indrakimura Daechwita D.

Sasuke apaixonou-se a primeira vista por Hinata, uma tripulante da segunda classe do transatlântico Titanic.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#sasuhina #titanic
Histoire courte
1
4.2mille VUES
Terminé
temps de lecture
AA Partager

Diamante Lilás

Titanic

Diamante Lilás

14 de Abril de 1912

23 horas e 25 minutos

— Amanhã, ao amanhecer, nós nos encontraremos aqui, no convés inferior, próximo a ponta… Hinata, por favor, venha é importante que desembarcamos juntos. — Toco nos fios longos da mulher, que envergonhada abaixa a cabeça. — Quero chegar ao novo mundo com você ao meu lado, a minha bela dama. — Sorrio ao ver um forte rubor apoderar de seu rosto.

— Irei te esperar aqui Sasuke, irei esperar o tempo que for preciso! — Disse sorridente, enquanto segurava a minha mão, mantendo-a em seu rosto. — Meu amado, irei esperar por você exatamente aqui, neste lugar, no local onde nós nos beijamos pela primeira vez.

— Quero tanto que conheça a minha mãe, que a veja, creio que ela irá amar ter a sua presença em nossa casa. — Aproximo o seu nariz do meu — Ela irá te amar da mesma forma que te amo.

Estou eufórico, extremamente animado, Hinata é tudo o que eu pedi e um pouco mais. Há conheci há mais ou menos dois dias, quando embarquei no maior navio já construído, Titanic. Ela estava tão bela naquele vestido, não consegui parar de olhar para ela, a mulher mais linda que vi em toda a minha vida. Hinata estava a correr, enquanto trazia consigo uma mala, velha e gasta, com o braço levantando ela tentava chamar atenção de um dos funcionários do navio, ao mesmo tempo em que tentava se livrar da multidão, lutando por espaço, mesmo que fosse mínimo.

A conheci na manhã do dia 12 de Abril de 1912, no porto da cidade de Shouthampton, Reino Unido. Enquanto embarcamos rumo a Nova Iorque, abordo do mais luxuoso transatlântico já construído, este considerado inafundável, devido a forma como foi projetado.

Vi junto de minha noiva, uma britânica que me foi apresentada graças a um amigo que tínhamos em comum, este que em brincadeira — para não dizer devido a falta de atenção, noção e concepção de tempo — acabou por perder o navio, Naruto sabe ser um idiota quando quer afinal, me deu a mulher que ama somente para vê-la feliz, mesmo que comigo não nutrindo nenhum tipo de sentimento por ela, a única coisa que queria dela era a amizade, nunca nem ao menos almejei um relacionacionamento, muito menos me noivar. Nossos pais acharam vantajoso, apesar de crer que mudaram de ideia ao conhecer a minha bela dama.

— Você está tão bela essa noite, tão linda a minha bela princesa. — Ela me deixa estranho, com um sorriso que não consigo conter, com sentimentos que me fazem querer deitá-la em minha cama, tomá-la para mim mais de uma vez, lhe desenhar totalmente nua novamente, junto a uma jóia, uma que reproduza com o máximo de semelhança a beleza de seus olhos.

Igual quando a vi novamente, na tarde do mesmo dia, ela corria em meio ao convés, vindo de um lado para o outro, se maravilhando com o pôr-do-sol, enquanto mantinha os braços abertos, com o rosto banhado pela luz solar, que a deixou ainda mais bela ao meu ver. A minha musa ainda estava a usar o mesmo vestido, enquanto eu fumava calmamente, enquanto me maravilhada com a sua presença, com cada movimento feito por ela. Hinata parecia uma criança, uma que nunca nem havia viajado de navio, se aventurando entre os continentes.

Ela subiu próximo a ponta, indo em direção ao bico do navio, onde se podia ver a linha do horizonte, observar com cuidado o sol beijando o mar, escondendo-se em meio a imensidão do Oceano Atlântico.

A ouvir gritar, dizer o quão feliz estava. Fora a primeira vez que nossos olhos se encontraram, tão belos quanto a lua, brilhante quanto o mais belo dos diamantes. Desci as escadas correndo, indo em sua direção, ela havia se desequilibrado, deixei os comerciantes que se gabavam dos lucros dos últimos anos, focando-me na minha bela flor, os ouvi chamar meu nome, pedindo para que os esperasse, para que tivesse modos e os respeitassem. Pois foi falta de eduação minha tê-los deixando falando sozinho, o cigarro caiu de minhas mãos, nem ao menos me importei em manter a pose, indo para o local reservado para a segunda classe fui atrás dela, tinha que saber se ela havia se machucado.

