leepopuri Popuri Lee

Naquela noite nunca imaginaria que ao ajudar um simples companheiro desconhecido de um jogo online qualquer mudaria completamente a minha vida. Jamais imaginaria que ao me envolver com uma pessoa de nome tão esquisito fosse mudar completamente minha vida e que por ela faria loucuras. Mas o que não fazemos por amor? [EUNHAE/+18] ----Baseado em fatos reais ---- (2017)


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

#super-junior #amor-a-distancia #Could-You-Help-Me? #Crônicas-EunHae #donghae #eunhae #eunhyuk #hyukjae
Histoire courte
1
4.3mille VUES
Terminé
temps de lecture
AA Partager

Poderia me ajudar?

- ShiningMonkey: “Poderia me ajudar?”

- PuppyFish: “Claro. Do que precisa?”

- ShiningMonkey: “Estou há horas tentando passar desse boss, Vullkatz, mas acabo morrendo ou por eles ou por essas malditas aranhas em volta. x.x”

- PuppyFish: “Você ta tentando matar o Vullkatz sozinho? Antes de chegar no lvl 60? Você é maluco! ㅋㅋㅋㅋ”

- ShiningMonkey: “Yah! Vai me ajudar ou vai ficar tirando uma com a minha cara?”

 

Naquela noite nunca imaginaria que ao ajudar um simples companheiro desconhecido de um jogo online qualquer mudaria completamente a minha vida. Por horas jogamos em conjunto enquanto o ajudava a avançar os níveis que ainda lhe faltavam. O dito “macaco brilhante” era alguém muito divertido, embora fosse um pouco impulsivo durante os ataques aos monstros, não sabendo esperar muito bem, coisa que resultava em sua morte varias vezes. Sabia manter uma conversa sobre vários assuntos que poderiam interessar adolescente como nós.

Sua identificação no jogo não era das melhores, mas quem seria eu para julgar quando a minha era “Filhote de peixe”? Tenho que admitir, somos péssimos para nomes. Ao contrário de si, acho que posso dizer que sou uma pessoa mais calma e quieta, que pensa um pouco mais antes de sair correndo em direção ao inimigo de peito aberto.

Quando finalmente nos cansamos e nossas bundas já estavam dormentes de tantas horas na mesma posição, decidimos nos adicionar em nossas redes sociais para que não perdêssemos contato e assim pudéssemos jogar mais vezes juntos. Estava feliz por estar fazendo uma nova amizade.

Daquele dia em diante meu MSN e Orkut nunca mais foram os mesmos, e tudo isso se deve ao seu mais novo integrante: ShiningMonkey, ou como dizia seu nome em seu perfil, Lee Hyukjae. Apenas esta primeira informação já mostrava uma das muitas similaridades que tínhamos, o sobrenome. Compartilhávamos o Lee, embora o meu tivesse um “Donghae” ao lado.

Hyukjae era um ano e meio mais velho que eu, possuía 16 anos e estava no primeiro ano do ensino médio, enquanto eu estava prestes a formar meus 15 e concluir o ensino fundamental. Tínhamos gostos em comum, como jogos, animes e até mesmo música. Muitas semelhanças, porém não demoramos a encontrar uma das nossas muitas diferenças. Morávamos muito longe um do outro. Ele era de Goyang e eu de Mokpo, muitas cidades estavam entre nós. No entanto, nem mesmo toda essa distância foi capaz de aplacar a nossa recém formada amizade.

Não demorou para que percebêssemos, ou percebessem por nós, que éramos como o ying e yang, pois onde um faltava o outro completava. As notas de Hyuk não eram das melhores, coisa que veio a acarretar em sua reprovação daquela série. No ano seguinte, mesmo em escolas diferentes, cursamos o mesmo grau. Durante muitas noites trocamos nossas sessões de jogo para que pudéssemos estudar em conjunto via as chamadas de voz e vídeo que o MSN podia nos proporcionar. O mais velho possuía uma grande dificuldade em matemática, e eu fazia de tudo para ajudá-lo com os deveres e a entendê-la, afinal era minha matéria favorita. Por outro lado, eu possuía um pequeno grande problema com história, e era nesse momento que nossos papeis se invertiam e era ele quem me ajudava a estudar, já que aquela, como ele orgulhosamente dizia, era seu forte.

