satonepink Bruna Miguez

Sasuke e Sakura eram o casal perfeito, pareciam inclusive que tinham saído de um filme de romance adolescente. O amor puro da faculdade logo resultou no noivado dos dois e assim em uma bela cerimônia de casamento. Todos assistiam a união Uchiha e Haruno com orgulho, mas mal eles sabem que Sakura estava dormindo com o irmão mais velho do noivo, Itachi Uchiha; mas está tudo certo, não é? É só manterem a porta fechada para que o pecado não se torne uma tragédia.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#FNSnoRock #naruto #fns #itasaku #sakuraharuno #ItachiUchiha
Histoire courte
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Sins and Tragedies

Meus pais não pouparam despesas no casamento de meu irmão mais novo com sua namorada, mas não era para menos, afinal, a maior e mais bela igreja da cidade é que tinha a honra de ser o local do casamento de um Uchiha. A mais bela decoração para o salão pós cerimônia com as mais deliciosas entreés e o magnífico champanhe Moet & Chandom para todos os convidados da cerimônia. Sasuke e meus pais cumprimentavam todos, inclusive os curiosos e turistas da rua, obviamente todos com um sorriso enorme e anunciando publicamente a empresa responsável por aquela futura festa e união excepcional.

Sasuke podia estar arrumadinho por propaganda, mas ele realmente estava transbordando alegria por todos os buracos de seu corpo; ele e Sakura Haruno, sua noiva por mais algumas horas, haviam se conhecido na melhor faculdade de Administração da cidade, e logo que perceberam a coincidência de horários e matérias, se apaixonaram. O primeiro beijo dos dois ocorreu debaixo de uma cerejeira, após Sasuke ter se confessado enquanto tocava a balada mais romântica que sabia no violão, e sem dúvidas, a rosada se derreteu. Os dois eram um casal de dar inveja, já que eram os verdadeiros pombinhos da faculdade, romance de filme adolescente e de livro que as mulheres leem quando estão muito sozinhas ou com tesão.

Depois da longa sessão de fotos da família feliz, Sasuke correu até meu encontro, já que não pode trocar nem um oi comigo nesse fatídico dia de sábado, mas admito que percebi que ele só queria companhia para dar uma olhada na decoração e cozinha para garantir que estava tudo perfeito, ainda mais que eu estava andando e fantasiando por ai.

— Grande dia, não é? — puxei conversa, passando a mão pelo terno negro de Sasuke. — Está ansioso?

— Bastante! — não guardou nada. — Quero que esteja tudo perfeito para a minha princesa. Hoje é o nosso dia, o dia que vamos lembrar para sempre como a vez que nos unimos para sempre.

— Puta merda, homem apaixonado é um saco. — murmurei, mas Sasuke acabou ouvindo e até riu com minha colocação.

— Vamos lá, eu fui o primeiro a te aturar quando você namorou aquela Izumi na sua adolescência. — Sasuke adorava jogar o passado na minha cara. A minha época de adolescente emo apaixonado era algo que eu enterrei no canto mais fundo de minha caixa metafórica de memórias.

— Você teve que atingir meu ponto fraco, não é? — rimos juntos ao lembrar de minha franja cobrindo o meu olho direito.

Não sou do tipo bisbilhoteiro, mas não consegui evitar ouvir uma troca de palavras vindas de uma das salas da igreja; a sala estava com a porta aberta, afinal de contas.

— Mas que casamento lindo! — Ino Yamanaka, uma das madrinhas do lado de Sakura, conversava com um dos garçons.

— Sim, mas que pena que a noiva é uma vagabunda. — senti meu corpo arrepiar com as palavras ditas pelo garçom que tinha um crachá escrito “Chouji Akimichi” — Não soube? Aparentemente ela transou com um cara enquanto estava noiva de Sasuke.

 Não segurei meu nervosismo, entrei simulando um chute na porta, isso já abrindo a voz.

— Como ousas falar tal profanidade sobre minha cunhada na casa de Jesus Cristo nosso Senhor? — urrei, assustando os dois personagens do casamento.

— Itachi? — Ino se assustou, ainda mais quando percebeu que Sasuke estava atrás de mim — D-Desculpa!

