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Às vezes, quando as almas gêmeas dificultam seus encontros o destino precisa entrar em ação, mesmo que usando de medidas drásticas. Este foi o caso de Kim Jongin e Park Chanyeol, que teriam que aprender a viver e conviver no meio das adversidades. Mesmo que essas adversidades estivessem no meio de uma ilha esquecida pelos deuses. [ChanKai – Soulmate AU - +18]


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

#exo #chankai #kai #jongin #chanyeol #Leepopuri #Perdidos-na-ilha-perdida #soulmate
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O início da tragédia ou obra do destino?

De alguma forma todos já se imaginaram passeando por uma ilha deserta e paradisíaca. Aproveitando de suas praias de água e areia limpa, podendo usufruir das belas paisagens e aromas das plantas silvestres. Ainda há aqueles que se imaginam fugindo de toda a sociedade moderna e tornando uma dessas ilhas seu refúgio, e, por alguma razão, ainda existem aqueles que tentam adivinhar o que fariam caso naufragassem algum dia. Apenas um pensamento distorcido distante...

Apenas um pensamento...

Porém algumas pessoas têm o azar, ou sorte, de realmente naufragarem. E essa é a história de Kim Jongin e Park Chanyeol, duas pessoas completamente diferentes uma da outra, mas que por alguma razão tiveram seus destinos cruzados e obrigados a se aguentarem e suportarem por um longo tempo...

Bom, meu caro leitor, você deve estar se perguntando quem são essas pessoas tão diferentes que estou falando e que naufragaram. Não se apresse, tudo ao seu tempo, você vai descobrir quem são eles e talvez você até se apaixone por eles, ou você apenas sinta vontade de esgana-los. Mas talvez você sinta empatia por eles.

Comecemos por Park Chanyeol, ele é o mais velho, então é natural que falemos dele primeiro. Ele é um carinha humilde vindo do interior de Taebaek, na província de Gangwon, que de carinha não tinha nada, já que é um homem dotado de quase dois metros de altura, muitos o chamavam de poste ambulante de onde ele veio, tudo nele é grande, mãos, pernas e orelhas, posso dizer que a única coisa pequena em si é a conta bancária e a paciência, mas ele tenta o máximo possível para não explodir em ninguém. Ele também é um cara boa pinta, mas marcado pela vida, ainda jovem já possui algumas linhas expressão, assim como a pele manchada pelo sol.

Chanyeol está no auge de seus vinte e nove anos, quase três décadas, mas preso em um navio pesqueiro junto de mais dois homens e o chefe que só sabe reclamar e ficar atrás de uma mesa com uma papelada estranha. Mas longe dele de reclamar do próprio trabalho ou da vida, em sua cabeça está bem do jeito que está e podendo de noite antes de encostar a cabeça no travesseiro tocar o violão velho do pai já está de bom tamanho para si. Recebe pouco, mas o suficiente para viver. Apenas sonha em um dia poder casar com sua alma gêmea, mas se não encontra-la, não tem problema, ele pode tentar de novo em outra vida.

Querido leitor, peço que mantenha em mente que as almas gêmeas existem. Todos estamos marcados com alguma espécie de símbolo, desenho ou sinal em nossos corpos. E alguém nesse mundo imenso tem um desenho exatamente igual e ela é a pessoa que está ligada na nossa alma por toda a eternidade.

Do outro lado dessa história temos Kim Jongin, o grande herdeiro da maior indústria de lingerie da grande Coreia do Sul, a Love Shot. A marca é conhecida por todo o globo e é altamente revendida tanto por suas filiais quanto por importação. E além de ser o futuro dono de toda essa fortuna, ainda é um dos homens mais bonitos que você pode imaginar. Pele naturalmente bronzeada, olhar penetrante, coxas torneadas, físico incrívelmente moldado de leve pela academia, pele macia, bem cuidada e um cabelo sedoso. Um verdadeiro Deus grego na terra, ou coreano, no caso.

No entanto, o que esse ser maravilhoso tem de lindo, tem de metidez e narcisismo, para não esquecer o esnobe. Jongin, ou Kai como era chamado pelos íntimos, podia ser a capa mais linda da Vogue, mas possuía uma personalidade que muitos classificaram como podre. Um típico riquinho metido.

Não que ele realmente destratasse alguém ou procurasse fazer o mal, mas pensa numa pessoa cheia de não me toques e que não move um dedo pra nada. Ouso dizer que algumas pessoas realmente chegam a pensar que é incrível que ele se limpe sozinho e até que respire por conta própria. Não é uma pessoa exatamente tranquila de se lidar, provavelmente seus amigos ainda não o abandonaram por conta do dinheiro e por serem pessoas bem semelhantes a ele próprio.

O que Jongin pensa sobre encontrar sua alma gêmea? Ele não está realmente ligando pra isso, saber que pode estar ligado a uma pessoa completamente aleatória não é de seu total agrado, mas caso seja uma pessoa tão rica quanto si, ele não ligaria muito em ficar com está pessoa.

Um verdadeiro nojo de pessoa.

Ah! Antes que eu me esqueça de mencionar um pequeníssimo detalhe, não faz lá tanta diferença assim, mas como vocês são curiosos e gostam de saber dessas coisas... ambos são gays. Embora um seja abertamente assumido e o outro não vê muita razão para explanar essa informação aos quatro ventos. Quem é qual? Isso você provavelmente já faz uma ideia, mas caso não saiba, ao longo desta trama você vai descobrir.