Provas, deveres de casa, trabalhos, praticamente tudo nós fazíamos juntos, quem visse até pensava que estávamos na mesma classe assistindo as aulas juntos. Entretanto, não fora apenas na escola que ajudamos um ao outro. Por natureza eu era uma pessoa muito tímida, falar com os outros e apresentar um trabalho para toda a sala era um verdadeiro martírio, mas foi ele que me ensinou a respirar fundo e me impor, deixando a vergonha de lado. Hyukjae já parecia ser uma pessoa ligada na tomada, pois era alguém muito agitado e desorganizado, foi com muita paciência que o ajudei a relaxar e por os pensamentos em linha, ao invés de deixá-los espalhados por todo o canto. Sua mãe simplesmente adorou a pequena mudança no filho mais novo.

Sua mãe, a incrível senhora Dukboon, me adorava, pois dizia que eu era uma boa influência para seu bebê, ao contrario de sua irmã mais velha, Sora que não parecia muito favorável a minha aproximação, possuía grandes ciúmes a cerca de seu caçula. Eu não tinha contato com seu pai, já que eles eram separados. Meus pais também adoravam Hyukjae, disseram que depois que eu o conheci me tornei mais comunicativo e ativo, já Donghwa, meu irmão mais velho, se mostrava neutro pra meu amigo, não possuía nada contra nem a favor.

Um pouco mais de um ano se passou desde que nos conhecemos e conseqüentemente nos tornamos amigos, e nesse tempo nossa relação apenas cresceu, no entanto, um estranho sentimento começava a formigar em meu peito toda vez que o via, principalmente quando via seu sorriso gengival, este que antes me era tão estranho, passara a ser tão... Bonito. Às vezes meu coração se acelerava sem motivo em apenas estar conversando consigo, e um gosto amargo me vinha à boca quando ouvia sobre suas quase possíveis pré-namoradinhas.

Seria ciúme? Eu tinha ciúmes do meu melhor amigo? Por quê? Não fazia sentido que eu ficasse com esses pensamentos na cabeça apenas por causa da minha amizade, mas não demorou para que eu me desse conta do que estava acontecendo comigo mesmo. Mesmo que sem querer, eu havia me apaixonado por ele, sem perceber Lee Hyukjae havia conquistado um lugar muito especial em meu coração e eu não sabia como reagir a isso. Eu não sabia como ele poderia reagir, por isso optei por me manter calado e observá-lo melhor, seria estranho se eu de repente lhe perguntasse sobre isso, mas eu ainda podia sondá-lo.

Alguns poucos meses se passaram e comecei a notar durante nossas partidas de jogos que Hyuk ficava um tanto quanto inquieto quando outros jogadores tentavam conversar mais intimamente comigo, às vezes era até um tanto hostil com eles. Eu poderia classificar aquilo como ciúmes? Ou era apenas um instinto de proteção que ele possuía com seu dongsaeng?

Foi durante uma partida noturna nossa que as coisas esquentaram. Estávamos comemorando com os outros membros do nosso grupo após ter conseguido matar um dos monstros mais difíceis do jogo que tudo aconteceu. A única menina presente no local estava, mais uma vez, dando em cima de mim, porém diferente do habitual, com o qual eu sabia lidar, hoje ela estava mais ousada, com um palavreado de baixo calão. Ela tentou ser discreta e me “puxar” para um canto mais sozinho do jogo, mas Hyukjae vira e a briga começara.

Após longos minutos dele discutindo com a pobre menina enquanto eu tentava acalmar os ânimos de ambos, fomos para o Skype conversar. Ele continuava estressado por alguma razão dizendo que não queria que eu falasse novamente com a menina e eu continuava a rebater que ele não podia exigir aquilo de mim já que eu não tentava impedi-lo de conversar com suas amigas. Foi em meio aos nossos berros que acabamos, sem querer, nos declarando um para o outro.

