u7952843779 Leyla Mir-chan

Após um longo tempo imerso na escuridão, Naruto abre finalmente seus olhos para o mundo e o que ele encontra é algo tão marcante quanto um perfume.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans. © Esta fic é baseada no manga "Allure de Yuri Ebihara"

#sasunaru #mir-chan #yaoi
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O Odor Da Paxião


Notas do Autor
Esta fic é baseada no manga "Allure de Yuri Ebihara"

Ela também foi postada EM OUTROS SITES NA MINHA CONTA COMO MIR-CHAN
naruto não me pertence

Betada por anjo setsuna

obs: palavras em aspas ( “ ) são os pensamentos dos mesmos!






Capitulo 1: O Odor Da Paxião


 Naruto


–Pode abrir seus olhos agora Sr. Uzumaki.

Quando aquela voz sonora me pediu para abrir meus olhos fiquei ansioso, não tinha muita certeza do que iria encontrar quando o fizesse, havia anos que eu perdi minha visão e agora como um sonho estava preste a tê-la de volta, minha dedicada namorada Sakura; que era também minha enfermeira; e meu pai estavam ao meu lado para me dar forças, fui abrindo-os lentamente e tudo que vi foi um borrão enorme; onde tudo estava disforme e multicolorido, apenas algo escuro se encontrava bem atrás de todos o que me fez focalizar naquele lugar até que minha nova visão pudesse se centrar. Aos poucos pude distinguir uma pessoa encostada ao batente da porta, usava uma roupa toda preta o que o deixava com o ar de anjo da morte igual aqueles mangás que eu tanto lia na minha adolescência, ele tinha um ar tão surreal, uma beleza fria e sua expressão de pálida solidão fizeram com que meu coração se apertasse e naquela hora em meio aos diversos tipos de perguntas de meu pai e Sakura senti lágrimas escorrerem pela minha face, o médico a minha frente examinava minhas novas córneas e falava coisas sem sentido para mim e eu só podia pensar que naquele momento estava vendo algo improvável.


Muitos dias se passaram e continuei internado para ficar em observação e ver se não haveria nenhuma rejeição, de acordo com Sakura teria alta dali há três dias, mal podia esperar e ao mesmo tempo também queria que o tempo passasse bem devagar, não conseguia entender o que se passava comigo. Tomei o costume de perambular pelos corredores do hospital prestando muita atenção nas pessoas e olhando furtivamente dentro das salas abertas, alguém me parou uma vez me perguntando por quem eu procurava.


– Não procuro por ninguém - respondi aborrecido, só queria andar será que não podia caminhar sem destino? mas a verdade era que procurava alguém sim, mesmo inconsciente meu corpo seguia pelos inúmeros corredores e só pararam quando o vi. Ele estava sentado elegantemente em uma das cadeiras da ala infantil, como sempre todo de preto, porém agora usava também um límpido jaleco branco por cima- “Então ele é um médico afinal”.


– Por que você só usa roupas escuras?- Uma pequena criança se aproximou dele após olhá-lo por um longo tempo.


–Por que estou de luto.


–“Luto” - Por que aquela palavra mexeu comigo, queria saber por quem ele estava de luto, quem era aquela pessoa tão bela e solitária? devo ter feito algo, pois percebi sobressaltado que ele olhava em minha direção com olhos penetrantes; então como um rápido sopro de vento que balança as folhas no outono ele passou por mim sem falar comigo ou me olhar diretamente, fiquei parado o observando se afastar senti como se tivesse perdido algo, o odor de seu perfume me era extremamente familiar e por pouco não o segurei, queria muito tocá-lo não podia ser, eu não conhecia esse homem, ou conhecia?


Já era muito tarde quando resolvi me deitar, não tinha sono e olhava para a porta como se alguém fosse entrar por ela a qualquer momento, mas Sakura estava em casa descansando em sua folga, porém algo dentro de mim me dizia que não era ela quem eu queria ver nesse momento, havia ouvido pelos corredores que o nome dele era Sasuke Uchiha e era um notável médico vindo de uma tradicional família, todos o tinham em grande estima, porém ele se mantinha distante de todos, ao ouvir aquilo me deu alento e não pude deixar de sorrir ao lembrar.


– “Então ele não era assim só comigo...”


Senti alguma coisa entrar em meu quarto muito silenciosamente que com certeza eu não perceberia se estivesse dormindo realmente, percebi sua aproximação e uma fria mão tocar levemente meus olhos, mas foi aquela peculiar fragrância que denunciou quem se encontrava ao meu lado, em um movimento rápido segurei seu braço e o puxei fazendo assim que ele ficasse em baixo de mim, não queria dar chance para escape e eu pude finalmente olhar dentro daqueles profundos olhos negros.


