Meu corpo todo doía, a minha visão também, por causa da grande claridade, em meu braço, sentia uma dor causada por uma agulha em minha veia. Na minha esquerda havia um aparelho que ficava o tempo todo fazendo barulho conforme as batidas do meu coração, e que fazia a minha cabeça latejar conforme bip daquela máquina.
Eu não conhecia aquele lugar, nunca havia estado aqui. Na verdade, não lembro de lugar algum. Passei alguns minutos olhando para o teto, tentando lembram quem eu sou, e de onde venho, mas foi inútil.
Minutos depois entra um homem usando jaleco, eu não o conhecia. Ele era alto, cabelos negros e olhos mesmo tom. Ao me ver ele abriu um sorriso.
– Você acordou. – Diz surpreso.
– Acho que sim. – Minha voz sai rouca.
– Você não se lembra de nada? – Nego com a cabeça – Qual o seu nome?
– Meu nome é... – Mas minhas palavras se perderam, porque eu não tinha ideia de como responder a sua pergunta.
– Então ela realmente não lembra. – Falou se dirigindo para ninguém em especifico.
– E quem é você?
– Sebastian. Eu sou enfermeiro aqui do hospital.
– E porque eu estou aqui?
– Há três semanas, você sofreu um acidente e entrou em coma. E você teve uma lesão séria na sua cabeça Kamilli, e pelo que parece você perdeu a memória.
– Onde eu estou?
– Em Nharu.
– Nharu? E a minha família? – Pergunto mesmo sem saber se tenho uma.
– Não temos ideia de quem seja sua família, você morava sozinha e você nunca falou com ninguém sobre família. – Sinto um frio na barriga – Aqui está um caderno que estava dentro do seu carro. – Falou me entregando um caderno de capa dura antigo que estava na minha cômoda ao lado da cama.
– Você leu?
– Não, eu não entendo esse idioma. – Ele sorri ao me entregar – Mas enquanto você lê, eu vou avisar da novidade a médica.
O caderno era personalizado com uma foto minha e com o nome “Kamilli Schulz P.”. Era um caderno de espessura normal, todo escrito em Alemão, escrito letras de músicas e por incrível que pareça eu conseguia ler. Mas o que me chamou a atenção foi uma foto que havia no meio dele, era uma foto minha com um homem ao meu lado.
Ele era um homem realmente lindo. Com olhos de azuis hipnotizantes cabelos loiros, um pouco grandes, que batiam um pouco abaixo da orelha e com um sorriso perfeito.
Eu sentia que ele era importante. Mas não conseguia lembrar. Naquela foto dizia apenas “Meu Sol Azul”.
Merci pour la lecture!
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