primeira melodia e exatamente a mesma que usou quando precisou gritar.
E a tempestade veio. Alguns correram da chuva, outros de esconderam do vento. Também haviam aqueles que sentiam medo dos raios e trovões. Eu a abracei.
A tempestade caiu, não somente no asfalto ou na terra. Ela veio com um propósito, mas de forma tão misteriosa que apenas me restou o medo de como ela iria prosseguir. Não há sinal do que vai ficar quando ela for embora, nem do que ela trouxe.
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