Eu odeio quando você viaja.
Sei que não deveria me sentir assim, afinal, você sempre volta. Mas não sei controlar o tamanho da minha saudade quando estou longe de você.
Detesto saber que não posso te tocar, sentir seu cheiro e abraçar seu corpo no meio da noite. Odeio ser privado de beijar você, de tirar sua roupa e sentir seu corpo contra o meu.
É uma merda estar viciado no jeito como suas mãos passeiam pelo meu corpo, tentando me decifrar a cada toque; chega a ser insuportável a agonia que me aflige ao perceber que só terei você em alguns dias.
Descobri que amo teus olhos verdes que às vezes parecem azuis como o oceano que você se dedica tanto a estudar, que olhar para eles é compreender toda a imensidão dos sentimentos que você esconde das demais pessoas, menos de mim. É ótimo ser privilegiado e te conhecer em detalhes, gestos e amor, que os outros desconhecem.
Gosto da maneira que se dedica em aplacar a falta que faz, com ligações e mensagens que melhoram completamente meu dia.
Ainda que eu saiba que acabará logo a nossa distância, que em breve você estará aqui, com um sorriso no rosto e um presente em mãos; fico aguardando que a nossa música diminua a ansiedade que sinto, que seu casaco antigo que tem seu perfume seja o suficiente para aplacar esse turbilhão dentro de mim.
Porque sabe, Jotaro, talvez eu seja uma tormenta e você a minha calmaria, meu ponto de paz e equilíbrio que tanto me faz feliz.
E assim como todas as vezes, vou te esperar entrar pela nossa porta, jogando as malas no chão e me beijando. Como sempre faz, como sempre irá fazer.
Merci pour la lecture!
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