indrakimura Daechwita D.

Jimin estava contente com a chegada do pequeno Jeon-Park Jiwon, qual deu a luz um mês adiantado e que era a cara do marido, Jeon Jeongguk.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Déconseillé aux moins de 13 ans.

#jimin #jungkook #mpreg #FamiliaAu #jikook #kookmin #bts #slash
Histoire courte
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Coisas em Comum

"História postada também no SocialSpirit, na conta de @Trivia-

Não é plágio, sou dona e autora da história, que foi betada por uma menina de um projeto, os créditos da revisão pertencem a ela e ao seu user no SocialSpirit [basta procurar meu perfil para encontrar o responsável pela revisão]"


Coisas em Comum

— Jimin, me deixa ver o rostinho dele! — É a quinta vez que Jeon pede para ver o rosto do menino que nasceu antes do tempo. — Jimin-ssi, por favor, ele ainda está acordado! Por favor, Jimin! — Insistente, ele tenta ver o bebê quase adormecido em meus braços.

Jeon-Park Jiwon é um garoto apressado, muito apressado, que resolveu quebrar os padrões e não nascer de nove meses — além de termos tido outros contratempos, como o fato de eu ter adquirido diabetes gestacional e a minha pressão que subia com facilidade. Quando eu digo antes do tempo, é porque ele nasceu cinco semanas antes do previsto.

Os cabelos negros e os olhos castanhos, a pele clara, os lábios pequenos e cheinhos, as bochechas gordinhas e os dedos minúsculos. Meu filho é um menininho muito fofo, há momentos que tenho vontade de apertar seu rostinho, segurar o corpo pequeno contra o peito e não soltar. Jeongguk, cujos genes dominantes destacaram-se sobre a criança, tem enorme orgulho do pequeno, da nossa mistura imperfeita, com somente uma coisa ou outra parecida comigo.

Jiwon abre a boca em busca de algo, dou a ele a chupeta; ele acabou de mamar e ainda está cheio, não há necessidade de outra mamadeira. O macacão não lhe serve direito, ele é muito pequeno para as roupas compradas; em seus pés, quantidades significativas de tecido ficam a sobrar; em seus braços é preciso dobrar para que os dedos não fiquem cobertos e evitar que ele fique irritado. Ele preza a liberdade dos membros que nem ao menos sabe a função.

— Jeongguk, é tão injusto! — digo, tocando no rosto da criança.

A chupeta cobre metade de sua face, seu nariz fica ainda menor e as bochechas maiores, mais cheinhas, dando ainda mais vontade de apertar. Eu gerei uma criança muito fofa e ninguém é capaz de negar.

— O que é injusto? — Um dos hábitos de Jeongguk é o de tocar nos cabelos rebeldes, na expectativa de que eles abaixem.

— Eu o gerei por mais de sete meses, passei mal e fiquei inchado, parei de comer doce e de beber, para no fim, ele nascer e ter a sua cara! — respondo, indignado. — A única coisa que ele puxou de mim foi a boca, o rosto é todo seu, nem na personalidade ele puxou à mim! — Choramingo. — Aish, Jiwon, por que não tentou ser um pouco parecido comigo? Só um pouquinho, filho...

— Jimin, ele é pequeno, vai crescer bastante ainda.

— Jeongguk, se agora que é um bebê, não parece comigo, imagina quando ficar adulto? Vai ser a sua cópia, cuspida e escarrada. — O respondo. — Eu me esforcei para colocar um mini-você no mundo, que no futuro vai virar um você mais jovem e com o sobrenome diferente.

Ele ri, afinal, sabe que essa é a verdade: meu filhote não puxou à mim. Na realidade, ele nem ao menos se parece comigo. Fora o que eu citei, o resto é todo do Jeon, até mesmo a carinha de bravo e quando ele parece ir para outro planeta, quando tenta sorrir e até o beicinho que faz quando está triste.

Em certos momentos, eu acho fofo, principalmente quando Jeon começa a cantar na expectativa de fazer o menor dormir. No entanto, suas tentativas são tão falhas que Jiwon sequer prega as pálpebras, fica com os olhinhos abertos esperando a próxima canção. Jeongguk não se conforma, mas nem mesmo dar mamadeira e o colocar com a cabecinha apoiada no ombro dá certo, somente quando o silêncio volta, a criança se permite cair no mundo dos sonhos.

Ele gosta de sons, ruídos e barulhos. Seu preferido é o da nossa voz; o bebê se agita ao escutá-las pela casa. Um ruído que também gosta muito é do chuvisco da televisão quando o sinal da antena parabólica cai e, é claro, o da chuva batendo na calha. E esse parece ser o que mais lhe tranquiliza, pois basta que o escute para o sono aparecer.

— Espero que ele seja um bom menino. Imagine se puxar à você e ficar caindo toda hora! Que prejuízo de roupa que vai dar! Dois passos e lá se vai uma calça.

— Ei, eu não sou tão desastrado assim, posso ser um pouco atrapalhado, mas não sou estabanado à esse ponto. — Mexo com a criança, e Jeongguk choraminga, pedindo para que eu o deixe segurá-lo um pouco.

