saaimee Ana Carolina

Mikado tinha acabado todos seus afazeres daquela tarde e estava esperando o download em seu computador terminar quando decidiu ver Momotaro. A intenção era só matar um pouco sua solidão falando com o rapaz, mas ele soube, no momento em que entrou no quarto, que só ver o rosto dele não seria o suficiente. 「Mikado × Momotaro」 --------------------------------------------- → Capa feita por mim com imagens do jogo B-Project Kaikan*Everyday. → Fonte utilizada: NoemieScript. ✼ Postar esta estória em qualquer página sem a minha autorização é completamente proibido.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 21 ans. © Os personagens desta estória pertencem B-Project. Todos os direitos sobre eles são reservados a © Love & Art/Mages.

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Capítulo Único

Leves batidas na porta de madeira aberta chamaram a atenção do jovem sentado na cama com o celular na mão. Seus olhos de cores individuais se levantaram com calma encontrando o rapaz de cabelo castanho e óculos o observando da entrada com um sorriso gentil.

— Momotasu, posso usar seu laptop? – O tom calmo se alastrou pelo quarto enchendo o ambiente como o sol atraindo os girassóis. — O meu está ocupado fazendo uma instalação.

— Pode. – Sua voz era mórbida, mas não assustadora. Podia até ser fria, mas não tinha intenção de congelar o sol.

Com um aceno ele adentrou seu espaço tocando os pés descalços no pequeno tapete de pelagem alta e felpuda no meio do quarto enquanto cruzava o caminho até a cadeira próxima a cama.

Momotaro observou seus movimentos cuidadosos do momento em que se sentou sobre o couro puxando as rodas para frente até quando começou a tocar o teclado mantendo os olhos verdes atentos encarando a tela brilhante. Por instantes seu olhar se perdeu nos dele vendo a seriedade e a atenção os cobrindo como se não houvesse mais nada ali.

Despreocupado voltou sua atenção para o celular mais uma vez. Ele já nem se lembrava o que fazia naquela página de vendas de eletrônicos. Não lembrava o que queria comprar ou se realmente precisava daquilo, mas mesmo assim achou melhor não tirar os olhos dali.

O clima lá fora era de um céu limpo que pintava as janelas abertas de azul e iluminava o quarto em branco. O som das teclas era ouvido junto a suas respirações enquanto os pássaros distantes faziam melodias no fundo tentando encantar mais do que a música da cidade.

— O que está instalando? – Sem desviar a atenção dos preços, questionou.

— É um jogo online. Hikarun pediu para fazer isso. Ele precisava de três no time junto com Tatsu-dono.

As voz era sorridente, Momo sabia que ele estava animado e que provavelmente iria acabar aprendendo sobre o jogo antes de Hikaru poder dizer algo. Mikado sempre foi assim, gostava de se informar sobre tudo e estar sempre a frente de si mesmo.

— E agora? – Ele nem precisou levantar o rosto para saber que os olhos verdes o encarava confuso. — No meu laptop.

— Ah... Uma pesquisa.

A animação foi substituída por um tom baixo como se negligenciasse a questão com receio. Os olhos do ruivo o procuraram vendo encarar a tela do computador com esforço.

— Mika, você não terminou a tarefa?

— Claro que terminei! – Gritou em defesa, porém ainda sem olhar para seu rosto. — Eu só estou verificando... Algo.

— Hm...

O moreno sempre se empenhava para fazer tudo com perfeição e ter sempre a resposta para qualquer pergunta então não era comum que deixasse qualquer tarefa atrasada, entretanto Momo também sabia que ele largaria tudo por sua amada Mamirin o colocando em apuros.

O ruivo já pensava em perguntar sobre a garota magica quando ouviu a voz de Kazuna chamando no andar de baixo.

Mikado se afastou da mesa, porém evitou levantar quando viu o outro caminhando em direção a porta saindo sem precisar dizer nada.

Sozinho aproveitou para se esticar inclinado o encosto para trás aliviando a tensão de seu corpo. Seus olhos então encontraram o colchão de lençol reto e almofadas macias no canto e por instantes se permitiu imaginar o outro deitado ali sendo acordado pelo sol de manhã tocando-lhe o rosto sereno.

