brendalf Brenda Bezerra

O ato de amar Min Yoongi era desesperado, era quente, ardia em minha pele e se moldava em meus musculos... Amar Min Yoongi era demais para mim, era a melhor das sensações e o melhor que o mundo poderia me dar e era incrível perceber a cada toque que ele sentia o mesmo sobre mim.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

#yoonseok #sope #minyoongi #junghoseok #LGBTQI+ #gay #yaoi #bts
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Unique.

Após muita enrolação e protestos preguiçosos ficou decidido que eu, muito a contragosto, acabaria por lavar aquela generosa pilha de louças sujas. Isso por que Yoon havia cozinhado nosso jantar, de modo que, por mais que me esforçasse, não fui capaz de convencê-lo a lavá-las também. Em contraposição a ele foi delegado o papel de prender nossos cães na área de serviço, já que se os mesmos ficassem livres pela casa, acabaríamos com alguns convidados indesejados em nossa cama durante a noite.
Eu acabava de enxaguar os últimos pratos quando fui surpreendido por seus braços que envolveram minha cintura, um abraço apertado e caloroso me foi dado enquanto eu sentia sua bochecha gelada tocar a curva de meu pescoço. O toque, inicialmente inocente, se aqueceu aos poucos enquanto sua respiração passava a acariciar meu pescoço e suas mãos desciam até a barra de minha camiseta, suspendendo-a o suficiente para que pudesse tocar meu abdome e passear por ali com suas mãos.

— Yoon — disse soprado, sentindo meu corpo se arrepiar — eu estou ocupado.

— Deixe isso ai, sim? Amanhã eu termino de lavar...

— Eu estou suado — tentei me afastar de seus toques, apesar de essencialmente não querer fazer isso — preciso tomar um banho.

— Eu gosto assim.

Ele disse, assoprando em meu ouvido, sua voz grossa drenando aos poucos toda minha sanidade. Seus toques assumiram uma postura mais agressiva, suas mãos já não eram tão delicadas em contato com meu corpo e a necessidade de nossos corpos já se manifestava através dos volumes que se despertavam em nossas calças.

Senti-o esfregar-se contra mim enquanto desabotoava minha calça, suas mãos fortes se enfiaram entre o tecido fino de minha boxer e minha pele, apertando-a com demasiada força enquanto ao mesmo tempo descia a peça até abaixo de meus joelhos. Sem nunca desfazer o contato, suas mãos subiram ágeis até meu dorso, parando ao encontrarem meu peito nu sob a camiseta branca, passou algum tempo ali, apertando meus mamilos, e por fim descendo-as enquanto raspava as finas unhas pelo caminho até minha cintura. Àquela altura eu já sentia sua ereção contra minha bunda e me empinava desavergonhadamente contra ela, em busca de mais contato.

No momento em que me sentiu contra si suas mão antes pousadas contra minha cintura a apertaram com força, senti minhas pernas bambearem quando ele pisou no jeans preso aos meus tornozelos, enfiando sua cocha entre minhas pernas e na sequencia me erguendo pela cintura sem fazer muito esforço, me livrando por completo das peças de roupa e chutando-as para longe de nós.

Antes de retirar minha camisa me virou de frente para si, seus olhos pequenos semicerrados brilhavam enquanto acompanhavam meu corpo e minha tez avermelhada, a sua visão da maneira mais simples já me excitava, os lábios entreabertos chamavam os meus e minhas mãos coçavam pedindo o contato de seu corpo. Me aproximei lentamente, sustentando o contato de seus olhos com os meus, porém antes que pudesse beijá-lo ele se adiantou e o fez, o toque desesperado chegou a doer. Quando envolvendo minhas pernas em sua cintura ele me ergueu e prensou contra a parede ao nosso , senti o ar me faltar os pulmões, abrindo os lábios em deleite enquanto os seus dançavam em meu maxilar.

Enquanto ele sustentava meu peso contra a parede fria, eu me desfiz de minha ultima peça de roupa, em segundos minha camiseta jazia no chão junto com o restante delas, talvez a teria rasgado no processo, porém isso não era algo que me preocupava no momento. Por outro lado Yoongi prosseguia vestido, a camisa social branca permanecia marcando seus braços e o suor crescente agora também me permitia apreciar meu peitoral através da semitransparência ocasional. Isso estava me deixando louco, isso e o fato de seus lábios famintos agora se focarem em meus mamilos e me chuparem como podiam, os dentes ali roçando e mordendo de maneira dolorosamente prazerosa enquanto as mãos apertavam minhas cochas.

