junowolf Juno Wolf

Quando uma guerra ameaça o planeta, os países começam a se preparar para a batalha. Alguns, entretanto, compreendem que não é qualquer equipamento que os levará a vitória. A arma letal não é algo, é alguém.


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Prólogo

Sentiu um tremor. O líquido amarelado que o circundava escorreu para fora de sua cúpula e ele fora empurrado de encontro ao chão com a força da água, sentindo algo que nunca havia experimentado antes, mas que era tão desconfortável e torturante que o fez abrir os lábios enrugados buscando o ar que ele não sabia que precisava até aquele momento.

Seu peito ardeu ao ser preenchido pela primeira vez, e os olhos azuis viram a luz que não conheciam, enquanto ouvia os sons que antes eram disformes pela água dentro de sua cúpula. Ao olhar para os lados, tudo era muito sujo e destruído, com fios estalando eletricidade, embora ele não fizesse ideia do que aquilo significava.

Permaneceu deitado no chão frio com as costas sangrando pelos cacos que as perfuravam, enquanto buscava aprender a respirar. Observou as mãos grandes, o tronco magro, embora forte, as pernas longas e o outro “braço” que lhe saía dentre as pernas. Não compreendia nada daquilo, mas tinha plena certeza de que cada parte seria útil para si.

Desviou o olhar para o teto cheio de rachaduras e o prédio tremeu após ouvir um barulho alto, que lhe feriu os ouvidos e deixou um deles zumbindo – Aquela sensação desconfortável voltou, a dor, embora ele não soubesse seu nome e nem que ainda a sentiria muitas vezes pelas próximas horas.

Algo dentro de si lhe instruiu a firmar os membros inferiores no chão, e ele descobriu o que era andar em seus primeiros cinco minutos de vida.

Quando o som alto retornou, novamente a voz em sua cabeça o fez dar passos cambaleantes para um lugar que ele não conhecia, mas que tinha certeza que o levaria para longe daqueles sons altos, das paredes que tremiam e daquela sensação ruim que o invadia no momento.

Os pés tocaram o chão de terra e o escuro o acolheu como um amigo antigo. Sentindo uma dor absurda na cabeça, o loiro se colocou de joelhos e a consciência foi tirada de si depois da terceira explosão, fazendo com que o corpo branco fosse ao chão em um som oco, e a floresta o embalou para um sono que o faria crer que era o mesmo de dez minutos atrás.

Quando os olhos tornaram a abrir, algo o cegou. A luz entrava pelas árvores e aquecia seu corpo gelado e sujo, quando ele ouviu vozes ao longe. Gemeu ao sentir os cacos de vidro em sua pele, e em seguida havia uma sombra rosa pairando sobre seu rosto. Os olhos verdes encontraram os seus, concentrados, tocando-lhe as bochechas.

– Meu Deus – ouviu as palavras, embora não as compreendesse – Você está bem? – A falta de resposta pareceu deixar aquela pessoa ainda mais agitada, e ela gritou por alguém, o que fez o loiro se encolher de dor novamente. – Me perdoe. Kiba, me ajude a carregar ele daqui.

Havia outra pessoa agora. Era mais alta que a primeira e eles pareciam diferentes, embora parecidos. O loiro não compreendeu bem o que acontecia, mas essas pessoas se pareciam consigo.

– E se for inimigo?

Ele não ouviu o que se seguiu após aquela pergunta, pois a escuridão o acolheu novamente. Queria saber mais sobre aquelas pessoas. Queria entender o que murmuravam e queria ser capaz de reproduzir aquilo também. Será que conseguiria?

Não sentiu mais nada pelo que pareceu muito mais que da última vez. Sonhou com olhos verdes e cabelos rosas, manchas vermelhas e cabos de energia estalando.

19 Mars 2018 19:39 1 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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Crazy Clara Crazy Clara
Aqui eu faço questão de comentar capítulo por capítulo, com sua licença. Ao mesmo tempo que me arrependi de ter começado a ler, fiquei bolada de não ter lido antes. Calma que eu explico. É fácil ler uma história concluída e ir lá dar parabéns para o autor. Primeiro que o próximo capítulo já está lá. Se a curiosidade bater, é só apertar "próximo". No momento eu não tenho mais capítulos (li quando estava sem internet, não comentei antes para economizar créditos, HE) e estou me remoendo aqui esperando por atualização. Aí vem uma das coisas que quem lê pronto não vê durante a atualização. Fazer parte da construção e um dos torcedores do autor, incentivando a ter mais. Eu queria já ter começado há mais tempo, nesse prólogo promissor e misterioso. Já queria ter dado parabéns pela ambientação da mente de Naruto como tela em branco, porque essa promessa de narrativa é essencial em um prólogo, bem no começo, quando a gente não tem ideia do que vem em frente. Passado é passado, agora estou aqui para prestigiar devidamente e incentivar sempre. Próximo capítulo.
April 30, 2018, 14:15
~

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