Sentiu ciúmes por não poder fazer o mesmo com ele todos os dias e não poder vê-lo dormindo ao seu lado todas as noites. Seu corpo por impulso quis se levantar e cair sobre a cama sentindo o calor e o cheiro de Momotaro, porém o som dos passos no corredor o manteve firme e o trouxe de volta para o navegador.

— O que o Leader queria? – Questionou calmo ao ver o reflexo esguiou passando por trás dele pelo laptop.

— Ele tem uma entrevista para gravar agora. – Respondeu se sentando próximo a beirada da cama com os joelhos dobrados. — Disse que vai demorar para voltar.

— Ah... – suas mãos pararam sobre o metal do aparelho enquanto seus olhos cobertos pelas lentes brancas encaravam a tela. — Hikarun também saiu...

— Hm, Tatsuhiro também. – Suspirando voltou a olhar os preços, dessa vez parecia mais interessado. — Não sei onde foram.

— Ah. – Se afastando da mesa, Mikado apoiou as costas na cadeira sem tirar os olhos da página que não tinha qualquer importância. — Estamos só nós dois. – Sem resposta continuou em tom sério quase controlado. — Isso não te deixa tenso?

O silêncio prevaleceu como uma forma de resposta. O moreno sabia que tinha falado alto o suficiente para ser ouvido, porém não sabia se tinha sido claro. Com calma virou a cabeça curioso vendo o rapaz fitar o aparelho como se ele nem estivesse ali.

— Está me ouvindo? – A resposta foi um curto resmungo automático que o fez rir. — Não está.

Sem pressa, girou a cadeira ficando em sua direção e com cuidado movimentou as rodinhas indo ao encontro dele. A distância era curta e logo que chegou ficou parado esperando que o olhasse.

Momotaro não se moveu e menos ainda disse algo. Ele sabia que o menor dos contatos seria o suficiente para esquecerem dos limites que viviam se colocando. Mikado, entretanto, não parou somente com esse aviso. O encarando de perto apoiou suas mãos nas coxas sem assusta-lo.

— Você nunca olha pra mim quando está com esse celular. – Sua voz séria, acompanhando seu olhar lascivo, percorreu pelo quarto assim como suas mãos subiam percorrendo sua cintura pressionando sua pele.

— Mika. – Com um único movimento o ruivo se inclinou para trás distanciando seus rostos antes que o beijo acontecesse. O moreno não disse nada apenas permaneceu na mesma posição o observando como se estivesse contente por estar sendo visto. — Você não sabe se controlar.

— Sei, sim! – A acusação o fez se afastar indignado, mas sem tirar as mãos de cima dele. — Estou me controlando desde o momento que entrei aqui e se você me pedir para continuar, eu vou! – Falava alto como se esse fosse o único jeito de o fazer acreditar.

— Vai mesmo?

— Vou! – Bradou mais uma vez antes de derrubar os ombros e o olhar como um cão pidonho. — Mas prefiro que não me peça isso.

A resposta soou como um pedido fazendo o jovem balançar a cabeça enquanto o outro ria. Com calma ele deixou o celular de lado e voltou para frente, porém, novamente, impediu seus lábios de se tocarem colocando a mão entre eles.

— Momotasu?

— Você tem que terminar a tarefa.

— Mas eu terminei! – Sua voz carregava tom de desespero e embora fosse comum dos dramas de Mikado, dessa vez parecia um pouco pesaroso. — Eu juro.

— Então o que está pesquisando?

— Ah... – O olhar sério próximo ao seu fez seus escândalos desaparecerem sobrando somente uma expressão culpada que não se esforçou para disfarçar.

— Mika?

— É que... Na verdade, eu não estava fazendo nada. – Confessou mostrando um sorriso sem jeito tentando negar o sentimento de culpa. — Eu só... Queria ficar com você...

Isso fazia muito mais sentido do que acreditar que Mikado tinha sido irresponsável com os deveres. Entretanto Momo não mudou sua expressão curiosa, apenas continuou o encarando até ver os olhos arrependidos se arregalarem novamente como se tivesse mais a dizer.

— Mas é verdade que estou instalando o jogo! – Adicionou alto mostrando sua honestidade. — E eu também terminei tudo o que precisava fazer.

— Eu acredito. – Sua voz calma o fez se calar diminuindo a agitação desnecessária.

