narunamiuzu Naruko Namikaze Uzumaki

Castiel nunca havia parado para pensar em todas as coisas que não poderia experimentar apenas por ser um anjo. Talvez em algum momento do início de sua existência uma sombra de questionamento houvesse passado por sua mente. Mas ele era um soldado. E um soldado apenas segue as ordens que lhes são dadas sem questionar. Entretanto, naquela noite, os sorrisos de Dean em meio ao sono o fizeram se perguntar como seria sonhar. Porém, Dean poderá mostrar-lhe algo que Castiel pode gostar de experimentar.


Fanfiction Tout public. © História baseada em um quadrinho pertencente ao seguinte tumblr: https://m-arci-a.tumblr.com/ peguei emprestada a imagem utilizada na capa do quadrinho citado acima. Direitos reservados unicamente a sua criadora ou criador.

#yaoi #destiel #Dean #castiel #supernatural #sobrenatural
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Capítulo 1

- Sammy, tem certeza que não quer que eu vá junto? – Pergunta pela quinta vez nos últimos quinze minutos.


- Dean, já disse que não precisa. – Sam para de arrumar as armas que separava para levar na caçada daquela noite e olha seu irmão mais velho. – É só um fantasma. Eu dou conta.


- Só perguntei. - Murmura levantando suas mãos em sinal de desistência.


- Eu posso ir com ele, se te fizer ficar mais tranquilo.


- Cass, não. Estou bem, sério gente. Porque vocês estão assim? Ate parece que é minha primeira caçada solo. – Diz fechando a bolsa com as armas que levará e a jogando por cima do ombro esquerdo. – Estarei de volta ao amanhecer, no máximo. – Diz olhando para o anjo parado ao pé da cama de Dean. – E você... – Olha agora para o irmão. – Nem pense em sair dessa cama a noite inteirinha, entendido? Se precisar de algo, peça ao Cass pra trazer pra você. – Diz com um tom de voz que não permitia objeções. – Tudo bem pra você Castiel?


- Sem problemas. – Diz o anjo com um sorriso.


- Ok, nos vemos amanha. – Vai saindo porta afora e dando um tchau com a mão livre.


- Tem mesmo certeza q...


- Cala a boca, Dean. – Grita lá de fora enquanto fechava a porta deixando naquele quarto somente Dean e Cass.


- Ih, alá... Estressadinha ela. – Diz com um sorriso enquanto observava seu anjo que ainda olhava para a porta do quarto. Dean afasta o cobertor que o cobria com os pés e se senta na cama já procurando por seus sapatos. Seus movimentos atraem a atenção do anjo para si.


- O que pensa que está fazendo, Dean? – Pergunta o anjo estreitando perigosamente seus olhos azuis para Dean.


- Ahn... Saindo? – Diz enquanto amarrava seus sapatos e logo tentava se levantar. Porem suas pernas sem força suficiente para lhe sustentar, vacilam quase fazendo com que caísse ao chão, se não fosse pelo anjo agarrando-o pelos braços e o sentando de novo na cama.


- Dean, por Deus. Descanse. Você torceu o tornozelo, homem. – Diz calmamente.


- Mas eu preciso de torta. – Prologa a ultima silaba pra deixar mais dramático.


- Sam foi muito claro quando disse pra que me pedisse o que quisesse. – Diz enquanto o fazia se deitar novamente. – Alias, já passa da meia noite. Até eu sei que não tem nenhuma loja aberta há essa hora.


- Mas eu vi uma lojinha 24 h naquele posto de gasolina ali no fim da rua. Passamos por lá na vinda pra cá. – Insiste tentando se levantar novamente, mas sendo novamente parado pelo anjo que sentando na cama o fez deitar outra vez.


- Eu posso ir lá comprar, você não precisa ir. Fica ai, enquanto eu vou lá nessa lojinha que você se refere.


- Tá bom. – Desistindo de insistir, observa o anjo se levantar e ir ate a porta. – Cass? – Chama por ele. Castiel olha pra ele e murmura um baixo ‘sim’. – Vai pagar como?


- Pagar? Eu não tenho dinheiro.


- Eu sei. Vem cá. – Ele se senta na cama e puxa a carteira do bolso traseiro de sua calça. Abre-a e retira 30 dólares entregando ao anjo que parecia envergonhado por ter se esquecido de que teria que pagar pra trazer à tão esperada torta. – Acho que vi uma lanchonete no meio do caminho até o posto de gasolina. Se ainda estiver aberta compra um hambúrguer pra mim também? Estou morto de fome.


- É claro. Não demoro.


