_ E isso quer dizer...?
_ Que será um sucesso.
Naruto deixou o lápis rolar para longe de seus dedos, perseguindo-o com o olhar enquanto este deslizava para debaixo da mesa da biblioteca. Sakura o observava com o olhar cansado, suspirando duas vezes antes de, pela quinta vez no dia, debruçar-se em seus cotovelos, acariciando a testa enquanto tentava refletir.
_ Naruto... – ela recomeçou – é tudo muito simples. Basta você falar o que o povo deseja ouvir e não há como as coisas saírem erradas.
_ Mas Sakura-chan...
_ Quer saber, por hoje chega. – ela disse enfaticamente, fechando o livro e colocando-o abaixo de seu braço enquanto se levantava da cadeira e se debruçava em seguida para ajeitar a gravata do colega – Eu estou cansada, você está exausto, nada que eu fale fará você melhorar. Você esta pronto, está vestido impecavelmente e tem tudo na ponta da língua. Apenas lembre-se do que eu te falei, o que escrevemos e o que discutimos. Será um sucesso!
_ Sakura-chan... Se eu perder essa chance...
_ Eu sei, eu sei. E você não vai perder. – Sakura encarou o olhar cabisbaixo do amigo, levantando seu rosto com o indicador. Sorriu serenamente, antes de curvar o corpo e dar um beijo rápido e estalado na bochecha esquerda do rapaz. Bagunçou ainda mais seus cabelos loiros, já previamente despenteados pela mania exaustiva de Naruto de coçar a cabeça quando não entendia o que lhe era ensinado, e retirou-se da biblioteca, acenando para as poucas pessoas que encontrava em seu caminho.
Naruto suspirou, debruçou novamente sobre a mesa e analisou os rascunhos rabiscados. Permaneceu assim por cinco longos minutos, até decidir que não adiantava ficar se martirizando, afinal, o destino cuidaria do resto. Levantou-se energicamente, sorrindo para os colegas na biblioteca enquanto se retirava.
Caminhava pela rua, o dia estava nublado e ameaçador. Olhando para as nuvens, fez algumas rápidas constatações e decidiu correr: ao que o tempo indicava, poderia chegar à estação de metrô antes da chuva, e lá comprar um guarda-chuva para usá-lo até sua casa.
Constatações equivocadas: mal andara cinco quadras e começou a chover forte. Irritado com sua falta de sorte momentânea, adentrou ao primeiro estabelecimento que avistou, cobrindo os cabelos e correndo para se molhar o menos possível.
_ Droga... – xingou baixinho, ao observar que estragara seu terno ao prendê-lo na maçaneta da porta do estabelecimento. Não poderia utilizá-lo na aparição pública, certamente que deveria desembolsar mais uns duzentos reais para comprar um novo paletó e...
_ Ei! Olhe por onde anda!
Corrigindo, duzentos e cinquenta, pois sua camisa também estava imprestável.
_ Mas que merda! - Naruto exclamou, olhando criticamente o estrago que a bebida derramada do cliente fizera em sua roupa.
Corrigindo novamente: duzentos e setenta, sua gravata também havia manchado.
O cliente, irritado com os xingamentos de Naruto, se retirou sem prestar auxilio ou trocar maiores palavras. O loiro, respirando profundamente a fim de retomar a calma, sentou-se na primeira cadeira que viu, sem se importar em verificar se a mesa estava ocupada ou não.
Pegou alguns guardanapos, ainda xingando baixinho enquanto tentava retirar o excesso de bebida ao menos de sua gravata na tentativa de salvá-la, ato este que parecia ser realizado em vão. Desistindo, amassou o papel, jogando-o para frente e acertando uma pessoa que, coincidentemente, estava sentada a sua frente.
O homem aparentava ser alto e magro, mesmo estando sentado. Tinha os cabelos morenos num tom castanho bem escuro, com longos fios presos em um rabo de cavalo baixo e perfeitamente centralizado. Franjas repicadas entornavam seu rosto fino, emoldurando-o perfeitamente. Possuía os olhos negros, levemente amendoados, profundos e misteriosos, que encaravam Naruto com curiosidade, não parecendo ligar para o guardanapo amassado que acabara de acertar seu braço.