Antes que o moreno pudesse dizer mais alguma coisa, rapidamente, o ruivo tirou as mãos de seus lábios dando um beijo curto deixando o rapaz sem reação por instantes.

— Você... ainda vai pedir pra me segurar?

— Não. – A resposta foi baixa, mas as bochechas avermelhadas falaram alto disparando o coração de Mikado.

— Ah, o rosto vermelho do Momotasu!

— Mika...

— Eu quero ver mais!

Empolgado se levantou da cadeira empurrando o outro na cama gentilmente colocando um dos joelhos sobre o colchão e as mãos apoiadas próximas aos ombros de Momo podendo ficar em cima o vendo deitado sobre os lençóis.

Rapidamente aproximou seu rosto beijando todo o vermelho de suas bochechas seguindo para distribuir beijos por seu pescoço e pelas orelhas fazendo cocegas por onde passava enquanto repetia animado “muito, muito mais”. O máximo que Momotaro conseguiu fazer foi empurra-lo suavemente enquanto soltava risos tímidos.

Mikado se afastou contente podendo ver os olhos coloridos que o observava agitados enquanto os braços tentava esconder o vermelho das bochechas inutilmente.

— Como que eu posso me segurar quando eu te amo tanto?

— Não é isso. Você é pervertido demais para saber se controlar. – Respondeu no mesmo tom de sempre desviando o olhar.

— Eh? – Indignado com a acusação, ergueu as sobrancelhas vendo o rapaz ainda o evitar. Não era como se o ruivo estivesse errado, mas Mikado também sabia que ele estava sendo injusto. Vendo a brecha, sorriu fingindo uma voz inocente. — Quer dizer que tenho que ser mais calmo? – Momo não entendeu a mudança repentina e curioso se virou para ver o rosto convencido. — Igual você? – A comparação não fez sentindo na hora, mas ao ver o largo sorriso surgindo ele entendeu que o moreno havia percebido suas intenções o deixando mais vermelho. — Você também estava se segurando por mim, não estava? – Vitorioso ele diminuiu seu tom vendo o menor morder os lábios sem conseguir rebater. Mikado riu e ajeitando o óculos continuou. — É o que dizem, a recompensa vem para aqueles que se esforçam.

— Idiota. – A voz desconforme só fez o rapaz rir ainda mais animado que antes.

— Ver essa cara me faz querer te provocar mais. – Sem pedir permissão depositou um beijo rápido em seus lábios. — Eu posso? – Mais um beijo em sua bochecha. — Só hoje. – Outro no queixo. — Só agora.

— Você faz perguntas desnecessárias.

Momo tentou o empurrar, mas foi em vão. O maior sabia como o rapaz era sensível a cócegas, mas mesmo assim não parou até estar satisfeito.

Se afastando um pouco, se silenciou fitando o rosto rosado de olhos que pareciam contentes e com carinho tocou suas bochechas antes de finalmente decidir se aproximar para o beijo longo que os dois tanto desejavam.

Seus rostos estavam em um espaço limitado que um único movimento os faria se tocar. Mikado seguiu em frente sem deixar de olhar em seus olhos e quando estava quase o tocando viu Momotaro instintivamente fechar os olhos antecipando pelo beijo.

Ele sorriu assistindo o rosto angelical embaixo do seu. O ruivo era como uma figura imaculada que ele estava prestes a profanar. Por alguma razão, pensar isso, fez seu peito se aquecer ainda mais e deu o impulso que precisava para os unir.

O primeiro toque foi suave como se quisessem sentir suas respirações quentes se misturando como uma prova de que estavam ali, depois seus lábios lentamente se abriram em movimentos desordenados que aos poucos foram encontrando sintonia antes de permitir que suas línguas se tocassem.

Devagar elas se tocavam esfregando uma na outra fazendo suas salivas as cobrirem e seus sabores se misturarem. Os movimentos aumentando fazia o calor em seus rostos se tornar cada vez mais incontrolável e seus batimentos mais descuidados.

— Seus lábios... É tão bom. – Entre estalos e arfadas Mikado falou quase sorrindo.

Momotaro acabou abrindo os olhos ao ouvir sua voz e assim que viu seus olhos embriagadas em prazer um gemido lhe escapou.

