sahsoonya sahsoonya

[KAISOO] [+18] [OS] KyungSoo está no shopping após levar um bolo do namorado. Frustrado e entediado, ele procura algo para se divertir, sem sucesso. Porém, o que ele não sabe é que não será tão difícil assim encontrar algo para se distrair, já que ali bem perto, há algumas mesas de distância, um moreno o observa, muito interessado em se aproximar e estabelecer contato.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

#kaisoo #yaoi #lemon #+18 #traição #sahsoonya #slash #os #ua
Histoire courte
7
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Terminé
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I was wondering...

Notas: Essa história é uma das minhas favoritas, e a maravilhosa MissLay que proporcionou a capa. Espero que gostem dessa safadeza... Boa leitura!


Beautiful Stranger 



Impaciência


Era o que eu sentia. Era a terceira vez que ligava pra ele e tinha que ouvir a voz sem emoção da atendente me direcionando à caixa postal. A fome era tanta, por ter saído do trabalho e ter poupado meu estômago para o jantar que teríamos logo mais, que eu nem mais me sentia culpado pela bandeja do Mcdonalds que eu havia devorado em tempo recorde. Ali, olhando para as batatas fritas e aquele copão de refrigerante, eu podia pensar com um pouco mais de clareza. Até por que a praça de alimentação do shopping estava para fechar, e o filme que meu namorado e eu tínhamos combinado de assistir juntos já havia começado há meia hora.


Por um momento, comendo lentamente o que sobrou da minha inconsequência um tanto calórica demais, me senti tolo. Por que não era a primeira nem a segunda vez que SuHo me dava um bolo. Na verdade, nos últimos dois meses, isso vinha acontecendo com mais frequência do que eu gostaria de admitir. Nosso namoro de 1 ano e meio que começara amoroso e cheio de promessas estava ficando cada vez mais morno, e não era por falta de esforços da minha parte.


Eu entendia que SuHo era um homem ocupado e importante, já que eu ocupava uma função quase equivalente em outra empresa, mas ultimamente meu namorado além de dedicar-me pouca ou nenhuma atenção, ainda me dava esses bolos vergonhosos. Eu planejara aquela noite por uma semana. Estudara nossos horários e seria simples, porém romântico: Um cineminha básico, com um filme que ele queria muito assistir. Em seguida iríamos ao seu restaurante favorito, daríamos um passeio de carro, e no fim da noite faríamos amor. Deus sabe a quanto tempo estávamos pecando nessa área, já que fazia mais ou menos 2 meses que JunMyeon mal me tocava. Ele sempre alegava estar muito cansado e estressado, e eu, como o bom namorado que sempre fui, compreendia e consolava-o, dizendo que estava tudo bem.


Mas, não estava.


Eu sentia falta dos nossos encontros não planejados no meio da noite, das idas às baladas, do sexo em lugares proibidos e daquele olhar de desejo que ele sempre me dirigia quando estávamos à sós. O que houve conosco? Ou melhor, qual era o problema de SuHo? Pois, eu mesmo percebendo que ele estava estranho, sempre fui compreensivo e dei seu espaço. Por que isso tinha de acontecer comigo? Logo eu que jurei de pés juntos que jamais levaria uma vida amorosa tediosa e rotineira. Onde foi que desandei?


Resolvi ligar uma última vez, sabendo que novamente agia como tolo, uma vez que SuHo devia estar em reunião. Porém, desta vez tive sorte... No segundo toque, meu namorado atendeu:


- O-oi Kyung... Fala... - sua voz estava arrastada, como se estivesse fazendo esforço físico.


- SuHo... Onde está? - meu tom desconfiado fez com que ele limpasse a garganta.


- No trabalho, querido. Tivemos que arrumar os arquivos no almoxarifado. Estou botando tudo em ordem, por que?


Suspirei cansado, enfiando mais uma batatinha na boca.


- Não íamos sair hoje?


Um silêncio se instalou do outro lado da linha. Ouvi um som de estalo e achei estranho que tal som viesse de um almoxarifado.


- SuHo?


- E-estou aqui, querido... Ah! Sinto muito... Esqueci completamente. Estou até o pescoço de trabalho... Será que podemos remarcar?


