nanahoshi Nanahoshi

[Nome] não sabia por que aquele sentimento estava tão vivo dentro dela. Desde que começara a namorar Akashi, ele sabia que aquele não era o garoto pelo qual se apaixonara. Talvez fosse a esperança de fazê-lo voltar, ou pelo menos estar por perto quando acontecesse. [Akashi x reader]


Fanfiction Anime/Manga Déconseillé aux moins de 13 ans.

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Take it...

OLÁ PESSOINHAS!
Mais uma shorfic de dois capítulos saindo fresquinha pra vocês!
Foi um desafio feito pela PixellTyrell, que odeia o Akashi e pediu uma história na qual ele fosse bem do mal e usasse o ankle breaker na namorado dele. Por isso, dedico à ela essa shortfic que me diverti tanto em escrever UAHSHUSHUH Foi uma das minhas melhores idéias!

Era inevitável que [nome] e Akashi Seijuro se envolvessem daquela forma. [Nome] e seu irmão gêmeo conheceram o ruivo quando ainda eram crianças. Desse então, a garota desenvolveu uma afeição especial por Akashi, que evoluiu ao longo do tempo. Quando completou doze anos, percebeu que os olhos vermelho-róseos do garoto lhe inspiravam algo além da segurança e carinho que eles costumavam transmitir. Quando seus olhares se cruzavam, ela sentia seu rosto esquentando e suas bochechas ficavam da cor dos cabelos do menino.
Ela começou a amá-lo.
Entretanto, com o passar dos anos, [Nome] também descobriu outras peculiaridades escondidas sob o semblante seguro de Seijuro. Sob aquele que ele costumava usar no dia-a-dia, havia um outro, frio, ambicioso e cruel. Todas as vezes que esse outro Akashi aparecia, a menina sentia seu coração gelar, e sua mente gritava desesperadamente para que ela corresse para longe dele.
Mas [Nome] não conseguia fugir. Ficava paralisada ao olhar para seus olhos, hipnotizada ao ver um deles desbotando e adquirindo um tom amarelo terrível. Era como estar diante de uma cobra que enfeitiçava suas presas antes de dar o bote.
O problema foi que, depois de um certo tempo, ela viu que o garoto que ela amava, o dono dos olhos róseos tão quentes e reconfortantes que adorava se fechou dentro de si mesmo, dando lugar àquele outro...

[Nome] não sabia por que aquele sentimento estava tão vivo dentro dela. Desde que começara a namorar Akashi, ele sabia que aquele não era o garoto pelo qual se apaixonara. Talvez fosse a esperança de fazê-lo voltar, ou pelo menos estar por perto quando acontecesse.
Entretanto, aquele namoro nunca passou de fachada. [Nome] e seu irmão entraram para o Colégio Seirin no mesmo ano que Akashi ingressara no Colégio Rakuzan. Assim que entrou, seu irmão se juntou ao time de basquete da Seirin, e ela foi capaz de recrutar o suficiente para formar o time de basquete feminino da Seirin. Recém-formado, o time feminino se arriscou pelas partidas do Intercolegial... e venceu. As vitórias consecutivas consolidaram [Nome] como capitã, e finalmente os olhos de seu amigo de infância tornaram a demonstrar interesse nela. Desde quando eles não se falavam antes de ela se tornar um símbolo de vitória e poder? Ela não sabia ao certo, só sabia que fazia muito tempo desde que havia sido esquecida
Akashi propôs um relacionamento entre eles da forma mais insensível possível, sem demonstrar nervosismo e nem uma gota de romantismo. E como esperado, [Nome] foi incapaz de dizer 'não'.
O que se estabeleceu entre eles foi mais um acordo do que uma relação propriamente dita. Ele a levava aos lugares convenientes para ele, em dias e horários convenientes, onde ele podia discutir com ela sobre suas vitórias em alto e bom som para que todos ouvissem. Outras vezes, quando estavam em público, ele segurava seus cabelos e lhe fazia uma carícia vazia para que os outros olhassem e pensassem como eles eram um casal perfeito.
Em suma, [Nome] fora reduzida a nada mais, nada menos do que um mero troféu pelo garoto que ela amava.
Entretanto, isso não durou muito. Dois dias atrás, quando a Seirin se encaminhou para a final do Intercolegial, o cenário mudou. Afetada pelo nervosismo, [Nome] teve todas as suas habilidades anuladas pelo adversário, e seu time ruiu. O time feminino de basquete da Seirin foi massacrado sob a vergonha de um doublescore frenético.