— Momo... – ele não queria interromper os beijos nem para dizer o quão feliz estava, por isso, deixou a agitação tomar conta de seu corpo aumentando a velocidade dos movimentos enquanto falava. — Você é tão fofo. – Suas mãos ainda davam apoio ao corpo no colchão quando aproximou seus corpos descendo dos lábios para o pescoço. — Eu quero ouvir sua voz, quero ouvir todos os sons que você faz. – Novamente voltou para cima até encontrar a orelha. — Eu vou te enlouquecer até não conseguir mais se controlar.

A voz do moreno queimava sua pele forçando sua respiração perder completamente o ritmo como se ele estivesse preso no meio do fogo sendo sufocado pelo calor que o dominava. Ele queria chamar seu nome e pedir para que parasse de provoca-lo, mas sabia que se abrisse a boca não iria conseguir segurar mais os gemidos.

Mikado ainda beijava sua orelha quando viu de canto o rapaz mordendo os lábios enquanto as sobrancelhas curvadas deixavam claro sofrimento. O jovem sabia como o ruivo era tímido e mesmo que essa não fosse a primeira vez que faziam isso ele ainda tinha medo de se entregar.

Esticando os braços calmamente se deitou quase em cima do menor sem parar de beija-lo e com lentidão aproximou-se colocando a língua sobre sua orelha percorrendo cada curva enquanto deixava sua felicidade ser transmitida por gemidos baixos.

Era óbvio o que queria fazer e por isso não tirou os olhos do rapaz até o ver se contorcendo em luta contra o prazer que iria mostrar suas reações mais vergonhosas. Mikado aproveitou o momento para descer uma das mãos por seu corpo agitado até parar na calça encontrando o volume que o ruivo não podia esconder.

Um único toque dos dedos gentis foi o suficiente para fazê-lo soltar os lábios no susto liberando o gemido tímido.

— Agora está melhor. – Rindo, comentou contra sua orelha voltando a molhar seu pescoço com os beijos intensos. Apesar de estar se segurando ele estava feliz de saber que somente os toques de seus lábios foram o suficiente para excitar o outro.

— Mika... – sua mão correu até a camisa do moreno se agarrando a ele como se quisesse se esconder do prazer intenso que se alastrava por seu corpo.

— O que foi? – Sua mão deslizou rápida para dentro da calça, mas ainda sem tocar a pele continuou a mover os dedos sobre o membro. — Você quer que eu pare? Quer que continue? – Se afastou da orelha parando a sua frente vendo o jovem de boca aberta e olhos semicerrados com o rosto vermelho o fitar. Seu coração disparou e um sorriso tão contente quanto pervertido surgiu fazendo seus olhos brilharem.

Apesar da vontade de agarra-lo e toma-lo de uma vez ser a única coisa que conseguia pensar, Mikado se esforçou para se afastar cessando os movimentos de sua mão e posicionando melhor seu corpo. Com um longo suspiro se ajeitou sobre ele encontrando a expressão confusa do ruivo o observando.

Momotaro sempre foi controlado mostrando a todos a mesma face séria que parecia ver suas almas, entretanto nesse momento, tomado pela satisfação, ele não conseguia esconder seus sentimentos.

— Estava tão bom assim que não queria que parasse?

— Mika! – Irritado e ainda mais envergonhado o encarou fazendo seu melhor para sua voz não se desestabilizar. – Já pode parar de me provocar.

— Mas eu só estou começando. – Pousando as mãos sobre a cintura do ruivo ele começou a subir lentamente erguendo a camisa enquanto sentia a pele macia se arrepiar e tremer em suas palmas. Seus olhos voltaram para os cansados de Momo deixando claro o que faria a seguir. Sem desviar a direção, desceu as mãos novamente assistindo o rosto se tornar ainda mais vermelho até chegar na calça onde segurou firme a puxando para baixo.

Era vergonhoso ficar deitado de frente para o moreno enquanto o assistia tirar suas roupas, porém foi ainda mais vergonhoso quando ele parou entre suas pernas assistindo cada canto do seu corpo exposto engolindo rispidamente. As bochechas vermelhas e os olhos famintos o fez morder os lábios sentindo sua nuca ferver.

