saaimee Ana Carolina

Todos os dias ela se levantava preparada para receber suas instruções e avançar mais um pouco na corrida junto de seus guerreiros contra o demônio. Todos os dias menos hoje. Depois de tantas semanas de luta conseguiu tirar um dia de folga e a única coisa que pensava era em como animar a todos por ali. Os recursos podiam ser poucos e suas estratégias talvez não fossem suficientes, mas ela tinha um objetivo e iria fazê-lo possível não importava como.


Fanfiction Jeux Tout public. © Os personagens desta estória pertencem a Otome Yuusha. Todos os direitos sobre eles são reservados à © LEVEL 5. Capa feita por mim com itens gratuitos tirados do site pngtree. Fonte utilizada: Havlova Austral por Fereydoun Rostam.

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Capítulo Único

O céu estava limpo, o sol queimando o chão de areia e dando motivo para os pássaros cantarem em mais uma manhã durante o senhor da glória.

Nossa jovem heroína estava aproveitando esta manhã de folga de um jeito peculiar. Dentro de uma das maiores tendas do acampamento ela se apoiava sobre a bancada de metal olhando pensativa os utensílios guardados atrás das portas transparentes dos armários.

Estava na área onde as refeições eram realizadas diariamente e apesar de tudo naquele acampamento exigir muito improviso — nunca sabiam quando teriam de se locomover por completo — esse ambiente sempre esteve organizado e aconchegante.

Uma área larga com metros suficiente para agrupar todos os guerreiros precisava de mesas compridas, bancos e muitas panelas. Panelas era exatamente o que ela olhava junto as tigelas, talheres, pratos... tudo isso se questionando sobre o que fazer.

Cansada de esperar pela resposta a jovem Astelle resolveu dar o primeiro passo e o segundo e o terceiro chegando aos armários pegando tudo o que acreditava ser útil antes de voltar mais uma vez para o balcão onde a comida costuma ser feita.

Desajeitada colocou os utensílios próximos um do outro para facilitar o uso e o raciocínio. O som dos metais colidindo eram altos, mas não tanto para incomoda-la. Enquanto fazia barulhos e sentia o calor da tenda aumentar percebeu algo se aproximar. Sem mostrar ter notado continuou com seu objetivo até ter certeza de sua intuição.

— Aliulla. – Chamou sem se virar ouvindo a parada brusca dos pés movimentando os acessórios como se tivesse o surpreendido.

Sem precisar olhar ela soube que o rapaz estava logo ali mexendo o corpo em uma mistura de nervosismo querendo fugir e vergonha querendo ficar. Ela sabia e por isso sorriu antes de soltar as tigelas e se virar para encara-lo.

Como esperado, estava parado a poucos metros dela com o rosto pálido de sempre virado para a esquerda tentando desviar dela enquanto os olhos dourados a encaravam por baixo ansiosos.

Astelle até considerou fazer algum comentário engraçado, mas ao ver a expressão tão contente quanto culpada acabou guardando para si revelando a ele somente um suspiro cansado.

— Eu não tinha a intenção de interrompe-la, Yuusha-sama.

— Tá tudo bem. – Cruzou os braços apoiando as costas no balcão se deixando observa-lo melhor quando algo nas mãos dele chamou a atenção. — Estava trabalhando?

— Ah... Sim, mas terminei a última consulta agora. – Com a voz gentil de sempre respondeu segurando firmemente o item de cristal que o denunciou.

Aliulla é um cartomante com um incrível poder místico. Um homem conhecido por essas habilidades e pelo infortuno que as mesmas traziam. Ele tinha consciência disso e por essa razão costumava aceitar qualquer punição como meio de aliviar seu pecado. Até mesmo olhar para ele te faria se questionar se os acessórios pesados, o véu na boca e as vestimentas de tecidos escuros arrastando pelo chão junto ao cabelo não faziam parte dessa punição.