Sua pele era pálida, chegando a ser quase tão branca quanto a camisa que usava, e seus óculos estavam na ponta de seu nariz, beirando uma queda. Piscando com o contato visual, o homem retirou os óculos, colocando-os acima do caderno onde previamente escrevia, e tornou a investigar com o olhar a curiosa criatura loira diante de si.
O loiro parecia irritado, sua pele estava avermelhada de raiva e agora direcionava um olhar assustado para si. Seus olhos eram de um azul cintilante que lembrava a cor do céu em seus melhores dias de sol; seus cabelos, no caso, faziam o papel do próprio sol: cachos dourados, com tons mechados de caramelo emolduravam a sua face de forma despojada, dando um ar juvenil ao homem de estatura séria e comportada, vestindo um terno aparentemente destruído, mas que deveria fazer jus a beleza de seu dono há poucos minutos atrás.
Naruto piscou atordoado, finalmente se dando conta do que acabara de fazer.
_ Me desculpe, não havia percebido que esta mesa estava ocupada. - falou, tentando sorrir e aparentar amigável ao estranho que não desprendia o olhar de si, lhe causando calafrios.
O estranho moreno sorriu um sorriso de canto de boca, recolocando os óculos e voltando a se concentrar no caderno que provavelmente deveria ser o único destinatário de sua atenção até a intromissão de Naruto.
_ Não se incomode, estou para me retirar daqui alguns momentos. – sua voz era profunda e tão misteriosa quanto os seus olhos.
_ Por favor, não por isso! Vou procurar uma mesa vazia.
Naruto levantou-se e olhou ao redor, notando que todas as mesas estavam ocupadas por pessoas que não haviam sequer notado sua aparição desastrosa no estabelecimento. Conversavam alegremente, sorrindo e falando alto, comendo quitutes e bebendo café. Naruto percebeu que, de fato, estava em uma cafeteria, apesar de que alguns ocupantes das mesas tomavam simples doses de baixo teor alcoólico.
_ A cafeteria está lotada. Fique, eu já ia sair antes de você chegar. – o moreno manteve a cordialidade, sorrindo de leve na tentativa de encorajar o loiro desastrado a não se retirar, estragando ainda mais sua roupa ao molhá-la com a chuva torrencial que batia forte nas janelas do bistrô.
Sentou-se novamente. Encarando com cuidado o homem. Sorriu um sorriso cheio de dentes em retorno ao sorriso tímido do moreno, esticando uma mão em seguida para o estranho.
_ Meu nome é Naruto. Desculpe-me, mais uma vez, pela intromissão.
O moreno fechou o caderno pela segunda vez, tomando a mão do loiro à sua enquanto respondia:
_ Itachi.
Ficaram em silêncio no momento seguinte, ambos não fazendo menção de desatar as mãos logo em seguida. Demoraram a perceber que, por fim, ainda estavam grudados pelos dedos, fazendo a realidade atingi-los de uma vez só e como se fossem compelidos a uma corrente elétrica, deslizaram suas palmas para o colo dos respectivos donos. Itachi voltou a encarar o caderno, tentando retomar a compostura e o caminho de suas ações.
_ Err... Acho que vou ter que comprar quiboa depois de sair daqui. – Naruto falou casualmente, gesticulando para a mancha na camisa branca. Itachi fez um barulho de estalar a língua nos dentes, abaixando o olhar novamente para o caderno.
_ Quiboa apenas vai estragar a roupa. Seria tolice desprender tempo tentando retirar essa mancha, use outra camisa.
Oras. Que audacioso! E daí se ele não possuía outras camisas? Quem aquele idiota era para chamá-lo de tolo, ainda mais nesse grau de casualidade?
_ Me desculpe novamente, mas acho não ser comum se dirigir a recém-conhecidos como tolos. – Naruto falou com educação, sorrindo na tentativa de não parecer tão agressivo. Itachi o encarou por cima dos óculos,
_ Naturalmente. Perdoe-me por pontuar o óbvio.
O loiro não entendeu, a principio, a frase de Itachi, prendendo-se apenas ao pedido de perdão. Longos dez segundos se passaram até que ele captasse a ironia da fala, fazendo-o avermelhar-se de vergonha por sua lerdeza, tornando a respirar para exclamar um contra-ataque.
Entretanto, foram interrompidos pelo garçom.
_ Gostaria de beber alguma coisa senhor? – ele questionou, direcionando seu olhar educadamente para Naruto, mas logo em seguida pousando os olhos com reprovação na mancha em sua camisa, mas não oferecendo nenhuma ajuda em sua assepsia.