Mikado não queria mais se segurar vendo o corpo que implorava para ser saboreado. Queria ouvir Momotaro gritar seu nome enquanto engasgava com os próprios gemidos, queria o tomar para ele e provar cada gota que oferecia.

— Te deixa envergonhado saber que posso te ver por inteiro? – Comentou inclinando-se para frente acariciando seu abdômen enquanto as pernas do ruivo inconscientemente roçavam em sua cintura. — Não te deixa ansioso fazer esse tipo de coisa durante o dia quando alguém pode chegar e te encontrar assim? – Tímido acenou que sim com a cabeça fazendo Mika suspirar. — Quer que eu pare? – Acenou negativamente se contorcendo nas mãos que tocavam seu tórax tortuosamente. — Então... o que quer que eu faça? – A voz dele era irônica o suficiente para fazer o menor prender a respiração.

Ele encarou o rosto de sorriso maldoso em cima dele enquanto sentia seus dedos torturarem seus mamilos impiedosamente como se quisesse o apressar.

Momotaro sabia que Mikado não faria nada até o ouvir dizer o que queria. Estava óbvio que seu corpo não aguentava mais as provocações e iria ceder, estava óbvio também que o ruivo, assim como o moreno, já não tinha mais controle de suas ações e queria se entregar, mas, mesmo assim, Mikado era sádico — e masoquista — o suficiente para não se mover até ouvir sua voz.

Com os dedos ele pressionou as pontas o movimentando circularmente fazendo Momo morder ainda mais os lábios soltando um gemido que parecia mais um choro abafado. Ele estava sendo um brinquedo na mão do rapaz e sabia que não tinha opção a não ser fazer como ele queria.

Engolindo em seco o ruivo se esforçou para se movimentar apoiando-se nas mãos fazendo Mikado se afastar curioso. Em seguida, ajoelhado, se aproximou sentando-se de frente para ele.

— Momota... su... – sua voz tão surpresa quanto confusa sumiu ao vê-lo desabotoar sua camisa devagar enquanto o encarava ofegante.

Apesar das batidas desesperadas em seu peito fazer seu corpo vibrar no mesmo ritmo, Momotaro conseguiu abrir a vestimenta expondo o peitoral do outro. Tentando acalmar sua respiração ele ergueu os olhos vendo a expressão confusa que nem parecia ser do mesmo rapaz que o torturava dois minutos atrás.

O ruivo sabia o quão excitado Mikado estava e se era para perder o controle então queria no mínimo faze-lo enlouquecer com ele.

O encarando se aproximou sentando em seu colo sentindo o membro entre suas pernas dividir suas nádegas fazendo a urgência de se movimentar sobre ele ser quase incontrolável. Porém a vontade de provoca-lo era maior o forçando a engolir duramente ouvindo o outro arfar embaixo dele. Com calma apoiou a mão em sua nuca aproximando seu rosto para beijar seu pescoço.

Eram beijos calmos de toques suaves como se quisesse sentir as batidas do moreno aquecer seus lábios. Era um contraste totalmente diferente da agitação de Mikado, porém era exatamente isso que o deixava excitado. O jeito calmo de Momo que o fazia antecipar cada toque com alegria.

— Eu não quero mais esperar. – Sussurrando confessou beijando sua clavícula enquanto esfregava a cintura sentido o volume duro fazendo Mika o observar em êxtase. — Mika... – seu nome dito entre suspiros o fez fechar os olhos sendo dominado pelo calor em seu corpo. — Eu quero você...

Ainda zonzo pelo prazer em ouvir a voz sensual banhada em desejo, Mikado concordou sabendo que não podia mais se esperar. Com carinho segurou o rosto dele com ambas as mãos o trazendo para perto dando um beijo carinhoso antes de se afastar da cama indo até a gaveta na mesa ao lado procurando pelo lubrificante.

Assim que abriu pode ver o que precisava, mas foram os preservativos guardados ali que chamaram sua atenção. Ele ainda estava ofegante quando riu curtamente fazendo o ruivo olhar em sua direção.

Momo não tinha entendido, mas assim que viu o olhar sarcástico encarando a gaveta seu coração gelou se lembrando do que tinha ali.

— Você comprou tudo isso? – Perguntou se virando para o rapaz que desviava o rosto envergonhado. — Heh... Você realmente estava se segurando. – Pegando um dos pacotes ele fechou a gaveta voltando para a cama entre risos. — E eu que sou o pervertido.

