zephirat Andre Tornado

Poucos dias antes do Cell Games, a Terra ganha um novo kami, o pequeno Dende, amigo de Son Gohan e de Kuririn. Depois de procurar pelas bolas de dragão, Son Goku regressa a casa para passar aí os últimos dias antes do torneio do monstro...


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 21 ans. © Dragon Ball não me pertence. História escrita de fã para fã.

#Dragon Ball #Son Goku #Chichi #GoChi #Hentai #Sexo #Torneio do Cell #Saiyajin
Histoire courte
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Capítulo Único


Do interior da casa vinha o som de uma canção murmurada. O cantarolar doce significava que ela estava sozinha e que se permitira a uns momentos de descontração, tão raros no seu quotidiano tão atarefado. Sempre a tinha conhecido assim – atarefada, rodeando-o de todas as atenções. Quando ele estava em casa, deveria acrescentar, e, se pensasse com cuidado, tinha havido anos prolongados de ausência por parte dele. O que o incomodava, mas na sua vida, por vezes, apareciam algumas surpresas que ele não dominava totalmente. Ou não queria dominar para aumentar a adrenalina…


Entrou devagar, para não perturbar o momento dela e também porque queria surpreendê-la. Empurrou a porta que estava apenas encostada, guardou as mãos nos bolsos das calças, encostou-se à ombreira e ficou a ver.


Ela tomava banho, numa enorme tina que colocara no centro do compartimento amplo que abria para a rua, a sala-de-estar da casa. Ele gostava de tomar banho no exterior, na mesma tina. Ela, recatada, fazia-o sempre entre paredes. O que era conveniente, concordou ele mentalmente. Não queria que mais ninguém visse a sua mulher naquela situação.


Uma perna esticava-se como um mastro de um navio, acima da linha alva de espuma. As mãos dela passavam pela pele, acariciando-a, esfregando-a, lavando-a. A respiração dele começou a alterar-se. Cerrou os punhos dentro dos bolsos. Cheirava a mirtilo e a maçã verde, o odor do gel de banho que a sua mulher estava a utilizar no banho e que passava para o corpo dela. Apetitoso e ele lambeu os lábios. Gostava de comer mirtilos e maçãs verdes.


Ela voltou a cabeça e descobriu-o. Os cabelos negros estavam soltos sobre os ombros, perdiam-se entre a espuma perfumada. Admirou-se, encolheu-se. Uma mão agarrou no rebordo da tina, escondeu o queixo entre as bolhas. Uniu os sobrolhos finos sobre os olhos e perguntou:


- Estás aí há muito tempo?


- Algum…


- Estás a observar-me?


- Gosto de te ver a tomar banho.


- Por onde tens andado?


- A reunir as bolas de dragão. Temos um novo kami-sama.


Ela sorriu-lhe, saindo do refúgio das bolhas, aligeirando a tensão no rosto. Ao se mexer dentro da água, libertou uma baforada de vapor. O cheiro era, deveras delicioso e ele voltou a lamber os lábios.


- Um novo kami-sama? Mas que boa notícia!


Depois, voltou a franzir os sobrolhos.


- Onde está Gohan-chan?


- Ficou no Palácio Celestial com o novo kami-sama. Conheceram-se quando estiveram em Namek e achei que seria bom para Gohan passar algum tempo com o amiguinho. Ficou bem, Piccolo também está lá.


- Hum…


Não era do agrado dela. Ele perguntou, por sua vez:


- E o teu pai?


- Foi passar uns dias à casa dele, ver como estão as coisas por lá… Deixar alguns assuntos organizados, resolver problemas.


- Hum… Quer dizer que estamos sozinhos?


- Vais ficar aí a olhar para mim?


Ele acenou que sim.


Ela mergulhou na tina, agitando ainda mais aquele perfume que o estava a perturbar. Ele despiu o blusão, chutou os sapatos, tirou as meias. Entrou, fechou a porta, enquanto ela se punha de pé na tina. Ele parou. O coração batia-lhe no peito.


A escultura do corpo da mulher era linda. Uns ombros pequenos, costas magras cobertos pelo tapete da cabeleira negra que lhe chegava à cintura estreita, ancas largas, coxas cheias, uns joelhos fortes. Ela sabia que ele continuava a observá-la e saiu da tina apressada. Estava cheia de vergonha e isso acendeu ainda mais o desejo dele. Cobriu-se desajeitadamente com uma toalha. Ele tirou a t-shirt, desapertou o cinto e o primeiro botão das calças.


Ela saiu da tina, pingando água para o soalho de madeira, tentando enrolar-se decentemente e escapar do olhar dele. A mão esquerda procurava pela ponta da toalha que oscilava perto da dobra do joelho. Ele apanhou-lhe o pulso, travou-lhe a mão. Colou-se às costas dela e ela paralisou os movimentos, sustendo a respiração. Ele beijou-lhe a curva do pescoço, chupando delicadamente a pele. Subiu até ao lóbulo da orelha e deu-lhe uma lambidela com a ponta da língua.