– O QUE VOCÊ FAZ AQUI?


– Não grite vai acordar todo o hospital - calmamente ele tentou se levantar, mas eu não deixei - Saia de cima de mim!


– NÃO! DIGA-ME O QUE FAZ AQUI TÃO TARDE – Agora podia sentir seu corpo roçar ao meu me dando estranhas sensações.


– Visita médica.


– Não é verdade já é muito tarde e você está com roupas casuais.

Não houve resposta, ele simplesmente desviou o olhar


– Agora me lembro o porquê me era tão familiar, era você o tempo todo, mesmo após a cirurgia quando o efeito da anestesia estava passando pude apenas perceber fracamente o que se passava, você vinha me ver quase todas as noites e por isso que ficou tão presente para mim sua presença, seu perfume, seu toque...


Ele se soltou de mim me afastando para o lado e assim lado a lado sentados em minha cama ficamos nos olhando, seus olhos não tinham expressão enquanto eu quase explodia de ansiedade.


– QUEM ERA? DE QUEM ERA A CÓRNEA QUE RECEBI??


– Um amigo, meu amigo de infância e por ele que estou de luto - Sua voz fria e agradável dava punhaladas em meu peito.


– Eu nã... - Ele tocou meu rosto com suavidade e olhou-me bem nos olhos.


– Me deixe tocá-los pela última vez - Não consegui dizer nada, fiquei petrificado com aquele toque inesperado e a proximidade de seu rosto, então muito naturalmente que chegava a assustar ele beijou meus olhos de maneira doce e se foi, fiquei ali muito tempo na mesma posição que ele me deixou, senti a sensação do toque daquela boca em meus olhos por horas tão fortemente que mesmo as lágrimas que jorraram logo após ele partir não as lavaram.


Assim que amanheceu corri até a sala onde sabia que Sakura ficava, ela trabalhava naquele hospital como enfermeira, assim que a vi a puxei para uma sala onde não havia ninguém.


– ME DIGA QUEM ERA O DOADOR - Percebi que a assustei, mas não pude evitar, havia mais naquilo eu sentia, então por que ele faria aquilo ontem se realmente fossem apenas amigos?


– ME SOLTA ESTÁ ME MACHUCANDO NARUTO, O QUE DEU EM VOCÊ ÚLTIMAMENTE, FICA PROCURANDO PELO Dr. UCHIHA PELOS CORREDORES, VIVE PERGUNTANDO SOBRE ELE POR AÍ, NÃO TE ENTENDO MAIS.


– Desculpa eu realmente não sei o que se passa comigo, mas preciso mesmo saber, me conte o que sabe Sakura - eu a abracei, estava sendo grosseiro com ela que durante anos foi o único apoio em minha escuridão.


–O Dr. Uchiha tinha um amante por quem era muito apaixonado e ouve um acidente de carro no qual causou a morte dele, então eu supliquei para que te doasse as córneas, assim poderíamos ter uma vida juntos, eu sei que é horrível, mas nesse momento só pensava em nós - Sakura tremia e se agarrava em meu pijama, me senti a pior das criaturas ela me amava, ficara ao meu lado apesar de tudo e eu...


– Mas agora tudo ficará bem já que ele irá embora – Gelei, sei que ela sentiu também quando a afastei lentamente de mim.


– Como assim vai embora?


– Ele pediu demissão agora há pouco, parece que conseguiu uma vaga em um grande hospital na Suécia.


– Suécia?... - minha mente corria freneticamente, onde ficava esse lugar? Não tinha certeza mais sabia que era muito longe, longe demais! Longe de mim! Saí correndo o mais depressa que pude, nem os gritos de Sakura me pararam, nem o fato de eu estar de pijama ou que nevava muito, tinha que alcançá-lo, precisava dele e com certeza ele precisava de mim mesmo que não houvesse se dado conta ainda, havia um carro prestes a partir na entrada, algo me dizia que ele estava lá então me joguei contra a porta e fiquei batendo muito com todas as minhas forças na janela do passageiro, por um momento achei que ele iria assim mesmo, por isso me assustei quando a porta se abriu para que eu entrasse.


– Por que está vestido assim em um tempo como esse? - Sua voz não tinha nenhuma emoção.


– Você vai embora? - Não pude deixar de perguntar precisava ouvir dele.


– Volte para o hospital – “Por que ele não me deixava me aproximar mais?”


– Não vou voltar e mesmo se você me expulsar deste carro irei correndo atrás até te encontrar, EU JURO! - Ele finalmente olhou para mim, senti como se fosse a primeira vez que ele me via de verdade.


