Kim Jinwoo estava estressado, mal conseguia estudar já que havia se mudado recentemente para a república da universidade. O motivo não era tão simples, o rapaz tinha terminado há uns dias atrás seu relacionamento de 5 anos com Song Mino. Os dois dividiam o aluguel de um apartamento, mas a monotonia do relacionamento, rotina e o desgaste fez tudo ir por água abaixo, e fez Jinwoo pegar quase todas suas coisas e jogar no novo dormitório.
O relacionamento poderia ter terminado amigavelmente, mas Jinwoo sempre foi um rapaz de pavio curto que não sabe lidar bem com os problemas e sempre acaba agindo por impulso. Mino era o oposto, sempre pensava e calculava tudo, mantinha a calma acima de tudo, mas ele não podia negar que estava tão chateado quanto o ex namorado.
— Jinwoo. - Seungyoon chamou o rapaz que estava desvanecido em pensamentos, que apenas olhou o amigo em resposta. — Você está péssimo.
O rapaz sorriu levemente, sabia que estava péssimo.
— Eu sei, é o que as provas fazem com as pessoas, certo? - suspirou tentando sorrir novamente.
— Será que esse é o único motivo? - Seungyoon voltou a cutucar o rapaz que apenas suspirou em resposta. — Você não pode continuar assim, tem que fazer algo!
— Tipo o que?
— Seguir em frente ou se resolver com o Mino, aish! - disse como se fosse óbvio.
— Eu estou seguindo em frente! Só que não é fácil, tudo aconteceu rápido e eu mal consigo me concentrar nos estudos. - esbravejou e logo recebeu o olhar de pena de Yoon, que apenas assentiu compreensivo sentindo-se culpado por tocar no assunto.
— Sinto muito. É que eu detesto ver você mal. Tenho vontade de quebrar a cara dele por te deixar nesse estado.
— Talvez a culpa não seja só dele. - Jinwoo murmurou. — Vou voltar pro dormitório, logo escurece e eu nem terminei de arrumar as coisas por lá. - disse juntando toda a papelada e os materiais e se levantou.
— Tudo bem, já vou indo também. Promete que vai se cuidar, e que vai me ligar se precisar? - Seungyoon perguntou preocupado.
— Prometo, Yoon, prometo. - sorriu levemente ajeitando a bolsa em seu ombro. — Se cuida, nos falamos depois. - sorriu e beijou o topo da cabeça do amigo.
Por pouco o rapaz quase perdeu o ônibus, mas logo estava ele sentado no fundo do veículo com os fones de ouvindo procurando uma música no celular que não lembrasse o Mino. Mas talvez, aquilo fosse impossível.
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