Hécate.
A mata fechada e densa impedia que os primeiros raios solares entrassem no lugar. O casebre escondido ao fundo, o único a existir dentro do misterioso lugar é o canto em que chamo de lar. Às eras que vivi me fizeram uma mulher sabia e experiente, aprendi como funciona a mente humana e do que ela é capaz de fazer, principalmente quando age por medo, para evitar problemas e até mesmo uma possível “briga”…
Eu me afastei.
Isolada.
Me mudei para a parte mais densa e obscura da mata que cerca o reino na qual eu faço a minha morada, no lugar onde estou me escondendo.
Não foi uma opção e muito menos uma escolha viável, todavia esse foi o único jeito de me ver livre de todas as intrigas e guerras causadas pelos normais.
Abro a porta improvisada, meu vestido se encontra sujo de lama e minha bota contém várias folhas mortas coladas em sua sola. Retiro o tecido costurado em couro velho e curado, o deixando na pequena e improvisada entrada do lugar.
No pequeno cesto; ervas e flores se fazem presente em minhas mãos. Um dos meus poucos passatempos se tornava colher e cultivar algumas variedades de plantas e medicinas, fazer remédios e pequenas medicinas é uma das poucas ocupações, para não dizer o único que me restou.
O olimpo não é considerado o meu lar, os deuses que eu chamava de irmãos viraram as costas para mim no momento em que tudo começou a dar errado e certo para eles. Eles eram a minha família, pelo menos eu os considerava assim, todavia eles não me viam da mesma forma.
Penso se já está na hora de simplesmente desistir de tudo e de tentar seguir em frente, mas eu creio que não conseguirei. Afinal, eu era uma deusa, podia não ser uma olimpiana, mas, pelo menos, eu era considerada uma. Mas eu sei que a era dos deuses olimpianos já passara, que agora para muitos a nossa história não passava de lendas e de enorme misticismo.
O cheiro de relva e de terra molhada invade as minhas narinas no momento em que abro as improvidas janelas de minha casa, gosto do cheiro que vêm da natureza, da brisa da manhã. Todavia, diferente do que muitos imaginam, o anoitecer é tão belo quanto o amanhecer, tão magnífico e maravilhoso.
Já tem alguns anos desde que vim aqui pela primeira vez, desde que coloquei os meus pés aqui. No começo foi difícil construir e até mesmo ajeitar uma simples construção para mim, por isso a princípio as noites eram passadas ao relento, não achava ruim afinal, estávamos nas primícias da primavera, o clima estava começando a esquentar, os dias estavam minimamente curtos e ensolarados – pelo menos na medida do possível – era realmente agradável passar a tarde admirando e vendo os pequenos e grandes animais saindo do período de hibernação.
Todavia, um ruído diferente se faz presente, algo perturba a paz e silêncio da mata. Alguns animais se encontram agitados com o cheiro que paira sobre o ar…
Sangue!
Alguém ou algo se encontra ferido dentro da mata.
Penso em ignorar, não sinto vontade que ninguém invada o meu espaço pessoal, não quero e nem desejo que alguém entre dentro da mata virgem.
Visto as botas novamente, apresada eu saio de dentro da pequena casa. Escolho o caminho mais rápido, porém, o mais perigoso. Ando quase correndo em certos pontos, o cheiro de sangue não chamou somente a minha atenção, mas como também há de alguns outros moradores da floresta.
A trilha ao qual eu percorria levava até uma estrada aparentemente abandonada, já que há alguns anos, devido há ataques e a sumiços misteriosos, houve um breve rumor de que eu era a culpada, já que eu matava os comerciantes e oferecia as riquezas dos mesmos e seus corpos para deuses pagãos na qual eu cultuo. Contudo, isso foi rapidamente esclarecido quando os animais foram encontrados mortos e devorados. As riquezas se encontravam na parte montanhosa e os corpos, infelizmente, não muitos foram encontrados destes já que a decomposição e os animais deixaram alguns somente nos ossos.
Abro caminho entre os arbustos espinhosos, algo me diz que encontrarei algo por ali.
Caminho por mais algumas léguas até que eu finalmente encontro o que estava procurando, o responsável por agitar os animais e por deixar o ar com cheiro de sangue.
Um homem.
Um simples homem se encontrava jogado na pequena ladeira, suas roupas se encontravam rasgadas, em seu abdômen um enorme corte se fazia presente.
As correntes em seu pescoço e os cabelos grandes fazem com que eu rapidamente conclua:
Prisioneiro.