No pôr-do-sol, de 12 de abril de 1912, que eu a toquei pela primeira vez, escutando a sua voz, a doce melodia. Hinata mostrou ser ainda mais bela de perto, tão bela que me julguei desmerecedor de tamanha sorte. Nunca acreditei em destino, em fio vermelho, muito menos e amor à primeira vista; todavia todos esses conceitos pré-existentes em mim sumiram quando nossos olhos se encontraram, quando a vi pela primeira vez em meu campo, antes limitado, de visão.

Ainda a escuto durante o meu sono,

Ainda a vejo em meus sonhos.

— Sasuke, por favor, não me elogie assim. — Ela riu timidamente, enquanto balançava a cabeça timidamente, seus dedos estão a segurar meu casaco com força, está frio, tão gelado, mas por alguma razão me sinto aquecido.

— Não me canso de falar da sua beleza, do quão linda você é Hinata, não gosto de mentir, muito menos enganar as pessoas, sempre fui sincero, quando digo que és linda não é da boca pra fora. — Beijo os seus lábios delicadamente. — Hinata, tu és linda, tão bela que as mulheres desse navio sentem inveja de ti, creio que oceano também. Pois os seus cabelos me lembram o Oceano Atlântico.

— Por qual motivo o oceano, uma das coisas mais belas que já vi teria inveja de mim? Sasuke, não me compare com o Atlântico, pois assim perco o direito de comprar a imensidão azulada com o brilho existente em seus olhos. Estes tão lindos quando o céu estrelado.

Ela me deixa envergonhado, ela é sincera com suas palavras, dizendo exatamente o que pensa, mesmo ficando constrangida em certos momentos, com vergonha das próprias palavras, apesar de nunca voltar atrás com elas. Hinata é o tipo de pessoa que te cativa pela sinceridade, pela forma honesta e simples como se porta, coisas assim me fizeram de refém, deixando-me com uma cara de apaixonado. Quando ela fala assim de maneira tão espontânea me lembra quando eu a para a minha cabine ignorando minha noiva, toda e qualquer pessoa que me chamou atenção. A deitei com cuidado sobre a cama luxuosa, fazendo com que os fios azulados se espalhassem pela cama, deixando-me aéreo, com a mente e pensamentos em outro lugar. Como uma única mulher pode deter tanta beleza? Ser tão delicada e ao mesmo tempo tão forte…

Ela me deixa intrigado, com a cabeça nas nuvens e o coração acelerado. Será que ela está envergonhada por isso não diz nada? Como faço para quebrar o gelo, creio que somente dizer o meu nome não bastará, pois quando a peguei no colo e a trouxe comigo não estava a pensar direito, somente queria cuidar dela pessoalmente, só para ter certeza de que não era nada sério.

Fiquei aliviado ao ver que não foi nada sério, que havia sido somente um susto, nada mais. Todavia, queria prolongar o nosso contato, o tempo em que ficaríamos juntos.

“És tão bela”, o primeiro elogio veio de mim. Estava sentado na ponta da cama, observando com cuidado os olhos cinzas. “Você deixaria que eu fizesse um retrato seu?”; a questionei sem pensar muito.

Queria tanto cravar sua beleza de maneira permanentemente em minha cabeça, mantê-la viva em minhas lembranças até que o meu último suspiro fosse dado.

“Senhor, não sou uma modelo, muito menos tenho roupa apropriada para posar para o senhor, lamento, mas terei que recusar.” — Ela se curvou, deixando-me sem jeito, afinal ela não precisa estar vestida.

“Quero te desenhar nua — Ela nega. — Não o mostrarei a ninguém, é um hobby meu, antes pagava mulheres para fazer isso, para que elas ficassem nuas e eu as desenhasse. Bela dama, prometo não te tocar, somente deixe que eu a desenhe, se isso te incomoda, posso fazê-lo com você ainda vestida.”

Tentei desesperadamente ganhar sua confiança, fazê-la ver que as minhas intenções não eram tão ruins quanto aparentam.

“Me dê um motivo para confiar no senhor.” — Prometi dar a ela ouro, dinheiro e até mesmo uma das joias que trouxe comigo, entre elas um diamante lapidado, tão raro quanto a sua coloração, afinal diamantes com tons de lilás não deveriam existir.

E isso torna o colar ainda mais especial. Me levanto, indo até o cofre, abrindo-o, pego a caixa aveludada, virou-me encarando a mulher que nada diz.