- Mas… O que pensas tu que estás a fazer?


- Estamos sozinhos – respondeu ele, como se fosse algum tipo de justificação.


Sentiu-a arrebitar as nádegas, encaixando-se nele. Um movimento involuntário, uma resposta reflexa já que, de resto, insistia em ficar paralisada. Ele colocou a mão sobre o ventre da mulher, puxando-a de encontro a si. Os seus dedos roçaram nos pelos púbicos e ela suspirou devagar. A pele molhada e os cabelos encharcados eram uma combinação à qual ele recusava-se a resistir.


- Eu…


Ele lambuzava-lhe a orelha. Perguntou:


- O que foi? Estás com medo?


Os dedos desceram mais, enrolaram-se nos caracóis dos pelos púbicos.


- É porque estou neste estado?... Super saiya-jin?


- Hai… – murmurou ela com a respiração entrecortada.


- Querida, nunca te magoei e hoje não vai ser a primeira vez.


Voltou-se para ele, pousando os braços sobre os músculos fortes daquele peito onde batia um coração acelerado pela excitação daquele momento. A toalha caiu-lhes aos pés. Ele beijou-a lentamente, a língua enrolando-se na língua dela. Quando largou aquela boca ansiosa, aqueles lábios vermelhos, reparou no olhar brilhante dela e como conseguia perceber um laivo de receio, apesar de ela tentar esconder isso dele. Reforçou:


- Não te vou magoar.


Entraram no quarto, aos beijos. Ele estava sôfrego, ela ansiosa. Despiu as calças e os boxers. Ela já estava completamente nua e subia para a cama. Ajoelhou-se, à espera, contemplando o corpo perfeito do marido, humedecendo os lábios, tentando disciplinar a respiração. Ardia em desejo, estava mortalmente bela e francamente irresistível com aquele cheiro a mirtilo e maçãs verdes. Ele estava pronto, com uma ereção monumental. Encostou-se à cabeceira, puxou-a para si. Fê-la sentar-se sobre o pénis dele, deslizando devagar, encaixando-se dentro dela com um gemido de puro prazer. Mordeu o lábio para não explodir já, muniu-se de todo o seu autocontrolo, fechou os olhos inspirando profundamente, mas aquela sensação era deliciosa, sabê-la húmida e quente para ele.


Ela apoiou as mãos nos ombros dele, beijou-o. Ele trincou-lhe aquela boca também húmida e quente, ela soltou um gritinho de prazer dorido. Começou a mexer-se em cima dele, contraindo-se, estremecendo, arfando. Os cabelos negros dela formavam uma cortina molhada que os envolvia, um contraste com a sua cabeleira loira espetada, ocultando os beijos e os suspiros.


Sentia fogo dentro dele à medida que ela se mexia mais depressa. Ele agarrou na cintura dela, detendo-a, impondo-lhe mais calma. Não queria que terminasse assim tão depressa. Ele continuava a controlar-se nos limites da impossibilidade física. Era um super saiya-jin, mas também tinha os seus momentos de fraqueza. E aquele cheiro a mirtilos e a maçãs verdes era, sem dúvida, um deles.


Os dedos apertaram as nádegas dela, ela gritou e vibrou. Apertara com força, sabia-o, utilizara mais pressão do que devia, sabia-o também, mas ela gostara do golpe que lhe castigara e marcara a pele. Empurrou os quadris de encontro a ela, tomando por instantes o controlo da dança carnal. Dois, três movimentos e ela estava quase lá.


Não, queria prolongar aquilo. Queria senti-la perder a razão.


Deitou-a à bruta, novamente com alguma força. Os cabelos espalharam-se numa teia negra sobre a cama, em redor da cabeça da mulher. Ela ofegou ruborizada e surpreendida, mas totalmente rendida ao prazer intenso que lhe fazia ferver o sangue. O sentimento de posse animou-o. Abriu-lhe as pernas, pressionando-lhe as coxas, escancarando-a sem pudor. E penetrou-a devagar, fazendo-a gritar de deleite à medida que se sentia encher com a masculinidade dele.


- Oh, Chi-Chi! – Suspirou revirando os olhos, saindo de dentro dela.


- Ai, Goku-san! Não pares! Por favor!... Não pares!


Entrou outra vez, lânguido e provocador. Ela voltou a gritar, arqueando as costas, braços abertos, arrepanhando o cobertor, torcendo o tecido. Sofria, mas era bom. Ele queria fazê-la sofrer mais… Saiu, também muito devagar, para que ela sentisse todo o comprimento do pénis dele, daquela ereção monumental, milímetro a milímetro. Suplicou que continuasse. E ele entrou, saiu, entrou, saiu. E ela gritava cada vez mais alto e cada vez mais transtornada.