O homem jogado como um nada no chão deve ser um fugitivo. Penso em ignorar e ir embora, demorei anos para finalmente conseguir ficar em paz com os moradores, para finalmente fazer com que eles me esquecessem, para que eles parassem de me chamar de bruxa e achar que eu danço nua para o diabo.
Viro-me de costas, dou dois passos para frente e retorno. Aquele meu lado curioso gritava, desejo saber mais sobre o homem, o perigo que ele pode representar é aquilo que mais me atrai, aquilo que pode vir acontecer depois é o que mais me atiça. Mordo minha unha em sinal de inquietação, bato o pé e balanço a perna. Tenho que pensar rápido, afinal um urso – que devia estar se preparando para o período de hibernação – se aproximava; hesitar significava perder uma aventura! Uma história nunca escutada, mas também… Ajudar significava me colocar em perigo. Sou uma deusa, sei me defender, por isso ele não me representa tamanho perigo e muito menos ameaça.
- Que se dane! – descendo a pequena ladeira eu começo a correr em direção ao homem.
Checo sua respiração e analiso o ferimento. Era algo profundo e, se não recebesse os cuidados certos o homem provavelmente deixara essa terra e se juntara ao império de Hades em breve.
O urso assim que nota minha presença se afasta, dando espaço para que eu o leve comigo.
***
Já têm quase uma semana desde que eu o encontrei, após limpar a ferida e limpar o corpo do mesmo eu descartei a ideia de ele ser um prisioneiro, afinal as cicatrizes em seu corpo me levavam a crer que o mesmo era um soldado. O mesmo deveria ter desertado ou cometido alguma falha para acabar preso, afinal abandonar o campo de batalha é o mesmo que pedir para morrer.
Escuto o homem murmurar algo, não consigo compreender com exata precisão aquilo que ele está a falar. O mesmo passou dias delirando em febre, a ferida no abdômen destruiu alguns tecidos e rasgou um dos órgãos. Eu não tinha ideia de como ele ainda está vivo e nem o porquê dele ter sobrevivido.
Me levanto, tenho que trocar as faixas na barriga dele e verificar se as ervas já estão a fazer seu trabalho.
O meu conhecimento e até mesmo a minha experiência foram colocados um pouco a prova, afinal… Ele estava praticamente morto. A perda de sangue e a gravidade da ferida eram para tê-lo matado, e sendo bem sincera somente a queda deveria ter acabado com a vida dele.
- Desculpa… – Essa foi à primeira palavra lógica que ele pronunciou, a primeira em dias. – Desculpa… – Ele começa a se debater, o homem puxa o tecido abaixo de si e se levanta com tudo, com uma velocidade impressionante o desconhecido se levanta e vem até mim.
Os olhos negros se encontram opacos como se tivesse perdido algo, quase como se ele estivesse se perdido dentro de si. Suas mãos se encontram em meu pescoço, contudo, ele não me aperta e nem me sufoca, creio que o homem está à espera de alguma resposta ou será que ele está somente a delirando devido a constante e intensa febre?
Foi necessária pouca força por parte de mim para que ele saísse de cima e, vacilante, o homem deu vários passos para trás. Ele não estava mais com febre e o calor que dominava seu corpo parecia ter diminuído, como ele se recuperou tão rápido? Bufo, limpo meu vestido e o ajeito.
O homem voltou a se sentar na pequena cama, seus olhos encaravam o nada, o desconhecido de cabelos bagunçados e olhos nebulosos estava visualizando e a admirarando um único canto.
- Quem é você? – ele se viraou pra mim com certa lentidão. Arqueio uma sobrancelha. – Eu sinto um cheiro estranho em você! – ele me olhava de cima abaixo.
- Cheiro? – o encaro confusa. – Oras! Peregrino, meu cheiro e igual ao seu!
- Não, não é. Você fede! – o encaro furiosa, como ele ousa falar que eu fedia?
- Como ousa falar para uma dama que seu cheiro é desagradável? – o questiono furiosa.
- Não é uma ofensa quando a dama em questão fede a sangue olimpiano, a sangue de um deus! – outra dúvida acabava de surgir em minha cabeça. Dá onde ele houvera tirado aquela maldita espada? O cheiro dela me era familiar e até mesmo o formato dela… Seu formato peculiar me chama a atenção.
- Caçador… – foi à única coisa que disse, antes do homem partir para cima de mim. O balançar da espada foi algo lento,… O homem estava vacilante, os braços tremiam.
