artemisiajackson Artemísia Jackson

...Lutaria como uma garota; lutaria pelos seus direitos como ser humana acima de tudo, lutaria pelos seus direitos como mulher, lutaria por respeito e igualdade, lutaria por seu lugar de fala e pelo seu lugar no mundo, lutaria pelo seu país e pela mudança das tradições que arruinavam sua cultura.


Histoire courte Tout public.

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Histoire courte
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Capítulo único

— Suspensão? Como assim uma suspensão, Nkiruka? — Esbravejava a mulher nigeriana para sua filha, que ouvia a bronca calada, apesar da vontade de rebater.

— Suspensa é? — Uma senhora repentinamente surgiu na cozinha, curiosa para saber o motivo do berreiro que incomodava seus tímpanos. — Me diga que usou aquele golpe “quebra nariz” em algum garoto idiota da sua sala, Nki – a velha senhora suspirou, sonhadora.

A jovem que levava a represália apenas sorriu para a avó, feliz por ela estar em casa naquele momento.

— Mamãe! Você dá um péssimo exemplo pra Nkiruka deste modo — esbravejou novamente a mãe da jovem “rebelde". — Não foi essa a educação que te dei garota, já disse pra não dar ouvidos pra sua vó, ela não sabe o que — voltou-se novamente para a filha, furiosa.

A senhora Funanya se pôs a rir de modo estridente, chamando a atenção de ambas as moças prostradas na cozinha.

— Educação? — perguntou para sua filha de modo sarcástico. — Ensinar uma garota a aceitar ser tratada como inferior por causa de uma cultura errada é o que você chama de educação? Dizer que ela deve aceitar de cabeça baixa ser humilhada pelo sexo masculino é o que você chama de educar? Eu que deveria dizer isso pra você, Ebele, eu que devia reclamar sobre você não seguir a educação que te dei! Devia se sentir envergonhada por ser mais retrógrada que uma ancestral, devia sentir vergonha de aceitar as coisas lá de fora como normais quando eu sempre lhe ensinei a recusar tudo que não te valorizasse como ser humano! Você é quem não tem educação e muito menos moral pra educar, você é a vergonha da nova geração Adichie!

Uma nova discussão teve início, e Nkiruka apenas observou, deixando um suspiro escapar. Continuou ali, em pé, encarando sua mãe e avó enquanto elas brigavam, mas sem de fato prestar atenção no que era dito. Já conhecia aquele discurso; conhecia as condenações da velha senhora, bem como as justificações da mãe. Apesar de amar sua progenitora, a jovem sentia uma conexão muito mais forte com a anciã — ela era forte, corajosa e não aceitava as imposições injustas do seu país. Funanya, ao contrário de sua mãe, a incentivava para que corresse atrás do seus sonhos e brilhasse como nunca uma nigeriana havia brilhado antes. A senhora não a aconselhava para que se casasse antes de qualquer coisa, não dizia que devia ficar sempre um passo atrás dos homens para que eles não se sentissem “ofendidos”. Sua avó não seguia aquela cultura absurda, não cultivava aquelas ideias em seu coração.

Nkiruka odiava tudo que lhe havia sido ensinado, essa era verdade. Gostava de algumas coisas na tradição Igbo e na cultura nigeriana em geral — embora essa fosse meio ofuscada graças a colonização que parecia nunca ter fim por ali —, mas nada que lhe fizesse uma patriota ou algo do tipo. Não tinha como quando vivia numa sociedade tão machista e desigual, além de ignorante.

Para começo de história, não havia como amar um país onde os direitos humanos não eram respeitados. Todos a quem dizia aquilo respondiam que tal colocação era muito radical, mas Nkiruka sabia que não era coisa nenhuma! Os direitos humanos eram constantemente violados na Nigéria; a cada mulher oprimida, agredida, violentada... A cada omissão daqueles que assistiam, a cada colocação de “é normal” ou a cada frase que dizia que “os homens estavam apenas botando ordem”.

