indrakimura Daechwita D.

Um simples contrato, um pequeno acordo e uma enorme mudança. Após dois anos no mercado a minha empresa acabo por entrar em falência, para evitar que minha empresa fechasse e que meus funcionários fossem demitidos eu acabei por tomar medidas um pouco drásticas. Uchiha Sasuke, um manipulador de primeira, pois bastaram somente algumas palavras para que eu aceitasse os seus termos absurdos. Um simples contrato se tornou uma ardente atração. O pequeno acordo acabou sendo uma enorme confusão. É a enorme mudança trouxe inúmeras alegrias para a minha vida.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 21 ans.

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Vendendo a Alma

Acordo (im)perfeito.

Não entendo onde ele quer chegar com esse assunto, Sasuke sempre foi um homem de pulso firme e mente decidida, diferente de mim que se deixa levar pelas emoções e que de alguma forma acaba por fazer merda, não é merda! Pois a minha impulsividade fez com que o negócio que abri com tanto esforço fique à beira da falência, quando eu digo beira quero dizer que se não pagar o aluguel do próximo mês em perco o imóvel e a minha única fonte de renda. Pois eu não terei de onde tirar dinheiro para me manter e para pagar os funcionários.

Meus olhos estão a lacrimejar enquanto o homem à minha frente se mantém firme e nem ao menos desviar o olhar, pra ser sincera o homem à minha frente nem está a piscar. Ele se encontra com um papel e termos para serem lidos e analisados por mim, pois o mesmo precisa de alguém para lhe gerar um filho. A escolhida? Eu, pois na mente dele eu sou a única capaz de aguentar tudo isso e ainda sorrir, mas ele está enganado... muito enganado, não me julgo capaz de gerar uma vida e nem de mantê-la dentro de mim. Não é medo da responsabilidade em si, pois eu conheço o clã Uchiha nada é fácil quando o assunto é eles.

Mas não é esse o problema, pois esse é o menor de meus desafios, afinal quando se trata da família Uchiha nada é fácil ou simples, eles de alguma forma dão um jeito de complicar tudo e de me deixar louca no processo, é sempre assim. Mas tudo bem, já que eu sei o que ele quer, contudo eu não me sinto capaz de seguir tudo de acordo com os documentos.

Pois primeiramente, não acho que tenho um psicológico forte o suficiente para aguentar ficar ao lado dele sem surtar com a família dele e com as pessoas que o cercam. Pois uma da fama que cercam o homem de orbes breus são é o seu hábito de dormir com várias e negar o caso com todas, pois relacionamento sério com o mesmo lhe dá alergia e calafrios.

Segundo eu tenho medo da reação das pessoas a minha volta, eu mal conversava com as pessoas na época da escola e faculdade, constantemente era cortada de todos os eventos e festas, nem ao menos sei como consegui gerenciar algo por tanto tempo sem falir logo de cara e nem enlouquecer – apesar da falência de ter vindo cerca de dois anos depois.

Terceiro eu nunca tive contato com o sexo oposto, em súmula em mais de vinte e cinco anos de vida eu nunca dormi com ninguém! Jamais passei dos beijos e abraços! Nem nos toques eu cheguei ainda, então como ele quer que eu faça um filho com ele e que deixasse ele com o pai assim que bebê nascesse, eu não consigo e praticamente impossível na minha cabeça.

Sabe eu não creio ser capaz de gerar uma vida e depois me desfazer dela, seguir a minha vida como se nada tivesse acontecido, como se ela nunca tivesse existido. Eu não sou tão fria assim, na realidade eu sou emotiva e odeio saber que pessoas se feriram ou se machucaram perto de mim, não assisto romance e nem filme dramático por chorar na hora em descubro que eles não ficam juntos ou quando um dos personagens que gosto morre! Então por causa de ser emotiva e me ligar com facilidade as pessoas que não consigo imaginar ou pensar em ter um filho e dá-lo ao pai.

Quarto eu sou uma covarde rodeada de ousadia, mas essa ousadia não é grande o suficiente para tal ato e nem para tamanha atitude. Respiro fundo o mesmo está à espera de uma resposta, resposta que não me pertence e nem mesmo se encontra comigo nesse momento. Sasuke devia ser um homem mais paciente, tipo não me cobrar nada agora, quem sabe esperar um pouco – quem sabe uma eternidade – pela minha resposta – que sem sombra de dúvidas será um não.