“Este é o diamante mais raro do mundo, ele é tão raro quanto os seus olhos, tão belo quanto você, é único igual a ti.” — Levanto a peça, ela cobre os lábios, ao notar as linhas lilás, estas em um tom similar a existente em seus olhos. — Eles são raros, quero desenhá-la usando ele, desejo que deite naquele sofá do jeito que veio ao mundo, sem pôr e nem tirar nada. Bela dama, permita-me eternizar sua beleza junto a da joia em uma folha de papel.”

“Ele é tão lindo… — Ela toca na peça com cuidado. Desviando o olhar, Hinata passa a ter seus olhar voltado em cada parte de meu corpo, especialmente para os meus olhos e mãos. — Eu aceito, mas com uma condição.” — Sorriu animado.

“Qual?” — Arqueei a sobrancelha, curioso em relação ao que ela irá me pedir.

“Leve-me para jantar — ela brinca com os dedos — nunca comi em nenhum lugar bonito, queria poder…”

“Considere feito! Amanhã, antes do pôr-do-sol, me encontre no convés, irei te levar para jantar, depois de comermos, irei desenhá-la”

Esse foi o nosso primeiro diálogo, tão animador, errado e inimaginável. Pois naquela tarde a peguei aprendendo etiqueta com uma velha senhora, a que tem sua cabine localizada a poucos metros da minha. Do lado de fora do grande salão, escutei Hinata dizer todos os seus medos e receios, de como agiu sem pensar, sendo guiada por um desejo antigo e de como também ficou surpresa com a minha atitude, está a viajar sozinha, embarcar no Titanic foi algo não planejado, a viagem lhe foi dada de presente por um amigo. Kiba queria ela conhecesse o mundo, por isso deu a ela um bilhete de segunda classe nas véspera da partida do navio — no dia 11 de Abril de 1912.

Naquela noite, no dia 13 de Abril de 1912, jantei com Hinata. Comemos calmamente, a senhora observou tudo de longe, sorrindo ao ver que ela se portou como tal. O vestido usado ressaltou cada parte de seu corpo, esse tão cheio de curvas e segredos.

A presença de Hinata deixou a minha noite ainda mais agradável, tão suave que abaixei a minha guarda, queria que ela viesse o melhor de mim! O meu verdadeiro eu, sem máscaras ou qualquer fingimento, o verdadeiro e escondido Uchiha Sasuke, sem os títulos e a fortuna, somente o homem de vinte e seis anos, que saiu do Reino Unido para rever a família e amigos, dando-se férias, um descanso de todo o trabalho e pressão. Um Sasuke relaxado, menos mau-humorado e mais sorridente! Essa é parte de mim que eu quero que ela conheça, pois essa também é a parte que a ama, embora também exista outra parte, essa quer que ela aproveite o nosso momento, o primeiro jantar que tivemos juntos. O que sinto por ela se resume ao famosos amor à primeira vista, como nos romances lidos por mim durante o meu tempo livre. A minha joia sorria tanto, parecia tão feliz que houve momentos em que não conseguir me conter, demonstrando afeto publicamente, abaixando a minha guarda, deixando que as pessoas vissem o mais sincero dos meus sorrisos.

Minha noiva não gostou do que viu, em momento algum aprovou o fato de eu me negar a ficar em sua presença, compartilhar do mesmo ambiente por mais de vinte e seis minutos, mesmo tendo passado grande parte da tarde e da manhã ao seu lado, escutando-a pedir por mais jóias e vestidos, de como as comodidades de sua cabine são simples e o quão desagradável é o balanço do mar. Mesmo depois de ter extrapolando o tempo em que suporto ficar no mesmo ambiente que ela, a mulher não se deu por satisfeita, pois ela ainda me cobra atenção; sendo hostil e grosseira com as pessoas a minha volta. Será que ela me ama ou e ao meu dinheiro, a influência que tenho dentro do estado? Não, na realidade, sinto que a mulher que conheci há mais de vinte e quatro horas é mais merecedora da minha atenção do que ela.

Que no café da manhã fez uma pequena cena, chamando atenção indesejada para mim.

Não desenhei o corpo nu de Hinata, somente conversamos, rimos e dançamos, afinal teríamos tempo; então deixei para a noite de hoje.