Com a mente inundada com essas lembranças sombrias, [Nome] se dirigiu para a casa do namorado.
"O que será que o Akashi quer à essa hora?"
Quando chegou, o céu já havia escurecido completamente. Apertou a campainha da enorme mansão e aguardou. Um mordomo jovem atendeu a porta, fazendo uma reverência quando a garota adentrou a casa.
—Akashi-sama aguarda a senhorita em seus aposentos.
[Nome] sentiu seu coração acelerar. Ela agradeceu e subiu as escadas. Já tinha visitado a casa do menino algumas vezes, então já sabia chegar em seu quarto sozinha. Ao encontrar a porta, bateu e esperou. Ela se abriu rangendo, mas aparentemente não havia ninguém para recebê-la. [Nome] adentrou o quarto e sentiu os olhos frios de Akashi sobre sua nuca. Virando-se num rompante, ela viu o namorado observando-a ao lado da porta que acabara de fechar.
—Akashi.
—Olá –ele arregalou os olhos de um jeito doentio e abriu um sorrisinho.
Vendo que ele não dizia nada, [Nome] tomou a dianteira:
—Por que me chamou a essa hora?
Ele riu baixinho.
—Achei que você soubesse.
A menina o encarou com a testa franzida, permanecendo em silêncio.
—Oh, não vai me dizer que já se esqueceu, [Nome]-san?
—Me esqueci? Esqueci do quê?
—Do nosso acordo –ele começou a caminhar pelo quarto levemente escurecido e sombrio rindo baixinho –O acordo que você quebrou, [Nome]-san.
"Acordo?", ela arregalou os olhos. "Então ele realmente..."
—Tsc, já vai começar a chorar?
Lágrimas quentes brotaram do canto dos olhos da garota e escorreram por sua face. Seu corpo inteiro enrijeceu com a lembrança antiga das palavras de Akashi a respeito de promessas que ela pensou que não fossem verdadeiras, fossem simples metáforas. Ela se sentiu tão diminuída diante dele, um nada. E como aquilo machucava...
—É melhor se recompor, [Nome]-san. Essa é uma reunião de negócios. Você quebrou o nosso acordo, então precisamos resolver isso.
Ele se aproximou de uma cômoda grande de madeira escura, abriu a primeira gaveta e tirou dali uma tesoura sem ponta. Voltou a caminhar pelo quarto até alcançar uma poltrona que ficava ao lado de sua estante particular de livros. Sentou-se e apontando a tesoura para a menina, pediu abrindo um sorriso malicioso.
—Será que poderia me ajudar, [Nome]-san? Não estou me lembrando com clareza do que combinamos.
A capitã do time de basquete da Seirin soluçou. Mais lágrimas escorreram. Continuou parada, com medo de mover um músculo sequer, como se seu namorado fosse um predador captando todo e qualquer sinal de medo que emanava dela.
—E-era um acordo para fortalecer nosso status. Enquanto eu fosse vitoriosa, você estaria comigo, para que juntos alcançássemos o topo... –ela disse com leve tom de incredulidade. Ainda não conseguia acreditar que ele levara aquilo para um lado tão sério e perigoso.
—Mas, você sabe não ė? Eu nunca perco.
[Nome] engoliu em seco. Akashi ergueu a mão que segurava a tesoura e cortou uma mecha de seu cabelo róseo. Rindo com um ar psicopata, ele fixou seus olhos heterocromáticos na namorada.
—Bom então agora você sabe por que eu te chamei.
Mais soluços. Gotas salgadas marcaram o chão do quarto do jogador da Rakuzan.
—O nosso acordo está desfeito –ele abriu os braços apoiados na poltrona num gesto de deboche, jogando sua mecha num canto escuro do cômodo.
—Hã?
—Isso mesmo. Você não me interessa mais –disse o ruivo, sem uma gota sequer de dor ou de medo. Falou como um líder fala com o empregado antes de demiti-lo, como se a garota diante de si, tão bonita e amável não fosse nada para ele. A crueldade era notável em seu tom seco. –Se algo não me traz a vitória, não é de serventia para mim.
—Mas... Akashi... –a garota suplicou com o olhar, recuando alguns passos até esbarrar na parede tingida. Sentia o coração sendo desmanchado em um nada, em cinzas. Tudo pelo qual lutara e acreditara não era absolutamente nada. –Eu... eu amo você.
O garoto tornou a fixar seu olhar vidrado em [Nome].
—Ah, ama? –ele riu. -[Nome]-san, o amor promete vitórias?
—O quê?
—Amar me fará vencer?
Ela permaneceu em silêncio. Jamais imaginara amor associado a vitórias. Era uma pergunta completamente sem sentido. Abraçou as próprias mãos diante do peito, tentando afanar o mínimo de dor ao menos de seu peito. Como aquilo podia doer tanto? Quem era aquele diante de si? Onde estava o verdadeiro Seijuro?
—O amor não tem a ver com vitórias. Essa não é questão –ela disse tentando soar firme, mas tudo o que saiu foi um gemido ferido de um animal a beira da morte.
—Então não me interessa. Como eu disse, só agrego aquilo que me fará vencer.
—Akashi, ninguém vive sem amor! É o que existe de mais bonito entre duas pessoas que querem o melhor uma para a outra!
—O melhor? –ele se levantou da poltrona e se aproximou lentamente de [Nome].
Ela recuou assustada e acabou sendo encurralada contra a parede na lateral da porta. O jogador colocou os braços ao seu redor para impedir que ela fugisse. Aproximou seu rosto o máximo que pôde e sussurrou no ouvido da menina.
—Então, [Nome]-san, se me ama e quer o melhor pra mim, você sabe que o melhor para mim não inclui você. Afinal, o melhor para mim é apenas a vitória.
A menina sentiu como se tivessem aberto um buraco em seu peito. Por alguns segundos, ela sequer conseguiu respirar. Inspirou com ruído, oscilando com as pernas bambas.
As palavras terríveis do garoto que ela amava ressoaram em sua mente como um eco em uma caverna, cada vez mais desolando-a.
—Essa é a nossa despedida, [Sobrenome] [Nome]. –dizendo isso, Akashi virou o rosto e beijou a bochecha da garota. Foi o beijo mais frio e seco que ela sentira na vida, como se fosse um beijo forçado e falso.