_ Dry Martini, por favor.
Tanto Itachi quanto o garçom pareceram surpresos com o pedido de Naruto. O funcionário anotou o pedido, se retirando sem fazer maiores observações, enquanto Itachi voltou a abaixar os olhos para sua leitura, dando leves toques com o lápis no caderno enquanto lia, aparentemente corrigindo erros no que, ao que tudo indicava, acabara de escrever.
_ Dia duro.
_ O que quer dizer?
_ Dry Martini às quatro horas da tarde de uma segunda-feira. Dia duro.
_ Ora, ora, não estaria o senhor pontuando o óbvio novamente? – o loiro respondeu, dando um sorriso vencedor.
Itachi foi compelido a sorrir também, desta vez mostrando de leve os dentes perfeitamente alinhados.
_ Perdoe-me novamente, acreditei inutilmente que o senhor não era capaz de absorver o que seria óbvio, apenas quis ajudar seu entendimento e iniciar uma conversa amigável, tendo em vista que nem eu nem você pretendemos nos molhar nos próximos minutos.
_ Estamos presos aqui. - um barulho ensurdecedor de trovão ecoou, assustando algumas mulheres sentadas em uma mesa ao lado. Itachi e Naruto se divertiram com os gritos femininos desesperados, não se assustando de maneira alguma.
_ De fato.
Alguns minutos se passaram. Naruto recebeu sua taça e bebericou seu conteúdo, solvendo até a última gota. Sem uma nova bebida (e dinheiro para pagar uma segunda dose) começou a se sentir entediado e levemente curioso ao que o misterioso moreno fazia em seu caderno surrado. Havia parado de pontuar e recomeçara a escrever, não dando a mínima atenção para a companhia a sua frente. E Naruto não gostava de passar despercebido.
_ O que está fazendo?
Itachi neste momento não olhou para Naruto, e aparentemente possuía o dom de escrever e conversar ao mesmo tempo.
_ Trabalhando.
_ No que trabalha?
_ Quer que eu pontue o óbvio novamente? – Sorriu, olhando-o rapidamente antes de posicionar os olhos novamente no caderno. Naruto, sentindo a atenção voltar para si, se sentiu reconfortado, fazendo pouco caso à provocação do moreno.
_ Não é obvio. Você trabalha escrevendo, pode ser um jornalista, ou estar desenvolvendo uma tabela de dados pra uma multinacional, ou...
_ Por eu ter dito se tratar de algo óbvio, você já deveria ter compreendido qual é minha profissão.
Naruto analisou Itachi trabalhar por mais alguns segundos, piscando e se sentindo envergonhado do chute que posteriormente daria.
_ Escritor?
_ Sim.
_ Não quis chutar escritor antes. Parece algo tão fora do comum, sempre imaginei escritores escrevendo em seus notebooks que jamais saem da casa, vestido uma roupa surrada e rodeados de canecas de café frio, gatos preguiçosos e luz baixa, sem sequer um raio de sol adentrando o escritório de trabalho, que se trataria provavelmente de um sótão improvisado e levemente mofado. – Itachi riu, e Naruto calou-se, maravilhado como o moreno misterioso e sua mais nova atitude, como se esperasse ser impossível ouvir uma risada advinda de tal pessoa.
_ Você esta falando de escritores de filme de terror barato. Não de escritores reais.
_ Não quis te ofender. Às vezes falo demais. – Naruto disse, Itachi concordou com a cabeça, deixando o sorriso sumir enquanto voltava a escrever. O loiro ficou alguns minutos em silêncio e, novamente incapaz de se conter, voltou a falar – Como um escritor de verdade trabalha?
_ Realmente fala demais. – Itachi constatou em voz alta, fechando o caderno e desistindo de seus afazeres, guardando em uma bolsa que estava pendurada no encosto de sua cadeira, juntamente com os óculos que usava para leitura.
Naruto o olhava com curiosos olhos azuis, cintilando ao perceber que, finalmente, adquirira completa atenção do moreno.
Itachi não pode deixar de notar a energia intensa que rodeava o loiro, e que seria considerável gastar um pequeno tempo de seu dia para trocar experiências com uma pessoa tão... peculiar.
