Nos foi dada uma chance para sermos bons, para mostrar que somos dignos de herdar o Reino dos Céus após nossa morte. Nos foi concedido um lar, uma família e um caminho para se seguir. Possuímos uma missão, que deve ser cumprida durante nossa estadia neste plano.
Maria, detentora do mesmo nome que Nossa Senhora, filha de Ana e neta de Rute, se via pronta para sentar-se a mesa com seu Criador e Protetor. Ela sentia que sua hora finalmente havia chego, a febre não cessava e as incessantes dores em seu corpo não permitia que se movesse. Sua avó orava, clamava a Deus por sua cura. Sua mãe sussurrava pedidos de perdão, desesperada e perdida em meio a pensamentos pessimistas. Há dias estavam assim.
Pobre Maria, tão jovem e já declarava que a morte viria lhe buscar logo, que a levaria para o Paraíso. Pobre Maria, atormentada por enfermidades.
A respiração ofegante se intensificou e seu corpo foi tomado pelo frio. A visão agora turva foi direcionada às mais velhas presentes no quarto. Queria se despedir, mas não conseguia formular frase alguma. O pouco som que produzia não passava de murmúrios indecifráveis.
O tremor desapareceu, o frio aumentou. A febre finalmente começara a desaparecer e todas as dores foram se tornando cada vez mais fracas. Ana veio a ti com um sorriso esperançoso no rosto, Rute começou a agradecer.
Maria sorriu enquanto seus olhos cansados finalmente se fechavam.
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