Uma dor terrível se alastrou pelo peito da moça com o beijo do namorado, e sua visão se turvou de desespero. Ela quis chorar e abraçá-lo, sentir os braços dele lhe confortando, mas aquilo era um desejo distante e quase impossível. Como consertar aquilo? Como voltar a ser como era?
—Mas, Akashi, você não pode-
—Quem disse que eu não posso!? - exclamou o jogador elevando a voz de um jeito assustador. Ser contrariado era algo que não suportava, era um insulto para o nobre Akashi Seijuro. Os olhos cheios de raiva varreram a garota, com nada além de desprezo. –Eu sou absoluto, e minhas palavras são uma ordem.
O olhar de ambos se cruzou e [Nome] enrijeceu de medo.
"Esse olhar...!"
—Terminamos nossa reunião, já pode se retirar –ele disse secamente e avançou para a saída do quarto.
Agindo instintivamente, a garota o barrou. Colocou o corpo aparentemente frágil diante do corpo levemente musculoso e esguio do atleta. Recebeu um olhar gélido em troca, mas não estremeceu. Não podia fraquejar agora.
—Eu não terminei –sua voz saiu forte e firme e de uma forma que nunca imaginou que conseguiria.
Os olhos heterocromáticos do capitão da Rakuzan tornaram a fixá-la de uma forma doentia.
Silêncio.
Os segundos se arrastaram, os dois se encarando, até que Akashi explodiu em gargalhadas. [Nome] o olhou incrédula. Ele podia querer zombar e torturá-la mais que aquilo?
—Uma perdedora desafiando o vencedor... A presa ameaçando o predador... Interessante, mas sem sentido.
O jogador jogou a tesoura que estivera segurando até então sobre a cama e virou-se para a menina que barrava seu caminho.
—Perdedores não me interessam... Mas eu aceito brincar um pouco –seu sorriso se abriu e seus olhos se arregalaram. Aquele era um jogo perigoso e o próprio jogador sabia disso.
Ele flexionou os joelhos e estendeu a mão direita levemente para o lado, como se estivesse driblando uma bola de basquete invisível. Sem aviso, ele avançou na direção de [Nome], que instintivamente se abaixou encolhendo-se.
Era a brecha de Akashi. Ele estendeu a mão livre, agarrou a maçaneta e abriu a porta violentamente, que empurrou a menina para o lado. Rindo, o jogador correu pelo corredor.
—Tente me parar, [Nome]-san.
Enfurecida e machucada, a jogadora se levantou e correu atrás do garoto.
"Eu vou provar pra ele quem eu sou! Vou provar que não sou uma perdedora!"
Arrancando com suas pernas potentes, a menina saltou escada abaixo ao ver que Akashi se dirigia para a porta dos fundos. Ela fez uma curva fechada ao pousar no assoalho do andar térreo, guinando o corpo de uma forma que apenas uma atleta com excelente coordenação motora conseguiria. Avançou agressivamente, vendo a camisa branca do (ex) namorado tremulando em meio à corrida. Os dois saltaram para o quintal e ele correu para o fundo.
Akashi mudava constantemente de direção, rindo e zombando da garota. Depois de alguns minutos de perseguição, algo começou a distorcer a visão da menina. Em um momento ela estava vendo o Akashi adolescente fugindo dela rindo psicoticamente ao desafiá-la, no outro, ela via o Akashi pequenino, os cabelos róseos sacudindo ao vento enquanto fugia da amiga.
Você não me pega! La, la, la, la!, a versão infantil de Akashi de sua lembrança cantarolou para ela.
Ele se virou um pouco para olhá-la e ela viu os olhos dele, róseos e quentes.
As lágrimas voltaram a se acumular no canto de seus olhos, mas ao invés de escorrerem, elas eram carregadas pelas rajadas de vento que açoitavam seu rosto.
"Por que... Por que as coisas não podiam voltar a ser assim?"
A visão do garoto mais novo se distorceu, dando lugar novamente à sua versão mais velha, tão perigosa e zombeteira que chegava a doer. Ele a estava tratando como uma criança.
—Já vai desistir, [Nome]-san?
Com a provocação, a jogadora sentiu a raiva explodir dentro de seu peito, espalhando-se por seu corpo. Ela impulsionou o corpo para frente, diminuindo a distância entre os dois. Ela estendeu a mão e conseguiu roçar a ponta dos dedos na camisa do adolescente.
Ele guinou violentamente para a esquerda, saindo completamente do alcance dos dedos delicados da menina. Ele correu pela lateral da casa, encaminhando-se para o portão. Entretanto, o surto de raiva conferiu à [Nome] a velocidade pela qual fora reconhecida em quadra. Antes que Akashi saísse de dentro dos muros de sua casa, a garota o encurralou.
Os dois se encararam ofegantes, sem desgrudar os olhos um do outro. Alguns instantes se passaram, e o jogador soltou uma risadinha.
—Quer desistir?
Ela permaneceu em silêncio. Seus braços estavam estendidos numa típica marcação usada em jogo.
—Desista de uma vez. Só está se humilhando mais ainda –Akashi assumiu uma posição ofensiva. –Eu já determinei. Está acabado. Eu não preciso desse seu amor. Você não irá me alcançar, pois eu nunca perco.
Ele arregalou novamente os olhos para ela, e um arrepio correu a espinha de [Nome]. Ela sabia o que estava diante dela: o Olho do Imperador.
—Eu sou absoluto... E as minhas palavras são uma ordem.
Ele moveu o braço como se driblasse a bola invisível, guinando o corpo para o lado e para baixo, repetiu novamente o movimento, só que mais rápido. Ele recuou, e depois avançou agressivamente oscilando seu eixo gravitacional.
[Nome] foi obrigada a recuar, mas assim que seu calcanhar buscou apoio, ela perdeu o equilíbrio. Seu corpo tombou para trás, pesado e inerte.
"Isso é... o Ankle Breaker...", ela pensou, horrorizada.
Enquanto caía, ela viu Akashi passando calmamente por ela na direção da porta de sua casa. Quando finalmente as costas da garota bateram contra o gramado úmido, ela ouviu algo se estilhaçando...