Revirei os olhos, irritado.


- E tem outro jeito? - tornei, emburrado.


Outro ruído, mais perto. Eu não queria imaginar coisas erradas de SuHo, mas será que todos os executivos ajudam na organização de documentos das grandes corporações? Muito estranho.


- Prometo que te compenso, querido... Você não foi até o shopping né? Está em casa...


Me senti até mais idiota, mesmo que anteriormente acreditasse ser impossível.


- Não - falei, sinceramente magoado - Seria a maior estupidez esperar por tanto tempo alguém que não apareceu.


Ouvi o silêncio na linha e em seguida SuHo respirou fundo.


- Que bom, que bom... Então passo aí mais tarde pra gente dormir abraçadinhos, ok?


Enfiei mais uma batatinha salgada demais para minha pressão, mas perfeita para me deixar bem ciente do gosto da rejeição velada.


- Como quiser...


- Beijo, querido.


Não respondi. Não estava com humor para bancar o namoradinho santo. Simplesmente assenti jogando a porcaria do smartphone no tampo de mármore da mesinha onde me encontrava.


Eu não sei a quanto tempo aquilo já me incomodava, mas a cada dia que passava, aqueles pequenos detalhes sobre SuHo começavam a me irritar de um jeito que não conseguia controlar ou fingir não me importar. Detalhes como o modo como ele deixara de me chamar de "amor" e passou a me chamar de "querido". O modo como conversava mecanicamente comigo, sem o menor interesse no que eu tinha a dizer.


Será que ele queria terminar?


Será que eu queria terminar?


Eu não sabia nomear o que meu coração sentia por SuHo naquele momento, mas beirava ao ódio, tenho certeza.


Enquanto terminava de sugar o conteúdo do meu copo com o popular canudinho de plástico, notei que o visor de meu celular ainda estava aceso. Aproximei-me mais da mesa, já que havia afastado um pouco minha cadeira para me espreguiçar, e ao fazê-lo, notei que minha chamada com SuHo ainda não havia sido encerrada. Achando graça de algo que acontecia com frequência, peguei o celular, aproximando-o do ouvido, de modo a sinalizar ao meu namorado. Qual não foi a minha surpresa ao ouvir uma conversa vindo do aparelho? Não sei dizer, mas quando entendi o teor da conversa, descobri que um dos meus maiores medos tomava forma diante de mim.


"Hummm bebê, isso... chupa mais rápido "


Aquela era a voz do SuHo? Meus olhos, normalmente enormes, estavam duplamente arregalados com a constatação de que meu namorado não estava organizando o almoxarifado do escritório coisíssima nenhuma! O filho da puta estava me traindo!


Levantei num rompante, partindo os lábios em busca de ar, enquanto mais uma vez aproximava o celular do ouvido:


" H-hum... o-o que disse a ele? O que disse ao KyungSoo?"


Eu não conhecia a voz, mas pelo jeito como me conhecia, devia ser colega de trabalho dele. Minhas mãos tremiam, e nem assim fui capaz de me mover.


"Disse que passo lá depois... Não se preocupe... Ele me venera, não vai nem desconfiar"


E então, aquilo que mais me enlouqueceu...


A risada.


Os dois estavam rindo. E eu era a piada.



Eu podia ouvir perfeitamente os estalos dos beijos, gemidos de SuHo e o modo sujo como os dois falavam de mim, como se eu fosse um completo idiota! E quer saber? É claro que eu era... Como pude não interpretar os sinais?


Eu poderia gravar aquela conversa? Poderia. Mas, não o fiz. Eu não precisava ouvir nem mais um segundo daquela ligação para saber que estava sendo traído e há muito, por aquele que eu acreditava me amar. Mas, eu não faria escândalo algum. Não o desmascararia na frente de todos, muito menos contrataria um detetive particular para reunir provas de sua traição. Nada disso.

Tudo que eu queria era apagar todos os momentos que tivemos juntos, e pegar todas as horas que desperdicei sendo o namorado que ele queria que eu fosse, de volta. Eu não queria mais estar ao lado de SuHo. Na verdade, eu não queria nem feri-lo de alguma forma. Muito pelo contrário.