Dean morde o lábio inferior enquanto observava seu anjo sair, abre um sorriso enquanto coloca sua carteira sobre a cômoda perto do relógio e deita novamente cobrindo o rosto com ambas as mãos.


- Por que ele tem que ser tão fofo? – pergunta pra ninguém em especial ainda com um sorriso nos lábios. – Droga, Dean. Ele é um anjo. Literalmente. Você não pode pensar coisas assim. – Rola o corpo parando de bruços com o rosto contra o travesseiro. Aperta-o contra o rosto com ambas as mãos pra abafar um grito de frustração, rola novamente o corpo para a esquerda parando no lado oposto que ocupava antes na cama de casal agora apertando o travesseiro contra o peito. – E aqueles olhos azuis não ajudam a não pensar coisas... Eu estou muito ferrado.


Enquanto isso, alheio ao dilema de Dean sobre sentimentos impróprios para com um anjo, Castiel caminhava pela rua ainda pensando na vergonha que passou em querer sair sem ter dinheiro pra comprar o que seu humano queria. Seu humano. Castiel não entendia porque o nomeava como seu. Afinal, ele é um humano entre milhões. Castiel foi o anjo designado para a retirada de Dean do inferno e depois disso, protege-lo sempre que fosse necessário lhe pareceu algo natural. Sentia como se fosse sua responsabilidade depois de tudo, mas, porque ele tem esses estranhos sentimentos para com seu humano? E lá está o “seu humano” novamente. Esse sentimento de posse lhe é muito estranho, afinal, anjos não foram criados para ter sentimentos. Anjos são soldados celestiais criados por Deus para lutar em suas batalhas contra os seres malignos. Ele não devia sentir nada, mas com Dean sentimentos desconhecidos para si surgiram como algo natural, que deveria estar ali. E isso o deixava confuso, pois claramente Dean não é o primeiro humano ao qual teve contato, embora o último tenha sido a milhares de anos, nada assim havia acontecido antes.


Ainda perdido em pensamentos Castiel chega à lanchonete que ainda estava aberta e pede um hambúrguer, como levaria em torno de dez minutos para ficar pronto nosso anjo resolve ir ate a loja comprar a torta deixando avisado que logo estaria de volta. Desce a rua e entra na loja procurando pela tão amada torta de Dean, depois de uns instantes andando por entre as prateleiras ele encontra. – Qual será a melhor? – Se pergunta inclinando a cabeça um pouco enquanto observava as embalagens. – Bem, já ouvi falar que morangos são ótimos. Talvez ele goste. – Diz pegando a embalagem com um sorriso no rosto e indo ate o caixa pra pagar. Volta rapidamente ate a lanchonete e paga também pelo hambúrguer que já estava pronto, voltando feliz para o quarto do motel.


- Dean? Eu trouxe torta de morango, não sabia qual era melhor já que eu não preciso comer. E também peguei o hambúrguer, demorou um pouco, pois tinha algumas pessoas na espera também. – Fala rapidamente enquanto fechava a porta.


Sentindo falta de uma resposta, Castiel olha para o quarto e encontra Dean dormindo na cama. Colocando as sacolas na mesinha ao lado da porta, caminha em sua direção ate que, perto da cama, tropeça em algo que descobre ser um dos travesseiros. Ao pega-lo com a intensão de coloca-lo em seu devido lugar, para e leva-o ao rosto inspirando seu cheiro. – De onde eu conheço esse cheiro? É tão familiar. É bom... – Inspira mais aquela fragrância que não se lembrava de onde conhecia, mas que lhe deixava mais calmo. – Que estranho.


-x-


(daqui pra frente e pelo ponto de vista do Cass)


Ainda abraçado com o travesseiro e sentindo aquele cheiro familiar, observo Dean que parecia dormir tranquilamente. Ele me parece feliz. O que será que está sonhando? Gostaria de saber.


Dormir. Isto também é algo que desperta minha curiosidade há séculos. Como será que é dormir? Os humanos parecem gostar disso. Como um anjo, eu não preciso descansar. Fui criado para aguentar longas batalhas. Mas vendo-o assim, tão tranquilo e relaxado, me faz querer experimentar essa experiência que é dormir, sonhar... Não sei se conseguirei, mas não custa nada tentar.


Aproximo-me da cama vendo Dean se mexer e deitar de costas, já que antes ele estava de lado. Coloco o travesseiro na cama e me deito disposto a tentar dormir. Fecho os olhos por algumas horas e não acontece nada, abro-os e fico olhando para o teto. Nada. O barulho baixo do relógio que já marcava 05h43min da manha me faz contar os segundos. Nada acontece novamente. Os humanos fazem isso parecer tão fácil, porque será que eu não consigo?