Ela não sabe quanto tempo ficou ali, estirada no gramado. [Nome] olhava vagamente ao redor, sem absorver nada do ambiente. Sua mente entrara num estado de entorpecimento no qual ela sequer conseguia se lembrar de seu próprio nome.
Os minutos se arrastaram, e pareceram se tornar horas e dias. Porém, a partir de um determinado momento, ela começou a ouvir uma voz distante. Era uma voz masculina e musical, e dizia mais ou menos assim:
"I fell a pain in my chest
with your kiss on my cheek
as I tried to digest
the words I couldn't believe.
I left with nothing to say
with my heart on my sleeve,
making it easier to hurt
and even harder to breathe.."
Quando a voz mudou de ritmo pronunciando os versos "So if you gotta go, and leave me in a lonely grave...", [Nome] finalmente caiu em si, percebendo que era seu celular que tocava. Assustada, a menina puxou o aparelho do bolso e custou acertar o botão para atender.
—Alô? –ela atendeu com a voz meio trêmula.
—[Nome], onde você está!? - a voz de seu avô soou aflita do outro lado da linha. –Venha já para o Hospital Universitário!
— O que aconteceu? -ela perguntou desesperada sentindo seu coração espancar suas costelas.
—É o seu irmão... Ele sofreu um acidente.

O que acharam? Comentem, critiquem, sugiram! E não se esqueçam da sessão PAN! (Pergunte à Nana-chan!) podem perguntar à vontade pessoinhas! Beijos Nana-chan!!

15 Avril 2018 22:51 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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