Eu queria ser livre.


Não haviam lágrimas nem sentimentos feridos em meu coração, o que surpreendeu até a mim mesmo. Não foi um dia de namoro, mas sim um ano, e eu não estava magoado? Ah, eu estava. Mas, era comigo mesmo. Como fui patético por todo esse tempo? Com todos os desejos de viver aventuras e ser impulsivo sendo drenados de mim aos poucos... Me tornei um tolo, um que SuHo amou ludibriar.

Ah, mas isso não ia ficar assim. Eu não ficaria deprimido ou chorando pelos cantos. Eu iria descontar aquilo... Em cima de algo pelo qual eu andava sofrendo há tempos. Então aquele ordinário estava buscando prazer em outros braços enquanto eu me virava na mão por mais de dois meses? Ele ia me pagar. Eu só não sabia como...

Era assim que eu era desde a infância... Se algo me incomodava eu deveria enfrentar de frente para resolver. Eu tinha que descontar aquela raiva antes que eu dirigisse até onde quer que SuHo estivesse e quebrasse até o último dente de sua boca com meus punhos.


Joguei o aparelho novamente na mesa, pouco me importando se havia quicado e caído no chão.


- Aquele... - murmurei, fechando os olhos. - Maldito filho de uma- me interrompi obrigando-me a respirar, sentando novamente, com os braços cruzados na frente do peito.


Foi nesse momento que me senti observado. Isso era meio óbvio, levando em conta a pseudo ceninha que eu acabara de protagonizar. Vasculhei a praça não muito movimentada devido à hora avançada, logo encontrando aquele que me fitava ininterruptamente. Estreitei os olhos, tentando intimidar aquele que me observava, mas o que recebi em troca me deixou confuso.


Sentado algumas mesas a frente, usando uma camisa branca e jeans despojados, estava um jovem de cabelos platinados. A pele morena se destacava nos antebraços expostos, enquanto lentamente ele se debruçava na mesa, com um sorriso charmoso despontando nos lábios carnudos.


A confusão passou pela minha mente, enquanto ele apoiava lentamente o rosto nas mãos entrelaçadas, como se me estudasse de longe. Deus. Não sei explicar em que momento aquele sorriso malicioso começou a enviar impulsos nervosos ao meu cérebro sinalizando que ali havia interesse, mas eu me negava a acreditar que um homem tão bonito estivesse me secando. Ainda mais depois da gafe que cometi, praticamente gritando no meio da praça de alimentação de um conceituado shopping.


Tentei afastar tais pensamentos, mas era impossível, quando seus olhos felinos, castanhos e inquisidores não se desconectavam dos meus. Ele era lindo de morrer... Cada traço de seu rosto parecia me atrair de uma forma incrível. O que estava havendo comigo? Decidi desviar o olhar, incomodado pelo olhar penetrante. Tentei restaurar a minha integridade, abaixando-me e alcançando o celular enquanto ainda sentado, só para erguer o olhar e vislumbrar a figura charmosa andando calmamente em minha direção. Um bolo instalou-se em minha garganta, e fiquei paralisado com o celular na mão, observando aquele moreno que naquele momento descobri ser alto e esbelto, vindo em minha direção com um sorriso emparelhado perfeito.

Respirar tornou-se uma tarefa árdua enquanto eu tentava formar uma imagem em minha mente que não fosse a de um estranho interessado em mim. Tentei convencer-me de que ele só estava vindo checar se eu estava bem, visto que minha reação ao telefonema não fora a das melhores. Cheguei até a pensar que ele iria passar reto, apenas para ir ao banheiro e que eu estava imaginando coisas. 


Primeiro: Por que esse tipo de coisa não acontece e nunca havia acontecido com Do KyungSoo, e segundo por que um homem daquele porte jamais se interessaria por um advogado sem sal feito eu.


Mas, vejam bem como a vida é irônica...

- Olá, será que posso me sentar nesta cadeira? - a voz do rapaz me fez dar um pequeno pulo na cadeira, enquanto eu tentava processar o fato de que aquilo estava sim, acontecendo comigo.


Assenti em silêncio, empurrando um pouco a bandeja para que ele sentasse confortavelmente. Engoli em seco.