Não fora nada romântico e especial, mas parece que aquela foi o único caminho que encontramos de mostrar nossos sentimentos. Ficamos longos minutos calados e de olhos arregalado tentando absorver tudo o que havia acontecido, e quando este momento chegou tudo o que pudemos fazer foi cair na risada pela algazarra que havíamos feito.

 Daquele dia em diante e após algumas palavras um tanto fofas e melosas decidimos juntos, que mesmo estando muito distantes um do outro, iríamos namorar e que seriamos fieis até o dia que pudéssemos nos encontrar.

Com o namoro, nossa relação não mudou muito. Mas agora parecia que havia uma necessidade maior de ver um ao outro então a webcam estava sempre ligada em nossas conversas, estas que também não mudaram, mas ouvir sua voz aquecia meu coração e colocava um sorriso no meu rosto.

Estávamos completando nosso terceiro ano de namoro quando tivemos a idéia mais louca de nossas vidas. Naquela noite, em comemoração ao nosso aniversário teríamos nossa primeira relação sexual, obviamente não haveria contato físico direto, mas nossas câmeras e imaginações conseguiriam dar conta. Esperamos todos dormirem para que pudéssemos começar.

Peguei meu notebook e posicionei-o no final de minha cama, ajeitando-o de maneira que conseguisse pegar todo meu corpo e eu ainda conseguisse ver sua tela. Preparei os fones para que ninguém escutasse e nu recostei-me nos travesseiros. Do outro lado da câmera Hyukjae estava em uma situação semelhante. Agora com vinte e um anos seu corpo era bem definido, visto que gastava uma parte dos seus dias na academia para, segundo ele, ficar bonito para mim.

Juntos, pegamos em nossos membros e começamos a massageá-los. Hyuk era um pouco maior e mais grosso do que eu lá em baixo, e juntando isso a sua voz rouca que ficava me falando fantasias e palavras luxuriosas, me deixava completamente excitado. Em poucos minutos estávamos completamente duros, eu sentia meu corpo queimar enquanto o olhava se masturbar clamando por meu nome e falando obscenidades em meu ouvido. Antes que eu pudesse me dar conta minha mão livre se encaminhara para o meio de minhas nádegas e meus dedos tateavam a procura de meu orifício.

Eu podia sentir meus dígitos entrando e saindo de mim com um pouco de dificuldade, pois no inicio era um tanto desconfortável, mas ao fechar os olhos por uns pouco instantes não foi difícil imaginar o pênis vigoroso de Hyukjae no lugar de minhas falanges, ao fazer isso a sensação de prazer se tornara indescritível e eu temia estar gemendo mais alto que o permitido, porem era a ultima coisa com a qual eu me importava enquanto eu ouvia meu namorado gemer e me pedir pra ir mais fundo dentro de mim. Aquilo era completamente excitante. Pouco tempo depois gozamos e dormimos olhando um para o outro através da câmera e nossos computadores. Dormi com um sorriso no rosto.

Esse momento voltou a se repetir varias vezes quando estávamos sozinhos e até mesmo algumas pequenas fantasias havíamos conseguido concretizar. No entanto, nosso relacionamento não era apenas um mar de rosas. Brigávamos por muitas coisas, mas o principal palco das nossas discussões era justamente a distância que nos separava, aparentemente, nenhum de nós dois fazia esforço para que nosso encontro acontecesse. Não tínhamos dinheiro para viajar e ainda morávamos com nossos pais, e mesmo que eles não fossem contra a nossa relação não poderiam bancar uma viagem pelo país. Felizmente sempre conseguíamos voltar a ficar de bem.

Mais um tempo se passou e estávamos perto de completar cinco anos de namoro quando Hyukjae sumiu. A principio pensei que ele apenas estava ocupado com a faculdade e o trabalho novo, e por isso estava sem tempo para falar comigo, já que ele sempre chegava muito cansado. No dia seguinte, nenhuma noticia do mais velho me fora dada. Ele não retornara nenhuma de minhas ligações e não respondera nenhuma de minhas mensagens, em suas redes sociais nenhuma atualização e ninguém o vira online. Não demorou para o que o pior passasse pela minha cabeça e eu me visse desesperado ligando para a casa de minha sogra, porém a Senhora Dukboon não sabia me informar onde seu filho estava, a única informação que me dera foi que ele havia dito que faria uma viagem com a faculdade.