A ferida em sua barriga estava adiquirindo uma coloração avermelhada, a ferida na qual eu havia costurado acabava de se abrir.
Esse idiota só me dá dor de cabeça, penso irrita.
Faço com que ele se sente, ele não pode se mexer e muito menos se agitar, não quero que ele sangre até a morte ao mesmo tempo quero que ele morra afinal, ele deseja o mesmo para mim, por isso também estou a desejar a morte dele também. Mas não quero que ele morra assim e nem dessa forma, não por causa de um sangramento, mas de outra forma que eu ainda não sei ao certo qual será.
- Quem é você? – digo rude, me encontro em alerta.
- E-eu sou U-uchiha... – ele não consegue terminar a própria frase. O homem parece confuso.
- Responda-me! – grito.
- Uchiha Sasuke! Cavaleiro e soldado do exército… – ele não parecia dizer coisa com coisa.
Será que ele não sabe quem eu sou? Aquilo que um dia eu representei… Eu ainda sou. Afinal em momento algum eu abandonei a minha divindade, somente desci à terra. Eu ainda sou a deusa que exerce poder sobre a terra, céu e sobre as águas marinhas; posso ser conhecida como feiticeira e até mesmo bruxa, contudo, me orgulho do que sou, apesar de querer apagar parte de meu passado.
- Eu sou Hécate, deusa dos caminhos, mas aqui eles me chamam de Hinata. – me levanto e ajudo o homem, que ainda mantém a espada em mãos. – Me diga o que queres?
- Eu vi encontrar e matar aquela que me feriu. – ele toca na ferida, gotículas de suor estão a se acumular em sua face. – E-eu sou A-ares. – foi à última coisa que ele disse antes de apagar novamente.
***
Já se passou um mês desde que eu o encontrei. O homem que diz ser Ares, o deus da guerra, se encontra quase totalmente curado. Eu o questionei sobre o porquê dele estar ferido e o motivo dele ter vindo atrás de mim, mas ele se manteve em silêncio, nenhuma palavra foi dita por ele ou por mim, afinal eu quero que ele me conte por conta própria e não por ser forçado a tal coisa.
Entretanto algo estranho estava acontecendo comigo, uma coisa inusitada e um pouco imprevista. Pois sempre que eu o vejo sem camisa cortando uma enorme tora de madeira o meu coração acelera e o meu pulso fica rápido, eu não sei ao certo o motivo de eu estar assim.
Assim como eu, Ares não gosta de ser chamando pelo antigo nome, assim como eu, ele prefere o nome de mortal, Uchiha Sasuke.
- Sasuke! – o chamo. Para comemorar a recuperação do mesmo eu fiz um pequeno jantar, afinal o mesmo disse que assim que amanhecer irá embora, pois o mesmo falhou na missão principal e que agora tinha contas a acertar.
- Já vou! – com um simples tecido ele limpa o suor em seu corpo, a estrutura malhada e a pele pálida fazem com que eu prenda a respiração por alguns segundos.
Não somos de falar muito dos nossos passados, sendo bem sincera, os nossos diálogos se ressumem a contar e revelar fatos e detalhes sobre a floresta. A mata que ninguém além de mim e os animais habitam.
Ele ficou curioso em saber em como eu ainda estava viva, sendo que as caças as bruxas se encontravam em alta. Toda mulher que aparente-se ou que mexesse com rituais malignos estavam sendo queimadas vivas e aquelas que fugiam acabavam sendo esquartejadas e queimadas, isso quando o destino lhe era caridoso. Disse a ele que os homens no vilarejo só chegariam a mim passando pelos animais selvagens da floresta.
Ele sorriu e disse que fui esperta ao me esconder aqui, longe de tudo e de todos, porém… Ele não sabia que me esconder e me manter oculta só me trouxeram solidão. Mas isso ele não precisava saber.
Começamos a comer em silêncio, o desconforto formado no ar e a tensão no mesmo me deixavam completamente sem graça. O homem se mantinha focado na simples refeição em cima da mesa, Sasuke não desviava o olhar por nenhum mísero segundo do prato a sua frente.
Engasgo com um pequeno pedaço de carne, o alimento se encontra preso em minha garganta. Forço uma tosse para que o alimento desça, contudo não consigo com vergonha que sinto.
O moreno vem ao meu auxílio, me ajudando a me livrar do pedaço que tinha ficado preso em minha garganta. Depois de se acalmar e de finalmente parar de tossir, uma histérica crise de risos se começou. Estou a rir da minha própria falta de sorte.