- Como vai? Me chamo Kai.


Estendeu a mão grande, que fitei sem reação alguma. Naquele momento a iluminação pareceu descer sobre mim.


Aquilo estava acontecendo.

Aquilo era incrível.

Aquilo era uma oportunidade.

Respirei fundo, apertando a mão incrivelmente quente, respondendo:


- Vou bem... Sou o Kyung.


Mais um sorriso matador. Meu coração falhou uma batida.


Olhei em volta vendo que a maioria das pessoas naquele lugar já haviam dispersado e passei a notar os traços bonitos do rosto de Kai. O queixo anguloso e os olhos pequenos davam ao estranho uma aura sexy e máscula.


Um estranho lindo.


- Então, Kyung... Eu estava te observando lá do outro lado há algum tempo... - disse, com aquele mesmo sorriso que podia significar mil coisas. E eu estava mais que curioso sobre isso.


Assenti, finalmente reunindo coragem suficiente para sorrir de volta.


- E? - incentivei.


- E eu preciso que fique ciente do quão lindo e charmoso você é... - dito isso, ele se inclinou um pouco na mesa. Suas orbes não se desgrudavam das minhas nem por um segundo.


Suspirei.


- Obrigado, Kai. - falei, coçando a nuca. Pensando bem, eu me arrumara bem para aquela ocasião. Usava uma camisa preta, uma calça igualmente preta, que valorizavam nos lugares certos, além de que meus cabelos negros estavam muito bem organizados num estiloso topete. - Acho que devo observar esse fato quanto à sua aparência também... Está muito atraente.


Ele sorriu amplamente, talvez já ciente que eu estava disposto, a o que quer que ele tivesse em mente.


- Estava lá sentado e me perguntando se você teria companhia para esta noite fria... - disse como quem não quer nada, fitando o celular ainda entre meus dedos pálidos.


Ri baixinho. Eu estava gostando daquele jogo.


- Olha só que coincidência, Kai. Acredita que acabei de levar um bolo?


Seus olhos felinos estudaram meu rosto. Pareceu satisfeito com o que encontrou neles.


- Ora, mas quem foi esse tolo? - suas mãos se espalmaram na mesa, muito próximas às minhas. Eu as fitei, vendo-o aproxima-las ainda mais. Como seria seu toque? De repente me vi curioso.


- Não importa mais... - agite uma das mãos no ar.


- Tem razão... O azar de outro é minha sorte. - nem mesmo o anel de namoro em meu dedo pareceu desencorajar aquele estranho maravilhoso.


Assenti, brincalhão.


- E o que sugere? - decidi ser mais direto. Uma ideia interessante se formava em minha mente e me vi de repente ansioso por pô-la em prática.


- O que está a fim de fazer?


Seus olhos castanhos pareciam querer me transpassar, enquanto um arrepio corria por todo o meu corpo. Aquele arrepio que há muito eu não sentia... Excitação... Ansiedade... Curiosidade, alastrando-se por meu ser, enquanto esbanjava meu sorriso mais malicioso, ao responder:


- Eu estou muito a fim de ir pra sua casa com você...


O sorriso que recebi em resposta, não deixava dúvidas de que aquela noite seria inesquecível.

Tudo bem... Tudo bem. Eu seria corno. Mas, SuHo me acompanharia nessa. Eu sentiria prazer nos braços de outro.

***


Era a primeira vez na vida em que eu me sentia tão ansioso por algo. Primeiro por que eu tecnicamente estava para fazer algo que sempre considerei imoral, pois sempre fiz questão de ser fiel ao meu companheiro. E que fique claro que eu não estava fazendo aquilo para de alguma forma atormentar SuHo, que nada. Eu só estava muito curioso para experimentar coisas novas... Me libertar, sem ter vergonha de pedir por mais... mais rápido... mais forte. O que nos leva ao segundo motivo da minha ansiedade: o moreno. Kai era de longe a pessoa mais linda que eu já vira em toda a minha vida.