- Hinata preciso da sua resposta ainda hoje. – ele tira do bolso um maço de cigarros. – Não posso esperar até amanhã, meu aniversário está a se aproximar, preciso que você engravide e o tenha antes que eu complete trinta e cinco anos.

- S-sasuke, pede pra outra pessoa, pois eu não consigo aceitar essa ideia. – fecho os olhos com força não tenho coragem de dizer a ele que ainda sou virgem e que por isso não posso engravidar.

- Pense que com o meu apoio a sua empresa poderá alcançar outros níveis, eu sei que ama sua empresa de doces e bolos, que ama o trabalho que faz. – ele se aproxima de mim. – Veja isso como um bom negócio, como uma segunda chance para recomeçar e também para crescer no campo gastronômico. – o homem à minha frente está a tentar me comprar, respiro fundo e solto o ar de forma lenta e devagar.

- Mas eu não acho que conseguirei dar a criança para você e muito menos ter... e-eu nem ao menos sei como fazer um bebê...! – pronunciar em voz baixa, todavia parece ter sido alta o suficiente para que ele escutasse.

- Eu sei que você é virgem. – ele traga o cigarro em sua mãos, desvio o olhar vexada, ele dá de ombros e continua a falar. – Mas eu não vou te forçar a nada, tudo o que você precisa fazer é se entregar, pode estar sendo feita por causa de alguns negócios, mas prometo ser cuidadoso e até um pouco romântico.

- Não pode ser artificial? Por inseminação? Mais fácil e seguro! – o questiono. O mesmo me olha com desdém e adquire uma postura rígida.

- Eu tenho cara de quem consegue gozar em um potinho? – nego. – Então já sabe o porquê de eu não querer que ele venha de um potinho que eu gozei dentro, sem contar que o jeito tradicional é melhor.

- Mas é se eu não tiver de acordo?

- Você aceitará o acordo, pois verá que essa é a única forma de escapar da falência, pois eu sei que não quer demitir funcionário nenhum. – mas ainda não acho certo envolver uma criança no meio disso tudo, uma única lágrima escorre pelo meu rosto. Sasuke vêm até mim e me puxa para perto, jogando o cigarro fora o mesmo limpa a lágrima que está a escorrer pelo meu rosto. Sempre que penso que terei que demitir as pessoas que trabalham para mim eu fico assim. – Ei eu não vou ficar longe e nem te tratar como uma qualquer, pois no contrato está escrito que serei atencioso e que ficarei do seu lado. Mas também não pense que serei seu o tempo todo, da mesma forma que não pense que irei ignorar a sua presença.

Pego o papel em cima da mesa, ele não mentiu quando disse aquilo. Volto a ler o papel em minhas mãos, que tremem levemente à medida que meus olhos percorrem a folha branca, não sei aceitarei tal acordo. Mas eu não quero demitir ninguém! Pois os meus funcionários são quase como a minha família e não se demite a família.

Pego a caneta próxima a mim, ainda receosa e com medo começo a assinar meu nome. Minha caligrafia aos poucos vai sendo colocada no documento. O moreno sorri enquanto sinto um nó se forma em meu estômago, pois o sorriso do Uchiha faz com que eu sinta que acabei de vender a minha alma para um demônio que usa terno de grife e ama ostentar um modelo de luxo europeu.

O mesmo pega o papel em minha mão, ele assina de forma rápida e logo entrega para as testemunhas e para o advogado que não diz nada sobre a ideia absurda do cliente.

Demora um pouco para que as demais testemunhas assinem e para que o documento seja guardado.

- Amanhã vamos ao médico, depois disso você arruma as suas coisas.

- Como? – o encarou sem entender.

- Acho que você leu no contrato. – faço que não, acho que foi nessa parte que me perdi. – Durante o próximo ano, até que ele seja feito e nasça você irá morar comigo. – ele pega a minha bolsa e me coloca de pé. – Hoje irei depositar o dinheiro combinado e o restante irá ser acrescentado na sua conta durante o período de um ano. Agora vamos princesa, você tem que conhecer a sua mais nova casa.

É oficial eu vendi a minha alma!

12 Août 2019 21:57 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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