_ Depende do tipo de livro, ou da proposta da editora, ou até mesmo da forma de inspiração do escritor.
_ Como assim?
_ Os melhores escritores não vivem para escrever. Escrevem quando a inspiração os toca, e por isso estão sempre munidos de papel e caneta. Entretanto, a maioria dos escritores que possuem suas obras nas prateleiras seguem passos mecânicos para a escrita de best-sellers.
_ Eu achava que best-sellers eram bons livros.
Itachi gargalhou. Literalmente gargalhou! Os olhos de Naruto brilharam em fascínio.
_ Best-sellers deveriam ser bons livros. Mas pra adentrar a lista de best-sellers você deve escrever livros que o grande público gosta de ler, e assim conseguir vender. Best-sellers, em geral, são escritos por profissionais, escritores que sabem o que devem escrever para atingir o público massa, não necessitando de inspiração artística para fazê-lo. São escritos e guardados em gavetas, liberados as editoras conforme a demanda destas e do público, enquanto as verdadeiras obras de arte demoram anos para serem feitas, e raramente são conhecidas pelo público ou só se tornam conhecidas com o passar dos anos, quando os leitores, em geral, refinam seu gosto. Em real, todo escritor é capaz de escrever um best-seller, bastando pouco conhecimento antropológico para assim fazê-lo. Leigos podem escrever obras primas infinitamente mais artísticas do que escritores notórios.
_ Sinto polêmica rodeando seu discurso. Você não deveria falar assim, deveria? Está desmerecendo sua profissão.
_ Você não é meu agente nem meu leitor. Posso ser franco com alguém que me desconhece, eventualmente. Faz bem para lavar a alma. – Itachi ergueu o copo vazio de Naruto, acenando para o garçom repetir o pedido. Naruto protestou.
_ Ei, Itachi, eu não tenho dinheiro pra uma segunda dose. – falou em voz baixa, enquanto o garçom fazia um sinal de positivo, tratando de fazer o drinque.
– Estou comprando seu silêncio, Naruto-kun. – ele respondeu, sorrindo de canto de boca.
Foi a vez de Naruto gargalhar.
_ Ok. – falou entre o riso – E você está escrevendo um best-seller ou uma obra prima?
Itachi deixou o sorriso se desfazer, encarando seriamente o loiro a sua frente.
_ Existem cosias que não podem ser compartilhada nem com desconhecidos.
Naruto sentiu sua pele arrepiar, seu interesse por Itachi crescendo em proporções geométricas. Ajeitou-se na cadeira, recebendo a nova bebida em seguida, tomando um gole intenso. Percebeu que apesar do silêncio e da aparente falta de curiosidade do moreno, conseguiria adentrar mais à fundo no universo de Itachi se compartilhasse, da mesma maneira, sua vida com ele.
_ Eu não sou escritor, mas também escrevo algumas coisas, sabe. – Itachi nada disse, mas Naruto continuou a falar, fingindo não se dar conta da falta de interesse aparente – Entendo muito bem isso de "fazer o que a massa deseja".
_ Eu sei.
_ Como?
_ Naruto Uzumaki, vereador em segundo mandato, candidato à Prefeito. Eu não votei em você.
_ Certamente que não. – Naruto abaixou levemente a cabeça, encarando a sua própria bebida.
Itachi era uma pessoa (ao menos aparentemente) culta, não era o foco de suas campanhas. Naruto tentava, ao máximo, fazer seu trabalho da maior e melhor forma possível, dentro da liberdade que a política proporcionava, mas para ser bem colocado nas eleições deveria seguir aquilo programado pelo partido, letra por letra, promessa por promessa. Itachi tê-lo reconhecido já era algo levemente curioso, nem seus próprios eleitores costumavam se lembrar de ter votado nele. A política, atualmente, era uma piada sem graça.
_ Eu não voto. Justifico há anos, meu titulo é de outra capital. – Itachi sorriu, tentando reconfortar o outro.
_ Não, eu entendo o que quer dizer. Eu não votaria em mim se ouvisse minhas promessas e meus discursos. Mas você sabe como a coisa funciona: assim como eu preciso falar o que eles desejam ouvir pra ser eleito, você precisa escrever os best-sellers para ganhar seu pão de cada dia.
_ Errado.
Naruto piscou, extremamente confuso. Itachi retirou a carteira do bolso, contando algumas notas de dinheiro e colocando o conteúdo em sua mesa.