Eu naturalmente sempre tive a auto estima um tanto baixa por toda uma vida, mas o que mais me surpreendia eram os olhares que ele dava pra mim enquanto descíamos pelo elevador até o estacionamento do shopping. Seus olhos famintos fitavam cada parte de meu corpo com indisfarçável desejo, o que me fez sentir muito mais poderoso do que eu poderia imaginar. Assim, mais perto, era possível apreciar aquela beleza fora do comum, enquanto de bônus eu era capaz de me inebriar com o perfume que desprendia de sua pele.


Viciante. Era como a presença de Kai se mostrava. E que o juízo fosse às favas... Eu poderia me arrepender o quanto quisesse no dia seguinte, mas iria pra cama com aquele homem ou não me chamava Do KyungSoo.


Estremeci quando sua mão tocou de leve minhas costas, enquanto ele me guiava até seu carro, ironicamente estacionado bem ao lado do seu.

Mesmo um tanto tímido, como eu era naturalmente, tentei ser o mais charmoso possível, conversando um pouco com ele, já com o automóvel em movimento, descobrindo que seu nome real era Kim Jongin, e que ele era modelo e incrivelmente um ano mais novo que eu. Era estranho ter esse tipo de papo com um estranho com quem você vai transar, até por que embora a conversa fosse amistosa e interessante, a destra de Kai estava ali, possessivamente posta sobre minha coxa, como se fosse natural para ele me tocar, sem a mínima noção de que sensações me causava. Eu estava em chamas. Carente, necessitado e incrivelmente intrigado por aquela aura sexy que pairava sobre aquele rapaz.


Quando chegamos ao seu prédio, já tínhamos coberto a maioria dos assuntos e amenidades que as pessoas costumam utilizar para travar novas relações, omitindo é claro, minha vida amorosa. Até por que a aliança de prata não me deixava mentir que era comprometido. Não que Kai parecesse preocupado com o fato, visto que dentro da caixa metálica mesmo ele começara a me beijar. A forma bruta com a qual envolveu minha cintura, me puxando pra perto quando atacou meus lábios foi tão gostosa, que tive que sorrir entre o beijo, cedendo espaço para a língua alheia adentrar minha cavidade. A sensação de sua língua na minha, tão sedenta, era incomparável. Suas mãos correndo pelas laterais de meu corpo pareciam queimar, enquanto eu acariciava os cabelos platinados, me deliciando com a volúpia de nosso beijo. Ser prensado na parede do elevador foi um bônus que veio pra tirar a minha sanidade. Por que surpreendentemente, Kai já estava duro, e roçou sua pélvis em meu corpo de propósito, em seguida distribuindo beijos molhados pelo meu pescoço, separando um pouco minhas pernas, colocando uma das suas entre elas esfregando minha intimidade num vai e vem delicioso, que não demorou a me deixar duro. Arfei em busca de ar, enquanto ele olhava para o painel, que mudava conforme o elevador ia subindo, sorrindo pra mim em seguida, deixando um carinho torturante em meu falo por cima da roupa, antes de sair do espaço, me levando consigo.


Eu estava tão ansioso que poderia desmaiar ali mesmo, tamanhas eram as sensações que meu corpo estava sofrendo.


O segui pelo corredor, até que ele tirou um molho de chaves do bolso, abrindo uma das portas, dando-nos acesso ao seu apartamento. O lugar era grande, espaçoso e moderno, mas nada daquilo me importava no momento, pois a porta fora fechada e senti o corpo maior atrás de mim, me envolvendo num abraço enquanto eu recebia um beijo molhado na nuca, no mesmo momento em que um delicioso aperto era dado em minha bunda. Eu tremia descontroladamente, enquanto Kai ia abrindo minha camisa, ainda com o corpo colado as minhas costas.


Foi com um tesão sem fim que observei por um dos espelhos da sala, as mãos ligeiras tirando cada botão de sua casa, enquanto eu via pelo reflexo, a expressão libidinosa no rosto do moreno. Arfei quando suas mãos começaram a correr pela pele levemente exposta, pinçando ambos meus mamilos caramelos, vergonhosamente eriçados enquanto sussurrava ao meu ouvido:


- Meu Deus, como você é gostoso... Seu cheiro e seu corpo estão me deixando louco.


Senti meu abdômen ser dedilhado, suspirando.