Olho na Dean ao meu lado, suas vestes são bem mais leves do que as que ele usa no dia a dia. Será que pode ser isso? Minhas vestes realmente são pesadas e grandes. Talvez se eu troca-las por algo parecido com o que ele veste. Bom, vamos tentar.


Sento-me na cama e estalo os dedos trocando meu terno e meu sobretudo por uma camiseta e uma bermuda curta. É, acho que assim está bom. Deito novamente e me cubro com o cobertor que ele usa. Viro de lado e fico o observando dormir. Seus cabelos bagunçados, seu jeito desleixado com um dos braços pra cima da própria cabeça e uma das pernas pra fora do cobertor. Esse cheiro... O mesmo que senti no travesseiro. Mas não é do travesseiro que está vindo desta vez, é... dele... É claro. É a tal loção que ele usa depois de fazer a barba. Sorrio ao pensar que sim, eu gosto muito deste cheiro. Fico o observando assim de perto, ate que ele é um homem muito bonito. E parece estar sonhando com algo bom, pois sorri durante o sono enquanto murmura algo que não identifico.


- Torta. – Diz ele enquanto se virava para o lado em que eu estava. – Quero minha torta. – Estica o braço esquerdo enquanto passava a mão pela cama como se procurasse algo. Encosta a mão no meu quadril e desliza ate a minha... Ah meu Deus, onde é que ele vai com essa mão? Sinto um forte aperto na minha bunda e sinto minhas bochechas esquentarem. – Hnn, delícia. – Diz enquanto apertava outra vez.


- Dean? Acorda. Sou eu... – Tento acorda-lo em vão. Pois ele sobe a mão deslizando pela lateral do meu corpo e para em minhas costas me puxando pra junto dele. – D-dean?


- Torta. – Murmura novamente enquanto lambia meu pescoço me fazendo ter ainda mais vergonha e sinto meu corpo se arrepiar. O que está acontecendo comigo? Eu nunca senti isso em toda a minha existência. Um barulho estranho escapa de minha garganta quando o sinto beijar bem perto da minha orelha e lamber logo depois. – Gostoso.


- DEAN. – Praticamente gritei e ele finalmente abriu os olhos me olhando meio assustado me puxou pra perto dele com o braço direito enquanto puxava uma arma de não sei onde com a mão esquerda e apontava pra todos os lados.


- O que? Quem? Onde? – Dizia me apertando contra ele. – Ue. – Murmura abaixando a arma e me olhando. – Cass? O que houve? Te ouvi gritar. – Pergunta largando a arma para esfregar os olhos. Olha-me outra vez fazendo uma cara de duvida. – Porque eu estou te abraçando?


- Então... Longa história.


- Não tenho pressa. Conte. – Diz virando novamente de lado e olhando nos meus olhos.


- Ok. – Faço um breve resumo sobre o que aconteceu durante a madrugada sem esconder nem um detalhe. Ao fim do relato, Dean parecia pensar em algo serio.


- Estou com uma duvida. – Diz e olha novamente pra mim chegando bem perto. Isso me faz ficar nervoso e sinto minhas bochechas esquentarem um pouco. Ele puxa o cobertor que ainda nos cobria sem desviar seu olhar do meu, jogando-o no chão. E sinto-o colocar sua mão esquerda na minha coxa, deslizar ate minha bunda e apertar com tanta força que tenho certeza que vai ficar marcado. Solto aquele barulho estranho novamente e levo minha mão direita ate a boca e fecho os olhos. – Delícia mesmo. – Diz ele perto o meu ouvido logo mordendo minha orelha de leve. Outro barulho estranho sai da minha garganta me deixando ainda mais envergonhado. Uma sensação estranha ali embaixo. Parece que tem algo crescendo. Eu não entendo. Dean mexe suas pernas colocando uma entre as minhas, pressiona algo ali que me fez estremecer e morder o lábio inferior pra não fazer mais barulhos estranhos. – Hn, parece que tem alguém duro aqui. – Sussurra no meu ouvido.


- O-o que?


- Isso aqui, Cass. – Fala enquanto deslizava a mão que estava na minha bunda ate a parte da frente e dava um leve aperto me fazendo arfar. – Duro. – Morde novamente minha orelha. – Eu posso ajudar com isso, se quiser. Fazer passar, te fazer gozar. – Não sei o que me arrepiou mais, o tom rouco na sua voz ou sua mão deslizando pra dentro da minha roupa.

20 Avril 2018 06:50 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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