Ali, mulheres eram tratadas como meros objetos de reprodução e servidão, e não existia o respeito aos direitos humanos nenhum em tal cultura. Afinal, as mulheres não eram humanas acima de tudo? Não eram iguais? Aliás, perante Deus, não eram todos iguais e merecedores do amor e respeito? Sinceramente, Nikiruka não conseguia assimilar o tamanho da hipocrisia humana.

Perdida em tais pensamentos, a jovem nem se deu conta de que a discussão entre as mulheres havia acabado, só percebeu quando ouviu sua mãe gritando consigo novamente — e céus, Ebele era tão barulhenta! Nkiruka precisou morder a língua para conter as reclamações que retumbavam em sua mente.

— Está me ouvindo? — gritava a mulher, se dirigindo a filha novamente. — Já para o seu quarto!

Sem pronunciar uma palavra sequer, Nkiruka obedeceu, dirigindo-se para escada no canto direito da cozinha que daria acesso aos quartos. Assim que chegou à porta do seu, trancou-se e jogou-se na cama, aproveitando aquele breve momento de paz que teria — como a calmaria que antecede a tempestade.


†††


Duas horas: estava ali sentada lendo a exatas duas horas e encontrara apenas uma passagem na bíblia falando sobre amor ao próximo. O castigo pedia no mínimo dez, e Nkiruka não poderia sair do seu lugar enquanto não encontrasse as benditas passagens.

Tentou não se concentrar na fome que e no sono que atormentavam seus sentidos. Em vez disso, suspirou resignada e voltou sua atenção ao livro sagrado prostrado em sua pequena mesa de escrivaninha.

Estava prestes a reiniciar sua busca frenética quando ouviu batidas suaves na porta. Gritou para que entrassem e sorriu ao ver o rosto gorducho de sua avó invadindo seu quarto com aquele enorme sorriso característico dela. Sem sequer se dar conta, Nkiruka se pegou rindo alto enquanto observava a velha se jogar em sua cama sem qualquer tipo de cerimônia.

— Qual a loucura da vez? — perguntou Funanya, se referindo a penitência que sabia que a neta estava cumprindo.

— Dez passagens da Bíblia falando sobre amor ao próximo. Era pra ser fácil, mas a quantidade que mamãe pediu e a falta de um guia pra revelar onde estão essas malditas passagens dificultou tudo! — Reclamou a jovem, frustrada.

— Finja que cada passagem é um desafio, e que, ao cumpri-lo, você está derrubando uma barreira que existe na sua vida que você odeia. A cada passagem que achar, sinta como se fosse um soco na cara do problema que te levou a esse castigo — aconselhou sua avó, olhando para o teto com uma expressão nostálgica tomando sua face. — Eu costumava fazer isso, e sempre acabava meus castigos bem antes do prazo, aí aproveitava meu tempo sobrando pra criar teorias sobre tudo. — Sorriu ao encontrar os olhos de sua neta, que a encarava com admiração.

— É uma ótima ideia! — Exclamou animada.

— Ideia que você pode aplicar depois — Funanya disse assim que percebeu que a jovem voltava a enfiar sua cara na bíblia. — Antes, quero saber o motivo da suspensão. Afinal, quebrou um nariz ou não?

Nkiruka suspirou, irritada. O simples ato de relembrar os acontecimentos daquela manhã a estressava demais. No entanto, sabia que não poderia deixar de contar para a vó como ela pedia que fizesse. Ajeitando-se na cadeira, voltou toda a sua atenção para a senhora e tomou fôlego, pronta para iniciar a narração.

— Sabe que existem monitores nas salas, certo? — Viu a avó assentir e prosseguiu. — Esse semestre, a professora disse que quem tirasse a maior nota, ganharia a posição de monitor. Eu nem me importei, mas Amaka, minha melhor amiga, entrou em euforia e até me pediu ajuda nos estudos. Eu ajudei, incentivei e ela tirou a maior nota, mas não pôde ser monitora.