- Que delícia... - ele apertou levemente os músculos do local, em seguida subindo para o peito novamente.


Girei meu corpo, levantando um pouco a cabeça, de modo a olha-lo nos olhos. Pareciam queimar em chamas, devido ao desejo.


O desejo por mim.


Satisfeito, troquei mais um beijo erótico com Kai, mordiscando seu lábio inferior, invadindo sua boca com minha língua, enquanto minhas mãos faziam o mesmo trabalho de despi-lo de sua camisa. A visão diante de mim foi a minha morte. Um abdômen perfeitamente torneado, aquela pele amorenada e irresistível, o perfume que desprendia de sua pele, invadindo meus sentidos, enquanto eu beijava seu peito, fazendo uma trilha de saliva até chegar aos botões caramelo, onde fiz questão de circular com a língua, antes de suga-los pra dentro de minha boca.

Naquela noite eu faria tudo que sempre tive vontade e nunca fizera com SuHo por receio. Eu me libertaria.


E assim, arranquei o primeiro gemido da noite, de meu querido estranho.


Nesse ponto ele já estava louco de tesão e me guiou aos tropeços até seu quarto, enquanto as bocas tinham dificuldade em se separarem. Com a ansiedade me consumindo, comecei a me despir de minhas roupas, sob o olhar flamejante de Kai, sentado na ponta da grande cama de casal, com os cotovelos apoiados na cama macia, enquanto eu fazia uma espécie de strip, ondulando meu corpo, enquanto tirava a calça e demais peças, deixando só a boxer preta em meu corpo. Sorri ao vê-lo massagear o membro rígido por cima da roupa enquanto me via morder os lábios, antes que dissesse:


- Tira...


Sorri, satisfeito com o efeito.


- O que você me dá? - sorri, maroto, segurando a barra da boxer numa tortura.

Ele mordeu os lábios, piscando e dizendo em seguida:


- Te dou tudo o que quiser... Vou lhe dar a melhor noite de sua vida...


Sorri, puxando a peça para baixo, após um aceno, e vi meu pênis pular pra fora, rígido enquanto o moreno me observava por inteiro, com o sorriso mais safado que eu já vira na vida nos lábios.


- Nossa, KyungSoo... Vem cá, vem... - chamou, agitando o indicador, num convite.


Mais que depressa atendi, andando até onde estava, tendo as laterais do corpo seguradas pelo homem sentado, enquanto ele beijava meu abdômen. Fechei os olhos, quando as carícias foram descendo até aquela área, já tão sensível. Senti quando ele assoprou a cabeça do meu pau, e fechei os olhos, agarrando seu cabelo, e puxando seu rosto pra mais perto de minha pélvis. Ele não se fez de rogado em envolver a extensão até onde conseguiu, sugando a cabeça e em seguida a extensão de meu falo. Enquanto o fazia, lambendo o pênis rígido, massageava deliciosamente meus testículos. Meus olhos reviravam tamanho o prazer que eu sentia, instintivamente ondulando meu corpo contra a boca que me sugava com tanta avidez. Ele me chupou em movimentos cadenciados, me levando à loucura, satisfeito pelos gemidos desesperados em busca de alívio que deixavam meus lábios. Não resisti olhar para baixo e encontrar seus olhos me analisando enquanto eu mordia os lábios. Tão gostoso...


Segundos depois, empurrei o corpo dele de volta à cama, onde ele se livrou do resto das roupas, me dando acesso ao falo grosso e duro que ele massageava com malícia, me fitando. Lambi os lábios quando ele se deitou na cama, empinando meu corpo enquanto envolvia seu pênis com minha boca, olhando-o nos olhos. Logo senti sua mão em meus fios, me impulsionando para baixo embora fosse difícil não se engasgar com o volume. Suguei a ponta e massageei a base, enquanto ouvia seus gemidos deleitosos e seu aperto em meus cabelos.


Fui empurrando para trás, e depois beijado, enquanto mesclávamos nossos gostos, naquele ósculo cheio de volúpia. Kai me colocando sobre seu colo, enquanto sussurrava sacanagens no meu ouvido, como eu sempre fantasiei.