Passei a manhã ocupado, o capitão quis me ver, orgulho ele comentou sobre a velocidade do Titanic, da beleza e da luxuosidade existente em cada andar da primeira classe e de como está satisfeito pela viagem estar acontecendo sem grandes problemas. O velho homem também me apresentou ao homem que desenvolveu o navio, este, que assim como o capitão, orgulhosamente comentou sobre o fato de Titanic não naufragar com facilidade, mesmo pesando mais de quarenta toneladas e viajar em uma velocidade superior a vinte nós.

Tanto que ele se sentiu incomodado quando citei a possibilidade de naufrágio, afinal o mar é imprevisível, icebergs existentes e coisas capazes de furar o mais resistentes do metais também. Ele tentou não ser hostil ao me explicar, dizer que mesmo se quatro compartimentos inundasse o navio não afundaria.

Nosso diálogo se estendeu até o começo da tarde, quando ambos foram chamados. Saí, indo em direção ao local combinado, para o lugar onde nós conversamos pela primeira vez, parada em um lugar onde o sol não batia, a minha bela dama, o meu diamante estava a cantar animadamente, enquanto crianças brincavam na sua frente. Vê-la, assim, livre, sorridente despertou sensações estranhas dentro de mim. Tanto que em um ato impensado acabei por beijei seus lábios, mesmo que tudo não passasse de um beijo casto e delicado, sem quaisquer segundas intenções.

Na tarde do dia 14 de Abril de 1912, eu beijei Hinata pela primeira vez, além de ter sido um dos momentos mais gostosos vividos por mim, passei a tarde ao seu lado, desfrutando das comodidades do navio e da sua companhia. Ela não me afastou enquanto entrelacei nossas mãos, não me repreendeu por dizer que ela era dona do meu coração, apesar de ter ficado constrangida por ter elogiado sua voz.

Ela fez a tarde do dia 14 de Abril tornar-se uma das minhas lembranças favoritas, apesar de que também naquela noite, o mais belo dos meus desenhos foi feito.

Ela veio até mim, usando somente o robe de linho que dei a ela, para que se cobrisse até que eu começasse o desenho. Envergonhada ela pediu para tomar banho, para que ficasse limpa, afinal havia suado na parte da tarde, enquanto corríamos de quem queria roubar o nosso precioso momento juntos. Nós nos aventuramos na caldeira, indo em direção ao depósito, depois subindo as escadas e correndo em direção ao meu quarto. Foi algo engraçado, mesmo que tenha sido perigoso, pois minha noiva tentou entrar em minha cabine enquanto Hinata se banhava. Irritada disse para que eu não atraísse, mas que por agora aceitaria a minha falta de interesse. Mas que assim que atracassem eu teria que me livrar da minha amante.

Menti, concordando com o que me foi pedido, pois não tenho intenção de abandonar Hinata, de ficar sem a minha joia.

De longe a observei tirar o robe, indo em direção ao lugar que preparei especialmente para ela.

Deitada sobre minha cama, rodeada de almofadas e com uma seda, tão delicada quando sua pele, lhe rodeando; usando somente o diamante lilás em seu pescoço, Hinata posou nua para mim, permitindo que eu a marcasse em um pedaço de papel.

O desenho começou somente com o esboço que só foi começado após termos definido uma pose, quando ela cruzou as pernas e manteve um dos braços jogados atrás de sua cabeça, enquanto o outro pousava sobre sua barriga. Com os cabelos levemente ondulado espalhados sobre o tecido claro. No começo ela fez piada, dizendo que eu deveria sorrir enquanto a desenhava, pois parecia que não estava a gostar de seu corpo, de cada uma das suas curvas e segredos, quando na realidade queria poder gritar em voz alta, para que todos os passageiros e tripulantes escutasse, o quão bela ela é!

Não prestei atenção a princípio, afinal queria capturar o momento, aproveitar a profundidade de seus olhos, estão fixos em mim, em cada movimento do carvão sobre o papel.

Demorei mais que o necessário, tanto que quando terminei ela estava a cochilar levemente. Foi nesse momento em lhe dei o segundo beijo, este que a despertou.

Seus braços rodearam o meu pescoço trazendo-me para perto, fazendo com que meus dedos tocassem na pele desprotegida. Seus olhos me encaravam com ternura, me sentia quente, com desejo de fazê-la minha, tocá-la sem o menor dos pudores. Mordiscar os seios volumosos, apertar a carne de suas pernas, separando-as para que pudesse tocar no meu alvo.

Com um simples aceno e um ‘eu te amo’ pronunciado entre beijos, na noite de 14 de Abril de 1912, fiz amor com Hinata pela primeira vez e última vez.