— Verdade? Então você está livre agora?

— Sim.

— Pode me ajudar? – As perguntas da jovem vieram seguidas de uma crescente animação que quando chegou na última ela estava parada em frente a ele com olhos esperançosos.

— Claro, Yuusha-sama. O que eu poderia fazer?

— Me ajudar a cozinhar. – O pedido o surpreendeu tanto que não pensou em nada para responder e somente um som confuso saiu de seus lábios. Ela notou e se recompondo procurou explicar. — É que todos estão se esforçando tanto que pensei em tentar animar com alguns doces.

Aliulla era conhecido por seus poderes, suas desgraças e pelo coração mole que tinha com a garota. O motivo dela tinha sido o suficiente para toca-lo o fazendo soltar um suspiro silencioso.

— Yuusha-sama, eu farei qualquer coisa para ajudar.

— Muito obrigada! – O mesmo rosto gentil que falava dos outros com carinho estava agora sorridente sem qualquer timidez mostrando gratidão ao homem.

Ela correu até as ferramentas movendo tudo com animação enquanto ele, ainda parado, não pôde conter o sorriso disfarçado pelo véu ao vê-la alegre. Ela o animava e o enchia de vida como não esperava ou queria que acontecesse. Era sua luz mais preciosa e por isso moveria montanhas por ela.

— Yuusha-sama.

— Sim.

— Sabe cozinhar?

— Ah... – com as mãos em uma vasilha ela engoliu as palavras mordendo os lábios sabendo que o olhar dele a cercava curioso. A jovem tinha total certeza de que não poderia fugir dele e sem se virar tentou conforta-lo. — Alguma coisa?

A resposta seguida de um riso nervoso o encheu de preocupação. Cozinhar não era o mesmo que matar monstros como faziam todos os dias. Era uma tarefa incomum e que talvez exigisse o mesmo nível de cuidado.

Disfarçadamente Aliulla se afastou tentando não mostrar sua tensão colocando a bola de cristal sobre o balcão um pouco distante da garota.

— Mas vai ficar tudo bem. – Assegurou por entre sorrisos. — Não é tão difícil... E... – procurando por ele para poder mostrar que estava certa ela se virou o encontrando ao lado mexendo no cristal nervosamente. — Aliullah... – o nome o fez parar se voltando lentamente para encarar o rosto apático — não se atreva a ver o futuro.

— Mas Yuusha-sama-

— Não! Eu disse que vai ficar tudo bem. – Se repetiu teimosa como sempre sem dar opções a ele que relutantemente acabou cedendo. — Certo. – Ao lado dele exclamou contente e determinada a colocar seu corpo e alma nessa tarefa. — Primeiro nós vamos... – olhando ao redor se calou dando um pequeno soco na própria mão como se lembrasse de algo e antes do cartomante poder perguntar a viu se movimentando em direção a saída da tenda. — Eu já volto!

Não houve explicação e saída dela o deixou ali com os lábios entreabertos vendo o pano da lona se movimentando mostrando frestas da luz do sol lá fora. Ele olhou para os lados sem saber o que fazer segurando as próprias mãos como se estivesse perdido. Seus olhos calmos percorreram o ambiente quando o brilho da bola de cristal o prendeu.

Suas mãos se soltaram e como se hipnotizado andou até o objeto, porém assim que estava prestes a toca-lo, parou.

— Não. – Resmungou para si mesmo em um tom arrependido. — Eu devo confiar na Yuusha-sama e se algo der errado... – imagens exageradas cruzaram sua mente o fazendo fechar os olhos suspirando aterrorizado. — Vai ser culpa minha... Ah, Yuusha-sama! O que eu faço?

— Desculpa a demora.

A voz atrás dele o interrompeu em meio ao seu lamento o fazendo desviar rapidamente do item na tentativa de disfarçar suas intenções. Por sorte, estar ocupada com as sacolas pesadas a impediu de ver o que fazia.