— Porque é uma garota — concluiu a senhora, um suspiro pesado escapando sem que pudesse conter. — Então, o que aconteceu?

— Amaka ficou arrasada, mas não disse nada, nem protestou, por medo. Eu preferi não discutir com professora, simplesmente demonstrei minha revolta em ações — erguendo o queixo, Nkiruka encarou bem os olhos da avó, sabendo que a deixaria orgulhosa. Ela própria estava orgulhosa com seu ato de coragem. — Levantei em algum momento quando a professora precisou sair, o monitor me mandou sentar e eu ignorei. Ele repetiu e disse que “eu estava ferindo sua autoridade como monitor e como garoto ao desobedecer sua ordem” aí eu ri com deboche e joguei na cara dele que ele era só mais um idiota qualquer que se achava superior por ter um pênis no meio das pernas, mas que aquilo não significava nada, até porque o título de monitor não era por mérito dele, já que ele nem tinha conseguido tirar a melhor nota.

Funanya sorria, orgulhosa como a neta deduziu que ficaria. Seus olhos negros reluziam com um brilho de esperança que a jovem não pôde compreender.

— Ele ameaçou partir pra cima de mim, eu dei um passo pra cima dele, a sala começou a gritar em êxtase e aí a professora chegou, nos “separou” e no fim me pôs como culpada. A sala toda me classificou como culpada, pra falar a verdade.

— Uau! É mais corajosa do que eu pensava, querida Nki.

E então, repentinamente, o orgulho que a jovem exibia se quebrou: seus ombros caíram, a postura relaxou e os olhos deixaram de brilhar. Sua avó notou tal mudança com certo alarde, mas não se pronunciou.

Finalmente, depois de longos minutos, Nkiruka voltou a falar, lenta e melancolicamente.

— Mas pra que, vovó? Pra que coragem, se nada muda? Pra que coragem se, apesar de tudo, ainda saí como culpada? Pra que ser diferente se ninguém sequer nota o que representa? Pra que vou lutar sozinha se ninguém reconhece meu esforço, se ninguém se importa? Pra que perder meu tempo se nem esperança pra esse povo tem?

Funanya sentiu os olhos úmidos ao ouvir tal desabafo, mas obrigou-se a manter as lágrimas bem contidas ao levantar da cama e caminhar até a neta — que ainda estava sentada na sua escrivaninha de estudos. A pegou pelos ombros e sacudiu levemente, sinalizando para que ela prestasse atenção em seu rosto, principalmente seus olhos.

— Sabe o significado do seu nome? — perguntou, já sabendo a resposta.

— “O melhor está por vir. — recitou Nkiruka, sem entender onde aquilo ia levar.

— Foi difícil convencer sua mãe de que esse era um bom nome. Graças a Deus, o demônio do seu pai havia morrido antes de sugerir qualquer nome. Eu sugeri esse, e lutei para que Ebele o aceitasse. Sabe por quê?

A jovem negou com a cabeça.

— Porque eu tinha fé de que o melhor estava por vir. E veio! Você é diferente de todas, Nki, não aceita tudo calada como dizem que devemos fazer. Isso rende broncas, riscos e julgamentos, mas você continua firme nas suas convicções, nos seus valores. Você foi o melhor que estava por vir naquela época, um fio de esperança ao qual me agarrar. E por isso insisti para que Nkiruka fosse seu nome; é um recado, um lembrete para você: não importa o quão difícil ou sem sentido tudo pareça ser, acredite que o melhor está por vir, se agarre nessa esperança, porque ela te dará forças para continuar e, quando você chegar lá, não se arrependerá de ter persistido.

Lágrimas corriam pela face da jovem, que se sentia demasiada tocada por tais palavras. Nunca havia chegado num ponto tão profundo com sua avó, pois a velha senhora gostava de deixar que ela adivinhasse as coisas por conta própria.