- Está tudo bem? – ele me questiona. Faço um sinal para que ele espere eu me acalmar, para quem sabe eu conseguir parar de rir e me livrar da minha vontade de chorar.
Afinal essa provavelmente será a última vez que eu o verei, a última vez que terei contado com o mesmo. Conheço o filho de Atenas, ele é um estrategista nato e um excelente guerreiro, por isso o mesmo provavelmente tentará novamente.
- Ei por que está chorando? – ele toca em meu rosto. – Doí em algum lugar? – aperto e mostro o meu coração. Ele toca no lugar onde um músculo pulsante se encontra acelerado, isso faz com que o meu corpo se esquente e que a minha mente vague.
- Sabe eu nunca senti nada assim. – o encaro, com os olhos marejando. – Eu nem ao menos sei o que isso significa, será que isso simboliza a falha em meu coração? – o questiono. O homem fica em silêncio e me encara.
- Isso se chama paixão, misturado com luxúria e levemente adocicado com desejo. – ele toca em meu rosto. – Cara deusa isso se chama amor.
- Amor... – repito, entretanto algo inusitado acontece.
Os lábios do homem se encostam nos meus, o meu coração volta a bater mais de depressa.
Bum... Bum...
Eu o escuto a longas distâncias e léguas. Como um simples tocar de lábios pode me deixar assim? Como um singelo contato pode causar tantas reações em mim?
O beijo aos poucos vai se aprofundando, o toque dos dedos de Sasuke fazem com que os pelos de meu corpo se arrepiem, que a minha mente fique em branco e o meu desejo aumente… Desejo esse que só de dissipara com o contato do homem a minha frente.
- Sa-Sasuke... – o chamo entre o beijo. O homem em um movimento rápido e ágil me colocou deitada sobre a mesa, sobre o juntar de tábuas e pregos.
Suas mãos estão a explorar todo o meu corpo, posso sentir seus dedos passarem sobre a minha intimidade e os apertões sobre minhas coxas. Coro quanto sinto os dedos do homem, invadirem o local.
Seguro e puxos seus cabelos para mais perto, o ar falta em nossos corpos. Separo os nossos lábios por alguns décimos de segundos, a calça remendada do homem se encontrava levemente abaixada. A blusa de Sasuke se encontra jogada ao chão, eu nem ao menos vi quando ele se livrou dela, creio que o fato de eu estar deslumbrada em seus lábios fizeram com que eu parasse de notar certos acontecimentos.
Os cordões de meu vestido aos poucos vão sendo puxados. Os dígitos do mesmo tocavam sobre meus seios, que se encontravam sensíveis. Palavras são sussurras em meus ouvidos, o Deus estava a dizer aquilo que aconteceria em breve, aquilo que iria se passar nos momentos que viriam a seguir.
Criando uma leve trilha de beijos o homem começa a trilhar aquilo que cresceu em demasiado em meu corpo mortal, todo lugar que toca e marca deixa uma gostosa sensação de quentura, quase como se eu estivesse preste a entrar em combustão.
Arfo quando sinto o homem sugar meu seio esquerdo, fecho os olhos e tento não focar em demasiado na sensação, mas acaba por não funcionar e nem por dar certo. Agarro a madeira e cravo minhas unhas na mesma enquanto aquela nostálgica sensação me invade. Quando eu fiquei impura eu senti aquilo, a sensação e fazer algo proíbo, a sensação de me entregar aos prazeres carnais. Agora eu entendo o motivo de Ares ter dormido com Afrodite, o motivo de ele não ter sentido vergonha quando o fez, pois quando se há amor coisas assim se tornam detalhes.
Vejo o vale de meus seios se tornarem uma mistura de vermelhidão e de roxeados, contudo o guerreiro não parecia se importar muito com tal coisa, já que ele continuou descendo até chegar ao ponto de prazer. Aquele que eu evito tocar e sentir com frequência.
Os dedos do homem se encontravam frequentemente se encostando em minha entrada. Os toques dele são precisos e bem diretos, o homem sabe o que fazer já que em certos momentos eu tento entender o que ele estava fazendo com meu corpo, somente quando aquela antiga lembrança surge em minha mente que me dou conta do que realmente se tratava.
Sinto algo adentrar mim, Sasuke me penetrou com um dedo, solto um exclamo de susto e prazer. O sorriso em seu rosto faz com que um arrepio passe por minha espinha. Simulando estocadas o homem entra e sai dentro de mim.