— Eu acabei esquecendo onde coloquei algumas coisas. – Com cuidado depositou tudo entre os utensílios e jogou a sacola no canto.

— Isso é...

— Ingredientes. – Respondeu se afastando dali em caminho as mesas enquanto esticava os braços em um alongamento rápido e ele analisava as coisas a frente. — Eu comprei quando fui na vila ontem.

— Parece que tem o suficiente.

— Sim... espero. – Se sentando no banco suspirou. — Aliullah, vem cá.

O pedido o surpreendeu e assim que ergueu a cabeça viu a jovem acenar para o acento ao lado dela o convidando. Hesitante foi até lá se sentando desajeitado como se sentisse que fosse tomar alguma bronca.

— Se vamos fazer isso primeiro tenho que prender seu cabelo.

— Ah, Yuusha-sama. – A explicação foi um alivio ao mesmo tempo que o tornou envergonhado. — Não precisa. Eu mesmo faço.

— Tudo bem, eu quero fazer.

Essa não era a primeira vez que ela teimava em fazer esse tipo de coisa o lembrando quando ela, sem querer, embaraçou uma parte de seus fios e apesar de ter insistido que estava tudo bem ela se dedicou a desfazer a bagunça.

Naquela vez Aliulla se sentiu mal por deixa-la toca-lo tanto sabendo de seus pecados, mas dessa vez, apesar da culpa, ele queria permitir. E, além do mais, não podia dizer não a ela.

Obedientemente se virou de costas abaixando a cabeça sentindo o rosto queimar em vergonha e felicidade. Dali pôde ouvir os resmungos alegres dela como uma criança quando ganha um presente.

A mão deslizava unindo os fios brancos encantada com a aparência e textura sedosa enquanto ele se arrepiava com sorrisos satisfeitos que ela nem imaginava.

— Eu deveria ter trazido a escova. – Suspirando comentou finalizando sua tarefa orgulhosa.

O comentário o tirou do transe prazeroso dos toques gentis o fazendo se recompor antes de se virar para ela. Com cuidado pegou o cabelo vendo estar preso em uma trança longa com uma fita azul nas pontas.

— Assim a gente fica igual.

Mexendo nos próprios fios castanhos explicou sorrindo o fazendo corar engasgado pela felicidade.

— Yuusha-sama...

— Bom, – se levantando foi até o balcão enquanto ele alisava o próprio cabelo ainda absorto na alegria — agora podemos começar. – Vendo papel entre os produtos concluiu cheia de energia no olhar.

...

O primeiro passo depois de limpar e separar os ingredientes foi ler a receita. A letra no papel era clara e firme como esperado do professor que a escreveu.

Quando Astelle foi até Matthias para pedir ajuda o homem tinha se voluntariado para acompanha-la na tarefa e evitar que se ferisse de alguma forma, mas ela foi insistente o fazendo deixar tudo em suas mãos. Caso contrário, estaria nesse momento recebendo ordens e lições desnecessárias dele.

A lembrança a fez sorrir, porque mesmo depois de insistir em fazer tudo sozinha agora estava sendo ajudada da mesma forma.

Depois de ler e concordarem com as instruções, o segundo passo foi arregaçar as mangas e trabalhar. Trigo, farinha, leite, ovos e vários produtos estavam prontos em suas mãos para criarem o que chamaram de “bolinho da energia”.

Os dois não podiam pensar em um jeito mais agradável de passar um dia livre do que dessa forma. Astelle estava tão feliz em poder realizar essa pequena tarefa. Algo que parecia até bobo dado as circunstancias em que viviam. Parecia errado se preocupar em estar fazendo bolinhos quando sabia que amanhã novamente se levantariam contra um novo ataque. Mas nesse momento ela não se sentiu mal porque sabia que iriam vencer e essa era só a primeira recompensa que ela daria a todos eles.