O vi esticar o braço e pegar uma camisinha de dentro de um criado mudo. E me incumbi de colocá-la no falo delicioso. Kai me olhava febril, apertando minhas nádegas com vontade.


Me posicionei sobre ele, quando terminei meu trabalho, tendo Kai me ajudando a sentar sobre seu sexo aos poucos. Meus lábios se partiram em busca de fôlego, quando me senti ser preenchido aos poucos por todo aquele volume, após meses sem um contato mais íntimo. Eu estava nas nuvens. Senti meu pênis ser masturbado no processo, para diminuir meu desconforto e passei a me mover, subindo e descendo em seu colo, enquanto sentia seus braços amparando minhas costas, as palmas de suas mãos queimando minha pele alva, enquanto eu era levado ao nível máximo do prazer. Kai se acometia para cima enquanto eu me forçava para baixo e o baque dos corpos era ouvido no quarto. Eu estava ofegante, desesperado por alívio, enquanto tinha a clavícula beijada e lambida por aquele pedaço de mau caminho. Subi e desci mais rápido, enquanto me sentia ser preenchido pelo membro pulsante.


- Ah, KyungSoo! Que delícia!


Fechei os olhos, sentindo o suor escorrendo pelas minhas costas, enquanto aumentava a velocidade de meus movimentos.


- Kai... Mais forte... Me fode... Forte...


No momento seguinte fui colocado de quatro, me apoiando nos cotovelos e joelhos enquanto era invadido com força, gemendo descontrolado, por sentir ainda mais prazer pela posição, sentindo os dedos de Jongin nas laterais de meu corpo enquanto ele me estocava forte, falando sacanagens e beijando minhas costas vez ou outra.


Estava tão bom, com ele agarrando os cabelos de minha nuca enquanto me estocava rápido e forte, que passei a me mover de encontro a si, sentindo que meu ápice estava tão próximo quanto o seu. Com um gemido sôfrego, o moreno foi o primeiro a gozar, sussurrando na minha orelha o quanto eu era gostoso.


O senti preencher a camisinha aos poucos, ainda se movendo dentro de mim, quando envolveu meu falo com uma das mãos, me levando a um orgasmo violento enquanto era duplamente estimulado. Sujei suas mãos com meu prazer, vendo um sorriso safado nos lábios de Jongin enquanto me virava pra ele. Eu estava completamente exausto e satisfeito, quando ele saiu de dentro de mim. Jongin ficou um bom tempo me olhando, com os cabelos suados e o corpo moreno orvalhado de suor.


- O que foi? - falei, tentando - em vão - estabilizar minha respiração.


Ele sorriu, acariciando minhas coxas.


- Nada, é que você é muito lindo...


Ri baixinho, ofegante, enquanto lentamente ele acariciava meu corpo.


- Fala mais... - pedi.


- E delicioso...


- E - incentivei.


- E sexy... E viciante... - beijou meu umbigo, deitando ao meu lado.


Suspirei, sorrindo para o moreno, que se virara de lado, observando-me.


- E você me deu a melhor noite de minha vida...


- Promessa feita é promessa cumprida... - sorriu, beijando meu pescoço, sugando ali com força.


- Só que a noite ainda não acabou... - provoquei, correndo minhas mãos pelo peito do moreno, vendo-o sorrir malicioso, se pondo por cima de mim, tirando os cabelos negros dos meus olhos, antes de dizer:


- Tem razão...


Só sei que transamos mais duas vezes, até realmente desmaiarmos de exaustão. Eu nunca em toda minha vida havia sentido tamanho prazer como naquela noite, com aquele moreno. Ele estava disposto a realizar cada desejo meu, e eu fiquei muito satisfeito em realizar os dele, tornando nossa noite muito mais divertida e excitante do que deveria.


Pela manhã acordei dolorido, com os lábios inchados, e com um moreno maravilhoso deitado ao meu lado, com o braço apoiado em minha cintura. Sorri com a cena, sendo puxado mais pra perto, e olhando para os raios de sol que entravam pela janela. Esses mesmos raios beijaram os corpos entrelaçados na cama, fazendo a aliança de prata reluzir em meu dedo, por um momento me lembrando do gatilho que me levou aquela noite de prazer com um estranho lindo.