Eu já sentia meu membro duro se chocando contra nossos corpos enquanto o pré-gozo manchava sua camisa, meus olhos fechados com força me tiravam o prazer de poder apreciá-lo por cima, porem minhas mãos se enchiam de seus cabelos escuros, puxando-os de vez em sempre e recebendo em protesto mais das dolorosas mordidas contra meu corpo.

— Yoon — gemi sôfrego enquanto maltratava meu lábio inferior.

— O que foi, meu bem?

Parou por alguns minutos, satisfeito de encarar minhas feições bagunçadas e desconexas, um meio sorriso estampado em sua face e o cinismo convencido padrão se manifestando em seu olhar. Mordi novamente meu lábio, numa tentativa de controlar o já conhecido pedido que dançava na ponta de minha língua, querendo conhecer o mundo exterior.

— Nada? Ok, vou continuar por aqui então...

— Não, não — interrompi, puxando seus cabelos com toda a força e fazendo-o me encarar novamente, aparentemente deliciado pelo meu ato — Yoon, por favor?

— O que?

— Por favor, Yoonie.

Fiz minha melhor cara de pidão, o que não surtiu efeito algum, já que ele apenas mudou seu foco, lambendo e chupando meu pescoço e deixando futuras marcas alí.

— Me fode­­ — completei baixo, me enfiando entre seu pescoço e ardendo em vergonha.

— O que?

— Me fode, Yoon — continuei sem aumentar meu tom.

— É o que, meu amor?

O observei de cima enquanto sua mão apertava meu queixo e mantinha minha cabeça erguida, encarando-o finalmente nos olhos, senti-o rebolar de leve fazendo meu pau roçar mais entre os nossos corpos e me arrancando um gemido baixo e contido.

— Droga Yoon, me fode, por favor!

— Agora sim...

O observei se aproximar e selar de leve nossos lábios, de maneira doce e lenta, apaixonada. Na sequencia senti a pressão contra meu corpo aumentar e observei a cozinha girar a minha volta. Ágil ele me conduziu até o grande balcão de mármore, que em uma das mais doces coincidências do mundo tinha a altura perfeita para que com pouco esforço Yoongi me colocasse sobre ele.

O observei, sedento, enquanto retirava apressado suas vestes, o corpo branco e esbelto gerava um contraste interessante com minha pele morena e minhas curvas cheinhas, era perfeito, éramos perfeitos.

Sem pressa ele se aproximou de mim e agarrou meu membro com sua mão, o pré-gozo já abundante facilitou o vai e vem vagaroso e sua feição de desejo arrancou de mim alguns sobressaltos conhecidos dos espasmos que seus toques me causavam. Passando o polegar sobre minha fenda o vi se abaixar um pouco e agora sua mão era substituída por sua boca enquanto habilmente seus dedos úmidos se aproximavam de minha entrada. Naquele momento, sendo chupado por seus lábios cheinhos e acariciado por sua língua habilidosa, eu já estava tão relaxado que logo um ou dois de seus dígitos já iam e vinham dentro de mim em uma velocidade considerável, gerando um misto de sensações que apenas ele conseguia me proporcionar. Eu estava quase me acabando entre seus lábios quando ele parou, seus dedos no mesmo instante deixaram meu interior e a sensação de vazio que se seguiu me fez soltar um muchocho infeliz.

— Agora, Hobie, eu tenho um pedido a atender.

Sua voz grossa novamente me arrepiara naquela noite, novamente senti suas mãos fortes segurarem minha cintura e me arrastarem rápido até a borda do balcão, meus olhos se arregalaram em surpresa e antecipação quando senti-o esfregar seu membro na minha entrada e quando ele o introduziu vagarosamente encarando-os e apertando meu corpo, foi como se o ar me faltasse, como se por minutos eu tivesse me esquecido de respirar e o que me mantinha vivo estava ali, em fronte de mim, me encarando como quem vê o maior dos tesouros em seus braços.

O contato lento foi substituído por estocadas rápidas e crescentes, cada vez mais fundo e mais forte eu sentia-o se enfiando em mim, como se quisesse se fundir ao meu corpo. Corpo esse que já estava suficientemente marcado, suas unhas curtas rasgavam a pele de minhas costas e cochas, seus dentes pequenos faziam um caminho de vergões por onde passavam, de um lado ao outro de meu pescoço magro, sua pélvis se chocava contra minhas nádegas produzindo o som abafado que ecoava por toda a casa e meus gemidos, eu poderia jurar, eram ouvidos por toda a vizinhança.