Aliulla por outro lado não estava preocupado com tantos detalhes, para ele estar ao lado dela já trazia sentido a sua existência recusada. Poder olhar para o sorriso dela era tudo o que mais desejava.

Entre um avanço e outro no objetivo algo chamou a atenção dele o fazendo parar o que fazia. Ao lado a jovem se esforçava em amassar a massa que nem percebeu que o rosto estava sujo de trigo. O cartomante não conseguia tirar os olhos da bochecha esbranquiçada enquanto se perguntava se deveria toca-la. Mas e se ela não quisesse que ele fizesse isso? E se ele fizesse e ela se envergonhasse? Ver o rosto envergonhado de sua preciosa Yuusha valia tanto que mal conseguia controlar o rosado em sua própria face imaginando.

— Ah, Yuusha-sama...

— Sim?

Ouvindo a voz dela o responder o trouxe de volta para a realidade percebendo que tinha falado em voz alta. Sem saber o que fazer começou a gaguejar chamando a atenção dela.

A jovem parou o olhando tentando entender seus movimentos achando que algo estava errado com ele. Depois de alguns instantes percebendo que não teria o que fazer ele resolveu fazer um sinal com a mão apontando para a bochecha dela. Surpresa ela se limpou sem cuidado mostrando um sorriso para ele antes de volta a massa.

Um suspiro escapou os lábios dele. Ele queria ter limpado.

Eles continuaram a tarefa por mais alguns minutos que acabaram virando horas até que finalmente chegaram a parte final: decidir as formas que fariam nos bolinhos.

Não era a parte mais importante, mas era a que mais chamaria a atenção e Astelle queria que tudo saísse perfeito dentro do possível.

Depois de perder alguns minutos em silêncio pensando ela resolveu tomar o primeiro passo. Os movimentos rápidos dela chamaram a atenção dele que curioso tentou olhar por cima o que fazia.

— Pronto! – Sorridente bradou se esticando o fazendo para ver melhor seu feito. Aliulla atrás precisou se afastar um pouco para poder ver e assim que seus olhos encontraram a forma na mesa seus lábios entreabriram. Entre os pedaços de massa uma pequena estrela se encontrava cheia de trigo. — Esse é para você. – O comentário o fez olhar para ela vendo o rosto contente o olhar.

— Yuusha-sama...

A alegria em seu peito quase o fazia sentir que estava prestes a explodir. Ele queria dizer algo a ela, mas nada queria se formar em sua mente. Astelle pôde entender isso e sem querer riu envergonhada.

O rosto envergonhado dela estava ali. Aliulla queria ficar olhando para ela para sempre, mas precisou se virar para mesa e fazer sua parte. A jovem percebeu e com calma resolveu esperar para saber o que ele planejava.

— Yuusha-sama. – Não demorou muito para se virar permitindo que ela visse a massa em forma de lua. — Esse é... pra você.

Ela não escondeu o sorriso contente e grato em seu rosto. Aliulla queria dizer mais, queria dizer que ela era a lua em seu céu, que estava grato, mas não se permitia, como pecador, pronunciar essas palavras.

Após esse primeiro empurram eles finalmente resolveram utilizar toda a massa fazendo delas pequenas esculturas de comida. Eram formas de coelhos, morcegos, cobras, ursinhos, cachorros, gatos e até bolinhos de arroz. Fizeram tudo pensando nos outros guerreiros com a certeza de que tudo daria certo.

Logo toda aquela massa que levou a manhã toda estava dentro do forno crescendo enquanto os dois aproveitavam o tempo de esperar para organizar a bagunça e limpar tudo antes que alguém aparecesse.

Levou mais tempo ficar sentado em frente ao forno por meia hora do que a manhã toda trabalhando. Mas a espera valeu cada minuto quando retiraram os bolinhos e viram o resultado.

— Que lindos!

— Parecem maravilhosos.

