lucyndauchiha1 Lucynda Uchiha

Planos para a vida: 1- Faculdade de Administração; 2- Arrumar um estagio numa multinacional; 3- Encontrar um apartamento e um(a) colega de quarto; 4- Se formar 5- Ser efetivada pela multinacional O que NÃO está nos planos: 1- sair para balada; 2- ficar bebada; 3- encontrar um cara quente; 4- ter uma transa incrível com o cara quente; e principalmente 3- ficar grávida do cara quente da boate. Ter uma vida dentro de seu corpo e que a dado momento viria ser sua maior responsabilidade, com certeza, nao estava em seus planos para o futuro e ela nao o encaxaria agora. Afinal, não se faz um filho sozinha, certo? Uma noite de liberdade e bebedeira com as amigas e um cara quente resultam no melhor sexo que a mulher centrada em seu futuro ja teve. E tambem, no que viria a ser seu maior erro. Ficar gravida, adicionando um estranho como o responsável, nao estava em seu planejamento e ela era capaz de tudo por seu futuro. Ate mesmo abrir mão da maior dádiva que uma mulher é capaz.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

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Epilogo - Termometros e dois pauzinhos

(Sakura)


II


Dois pauzinhos.


Dois... malditos... pauzinhos.


Ou o manual deu a explicação errada sobre esse termômetro, ou a vida está com uma puta de uma brincadeira de mau gosto comigo. Eu prefiro acreditar na primeira opção. Eu tenho, necessito de acreditar na primeira opção.


Se esse manual estiver certo e o que indica essa coisa rosa na minha mão for verdade, meus planos vão por água abaixo. E eu não posso me dar o luxo de permitir que isso aconteça. Eles são as únicas coisas que tenho que realmente pertencem a mim e a mais ninguém.


Com as mãos trêmulas de nervoso e desespero, para confirmar que isso nao passa de um defeito da peça em minhas mãos, que acaba de destruir minha vida, pego as instruções do instrumento e releio passo a passo...


“Abra o envelope e segure o dispositivo na área de suporte. Retire a tampa e urine diretamente sobre a membrana absorvente.”


Ate ai fiz tudo certo. Em lembrar o tanto de garrafa d’água que eu tive que me entupir para poder fazer esse maldito teste. Por isso dizem que quem procura acha. Eu procurei uma gravidez e achei. Se eu soubesse tinha ficado quieta no meu canto lendo os meus livros e ouvindo musica no fone.


Se eu não tivesse dado atenção àquelas malucas que se denominam minhas amigas, nao teria ido àquela boate, nao teria bebido, nao teria ficado alterada e, com certeza, nao teria conhecido um moreno quente e tatuado com o ego mais alto que o Monte Everest. Porra! O homem poderia ter qualquer mulher que estivesse naquele antro barulhento de perdição, então por que eu? Ah, é! Porque fui eu quem foi atrás dele. E por quê? Porque quando bebo dois copos me sinto a pessoa mais corajosa do mundo e nao corro de uma aposta. E novamente, isso nos leva às minhas, agora ex-amigas.


Deus! Estou ficando louca antes da hora. É claro que isso está errado. Ou eu fiz algo incorreto no passo a passo, ou novamente, o “termômetro” está quebrado.


“Após ter certeza que a membrana ficou bem molhada, volte a tampar o dispositivo e deixo-o em repouso sobre uma superfície plana. O resultado deve ser lido após 5 minutos. O aparecimento de apenas uma listra ao lado da letra C (controle) indica resultado negativo, enquanto o aparecimento de 2 listras, uma ao lado da letra C e outra ao lado da letra T, independentemente da sua intensidade, indica teste positivo.”


Está decido. O aparelho está quebrado.


Saio em disparada pela porta do banheiro - sim, eu estou dentro do banheiro de uma farmácia porque se tivesse ido para casa teria jogado a parafernália toda fora pelo vaso - e vou em direção a atendente no balcão.


           — Oeh! Esse treco está quebrado - coloco o teste em cima do balcão de vidro com força - me dê outro que preste.


A moça olha-me como se eu fosse louca e pega o sinal “de que minha vida fora destruída” nas mãos e olha o resultado.


        — Senhora desculpe, mas nao acho que o produto esteja quebrado. - seu tom de voz é de desinteresse e morto, o que só faz com que meu sangue esquente mais.


        — Me. Dê. Outro. - digo palavra por palavra de forma lenta para que ela entenda que nesse momento sou uma mulher perigosa e nao vou aturar as caras feias dela. - Na verdade, me dê outros. Mais três.


Ela suspira e dá a volta pelo balcão, percebo que ela entra em um corredor com um monte de opções de exames e pega um de cada marca e estilo.


         — Esse - ela levanta uma das caixas - você apenas vai urinar no potinho que vem e colocar a tira dentro e esperar por um minuto. Já sabe o esquema, uma listra negativo, duas, positivo.

Ela está me tratando como se eu fosse uma criança aprendendo pela primeira vez a cobrir os pontinhos feitos pela professora do maternal. Eu vou esganar essa mulher se ela continuar assim. Vontade de pular no pescoço de alguem e arrancar a cabeça nao me falta e nesse momento ela me parece o alvo perfeito. Melhor, talvez eu afunde a cabeça dela na privada depois de tanto fazer xixi para esses testes.


