Mahina era a alfa de seu clã, dona de um corpo curvilíneo e bonito, alto, de cabelos alvos naturais e lindos olhos violetas. Era uma das melhores fotografas de Tóquio e naturalmente cobiçada pelo seu exímio trabalho e por que não pela sua beleza mesmo que sua personalidade fosse forte e fria? A pouco tinha sido contratada para uma sessão de fotos muito bem paga na qual o alvo daquela sessão era nada mais, nada menos que Kaya, um famoso cantor bem cotado no Japão que apesar de sua androgenia e ser um beta – o que não era comum muitos betas adquirirem fama e glamour naquela sociedade – lá estava ele a esperava de Mahina com os looks escolhidos por sua produção. O homem, mesmo dono de um porte atlético magro e que com a leve maquiagem se transformava para um look mais masculino, possuía uma personalidade também igualmente forte, porém séria, coisa reconhecida por muitos que trabalhavam consigo e que o conheciam, alimentando os pensamentos de Mahina que suspeitava não gostar de permanecer na presença do outro por muito tempo... Ou não? Na sessão de fotos, ela trajava um vestido vermelho marcando seu corpo mesmo que o traje caísse até seus joelhos, chamando ainda mais atenção do que de costume, mas, apesar de toda sua imponência como alfa e bela mulher, naquele dia estava sob os efeitos do cio, deixando-a um pouco irritadiça. Podia muito bem passar aquela etapa complicada em casa, mas era compromissada demais com seu trabalho a ponto de ignorar aquela sessão. Kaya estava a sua espera, em trajes finos na cor preta e com o blazer aberto, demonstrando que apesar de certa fragilidade, naquele look transmitia muito de sua sexualidade e charme, atento a bela fotógrafa que chamava atenção em dobro com o cheiro que emanava de seu cio, deixando muito dos machos inquietos naquele lugar, principalmente o músico, mesmo que não fosse um ômega que poderia se aproximar com maior facilidade. Provavelmente a fotógrafa não o quereria com tantos outros machos ali que poderiam ter chances maiores... Enfim, a sessão teve seu início, sendo poucas as pausas feitas. Durante o processo, Kaya mantinha-se focado na mulher que o captava em várias poses e ângulos e mal sabia ele que Mahina começava a se cativar por sua pessoa. Diga-se que não era por ser músico ou possuir fama. De fama também tinha mesmo sendo fotógrafa e fazendo jus ao seu trabalho, mas... Algo em Kaya realmente lhe intrigava. Esperava que não fosse por estar sob o efeito do cio para se sentir desta forma em relação ao homem. Mal sentiram as horas passarem, sendo que o começo da sessão fora as 10 da manha e saíram as 22 horas. Todos se organizavam para partirem, guardando as coisas enquanto Kaya já se via livre da maquiagem e dos looks na qual usou para as fotos, trajando suas roupas comuns, apesar de estilosas também, observando Mahina se preparar para ir após conversar algo com os produtores e guardar sua câmera. Kaya se ofereceu para acompanha-la até a saída, o que não foi negado por ela - para seu alivio e felicidade – vendo-a partir em sua moto. No outro dia pela manhã, ainda que tivesse que decidir alguns detalhes das fotografias com a produção de Kaya, seu instinto lupino alfa estava decidido a ter o músico para si, chegando ao prédio da produtora em que foi contratada, ainda cedo, para uma reunião mais acertiva que também envolvia sua parte, trajando roupas mais formais, estilo executiva com a saia até os joelhos, saltos, blusa de botões e um rabo de cavalo alto, ainda exalando sensualidade e beleza por onde passava. O fator cio somavam-se a questão, então conseguia a atenção para si em dobro, mas pelo menos tinha paz por ser dominante, repelindo qualquer coisa ou pessoa que pudesse incomoda-la facilmente. Não era de se surpreender que Kaya também estava envolvido na reunião, podendo decidir entre quais fotos poderiam ser usadas. A reunião seguiu um tanto arrastada, mas um pouco antes do almoço, tudo já estava decidido, sendo liberados e com a sensação de alivio com mais um trabalho bem feito e perfeitamente orquestrado com a cooperação de todos, dando liberdade para Mahina convidar Kaya para almoçar consigo que prontamente aceitou de bom grado. Escolheram um restaurante tranquilo, modesto, mas bem confortável e de boa comida, podendo ambos trocarem amenidades, mesmo que agora Kaya tivesse a certeza de que Mahina confiava a si, a chance de se aproximar sem medo. Tão logo, depois do almoço, ela não se fez de rogada ao convida-lo para sua casa, tomando um táxi na qual a corrida durou pouco menos de meia hora, pagando a corrida e rumarem para o interior do apartamento da mulher que já em desejo, tomou os lábios do músico que sem resistência cedeu à sua dominância, permitindo-o que ele a desnudasse às pressas como ela retribuía da mesma forma. No processo, ele pode vislumbrar a linda lingerie preta rendada que ela usava, excitando-o de tal forma que com alguns passos a frente, a derrubou no sofá para retirar as peças uma por uma, achando que, assim que a visse totalmente nua para si, poderia colocar-se sobre ela e finalmente consumar seu desejo, mas, Mahina foi mais rápida, empurrando o homem para que se colocasse sentado sobre o estofado e assim aproximar-se, sentando-se em seu colo e tão logo encaixando seu corpo ao do outro, fazendo movimentos de vai e vem que promoviam delírios a ambos. Mesmo com a posição simples e sem muitos detalhes, a única coisa que realmente deixava aquilo tudo excitante era o desejo mútuo, era a fera de ambos travando uma luta desejosa que tornava aquele ato natural e singelo em algo mais selvagem, não conseguindo controlar o lado mais animalesco de seus seres e que transbordavam pela suas fisionomias. Como animais sedentos, o sofá não foi o único a ser estreado. Pelos comandos sensuais e libertinos de Mahina, a bancada da cozinha também foi premiada, assim como sua cama; próximo a grande janela onde ela gemeu sem medo o nome de Kaya e ainda, no chuveiro onde finalizaram, cansados, porém realizados, aquela onda de prazer. Dali, a noite virou dias de encontro, depois meses... Quando se deram conta, eram anos em que estavam juntos. Mahina definitivamente havia marcado Kaya como seu que de bom grado aceitou. Eles eram um do outro, provavelmente o casal mais improvável que nasceu e viveram em total harmonia e amor. Quem diria que Mahina, conhecida como dama de ferro, seria mãe e teria um companheiro, e ele era o melhor que ela poderia ter imaginado para ela. O melhor homem, amante, amigo, namorado, marido, e pai.
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