– Então é melhor se agasalhar antes que pegue uma pneumonia Srtª Haruno não me perdoaria - E ele me estendeu o casaco que usava, na mesma hora senti exalar por todo meu corpo ao colocá-lo o perfume tão seu e me aqueci com seu calor contido ali então fui me acalmando, naquele momento só de estar ao seu lado, vestido com seu casco estava feliz.


Fui levado para uma casa enorme, tão bonita e luxuosa, mas completamente estéril quanto à vida ou calor, não pude deixar de pensar que Sasuke morava ali toda sua vida, havia ecos quando se andava pelo piso de madeira polida, tinha certeza que a qualquer momento ouviria correntes sendo balançadas por um fantasma qualquer, em contra partida minha casa mesmo pequena era tão cheia de vida e sons de risos se eu fechasse meus olhos ainda podia sentir a sensação de conforto que emanava de lá, queria mais ainda levá-lo para meu mundo e tirá-lo desse lugar gélido onde estava.


– Fique a vontade eu vou buscar um copo de café para você se esquentar - Olhando-o se afastar não pude deixar de compará-lo com um modelo, desses de revista no qual a gente observa de longe, presos em seu próprio mundo inatingível sempre a parte de tudo, percebi em um sofá uma sacola arrumada como se fosse um presente, como sou curioso ao extremo furtivamente me esgueirei até lá e qual não foi minha surpresa ao ver uma caixa com um belo frasco de perfume dentro.


–“Poderia ser?” - Minha mente curiosa deu passagem para minha ações e abri com muito cuidado a caixa, no frasco estava escrito "Elegância", do lado estava um pequeno bilhete, claro que abri, era dos funcionários do hospital não pude deixar de notar que o nome de Sakura não estava entre os presenteadores.


“Esperamos que encontre o que procura, nossas orações
estarão sempre com o senhor, a Suécia tem muita sorte
pois terá o melhor cirurgião que existe, sabemos que
como o perfume que sempre
usa o senhor os arrebatará
com sua doce elegância.”


–“Elegância... muito apropriado!” - Não pude deixar de sorrir era exatamente como o descreveria se me perguntassem, senti uma mão no meu ombro o que me assustou e em câmera lenta o frasco se espatifou no chão derramando o belo líquido cor de gelo pelo assoalho, em seguida o perfume tão meu conhecido exalou pela sala, olhei timidamente para ele achei que estaria bravo, mas ele apenas me afastou para o lado e se agachando se pós a recolher os cacos – M-me desculpe...


– Afaste-se senão ira se cortar.


Vê-lo ali parecia que estava rezando seus movimentos firmes e lentos, sua expressão vazia, em que será que estava pensando? Fui para a direção na qual ele tinha ido antes e encontrei uma copa, dei-lhe um guardanapo e ele terminou de limpar.


– Perdão! Por minha culpa seu presente se perdeu - Me curvei, estava muito envergonhado.


– O que você quer de mim? - Vi ele se sentar e cruzar os braços, parecia tão belo e distante.


– Não sei ao certo, mas sei que fui atraído por você desde o primeiro instante, não consigo evitar isso - Como ele não me respondeu resolvi continuar - Era seu amante não era? Quem me doou as córneas era a pessoa que você amava.


– Eu e ele nos conhecemos desde pequenos e brincávamos juntos, minha família era contra a nossa amizade, mas éramos atraídos um pelo outro não podíamos evitar - E nesse momento ele me olhou como me dizendo que me entendia - Dali para amantes foi questão de tempo, achávamos que éramos capazes de tudo, que sempre ficaríamos juntos, então após uma discussão tola eu fui embora sem ver por onde andava e não vi um caminhão vindo em minha direção, a única coisa que lembro foi seu grito e alguém me empurrar para longe e depois vê-lo no chão todo ensangüentado, percebi então como era fácil para ele me deixar, e como foi doloroso para mim perdê-lo - Sua voz continuava estranhamente calma,queria abraçá-lo, mas ao tentar ele me parou - Foi então que aquela moça, Sakura tentando me acalmar se ajoelhou no chão ao meu lado e pediu, não implorou que eu desse uma chance a você e desse jeito manteria a lembrança dele viva.


Aquilo foi como um soco, outra vez a verdade me atingia fortemente eu sabia disso, sabia o quanto Sakura fora responsável pela minha visão, mas e eu, ainda a amava?...


– E por isso que você não pode me dar uma chance por causa dessas córneas? Por causa de Sakura?


–Porque eu ainda o amo, esse sentimento não morreu com ele.