De repente senti raiva de estar usando, tirando-a e jogando o mais longe de mim que conseguia.


Senti um beijo atrás da orelha e um sussurro em meu ouvido:


- Gostei muito mais da sua mão assim...


Sorri, concordando com um aceno.


***

Já era quase hora do almoço quando cheguei ao meu apartamento.


Abri a porta e fui entrando, tendo ficado muito surpreso ao encontrar SuHo sentado no meu sofá com os braços cruzados e com uma expressão nada boa no rosto. Eu havia ido pra casa com Kai, e era uma manhã de sábado bem ensolarada. SuHo estava estragando o clima com sua presença.


- Onde esteve? - disse simplesmente, com um tom acusativo.


- Dormi fora... - respondi, seco.


Ele se pôs de pé, se aproximando com uma carranca.


- Isso é evidente, mas quero saber por onde andou...

- E você, por onde andou? - rebati, rindo baixinho, enquanto rumava meu quarto. Obviamente ele me seguiu.


- Eu estava trabalhando... Já lhe disse.


- Pois para todos os efeitos, eu também estava... - tirei a camisa... jogando-a no cesto de roupas.


SuHo ficou em silêncio e em seguida sussurrou:


- Cadê sua aliança?


Olhei para a mão direita com desdém.


- Joguei no rio Han a caminho daqui...

SuHo me fitava chocado.


- O que disse?


Suspirei. Não havia um jeito de aquilo ser menos cansativo? Eu estava muito cansado.


- Eu quero terminar, SuHo. - virei para si. Em seu rosto, uma expressão de choque. Ele estava muito espantado, provavelmente tentando imaginar o motivo.


- Mas, o que houve?


Agitei as mãos no ar com descaso.


- Nada... Só estou cansado de você. Será que pode ir embora...?


Ele olhou em volta, colocando as mãos na cabeça.


- V-você... Sabe....?


- Não sei do que está falando, mas já estou cansado disso. Vamos terminar numa boa. Isso não está dando certo mesmo. Você não me ama e eu não amo você. Estamos fadados ao fracasso, então por que adiar o inevitável. Estou cansado de sofrer.


Ele sentou na poltrona ao lado da cama, em silêncio. Em seguida me fitou, dizendo:


- É isso que quer?


- É isso que nós dois queremos. Só eu que era muito estúpido e não via. Além do mais... Eu não estava feliz com essa relação faz tempo.

SuHo nada disse. Seus olhos correram de repente pelo meu corpo, notando o chupão enorme no meu pescoço. Seus olhos arregalaram.


- KyungSoo...


- Podemos acabar logo com isso? Tem um cara me esperando lá na garagem. Preciso ir pegar meu carro.

Troquei de camisa, arrumando brevemente meus cabelos, enquanto SuHo me seguia feito um fantasma. Saí do apartamento, pedindo a cópia da chave que ele tinha. Ele simplesmente me deu em silêncio. Entramos no elevador e fizemos todo o trajeto em silêncio, enquanto ele parecia em um diálogo interno consigo mesmo, provavelmente imaginando que eu descobrira seu caso e por isso queria terminar o namoro.


Avistei o carro de Kai estacionado mais a frente e caminhei até ele, entrando no veículo preto enquanto SuHo observava a cena diante de si. Kai me direcionou um sorriso, enquanto ligava o motor, ignorando completamente a presença de SuHo ali. Assenti e partimos com o carro, deixando o meu ex para trás, junto com aquele KyungSoo tolo que eu costumava ser.

Enquanto a brisa da manhã tornava o clima mais ameno, liguei o rádio do carro, me deliciando com a melodia que vinha do mesmo, enquanto Kai pousava a mão distraidamente em minha coxa, me arrancando um sorriso descontraído.


E assim dirigimos pra longe.

                                         


                                                *** Beautiful Stranger ***


25 Décembre 2018 15:14 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
4
La fin

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sahsoonya Sahsoonya KPOP, ROCK, ANIME, DORAMA, GAMES, POETRY, HORROR MOVIES, ENGLISH, KIDS EXO - KAISOO "I would prefer not to" - Bartleby the scrivener (Herman Melville)

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