_ Só porque eu disse que sou um escritor você tirou suas conclusões, acreditando que eu escrevo best-sellers para meu sustento. Errado. Minha fonte de renda não advém de meu trabalho, eu não escrevo best-sellers.
Naruto ficou em silêncio, boquiaberto, enquanto Itachi guardava a carteira e voltava a encarar o loiro.
_ Assim como eu supus que o senhor se trataria de mais um corrupto com os bolsos recheados.
_ Ei! Você...! – Itachi ergueu a mão, fazendo um sinal para o raivosos Naruto se calar.
_ No entanto, você é vereador e não possui dinheiro para pagar um segundo drinque e planeja comprar quiboa para não comprar uma nova camisa, isso tudo em pleno inicio de mês. Seu salário é de dois mil e quinhentos reais, baixo rendimento para alguém que mora em uma capital, o que não te permite gastos fora do orçamento. Isso indica que sua renda é fruto de seu salário e somente dele. O que indica, por fim, a sua idoneidade política.
Se possível, o loiro ficou ainda mais admirado e boquiaberto, encarado Itachi como se estivesse diante de um alienígena. O moreno sorriu uma última vez, se levantando e segurando a bolsa em sua lateral, colocando o seu guarda-chuva de tamanho mediano e completamente seco em cima da mesa, apontando-o para Naruto.
_ Mas, novamente, estou apenas constatando o óbvio. Foi um prazer conhecê-lo, Naruto-kun.
Isso dito, e antes o outro pudesse ter qualquer reação, Itachi saiu da loja.
Não se preocupou com os grossos pingos de chuva que molhavam sua camisa, nem em correr para tentar manter-se seco, acenando para o primeiro táxi que passou na rua, adentrando no automóvel e desaparecendo da vida de Naruto da mesma forma que apareceu, misteriosamente pelo acaso.
... Continua ...
Merci pour la lecture!
Parece-me que o Itachi tem um amor pelo Sasuke-kun (risos), espero que uma luz ilumine tanto ele quanto o Naruto. Fala sério, um gostosão como o Itachi, pinta de escritor, emo do bem, investigador/soldadin (suposições) vs o Doutor Uchiha. Claramente um prefeito deveria andar com um "cult"/ Itanaru
CARALHO eu to muito chocada. Isso são almas que estão esperando evoluir e subirem ao céus? Se anjos possuem missões os diablos também as tenham? O fato é que temos um triangulo amoroso onde o final é incerto, um casal apenas ou uma party de todo mundo junto ou morre o principal e não tem casal kkkkk
Droga, errei a minha suposição. Itachi-kun acabou matando os seus pais, mas bem, pelo menos no quesito de ter sido uma missão eu acertei. Agora só posso esperar pelo que vai acontecer com esse maravilhoso do Itachi, fisga esse homem logo Naruto aaaaa
EU TO GRITANDO COM ESSE CAPÍTULO! Que loucura esse encontro do itachi com o sasuke essa guerra de egos ai que delicia kkkkkk
To esperando o round do meu amado ship. Porém essa coisa toda de triangulo amoroso acaba sempre desgastando minha torcida. Apesar de que a curiosidade para saber o que vai acontecer depois seja imensurável (risos)
Meu que mundo peculiar você criou. Achei muito legal e diferente esse triângulo amoroso e, puts que treta, eu fiquei confusa no começo mas consegui entender o que é esse mundo e em como nosso Naruto ta ferrado kkk Amei a fic e estou amsiosa pelo proximo,❤️
Eu to sem palavras. A alma gemea de sasuke eu nunca imaginei na vida esse casal por mais que tenha sentido deles não se tocarem eu estou de boca aberta. A fic nesse capitulo virou de cabeça para baixo nunca que eu imaginei que tanta coisa iria acontecer tido isso. Ansiosa para o proximo capítulo. Estou com tanta dó do meu narutinho só sofre.
Gente que final, eu fiquei bem pasma porque imaginei o final de muitas formas mas não dessa. O sasuke com nojo do naruto é irônico demais, pricipalmente depois de todo drama. Itanaru sempre perfeitos e com seu drama peculiar que se nao tivesse nao teria graça. Me apaixonei pela fic e ja quero mais Itanaru sua, E u vou ler tudo dr novo porqur amei demais, ficou incrivel parabéns.
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