— Verdade, não era nossa intenção! Era apenas um boato! — Chouji também se defendeu.

 Não se preocupe, irmão, vou dar um sermão mais duro nesses dois. — botei as mãos na cintura como um verdadeiro empresário de cantora pop — Pode ir conferir o resto do casamento.

— C-Certo... — Sasuke estava vermelho, com certeza constrangido e inseguro sobre a afirmação de Chouji — Boa sorte!

 Depois de uma distância segura, prossegui com um murro na cabeça do Akimichi e um peteleco no nariz de Ino; ambos eram amigos antigos meus, então não tinha tempo para formalidades.

— Vocês já ouviram em fechar a porra da porta? — reclamei — A gente podia ter evitado isso tudo.

— É que eu já estou puto que o Sasuke decidiu contratar logo a empresa de meu pai para isso, ainda mais que ele me colocou de garçom justo nessa festa — o gordinho reclamou — Achei que um boato picante iria animar as coisas.

— Chouji, você é um idiota! O homem com quem a Sakura dormiu foi o Itachi! — antes que Ino pudesse completar, eu chutei a porta para ela fechar — Foi mal!

Sim, era verdade: Eu e Sakura Haruno, noiva de meu irmão mais novo, transamos. Isso foi só uma vez; Tudo bem, duas; Beleza, mais vezes que eu posso contar nos dedos. Não foi nada demais para mim, digo, quis experimentar a sobremesa que o Sasuke tanto fala bem. Era tudo muito secreto, já que a gente se via basicamente quando ela estava com o Sasuke; eram rapidinhas bem deliciosas, e simplesmente não podia parar de repetir a dose. Não parava por um tempo, mas quando Sakura me disse que talvez estivesse se apaixonando por mim, eu só larguei o pecado da luxúria logo. Imagine a situação: Mantendo um caso depois do casamento, ai ela tem um filho e não sabe dizer se é meu ou de Sasuke, pra depois a família vir e deserdar um por ser corno e outro por ser um traidor desgraçado. É, não quero nada disso.

Eu quero viver um pecado gostoso, nada de tragédias para mim.

O tempo passou, os convidados foram chegando e mais fotos com a família foram tiradas. A cerimônia estava para começar, e todos estavam em seus postos: As madrinhas e padrinhos assistiam toda a união com brilho nos olhos; o pequeno Boruto Uzumaki de apenas três anos de idade segurava as alianças em uma almofada vermelha com fitas douradas. Sim, brega assim mesmo. A família de cada noivo, obviamente, estava no respectivo lado, e com isso, tive a visão completa de Sakura Haruno: seus lindos cabelos rosados estavam presos em um belo penteado romântico; seu vestido branco era uma tomara que caia rendado, o que valorizava o corpo não tão carnudo dela; o véu caia sob seu rosto, mas assim que a troca de votos estava para começar, Sasuke retirou o tecido da cara de sua futura noiva; uma maquiagem simples porém encantadora. Sakura estava linda, o que as vezes me fazia questionar a minha decisão de não trazer tragédia para a minha vida.

— Alguém aqui nesta igreja é contra a união de Sasuke Uchiha e Sakura Haruno? — a clássica frase saia da boca seca do padre — Fale-se agora ou cale-se para sempre.

Eu achei que esse momento passaria rápido, mas quando vi que os olhos verdes de Sakura olhavam para mim com ansiedade, os segundos pareciam mais horas e só sentia minha mão suar compulsivamente. Como assim? Ela queria que eu tivesse a honra de falar que tinha algo contra a união dos dois? Ela está maluca? Sakura pronunciava “fala” com seus lábios róseos, isso para eu então responder “não” com a mesma intensidade. Os segundos de décadas passaram, o padre velho ia continuar a cerimônia.

— Noivo, pode beijar a noiva! — e os dois se uniram num romântico beijo para toda a igreja, menos para mim e um seleto grupo de amigos.

Aguentei toda a burocracia, era hora de beber até ficar doido. Estava apoiando no local do bar, esperando que os garçons gordinhos dos Akimichi me servissem logo algo com álcool. A única coisa boa de casamento é encher a cara e acordar no dia seguinte na cama da mulher que pegou o bouquet de flores da noiva, já que ela estaria logo desesperada para achar um homem e se casar. Minha noite estava ótima, isso se uma certa criatura rosada com um vestido branco não tivesse aparecido.