O suor escorria-lhe entre as omoplatas, lançando arrepios pelas costas abaixo. Ele inclinou-se sobre ela, encostou os lábios no mamilo do seio direito. Sentiu-a palpitar de prazer, soltou um gritinho. Ele passou a língua pelo mamilo, chupou-o lentamente. Ela mexeu as ancas, à procura do pénis dele, mas ele não lhe fez a vontade. Ainda não, querida… Mudou-se para o seio esquerdo, chupando-o tão devagar que ela choramingou. Queria-o dentro dela, queria-o a mexer-se dentro dela. Trincou o mamilo, novamente com mais força do que devia, ela choramingou mais alto.


- Por favor!...


Sorriu-lhe. Apoiou um braço junto ao rosto da mulher, beijou-a violentamente. Agarrou no pénis, apontou e entrou nela à bruta, mas não demasiado para não parti-la em duas, porque afinal era um super saiya-jin. Ela gritou, agarrou-as às costas suadas dele. Começou a movimentar-se num ritmo constante, menos compassado e ela gritava a acompanhar as investidas, cravando-lhe as unhas na pele. As pernas enrolaram-se na cintura dele, à medida que as vagas do orgasmo lhe contraíam os músculos interiores, gritando sem vergonha.


Ele abraçou-a, beijando-a, suspirando o nome dela, envolvendo-a com o seu corpo viril. Deitaram-se de lado, enrolados como se fossem um único ser. Ele empurrou-se mais para dentro da mulher, esgravatando-a, possuindo-a com ganas. Sentia-se explodir de felicidade ao ter aquela mulher que ele adorava acima de todas as coisas colada ao seu corpo, a combinar as batidas do coração com o coração dele. Beijava-a, gemeu longamente, a sua energia quente concentrando-se num único ponto. Veio-se num espasmo glorioso de prazer, enchendo-a com todo o amor que sentia por ela.


Ficaram unidos durante algum tempo, tentando conciliar a respiração, recuperar as funções normais de um corpo massacrado por um prazer indiscritível. Ele sussurrou-lhe ao ouvido:


- Amo-te, Chi-Chi.


- Eu também te amo, Son Goku.


Foi com relutância que se separaram. Ela deitou-se sobre ele, vencida pela sessão intensa de sexo que acabava de experimentar. Soltou um derradeiro suspiro. Os dedos dela deslizavam descontraídos sobre o peito dele, brincando com a pele macia e ele agarrou na mão dela, apertando-a com suavidade.


- Eh… Escuta, eu…


Ela levantou a cabeça.


- O que foi, Goku-san?


Ele confessou com um sorriso travesso no rosto, os olhos verdes brilhando de inocência:


- Estou com fome!


***


Ouvi-os a cochichar nas suas costas.


- Ela está outra vez a olhar para as montanhas. Está outra vez com saudades do meu pai… não é, ojiisan?


- É, querido.


- Vou lá abraçá-la.


- Deixa-a, Gohan. Quando ela está assim, quer ficar sozinha.


Goku tinha-os deixado, morrera no Cell Games e, por vezes, ela gostava de contemplar as montanhas Paozu, em silêncio. Um momento que queria que fosse só dela, para se recordar de outros momentos, inesquecíveis, que passara naquelas montanhas com ele, o amor da sua vida.


Mas ela não estava triste, nunca mais o estaria, jurara, depois de saber do milagre. Pensava, naquele dia, nas maravilhosas dádivas concedidas pela vida, que ajudavam a subtrair a melancolia e a devolver a noção simples de amor. Pelo canto do olho, viu o filho e o pai encaminharem-se para casa.


Estava na altura de contar a grande novidade.


Acariciou o ventre, protegendo-o com essa carícia, mãos abertas sobre o tecido roxo do cheongsam.


Estava na altura de contar a Son Gohan que iria ter um irmão.


E ela sabia, de certeza, que era um menino.

17 Mars 2018 15:03 4 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
9
La fin

A propos de l’auteur

Andre Tornado Gosto de escrever, gosto de ler e com uma boa história viajo por mil mundos.

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Aline D Aline D
Adorável, meu amigo! Realmente muito lindo.
December 31, 2018, 03:43

  • Andre Tornado Andre Tornado
    Oi Aline! O meu primeiro hentai - e que por isso é contido, quase tímido. Mas vejo Goku e Chichi como amantes ternos, então acho que esta pequena história continua a envelhecer muito bem. Beijo! December 31, 2018, 12:34
MsPhoenix Rafaela MsPhoenix Rafaela
Maravilhoso! 🖤
December 31, 2018, 01:35

  • Andre Tornado Andre Tornado
    Oi! Muito obrigado pelo comentário. Um Feliz ano novo de 2019. Abraço! December 31, 2018, 12:28
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