— Jimin, deixa eu pegar ele, prometo não deixá-lo cair. — Na primeira vez em que o pegou no colo, ficou rígido, completamente duro, com medo de que ele caísse no chão ou que machucasse o pequenino que nasceu com menos de quarenta centímetros.

— Toma cuidado, Jeongguk, ele ‘tá meio sonolento.

Jiwon nasceu há quatro semanas, ficou outras três no hospital e chegou em casa há exatos sete dias, durante uma tarde de chuva intensa. Jeongguk não deixou que eu andasse muito; dois pontos abriram na primeira semana, eu deveria ter ficado deitado, mas precisava me distrair, me ocupar com outras coisas, e limpar tudo e reorganizar os guarda-roupas foi a melhor forma que achei para fazer isso. Todavia, carregar peso e andar para cima e para baixo me custou caro; Jeon pediu para que Taehyung e Seokjin me fizessem companhia depois que, novamente, três pontos internos abriram.

Ficar em casa sem o meu menino foi horrível, por isso eu não conseguia permanecer quieto; sair e andar a casa toda era uma das minhas soluções favoritas, para não dizer a única que eu tinha; o cabo da televisão por assinatura ainda não tinha sido posto e o celular serviu somente para mandar mensagens para o meu marido, ficar chorando e pedindo para ser levado ao hospital. Passaria horas, até mesmo dias, se permitissem, ao lado do meu garotinho.

Ele ficou internato. Nasceu um pouco abaixo do peso, mas fora isso ele era saudável, a internação serviu somente para que se desenvolvesse, para que os pulmões terminassem de se formar por completo. Meu coração apertava sempre que era obrigado a tocá-lo e vê-lo atrás de um vidro. Um bebê tão pequeno dentro de uma incubadora...

Jeongguk quem me acalmava quando o meu lado negativo ganhava força, quando uma vozinha chata se instalava na minha cabeça dizendo que eu não conseguiria suportar, que eu iria perder o nosso filho.

— Jimin, amor, por que está chorando?

— Não é nada, Jeongguk, só estou emotivo. Me dói ver que o meu filho prefere você à mim!

— Ele não prefere à mim, ele só não me vê com a mesma facilidade que vê você, Jimin. — Tenta justificar. — Jiwon ainda é pequeno, não sabe diferenciar essas coisas. Para ele, somos os idiotas que dão tudo o que ele quer, que trocam a bunda dele, dão comida e que, durante horas, ficam babando e esperando ele fazer qualquer coisa fofa!

— Amo quando ele faz coisas fofas, mas amo ainda mais quando ele tenta ver a gente falando, já que ele sabe que é você somente pela voz. — Cruzo os braços. — Comigo é pelo cheiro ou, pelo menos, eu acho. Sou o homem que o gerou, ele deveria amar mais à mim do que à você, reles mortal.

— Ei, ele é meu noventa por cento! Então ele é mais meu do que seu. — Me mostra a língua. — Jiwon vai roubar muitos corações, olha esse rostinho! — Aperta as bochechas do bebê levemente. — Filho, diz para o seu outro pai que você vai roubar corações. — Vejo o bebê fechar a cara. — Então você vai incendiar? — A criança sorri. — Jimin, nosso menino vai ser um galanteador!

— Não, mas não vai mesmo, Jeon-Park Jiwon não vai incendiar coração nenhum, eu ainda estou respirando, não morri.

— Dramático!

— Meus dez por cento não vai namorar tão cedo. — Afino a voz, segurando a mãozinha esquerda de Won. — Ele é o bebê do papai e o bebê do papai não vai partir coração nenhum, nem namorar o meu filhote vai! — Faço barulhinhos nada similares a um carro.

— Não escuta o papai Chim, ele é louco! Onde já se viu privar o mundo da segunda pessoa mais linda que já andou por essa terra, pois a primeira sou eu. O seu pai caiu para terceiro por conta das babaquices que ele acabou de dizer.

O bebê ri enquanto Jeongguk o levanta no ar, rindo e mostrando a gengiva bangela. O nosso Ano Novo está a sair melhor que o previsto, não tivemos nenhuma festa, nada muito chamativo, somente nós três, com a nossa família.

Jeongguk brinca, dizendo que irá mostrar os seus noventa por cento ao mundo, que todos conhecerão a beleza de Jeon-Park Jiwon, o bebê que nasceu antes do tempo: sua principal especialidade é me matar do coração e me fazer derreter de tanta fofura. Desisti de reclamar, afinal, tudo não passa de uma brincadeira; sei que ele irá crescer e ser a cópia mais do que fiel de Jeongguk, somente com seus lábios para lembrar do outro lado de sua genética. — Jimin, seus dez por cento tá abrindo a boca, será que é sono?

— Não sei… Ei, por que agora ele é os meus dez por cento? Ele tem no mínimo vinte e cinco por cento de mim aí.

— Foi você que disse que eu tinha noventa por cento? Por que diminuí para setenta e cinco?

— Pois eu e o Won temos mais uma coisa em comum, por isso você perdeu quinze por cento — esclaresci, travesso.

— E o que seria? — Jeongguk questiona.

— Nós dois amamos você.

8 Mars 2019 18:41 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
7
La fin

A propos de l’auteur

Daechwita D. Ela queria ser um arco-íris, por isso desejei ser o céu atrás dela.

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