Poucos minutos depois, naquela mesma noite, o transatlântico RMS Titanic se chocou contra um iceberg.

[...]

15 de Abril de 1912

2 horas e 20 minutos

— Hinata, não durma bela flor, não durma. — Tentei deixá-la calma.

Não teve bote para todos, ela se negou a me deixar, vi o comandante e o homem que projetou a embarcação afundar junto ao Titanic que decaiu para o fundo do Atlântico, levando consigo a vida daqueles que não conseguiram escapar e dos que desistiram de tentar se salvar.

— Sasuke… Sasuke, eu te amo, por favor, não se esqueça disso. — Ela me abraçou. — Foi ao seu lado que vivi os momentos mais felizes de toda a minha vida.

Choro não iremos sobreviver, ninguém virá nos resgatar, Hinata está a tremer tanto e água parece estar congelada. Quando o navio se partiu eu perdi as esperanças, nenhum navio de resgate virá, muitas pessoas pararam de se debater sobre a água gelada. Em questão de horas tudo virou um pesadelo, lutei para conseguir sobreviver, prolongar a minha por mais duas tortuosas horas. Meus olhos me traem ao meu lembrar do terror vivido, de como foi ver pessoas boas caírem no mar, desistindo da própria vida e de outros tão agarrados a ela, que de toda forma tentava sobreviver. Vi um dos homens com que compartilhei drinques e joguei conversa fora ser esmagado.

Os fogos foram gastos, mesmo afundando, aqueles nos botes presenciaram uma bela queima, esta que tinha o intuito de atrair qualquer navio para perto, para que o número de vidas perdidas diminuíssem.

Os músicos tentaram manter todos calmos, até o último minuto, quando as luzes da embarcação piscaram e se apagaram por definitivo. Foi no momento em que quase perdi Hinata, o pânico tomou conta de todos, devido ao desnível de água a parte pesada sobressaiu sobre a mais leve, isso aconteceu poucos minutos após as luzes se apagarem. A popa do navio se levantou, e a proa ficou totalmente submersa. Um estrondo foi escutado, próximo a terceira chaminé, o navio se partiu. Ela ficou suspensa por um curto período, fazendo a popa ficar ainda mais inclinada. A proa afundou por completo, se deitando no fundo do Oceano. Ao se soltar a popa flutuou, sendo rapidamente preenchida pela água, andar por andar, até que ela ficasse inclinada. Fazendo com que as pessoas caíssem dentro do oceano, sendo levadas para fundo devido aos destroços.

Mantive Hinata perto de mim, tentei deixá-la segura. Pouco antes que ele afundasse por completo pedi para que ela segurasse o fôlego e ficasse colada em mim, no último momento, quando ela me disse que não queria morrer ela confessou que não sabia nadar. Fiz o meu melhor para que ficássemos juntos, pois se fosse para dar adeus a essa vida o faria com ela em meus braços.

Duas horas e quarenta minutos depois de se colidir com o iceberg RMS Titanic afundou.

— Perdão meu amor. — Digo trêmulo, ela está quase inconsciente. — Perdão Hinata…

— Não se desculpe, valeu a pena, tudo valeu a pena. — Ela toca em meu rosto. — Eu faria tudo de novo, viveria tudo de novo somente para ficar ao seu lado, te conhecer e te amar.

— Minha bela dama, meu diamante mais valioso, eu te amo tanto! Tanto! Eu também viveria tudo novamente, tudo para te conhecer. Hinata os últimas dias que vivi ao seu lado foram os melhores da minha vida — minha voz está a falhar.

Meus olhos estão quase se fechando, meu corpo parou de tremer tanto, o de Hinata também.

— Sasuke…

— Hinata, bela flor, durma, irei continuar aqui ao seu lado, não te soltarei. — Beijo o topo da sua cabeça. — Boa noite meu amor.

— Boa noite Sasuke.

[...]

Na madrugada de 15 de Abril de 1912, o RMS Titanic afundou. Entre os mortos estão: Hyuuga Hinata e Uchiha Sasuke, estes que morreram abraçados devido a hipotermia, após caírem no oceano gelado, enquanto se mantinham flutuando sobre os destroços da embarcação.

12 Août 2019 04:30 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
1
La fin

A propos de l’auteur

Daechwita D. Ela queria ser um arco-íris, por isso desejei ser o céu atrás dela.

Commentez quelque chose

Publier!
Il n’y a aucun commentaire pour le moment. Soyez le premier à donner votre avis!
~