Sabe quando você sente que derreterá e se derramar em um mar desconhecido de prazer? Então é isso que estou a sentir, constante, a todo instante que sinto a língua o deus trabalhar de forma intensa é prazerosa em meu interior.
Meus pelos se arrepiam, meu corpo se contorce no momento em que sinto uma onda – uma magnífica – sensação de prazer me atingir. Eu sei o que aconteceu, sei muito bem o que acabou de acontecer.
Minha respiração dá uma leve falhada, Sasuke se levanta e me encara. O homem a minha frente limpa os dedos e sorri de forma perversa para mim, em resposta, somente faço um sinal para que ele venha até mim, que continue a fazer o delicioso trabalho que realizava a poucos instantes.
O homem se livra da parte de baixo de suas roupas, com certa pressa e prontidão, Ares invade o meu interior. De forma bruta, ele começa a ir fundo dentro de mim, entrando e saindo com força. A mesa improvisada range, o meu corpo balança, o ar se encontra quente e a minha mente falha.
Como um homem pode me deixar assim? Com fogosa e enorme desejo por sexo?
Toco em seu rosto e o faço me encarar, o suor escorre pelo rosto dele. Gemidos nenhum pouco controlados saiem pela minha boca, de forma insana eu chamo o Uchiha que mantém seus olhos focados em mim, sem nem ao menos desviar o olhar.
De forma baixa e controlada ele me chama, a rouquidão na voz do mesmo entra como música em meus ouvidos. Suas mãos calejadas me seguram com força, alguns de meus dedos se encontram brancos.
O homem volta sair de dentro de mim, a cada novo movimento, seus dedos se apertam os meus ainda mais. Forço um sorriso.
Sasuke diz que está próximo de algo, contudo eu acabo por não entender direito.
Todavia a movimentação do senhor da guerra acaba por ficar mais lenta, ele tenta de sua forma atingir meu ponto de prazer. O membro dele se encontra a roçar no ponto responsável pelo meu primeiro deleite da noite, creio que ele está a tentando me dar o mesmo prazer que ele.
A sensação de quentura volta naquele lugar, o membro quente e melado brinca com a minha entrada enquanto a destra do mesmo trata de apalpar os meus seios e os lábios do mesmo de criam trilhas de beijos por todo o meu corpo.
Estava gostando aquilo, cada marca e chupão serviram como uma lembrança da noite de hoje. Sasuke o coloca novamente dentro de mim, o homem diz que o meu interior o aperta e que faz com que ele sinta vontade de gozar novamente, digo a ele para não se controlar, já que sinto a mesma vontade e desejo que ele.
Com uma educação da qual não pareciam pertencer ao homem, ele permite que eu seja a primeira. Coisa que não tardou a acontecer, já que os toques e carícias do homem deixaram o meu corpo mais sensível e ainda mais a mercê dele.
Prendo minha respiração quando vejo os lábios do moreno indo de encontro ao meu, com meus dedos puxando sua nuca e com minhas pernas entrelaçadas em sua cintura eu tive o meu segundo orgasmo da noite, sendo breviamente seguida por ele.
Pude sentir o mesmo se derramar dentro de mim, não quis quebrar o contado dos nossos lábios e muito menos separar nossos corpos, pois eu sabia que ao amanhecer ele não estaria mais aqui.
Aquela dolorosa despedida não aconteceria, afinal ele não me esperaria e muito menos continuaria ao meu lado. Dando um beijo regado a lágrimas eu me despedi do Deus da Guerra, eu me despedi de Ares, eu me despedi… De Uchiha Sasuke.
***
Ao amanhecer o homem não se encontra mais ao meu lado, somente o cheiro de seu corpo e um pequeno bilhete foram encontrados por mim. As palavras escritas em grego fizeram com que o meu coração acelerasse, que a minha mente ficasse a mil e completamente incapaz de focar na tristeza de ter acordado sozinha sem ele ao meu lado.
O AMOR.
O amor agita meu espírito
Como se fosse um vendaval
A desabar sobre os carvalhos.
Voltarei para ti, pois agora meu coração pertence a você.
Uchiha Sasuke, Ares.
Eu conheço o verso, um filósofo antigo o escreveu.
Com esse estranho sentimento eu me ponho a caminhar pela densa mata, pela floresta onde eu encontrei o meu primeiro amor.
Merci pour la lecture!
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