— Será que eu vou conseguir mudar alguma coisa? Ser uma brilhante nigeriana, um ponto de luz para influenciar outras garotas a agirem, para conscientizar os garotos? — Questionou baixinho, a voz transbordando dúvidas e insegurança.

— Não se cobre tanto, Nkiruka. Para uma garota de treze anos, você tem uma mente e consciência incríveis. Não espere que vá mudar o mundo, não pense que seus atos só serão dignos se forem grandes e reconhecidos por muitos. Grandes revoluções começam com pequenas atitudes. Acredite nisso, acredite no seu potencial. E lute como uma garota: com astúcia, destreza, inteligência, amor e justiça acima de tudo. Nossa luta já começou faz tempo, e coisas como a que você fez hoje na escola são o pontapé inicial. Então continue firme no seu propósito e não desista, não importa os obstáculos que encontre no caminho.

Nkiruka apertou mais o corpo da sua avó contra si e deixou as lágrimas secarem no pano da camiseta dela. Funanya estava certa pequenos passos como o que dera naquele dia seriam os que a levariam para um grande caminho a ser trilhado, uma jornada que não acabaria enquanto ela viesse.

A jovem lutaria como uma garota: lutaria pelos seus direitos como ser humana acima de tudo, lutaria pelos seus direitos como mulher, lutaria por respeito e igualdade, lutaria por seu lugar de fala e pelo seu lugar no mundo, lutaria pelo seu país e pela mudança das tradições que arruinavam sua cultura. Sim, ela lutaria. Não, ela não desistiria. Nkiruka seria o que seu nome prometia; o melhor que estava por vir. Nkiruka seria a ponte que ligaria sua geração atual com a geração futura; serviria de exemplo para todos aqueles que duvidassem que o impossível era possível.

Seria tudo aquilo, junto com muitas outras que cultivassem aquele desejo ardente de mudança: o desejo do fogo de queimar tudo de ruim que existia a fim purificar o terreno para a nova existência. Cumpriria todas suas promessas sem deixar que os seres sem luz atrapalhassem seus planos — se eles se incomodassem com o novo caminho que estava construindo, que saíssem do meio! Pois ela Nkiruka Adichie, mulher nigeriana e igbo — aquela que se orgulhava de suas origens, do seu país e da sua história — iria ser a resistência para aqueles que ferissem sua existência.

Oh, e não ia ser a estrela mais brilhante da Nigéria, nada disso! Seria a rosa negra a acariciar quem merecesse a maciez de suas pétalas — e a perfurar com espinhos aqueles que ousassem insinuar que não era capaz. Ah, a Adichie iria lutar como uma garota enquanto estivesse respirando, e se não pudesse mudar o mundo, ia fazer o possível para mudar a vida de todas aquelas que cruzassem seu caminho. Iria ter esperança — afinal, se não há esperança, não há vida ou motivação para continuar vivendo, pois nada pode ser feito quando se está entregue a inércia do pessimismo.



13 Novembre 2019 12:41 9 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Artemísia Jackson Afogando as mágoas na escrita!

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Inativo Inativo
Olár! Eu vejo muito você divulgar suas fanfics no grupo do Facebook, mas é a primeira vez que tenho tempo mesmo de entrar para efetivamente ler uma história sua e fiquei tão feliz por essa ter sido a primeira, porque sem dúvidas entrou como sendo uma das minhas favoritas! A escrita está maravilhosa com um contexto ainda mais incrível e tão cheio de significado e aprendizagem. Não há nada que eu não tenha gostado. Amei muito! Parabéns por essa obra incrível. Beijinhos de megawatts de luz! <3
August 26, 2020, 16:42

