O som das folhas balançando com o vento soava como uma canção para os ouvidos de uma mulher que fitava a janela em silêncio, contemplando as cores que se mostravam no horizonte com o nascimento do outono. A sua cabeça estava encostada na parede e o cheiro de café caseiro invadia suas narinas, como se intensificasse a preguiça que já havia tomado conta de sua mente e de seu corpo .
Um homem de terno chegou para jantar em sua casa, como ambos haviam combinado anteriormente. A mulher o recebeu com um sorriso e um caloroso abraço, oferecendo o confortável ambiente de sua residência. O homem, claramente aceitou, tirando seu chapéu logo que entrava. A mulher então preparou uma xícara de café para ambos, pois o homem vivia queixando-se de um terrível resfriado que entupira todo seu nariz, enquanto se sentava confortavelmente em um velho sofá.
A mulher o repreendeu, disse ao homem que ele estava sentando em cima de seu ex-marido. O homem confuso, levantou e se sentou em outra poltrona, vislumbrando então, o olhar de aprovação da mulher.
Finalmente, estavam tomando um café quente e dando risadas com historias de vida de ambos. O homem, pediu então, a mão da mulher em casamento. Ela assentiu, se beijaram e fizeram amor a noite toda.
De manhã, o homem não se aguentando de curiosidade, questionou-a sobre aquele acontecido do sofá. A mulher então revelou ter matado seu ex-marido na manhã seguinte, em que havia aceitado sua mão em casamento.
Essa mulher era conhecida por seu estilo anormal de se vestir, que geralmente era todo preto. Ela também era conhecida, pelo seu apelido ''viúva negra''; pelo forte odor de carne podre que emanava de sua casa; e pelo habito de transformar seus ex-maridos em moveis, para decorar sua residência.
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