        — Esse outro - ergue outra das caixas - é o mesmo que você usou antes e, nao está quebrado - a ultima parte ela diz de forma lenta. Eu, com certeza irei afundar a cabeça dela no vaso sanitário. - Faça xixi na ponta, espere o tempo adequado e o resultado sairá.


Ela para de falar e espera por uma resposta minha. A única coisa que posso fazer nesse momento é ficar calada ou essa mulher nunca mais vai querer trabalhar em uma farmácia na vida dela.


Ela suspira e segue com as explicações - E por ultimo, e eu recomendo que faça depois dos outros e na primeira urina do dia, esse que indica o tempo de gestação que a mulher está.  - ela ergue a caixa e eu percebo que esse sim parece um termômetro.


Afinal, qual o nome que se dá a essas paradinhas dos testes? Aparelhos? Termômetro de gravidez? Ah, foda-se! Com certeza nao é com o nome dele que eu tenho que me preocupar agora.


Depois das apresentações seguimos de volta ao balcão, eu pago os trecos e vou em direção ao banheiro novamente me trancando lá dentro.


Mal entro e escuto batidas na porta


        — Senhora, nao pode ficar ai dentro. Temos outros clientes que irão querer usar o lavabo. - a voz irritante da atendente soa do outro lado.


Que galinha mentirosa. Nao ha outros clientes, a única cliente que essa farmácia tem sou eu. E quem diabos fala lavabo? Banheiro, desgraça! É banheiro!


Respiro fundo e recolho minhas coisas às pressas saindo como furacão pela porta, não deixando de esbarrar na galinha / professora de jardim / atendente.


                                              [...]

 

Ao total são exatamente seis pauzinhos formados em dupla em cada teste - contando com o que foi feito na farmácia - encarando-me em cima da pia do meu banheiro.


Se eu chamei de desespero o que senti no banheiro pequeno daquela maldita farmácia, nao sei como denominar o que estou sentindo agora. Minhas mãos estão mais trêmulas do que as de uma pessoa com Mal de Parkinson, meu coração está tao acelerado como o de um sedentário que começa uma maratona e está tendo um ataque cardíaco após cinco minutos do inicio da prova e meu cérebro esta tao cheio quanto o de alguem com paranóia de perseguição.


Estou perdida, lesa e louca.


Não posso ter essa criança, na verdade, eu não quero tê-la.


Chamem-me de Cruela, mas ser mãe nunca foi um dos meus desejos de criança. Nunca me imaginei formando uma família com um marido e filhos. Se você me perguntasse quando era mais nova o que eu queria ser quando crescesse eu te diria: “Eu vou administrar uma grande multinacional e vou ser uma mulher rica e influente no mundo dos negócios”. Os adultos ao redor ririam e perguntariam sobre filhos e marido e, eu responderia com o queixo erguido: “Eu não preciso de marido para ser grande e filhos só servem para gastar o dinheiro que eu conseguirei. Então, nao quero.” O assunto se encerraria e eles diriam que eu era muito pequena para decidir isso.


Acontece que, pequena ou nao, eu já tinha visto coisas o suficiente para saber que ninguém alem de mim poderia me fazer feliz e que estar com outro alguem cercado por filhos nao era sinal de ter uma vida alegre, e sim, de que alguem poderia te decepcionar e te destruir mais do que uma avalanche. 


Recolho tudo dentro de uma sacola e vou para o quarto. O dia foi exaustante, mesmo que eu não tenha ido trabalhar me sinto mais cansada do que se tivesse ido.


Puta merda! Que desgraça de encrenca que eu me meti.


— Sasuke Uchiha, eu nao vou lidar com isso sozinha.

 
                                             [...]

 

Depois que Ino chegou esperei que a loira tomasse um banho e se alimentasse para que pudesse contar a ela o resultado. Se nao fosse pela mesma, talvez eu tivesse percebido tudo tarde demais.


Como eu sabia, mesmo que ela ja suspeitasse, guardou toda a bronca para quando tivéssemos a confirmação do porquê dos meus mal estar e nao mediu palavras para me arrasar e colocar no fundo do poço. E como a melhor amiga que é, depois de desabafar colocou-me em seus braços e deixou que minhas lágrimas molhassem sua roupa.


Após todo o momento consolação e arrependimento, pesquisamos sobre o “bem dito” e descobrimos que alem de ser gato e quente, ele é rico e dono da própria empresa.


— Pelo menos ele é solteiro. - Ino brinca.


— Isso era para me consolar? Por que nao funcionou. - suspiro de alívio em segredo. È bom saber que nao me envolvi com alguem comprometido e nao corro risco se sair rolando no chao com alguem agarrada no meu cabelo.


— Amanha nós vamos atras dele faze-lo agir como um homem e ele vai ter que te ajudar em tudo. - Ino diz afagando meus cabelos.


Minha melhor amiga nao concorda com a minha decisao de tirar o feto, por isso, sinto muito porquinha, mas nao vou esperar por voce amanha. Essa é uma história que só ele e eu podemos resolver. Aguarde-me, Sasuke Uchiha.

27 Octobre 2018 02:08 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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