Com cuidado eles os retiram da forma colocando sobre os pratos na mesa fazendo o possível para esfriar rápido e poder comer logo.

Impaciente e curiosa Astelle pegou um em forma de gato e entre assopros deu uma mordida enchendo a boca. O cartomante ao lado dela aguardou curioso esperando pela reação e para surpresa dos dois não era o que estavam esperando.

Com o olhar confuso ela mastigou como se tentasse decifrar o que tinha colocado na boca porque para ela parecia tudo menos o bolinho.

Vendo a situação Aliulla resolveu pegar outro no prato dando um mordida cuidadosa. Assim que a massa tocou sua língua uma mão foi até a boca na tentativa de evitar que cuspisse.

Era horrível. Parecia que tinham enchido as bocas com puro trigo tanto em questão de gosto quanto em espessura.

A amargura no rosto da jovem se dava pela tristeza em ter falhado na tarefa enquanto na dele era um misto de tristeza por vê-la daquela forma e de desgosto por — como um grande amante de doces — ter comido aquilo.

— Pelo menos não explodiu tudo. – Suspirando apoiada sobre o balcão comentou tentando sorrir. — Ah... eu só te fiz perder tempo. – Virando-se para ele comentou disfarçando sua frustração colocando o bolinho de volta no prato.

— Não, de jeito nenhum!

— Você deveria ter visto o futuro.

Assim como a alegria dela enchia seu peito, a tristeza criava um buraco. Ela estava tão contente e esperançosa com suas próprias ideias quando a encontrou para no final acabar desse jeito. Os resultados dos esforços nem sempre saem como planejamos e Aliulla sabia bem disso.

Ele não tinha ideia do que dizer, mas seu coração apertado o forçou a tentar do mesmo jeito.

— Yuusha-sama. – Se aproximando chamou a atenção do rosto dela que se ergueu para encontrar o dele. — Isso... Não foi perdido. Se eu tivesse visto o futuro... Visto o resultado que seria nós teríamos parado antes de começar. Não teríamos feito nada disso. – Virando-se pegou o prato onde a estrela e a lua estavam colocados iluminando o rosto dela. — Eu me diverti, Yuusha-sama. Você tinha razão em não olhar.

Nesse momento o sorriso dele atingiu mais seus sentimentos do que qualquer coisa. A ideia era agradecer a todos de um jeito simples, mas mesmo tendo falhado ela conseguiu passar o tempo com um deles. Conseguiu dar seu melhor por ele. E nesse momento as palavras dele eram a maior gratidão que ela podia desejar.

— Obrigada, Aliullah.

Com um sorriso largo e cheio de esperança ela o fitou fazendo o coração dele acelerar. Ela realmente era sua luz e ele nem sabia que nesse momento ele foi a dela.

De repente o som alto da barriga dela grunhindo quebrou o clima a deixando envergonhada e o fazendo rir.

— Ah, eu devo ter uma caixa de macarons na tenda. Você gostaria?

— Tem certeza? – O vendo assentir alegre com a cabeça ela não quis negar. Já tinha passado da hora do almoço e fazer comida agora só iria levar mais tempo. — Mas... e os biscoitos?

— Está tudo bem Yuusha-sama. Não acho que alguém vai querer comer. – O comentário animado saiu mais rápido do que ele pôde pensar e quando notou a expressão descrente dela, seu coração gelou desesperado. — Eu-Eu quero dizer-

— Tá tudo bem. – Antes que ele começasse um discurso que iria acabar o fazendo se enrolar ainda mais, ela o interrompeu mostrando não estar chateada. — Vamos comer.

11 Septembre 2018 14:21 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Ana Carolina Mãe de 32 personagens originais e outros 32 adotados com muito carinho, fanfiqueira nas horas vagas e amante das palavras em período integral. Apaixonada demais e, por isso, sou tantas coisas que me perco tentando me explicar. Daí eu escrevo. ICON: TsukiAkii @ DeviantArt

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