— O que foi aquilo? — perguntou, irritada.

— Pois é, também achei que aquele padre iria morrer antes de acabar a cerimônia. — respondi seco como a boca do padre.

— O momento do “cale-se para sempre”, idiota! — urrou um pouco mais alto, mas manteve a compostura para não chamar a atenção — Por que não disse nada?

— Por que eu diria alguma coisa?

— Achei que tínhamos algo. — murmurou certamente chateada. Por que mulheres apaixonadas tinham que ser tão complicadas?

— Acho uma boa ideia falar que fodi a noiva de meu irmão no meio da cerimônia. — respondi ironicamente — Depois a gente fugiria a cavalo para a China e teríamos três crianças: Vá, Toma e Noku.

— Sinceramente, eu disse que estava apaixonada. — ela segurou o choro, que confusão.

— E eu disse que não queria mais nada! Você achou que eu magicamente iria me apaixonar no meio da cerimônia? — respondi um pouco mais certeiramente.

— Você me entende muito mais que o Sasuke. Acho que depois de te conhecer mais a fundo, não poderei continuar com o Sasuke. — é isso que eu não quero, essa tragédia grega irritante.

— Você tá apaixonada pelo meu sexo. — cortei com meu pecado bíblico — Você só gostou muito mais de transar comigo que o Sasuke, ponto!

— Não é isso! — tentou rebater.

— Você acha mesmo que algumas fodas rápidas iriam apagar um relacionamento inteiro com seu marido? Pare de pensar com os hormônios e pense com a cabeça, porra!

A tragédia foi cortada, Sakura respirou fundo e pareceu se segurar para não chorar, e foi ali que eu percebi: a tragédia do triângulo amoroso foi cortada, mas a de uma noiva chorando no próprio casamento não. Puta merda, me viram falando com ela, agora fodeu de vez. Eu tinha que ir contra isso, evitar todo drama e continuar a deixar aquela história como um pecado. Puxei Sakura pelo braço antes que ela pudesse escapar e voltar para os holofotes.

— O que quer agora? — reclamou, respirando fundo mais uma vez.

Sem pressa, abaixei-me um pouco para alcançar seu ouvido, e ali sussurrei.

— Se quiser, podemos continuar com esse pecado. — senti os pelos de sua nuca arrepiarem. — Sabe, devo imaginar que dormir com o Sasuke não é a experiência maravilhosa que todos pensam.

Sakura corou e parecia estar agradecendo internamente por ter maquiagem para esconder o vermelho de suas bochechas. Soltei-a de um jeito sensual e calmante, evitando tudo aquilo por baixo dos panos que cobriam o nosso caso pecaminoso.

— Se mantermos a porta fechada, por que não? — recebi um sorriso de resposta.

— Vamos Sakura! — ouvi a voz de meu irmão. — Vamos brindar!

— Sim! Vamos Itachi! — Sakura puxou-me ingenuamente, logo me vi com uma taça na mão com o champanhe caro derramando pelo meu braço coberto pelo terno.

— Um brinde aos noivos! — uma voz estranha saudou.

Todos brindaram, inclusive eu, virando o champanhe em um cole só, sem conseguir evitar suspirar como um idoso cansado.

É, acho que o casamento está a salvo, sorri e chamei Chouji para me servir mais uma taça de champanhe.

— Vamos lá, Chouji! — chamei sorrindo. — Me sirva mais champanhe!

Finalmente escrevi um pecado, não uma tragédia.

28 Novembre 2018 03:07 1 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Bruna Miguez Bruna / Salvador / 16 / Ficwriter de anime e filme

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Lilith Uchiha Lilith Uchiha
Caramba, jurava que o Sasuke ia descobrir a verdade é que não ia ter mais casamento... ou que o Itachi ia falar alguma coisa na hora do "fale agora ou cale-se para Sempre", mas errei feio... e não é que eles casaram mesmo? Tadinho do Sasuke Mano, que maldade kkkkkkk Mas a história foi bem engraçada Kissus^^
December 03, 2018, 01:40
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