A cada nova estocada eu era impulsionado para cima e retornava contra seu corpo, indo impossivelmente mais fundo, atingindo zonas sensíveis que só ele conseguia encontrar em mim. O senti diminuir a velocidade e me erguer da bancada, quando seu membro saiu de dentro de mim me questionei com o minimo de sanidade o que havia acontecido, mas antes que pudesse verbalizar algo através de minha língua embolada em torpor, senti do mármore frio agora contra meu rosto enquanto sua mão prendia minha cabeça contra o balcão. Novamente fui preenchido por seu volume e foi como o mais familiar dos contatos para mim, as estocadas continuaram enquanto seus lábios agora marcavam toda a curvatura das minhas costas, sua mão ágil desceu pelo caminho de minha espinha e tapas estalados e ardidos foram desferidos contra minha bunda, ele batia e na sequencia apertava, provavelmente maravilhado por como ela balançava, ele sempre dizia que adora ela. Senti sua mão por fim encontrar meu membro esquecido, começando uma masturbação rápida que eu julgava naquele instante até desnecessária, eu já estava perto o suficiente de gozar antes apenas com sua penetração, seu toque agora só acelerara esse processo.

Como o dito, não demorou muito para que eu me desmanchasse em sua mão, antes mesmo que ele gozasse eu já tinha me rendido, porém inconscientemente ele permaneceu ali, com seus movimentos ágeis e estocadas cada vez mais rápidas e profundas, esse toque pós gozo me levou a um nível diferente de orgasmo, minhas pernas tremeram e eu senti toda a força do meu corpo se esvaindo, por um momento pensei que desmaiaria ali, diante de si, porem apenas me contorci sem controle, a respiração duplamente acelerada, lágrimas se formando em meus olhos e um calor crescente tomara meu baixo ventre. Terminei por gozar uma segunda vez juntamente com ele, experimentando pela primeira vez essa sensação de completo descontrole por prazer.

Cansado ele se apoiou sobre mim, tentando controlar seu peso, se demorou a se retirar do meu interior, preguiçoso. Se levantou respirando pesado e me puxando consigo, porém com as pernas moles e dormentes quase fui de encontro ao chão com a simples tentativa de me manter de pé.

— Hobi — ele me pegou antes que eu me tornasse um com o piso de madeira — tá tudo bem?

Sua voz preocupada me deixou um pouco mais atento.

— Eu não sinto, minhas pernas estão dormentes, eu acho.

Observei sua expressão preocupada passar primeiramente para uma de alívio para depois se moldar em uma de convencimento.

— E foi tão bom assim?

— Idiota — tentei lhe dar um tapa, mas não era muito sábio bater na pessoa que está te sustentando de pé.

— Calma, meu bem — ele completou, suspirando baixo — vamos tomar um banho?

— Pode subir, quando eu estiver melhor subo também.

— E que graça teria ir sem você?

O vi se abaixar ao meu lado e passar um braço sob minhas pernas, por um momento senti que ia realmente cair, porem seu outro braço se posicionou em meu dorso, apertando-me contra seu peito nu e frio. Assim, como recém casados, subimos as escadas até nosso quarto, ele preparou um banho e ficamos ali sob a espuma quente por mais uma ou duas horas, antes de finalmente irmos para cama.

— Yoon? — perguntei, depois de algum tempo — Já dormiu?

— Hmmm.

Ouvi sua resposta preguiçosa e sorri comigo mesmo.

— Eu... Eu te amo... Muito.

— E você acha que eu não sei?

Senti seus braços envolverem minha cintura, posicionei minha mão sobre a sua e entrelacei meus dedos juntos aos seus.

— Eu também te amo, mas eu sei que você sabe disso.

— Uhun.

Murmurei baixinho com um sorriso tímido nos lábios.

— Yoon?

— Huuuuuunnnnnn?

— Você que vai limpar aquela bagunça lá em baixo...

— Você é muito cruel...

— Eu sei...

Não demorou para que dormíssemos, ele primeiro que eu, que fiquei ainda um bom tempo brincando com seus dedos e pensando sobre aquela sensação inexplicável que ele tinha me proporcionado naquele dia, eu não sabia se ele tinha consciência de como tinha feito, mas sabia que ele teria que fazer de novo, ah, como teria.

8 Août 2019 06:15 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Brenda Bezerra Nossa existência deforma o universo, isso é responsabilidade.

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