Aquela informação deveria ter acalmado meu coração, mas não o fez. Se ele havia ido viajar com a faculdade, por que ele não comentara isso antes? Seria esse o motivo dele estar meio estranho nesses últimos dias? Se era uma viagem desse estilo, como sua mãe não sabia de seu paradeiro? Algo nessa historia toda não se encaixava e eu não sabia dizer o que era. Uma parte obscura da minha mente sussurrava que ele havia se cansado de mim e finalmente arranjado uma namorada de verdade, uma que ele pudesse tocar e ter sua presença. Apenas o vislumbre daquele pensamente me trazia lágrimas aos olhos, então com todas as forças que eu tinha o reprimi no fundo da minha mente, eu iria confiar nele. Hyukjae era um homem fiel e jamais faria algo desse porte pelas minhas costas.

Mais dois dias se passaram e nenhuma noticia dele, nenhuma mensagem, ligação, sinal de fumaça ou código Morse. Nada, simplesmente nada. Naquele meio tempo eu já havia chorado horrores enrolado nos cobertores da minha cama. Onde ele estava? Havia acontecido algo consigo? Ele havia me deixado? Durante seu sumiço parecia que minha alma havia deixado meu corpo, deixando apenas uma concha vazia e robótica andando por ai.

Eu tenho plena consciência de que pouquíssimos dias haviam se passado, mas para alguém que é acostumado a ter aquela presença todos os dias e minutos da sua vida é completamente estranho não tê-la por perto. Hyukjae havia se tornado meu ar e minha razão de viver, principalmente depois que meu pai morreu em um acidente, se ele não estivesse ali por mim, mesmo que a distância, eu não teria sido capaz de superar aquela solidão que meu progenitor deixara. Afinal, fora ele que me vira chorar por noites seguidas enquanto eu tentava ser firme pela minha mãe e irmão, e fora ele que me consolara todas às vezes. Sem ele talvez eu não estivesse mais aqui. Não tê-lo por perto me deixava vazio e frio.

Na manhã do quarto dia meu irmão me acordara pedindo que lhe fizesse um favor. Ele estaria ocupado em seu serviço então precisava que eu pegasse um amigo seu em um hotel da cidade, pois o mesmo havia chegado ontem à noite e não conhecia os arredores. Minha missão seria trazê-lo para nossa casa. Não queria sair de meu quarto, mas não estava em posição de negar nada ao meu hyung.

Troquei-me o mais rápido que pude e arrastando os pés, segui para o local indicado. Com o ônibus não demorei para chegar no hotel e me apoiar em um poste para esperar o tal amigo de Donghwa. Porém apenas vinte minutos depois esperando que me dei conta de um detalhe muito importante, como eu iria reconhecê-lo? Meu irmão não havia me dito como ele era e nem ao menos o seu nome. Ou talvez ele me dissera e eu apenas não lhe dei ouvidos?

Estava terminando de discar o número do mais velho quando uma voz extremamente familiar se fez presente atrás de mim. Uma voz que eu poderia reconhecer no meio de qualquer multidão, mas que naquele momento me fazia questionar se era apenas uma ilusão da minha mente cansada e angustiada. Era possível que aquela voz fosse... dele?

- Poderia me ajudar?

11 Janvier 2019 18:22 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
0
La fin

A propos de l’auteur

Popuri Lee Escrevo desde criança, mas apenas em 2013 comecei a postar oficialmente meus escritos. Possuo conta no Nyah e no Spirit, então não se afobem se virem minhas fanfics por lá, todas contas possuem o mesmo nome.

Commentez quelque chose

Publier!
Il n’y a aucun commentaire pour le moment. Soyez le premier à donner votre avis!
~