  • Artemísia Jackson Artemísia Jackson
    Esse comentário me animou de formas que tu nem imagina: eu não tinha ideia que postar no Facebook ajudava a divulgar, tava desistindo já! Graças a você sei que posso continuar, se trazer pelo menos uma pessoa pra cá que nem você fico feliz. E uau, que comentário maravilhoso. Eu amo mesmo essa história, e fico triste que ela não tenha tido muita repercussão: foi feita com todos os idealismos de uma jovem sonhadora hahaha saber que atingi alguém com essa mensagem me deixa tão feliz <3 e que você gostou o suficiente pra dizer que essa foi a primeira, dando a entender que vão ter segundas :) Obrigada por favoritar e comentar, coisas assim que me deixam animada para não desistir <3 September 01, 2020, 01:45
Franky  Ashcar Franky Ashcar
Olá, minha princesa, tudo bem? Então imagina o quanto de amor eu tô sentindo neste momento, e aja amor para eu te dar. Primeiro gostaria de de me desculpar por demorar a aparecer, o plano era ler todas as histórias até o final do desafio, mas realmente não rolou. Gente que delicadeza enforma de narrativa, a Nki é a minha princesa já, forte e determinada, ajudou a amiga dela e de quebra conseguiu uma suspensão, Sorry mamãe, mas a vovó é sábia. E que exemplo de mulherão, meu Deus. A sua narrativa tá um show a parte, eu me senti imergida na leitura e tão gostosa e real. Tem alguns errinhos de digitação ao longo dela, mas nada que atrapalhe o texto de fluir. Maravilhoso meu anjo, vc tá crescendo muito como autora e eu tô muito orgulhosa de você Raquel, muito mesmo. Sua deusa parabéns pelo mimo! 💚 Beijinhos 😘
December 05, 2019, 15:20
Rosie Therion Rosie Therion
Vim aqui deixar um comentário decente na sua história, pois eu achei o tema profundo, bem aproveitado e explorado. É um grande desafio sair da nossa cultura e explorar outra, principalmente sobre um problema social. Infelizmente acompanho algumas notícias da Nigéria, e por Deus! Tenho repulsa de ler alguns relatos horríveis sobre as condições das mulheres. Mas achei tão lindo a forma como você retratou a Nkiruka. Me lembrou a minha mãe, que me criou para ter a minha própria opinião sobre o mundo, mente aberta, sabe? Hoje em dia eu bato o pé quando estou convicta de estar certa graças a personalidade da minha mamis haha Pena que nem todas as mulheres tem essa visão desde novas, mas nada como uma mente sã e coração dispostos a mudar esse mundo horrendo em que estamos vivendo. Te parabenizo pela história, ela está maravilhosa, desde a narrativa a forma como abordou o assunto.
November 23, 2019, 19:50

  • Artemísia Jackson Artemísia Jackson
    Muito obrigada mesmo por esses elogios, amei escrever essa história mas me senti insegura com relação a ela e ver esses feedbacks me deixam esperançosa sobre minha escrita, fiquei muito feliz quando vi que dentre as escolhidas para o destaque, a minha foi uma das selecionadas. Fico feliz de dar um pingo de esperança que seja, e muito feliz com comentários como o seu. Obrigada <3 November 27, 2019, 17:30
Lolli s Lolli s
Olá! Tudo bem contigo? Conte-nos como foi participar desse desafio! Desafios de escrita são sempre uma ótima oportunidade para conhecer novos amigos e gêneros literários! Adoramos sua história e ficamos completamente apaixonados pela jovem Nkiruka! Tão jovem e já tão forte! A sua história está muito bem escrita e trás um pequeno momento da vida dessa jovem, mas que tem bastante significado para ela, tanto pela atitude tomada, como pela relação que tem com as matriarcas da família. Nossas congratulações pela história incrível! Esperamos que tenha se divertido nesse processo de escrita e queremos ver-te nos próximos desafios! Obrigada por participar!
November 19, 2019, 22:45

  • Artemísia Jackson Artemísia Jackson
    Muito obrigada pelos elogios, fico muito feliz de saber que consegui atender a proposta. É o primeiro desafio do qual participo e adorei, pretendo me envolver mais com eles porque ajudam a evoluir e divertem ao mesmo tempo! <3 November 20, 2019, 02:45
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