Mas voltemos ao tema do naufrágio e o que levou esses dois seres diferentes a caírem em uma ilha deserta perdida no mapa no meio do grande oceano Pacífico.

Era uma manhã como qualquer outra quando Chanyeol junto de Kim Minseok e Wu Yifan, seus colegas de trabalho, saíram para a pesca de abalones. Não possuíam um barco muito grande e nem aparelhagem de ponta, então toda a tarefa demandava muito tempo e esforço, era praticamente um trabalho manual. Mas os três juntos costumavam dar conta do trabalho.

Mas naquele dia de céu nublado alguma coisa parecia prestes a dar errado. Para começar os abalones que costumavam aparecer naquela área pareciam ter simplesmente sumido, mal conseguiram encher um balde. Não poderiam voltar apenas com aquela quantidade, o chefe certamente arrancaria o couro deles.

- Vamos mais para o fundo tentar a sorte com caranguejos e camarões, o material pra isso ainda está aqui dentro de qualquer forma. - Opinou Chanyeol.

E assim foram os três rumo ao alto mar em busca de alguma coisa que lhes garantisse o emprego e evitasse uma enorme bronca. Todo cuidado era pouco quando se trabalhava para o encrenqueiro do Kim Jongdae, ninguém queria ficar ouvindo os gritos estridentes que aquela garganta potente poderia ofertar.

Já haviam conseguidos encher alguns baldes com os crustáceos quando as ondas se agitaram e a tempestade começou. Era incrível que tivessem sido pegos de surpresa, estavam tão focados em não levar uma bronca que nem ao menos perceberam quando as nuvens negras se aproximaram.

Não era a primeira vez que tinham que pescar na chuva, mas continuar com as ondas tão revoltas e altas daquele jeito era suicídio para um barco daquele porte. Chanyeol e Yifan se apressavam em guardar tudo enquanto Minseok tentava manobrar o barco quando a tragédia acontecera.

Chanyeol estava terminando de amarrar a última rede quando uma enorme onda de chocou contra o barco, o jogando violentamente para fora do convés. Ainda tentou se segurar em alguma coisa, assim como Yifan tentou ser rápido o suficiente para alcança-lo, mas uma segunda onda veio e terminou de desprender o Park do barco.

O pescador ainda tentou nadar, mas que ser humano teria forças para ir contra as forças da natureza? E assim as ondas o jogaram de um lado para o outro enquanto os trovões engoliam seus pedidos por ajuda. Tentou manter-se acordado e consciente para garantir sua sobrevivência, mas quando seu corpo atingiu a praia de areia macia seu corpo já quase não o respondia. Iria desmaiar, isso era certo. Enquanto se arrastava para mais longe da margem apenas rezava em seus pensamentos que alguém o achasse logo.

Mas durante um mês, ninguém atendeu suas preces.

OoOoO

O céu já estava escurecendo, mas isso não significava que a pequena festinha de Kim Jongin regada a muita bebida, e talvez um pouco de sexo, estivesse perto de acabar, por mais que devesse, já que estavam bebendo desde de manhã. Normalmente algum vizinho provavelmente já teria chamado a polícia por conta do barulho e da farra, mesmo que ainda não estivesse no horário para que a lei do silêncio fosse ativada, mas a menos que os peixes e corais façam a denúncia, nada de muito grave poderia lhes acontecer.

Exatamente isso, uma festa no meio do mar.

Como todo riquinho mimado, naquele ano Jongin havia ganhado de aniversário um iate só para si, um pequeno mimo de seus pais para que não precisasse mais pegar o deles emprestado. E por que não inaugura-lo com uma festinha?

O sol estava se pondo em um pôr do sol cheio de cores quando o tempo começou a fechar, mas não é como se nenhum dos jovens ali tivesse notado, todos estavam em nível de embriaguez que se dissessem que um monte de lama era mousse de chocolate, todos acreditariam e comeriam, alguns provavelmente nem notariam pelo sabor.

A música alta se espalhava por todo o iate, alguns continuavam bebendo, outros estavam de agarração em algum canto e tinha Jongin que dançava praticamente sozinho no convés, dois de seus amigos estavam próximos dali, mas estavam mais interessados em manter a língua de um dentro da boca do outro para prestar atenção no dono do transporte.

Jongin dançava ao ritmo da música tocada o máximo que seu cérebro e corpo controlados pelo álcool conseguiam performar. Nem ao menos notou quando as gotas grossas começaram a bater em sua pele morena e muito menos quando o barco começou a sacudir mais do que o normal. Quando pareceu conseguir se situar de seu problema, já era tarde demais. Seu corpo já boiava no Pacífico e era arrastado pelas ondas violentas, não conseguia lutar contra elas, não tinha forças para tal coisa, então apenas deixou-se levar, tentando ao máximo não se afogar.

Foi um verdadeiro milagre conseguir chegar vivo até a praia de uma ilha qualquer, talvez algum ser divino tenha intercedido por ele.

Ou talvez pudesse ser apenas uma peça pregada pelo destino, mas isso ele só poderia descobrir quando acordasse, por enquanto, apenas Morfeu lhe aguardava.

12 Août 2019 21:38:19 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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