— Fica quieto!

Ainda rindo ele aproveitou para se livrar de vez da camisa e da calça antes de se sentar junto ao ruivo. Na cama, ele o ajudou a terminar de se despir enquanto o beijava carinhosamente afastando a vergonha dali.

O rosto vermelho de Mikado deixava claro sua excitação, porém seu sorriso amável mostrava o quanto se importava o rapaz. Momo sentia o mesmo e, apesar de estar tomado pelos altos batimentos, ainda sorriu correspondendo ao carinho.

Se afastando ele pôde ver o pênis ereto do ruivo que fez seu coração pular e os suspiros quentes deixar claro sua vontade de pega-lo. O olhar extasiado indiscreto fez Momo morder os lábios querendo se esconder novamente. Porém a urgência que sentia em unir seus corpos o fez permanecer ali arfando.

Mikado ajudou a passar o lubrificante provocando mais um pouco o rapaz com os movimentos lentos e tortuoso na entrada enquanto adentrava os dedos tentando relaxar. A cada toque Momotaro gemia alto se entregando ao deleite da sensação em seu corpo.

O moreno não queria parar, queria continuar o tocando até vê-lo alcançar o ápice em sua frente, porém os olhos implorando para senti-lo o fez se controlar afastando-se, retomando o fôlego.

Se sentando a sua frente, se ajeitou colocando o preservativo controlando os gemidos antes de chamar o outro para sentar em seu colo novamente. Momo estava envergonhado, mas não podia ir contra seu corpo que implorava para sentir o prazer junto ao rapaz por completo.

Com calma se aproximou subindo sobre ele enquanto sentia seu olhar luxurioso encarar seu corpo com insistência sendo impossível controlar a excitação em ser visto nessa situação.

Com cuidado se ajeitou sobre seu pênis o permitindo adentrar lentamente. A dor que se alastrava por suas costas se misturava a satisfação de ser preenchido fazendo os gemidos saírem sem mais se importar com a vergonha de ouvir sua própria voz chorando de desejo.

— Ah, Momotasu... – arfando chamou olhando o rosto do outro se entregar ao prazer enquanto sentia seu próprio membro se derreter no calor daquele corpo. — Tão quente.

Seus olhos se recusavam a fechar querendo ver cada espasmo, cada suor, cada minuto de prazer levando o menor a loucura. Suas mãos correram por suas costas enquanto seus lábios desceram para seus pescoço.

— Momo... – sussurrando gemia seu nome.

— Não precisa ... – ele queria pedir que parasse de detalhar tudo e fazer seu corpo vibrar ainda mais, mas não conseguia nem controlar a própria saliva que escorria pelo canto dos seus lábios fazendo seu pedido soar mais como uma súplica sensual — falar...

— Pode se mover... – ignorando o pedido Mikado continuou falando contra sua pele deixando marcas que só sua língua podia fazer. — Por favor...

Sua voz transbordava prazer ao mesmo tempo que implorava de uma forma incomum. Ouvir o rapaz pedir tal coisa disparou seu coração despertando sua vontade de provoca-lo.

Com cuidado começou a movimentar a cintura para cima e depois para baixo, devagar ouvindo os gemidos altos dele e o desejo de poder gozar o fazer apertar seus corpos mais próximos sentindo sua respiração totalmente descontrolada jogar a saliva em sua pele.

— Momo... – chamou quase sem conseguir mais falar — mais rápido...

Ele também queria acelerar, mas agora era sua ver de brincar. Mordendo os lábios continuou com movimentos ainda mais lentos o vendo jogar a cabeça para trás gemendo, revirando os olhos dizendo coisas que ele mal compreendia.

Seu coração disparou parecendo que ia pular para fora de seu peito em poucos minutos. Sabia que não ia aguentar muito, mas queria continuar por mais tempo sentindo o pênis de Mikado se apertando dentro dele.

Estava aproveitando da sensação calorosa que dominava sua mente quando sentiu os dedos esguios agarrarem o seu membro o fazendo soltar um gemido alto de susto.

Sua reação foi quase automática em buscar pelo rosto do outro que estava o encarando com um sorriso sem folego estocando o membro com rapidez enquanto a outra mão acariciava suas costas.