O que eu podia fazer? O que mais eu poderia falar? Naquela frase estava contida todos os estilhaços de minha frágil ilusão, olhei para ele como sempre fazia, agora ele me encarava de volta e mesmo assim, ainda assim queria abraçá-lo, meu pai sempre me disse que eu era masoquista estou começando a acreditar nele, fui embora, não disse nada apenas parti e lá fora parei para observar a neve cair, o frio que cortava meu rosto me lembrava dolorosamente dele, coloquei a mão no bolso e lá encontrei um velho cartão parecia de aniversário, havia uma bela paisagem e em baixo estava escrito Suécia e atrás dizia:


“Sei que desejava ir para lá quando se graduasse seus parentes não são o que se pode chamar de família, sou egoísta por mantê-lo aqui ao meu lado e te amo muito por ficar, logo estaremos juntos, pois tenho um apartamento em vista para nós, estou louco de saudades quero muito te ver, em anexo te mando o perfume que tanto gosta , não sabia que se viciaria nele quando te dei, mas ele sempre me faz lembrar de ti ,estarei sempre ao seu lado, sempre seu(...)”-
Esse cartão era do amante de Sasuke?

–“(...)estarei sempre ao seu lado(...)” - Não pude terminar de ler, aquela frase me atormentou.


–”percebi como era fácil para ele me deixar” - Foi o que Sasuke disse então tudo fez sentido em minha mente, ele estava se sentindo culpado, não poderia deixá-lo como o outro o fez ao abrir a porta me deparei com Sasuke de cabeça baixa, mãos no rosto, mal pude acreditar ele estava chorando; abracei-o dessa vez não houve resistência seu corpo se aqueceu ao meu toque e tocando minha cabeça com a dele vi seus belos olhos brilharem com as lágrimas derramadas, ele não falou eu não deixei que dissesse algo, pois sem conseguir me conter o beijei, era errado eu estava claramente me aproveitando da situação, mas não pude me conter tinha necessariedade de provar os lábios dele foi algo cálido e quase fugaz na verdade não suportei ver o tão seguro Sasuke desmoronar ali sozinho naquela casa vazia.


– Você não conseguiu suportar mais não é ? - Sua respiração estava misturada a minha e minha mão passeava por seu rosto com doçura.


– Por que voltou?


– Simplesmente não pude esquecer sua elegância.


E novamente o beijei, dessa vez ele retribuiu, quase morri de felicidade e naquele dia, mesmo nunca ter estado com um homem naturalmente meu corpo foi encontrando um caminho e Sasuke me conduziu com amabilidade, fui beijando a curva suave de seu pescoço e seu colo bem delineado aos poucos. Sasuke me deixou ver mais e mais de si e me senti orgulhoso de ser presenteado com sua paixão, percebi que embora de natureza fria ele era fogo quando amava e dessa maneira queimava a tudo ao seu redor, eu ardia com seu cheiro e gosto, toda parte do meu corpo gritava seu nome, quando finalmente ele disse o meu, tive vontade de chorar, meu nome sendo dito por aquele homem, naquele momento era mais precioso que diamante eu o amei com toda as minhas forças e o desejei até os primeiros raios de sol desaparecerem no horizonte nunca esqueci daquele dia, jamais esquecerei o que representou para mim tê-lo e fazê-lo meu e exausto nos braços dele me entreguei aos mais belos sonhos que Orfeu jamais imaginaria embalado pelo inebriante aroma que exalava de seu corpo.

XXX


– Outra vez ele trouxe um homem para essa casa! – A voz que me acordou era de um homem velho, muito parecido com Sasuke seria seu pai? Me vesti o mais rápido que pude e o procurei com os olhos, não o vi em lugar nenhum.


– Ele se foi- o velho me estendeu um bilhete que peguei sem pestanejar de sua mão, ali uma letra bem desenhada dizia simplesmente: “Agradeço seus cuidados”.


– Como sempre meu filho esteve agindo egoisticamente sem se importar com sua família.


Não consegui ouvi-lo falar assim dele, não me importava se era seu pai, um senhor de idade ou se era de uma classe social acima de mim joguei o bilhete na sua direção.


– Sasuke com certeza queria deixar esta casa vazia, ele jamais agiria por impulso como pode se dizer seu pai e nem ao menos o conhecer realmente!


Saí correndo para a rua coberta de neve a paz branca e fria da paisagem me deu vontade de chorar, sabia que não conseguiria alcançá-lo dessa vez, nem sabia a hora que me deixara lá, corri mais rápido, não sabia ao certo se queria deixar para trás meus sentimentos ou alcançar os dele, desejava penetrar suavemente dentro do coração daquele homem e ser alguém, se não importante, pelo menos especial para ele; e assim correndo atrás dele novamente esperava encontrar a resposta a uma pergunta não feita e uma confissão não dita.

–“Eu estou perdidamente apaixonado Uchira Sasuke...e você?”



 Continua...

17 Juin 2018 20:27 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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