— Mika, não-

— Está ouvindo? – Falou quase engasgando enquanto o ruivo gritava. — O som que você está fazendo?

— Mika!

— Momo... – com dificuldade se aproximou encostando seus lábios na orelha dele engolindo rispidamente antes de falar — eu tô no meu limite.

Não era preciso dizer mais nada para o menor entender que já não dava para continuar brincando. Se segurando nos ombros dele começou a acelerar os movimentos fazendo os dois gemerem. Mikado ainda acariciava o pênis dele quando se aproximou para beijar os lábios do rapaz.

Foi um beijo intenso envolvido por gemidos próximo do ápice e salivas fazendo ainda mais barulho naquele quarto claro.

— Eu não vou mais segurar... – sua mão parou de se mover quando sentiu o calor em sua nuca se tornar irresistível — Eu... Momo...

Mikado se agarrou a ele chegando ao ápice em meio a gemidos exagerados e beijos que não conseguiam abafar sua voz e logo em seguida Momotaro acabou se entregando gritando junto a ele.

O sêmen jorrou acertando seus abdomens próximos se misturando ao suor e unindo seus corpos trêmulos ainda mais enquanto sentiam o prazer de estar juntos tomar conta de todo seu corpo sem conseguir se afastarem.

• • •

— Aqui.

Sentando na cama Mikado falou calmamente entregando a garrafa d’água ao ruivo.

— Obrigado.

Minutos depois de ficarem abraçados até seus corações se acalmarem e seus lábios se soltarem, eles tinham se recuperado e estavam parcialmente vestidos ouvindo o silêncio na casa. Pela janela o céu se tornava alaranjado com nuvens roxas lembrando a eles da calmaria gentil que vinha depois de uma tempestade de verão.

Momo terminou de beber entregando a garrafa para Mikado colocar na cômoda antes de se deitar no travesseiro ao seu lado.

Estavam ali no silêncio de um quarto que ouviu inúmeros gritos sentindo a presença um do outro nos lençóis manchados por seu amor. O moreno se ajeitou colocando sua mão no rosto dele afastando seu cabelo com ternura.

— Eu amo seus olhos... Sua boca, seu sorriso, sua voz... – Falou o último sorrindo fazendo o rapaz desviar o olhar envergonhado pelas coisas que disse antes. — Eu amo você.

Terminou deixando suas palavras vagarem pelo cômodo vendo as bochechas vermelhas ao seu lado se tornarem rosadas e seus olhos calmos encontrarem os seus.

— Eu também... – tímido como sempre respondeu se aproximando mais para deitar a cabeça sobre seu ombro.

Eles tinham tantas coisas para fazer, tantos sonhos para alcançar e mesmo assim a felicidade em estar junto era a única coisa que importava agora. Não sabiam o que o destino os aguardava, mas desejavam com todo o coração que sempre pudessem voltar um para o outro de alguma forma.

— Eles vão voltar logo... – Mikado começou falando entre suspiros pensando se deveria terminar de se arrumar.

— Sim.

A resposta foi automática e sem preocupação fazendo o moreno olhar. Foi quando notou a bagunça que fizeram no quarto e uma ideia surgiu em sua mente sem Momo perceber.

— Né... A gente devia tomar banho... O que acha de-

— Nem pense. – Cortou rápido deixando claro que estava cansado demais para acompanhar novas provocações.

— Heh, brincadeira. – Rindo o abraçou novamente dando um beijo suave em sua cabeça.

Não era sempre que podiam extrapolar seus desejos e mostrar seus sentimentos das formas mais intensas, mas sempre deixavam claro o quanto amavam um ao outro. Fosse ao lembrar da comida favorita, de uma data importante ou das coisas mais estranhas as quais se apegavam. E até nesse momento, onde o silêncio predominava, eles repetiam em seus coração o quanto desejavam estar sempre um com o outro.

12 Juin 2019 23:33 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Ana Carolina Mãe de 32 personagens originais e outros 32 adotados com muito carinho, fanfiqueira nas horas vagas e amante das palavras em período integral. Apaixonada demais e, por isso, sou tantas coisas que me perco tentando me explicar. Daí eu escrevo. ICON: TsukiAkii @ DeviantArt

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