A música soava alta demais para seus ouvidos sensíveis, não que ele já não estivesse acostumado com os sons extremamente altos ou com o lugar que estava. Suas vestes eram um pouco curtas para aquela noite fria, o vento tocava seu corpo de forma bruta, arrepiando-o, como se pedisse para ele se agasalhar ou ficaria doente. Entretanto, ele não podia se dar esse luxo, teria que aguentar o frio até chegar ao certo momento de entrar naquela casa noturna e fazer seu trabalho.
Seu coração batucava forte em seu peito, evidenciando seu nervosismo ao caminhar pelas ruas tarde da noite perto do local sujo que era seu trabalho. Entrando pela porta dos fundos, Park suspirou, querendo voltar para o "conforto" do barraco que morava.
"Pelo menos tenho teto para ficar", resmungou para si mesmo, enquanto entrava na área das bebidas para terminar de arrumar seu cabelo bagunçado pelo vento. Suspirou derrotado, sabendo que teria que mais uma noite ser tocado por alguém, apesar de não precisar se vender sempre, só fazia quando as coisas estavam mais apertadas e assim o dinheiro era usado para encher a despensa e pagar o aluguel do pequeno quarto em que morava.
Dirigiu-se para fora daquele lugar fedendo a bebidas, entrando de vez no salão de dança, onde havia strippers e algumas mesas e sofás para os clientes relaxarem. Foi até o barman, pedindo uma cerveja, tentando deixar sua cabeça girar um pouco com a bebida e o efeito possuir seu corpo para que ele pudesse se jogar e fisgar alguém que pagasse bem. Noites agitadas como aquela lhe renderia uma boa quantia para que ficasse duas semanas sem precisar vender seu corpo, sem precisar sentir mãos alheias tocando-o sem pudor algum. Sem se sentir sujo. Por sorte, nem todos os homens eram brutos com ele, achavam-no fofo por sua descendência asiática e, por isso, sempre chamavam-no para algo quente nos quartos daquele "bordel".
— Pode entregar essa bebida naquela mesa? O comandante pediu dois vinhos. — Jimin franziu o cenho, pegando a bandeja com a bebida e olhando na direção aonde havia dois homens fardados conversando. O rapaz mais baixo e magro parecia ser sério ao longe, tinha as duas mãos apoiadas atrás da cabeça, de forma que ele pudesse descansá-la e admirar o palco em sua frente. Já o moreno ao lado, também fardado, tinha um chapéu tampando um pouco do seu rosto e os fios negros e intensos cobrindo um pouco dos seus olhos, mas não foi muito difícil para Jimin perceber que ambos eram asiáticos. — O que está esperando, Park? Leve a bebida.
Com um pequeno empurrãozinho e um tropicar de pés, Jimin andou nervosamente até a mesa dos dois rapazes, sentindo-se nervoso ao chegar tão perto deles. Com cuidado, colocou sobre a mesa a garrafa de vinho e os dois copos, sentindo sua pele esquentar quando os dois olharam para si curiosamente.
— É mal-educado? Onde estão os seus modos ao servir um cliente? — disse o rapaz de fios castanhos, chamando a atenção do outro, que riu, tocando seu ombro calmamente. Mas isso não diminuiu o nervosismo de Jimin, e ele sabia que estava sendo mal-educado ao servir a bebida sem algum pedido de licença ou comprimento.
— Não fale assim com o rapaz, Yoongi, não vê que está deixando-o nervoso? Ele apenas não quis nos atrapalhar — o moreno disse para o tal de Yoongi, e direcionou o olhar para si. — Comandante Jeon! Desculpe pelo meu amigo aqui, ele está de mau humor. — Ele sorriu minimamente e pegou a garrafa, tirando a tampa com a boca e em seguida colocando o líquido no seu copo e no copo do tal Yoongi.
Jimin estava atordoado por causa dos olhos pretos e gulosos que admiravam suas curvas, lambendo "discretamente" o lábio. Por mais que quisesse ficar ali e deixá-lo admirar o quanto quisesse seu corpo, Jimin precisava devolver a bandeja e fazer o que era necessário. Curvou-se e virou de costas para sair dali e voltar ao seu posto, contudo, ouviu Jeongguk lhe perguntar o que estava fazendo naquele bordel. Não respondeu, pois era algo sujo que ele próprio deveria pensar e cuidar. Não se expôr era a primeira regra.
Jean, o barman, lhe deixou encarregado de servir as bebidas, mas deixando bem claro que ele não travasse novamente e servisse sensualmente. Ao levar novamente bebidas para uma mesa cheia de rapazes riquinhos, Park curvou-se para colocar as bebidas e um prato de frutas sobre a mesa, assustando-se quando uma mão tocou seu joelho e não perdeu tempo em esgueirar-se pelas suas coxas até que apertasse sua bunda. Com o rosto ainda abaixado, fez uma cara de nojo e repulsa, pois conhecia o homem que lhe tocara, homem que era nada gentil quando deitava-se consigo.
Sua face contorceu-se em uma expressão dolorosa, as mãos brutas lhe apertavam com tanta força, que foi impossível segurar um gemido sofrido. Quando tentou se afastar, o homem segurou seu pulso com firmeza para que sentasse no colo dele, porém, antes que o ato fosse concluído, uma mão grande contornou sua cintura.
Céus... Jimin perdera o raciocínio no que o peitoral forte colou-se em suas costas e agarrou seu corpo com delicadeza e posse. Não foi preciso muito mais para lhe fazer suspirar e arfar, relaxando o corpo e deixando que se apoiasse nele. Seu peito era fortemente batucado pelas batidas do seu coração, esquecera até mesmo dos homens a sua frente, pois tudo que conseguia fazer era esperar pelo que o rapaz gostoso faria atrás de si. Era vergonhoso até mesmo para ele, um garoto de programa, se sentir tão atraído pelo cheiro forte e másculo. No entanto, mais vergonhoso ainda era se sentir tão excitado como estava agora.
— Comandante Jeon. — O homem coçou a garganta, olhando para trás de si e ainda segurando seu pulso. — A que devo a honra da sua ilustre presença?
"Comandante Jeon"? Por que aquele nome lhe soava tão pecaminoso?"
O comandante riu e apertou o corpo pequeno, gostando de ouvir mais um suspiro e um ronronar. Revirou os olhos quando viu o dono do bordel aparecer e sorrir galanteador, mas assim que seu olhar caiu no loirinho, ele quase aproximou-se, bufando de raiva e começando a gritar com o pobre garoto.
— O que você está fazendo aí parado, Park?! — Bastou apenas um levantar de dedo do comandante para que ele se calasse.
— Eu quero ele. — A voz rouca e firme penetrou seus ouvidos, fazendo-lhe tremelicar e prender um gemido manhoso. Por Deus, aquele homem acabaria consigo. Poderia sentir o quão forte ele era e a intensidade dos olhos escuros e luxuosos. Queria transar com ele e que ele acabasse com seu corpo intensamente. — A noite toda.
Arregalou os olhos, virando seu rosto para o lado e sentindo a respiração dele contra sua bochecha. Os lábios finos roçaram contra o vermelho da pele de sua bochecha, o que o fez sorrir. O homem nojento soltou seu pulso prontamente quando viu o olhar nada amigável que o comandante direcionava-lhe. Era fácil perceber o quanto ele desanimara ao saber que quem esquentaria a cama com o Park não era ele.
— Eu vou buscar a chave do quarto — disse o dono do estabelecimento, que saiu rapidamente, não retrucando sobre a escolha do comandante em relação ao prostituto, afinal, Jimin era o queridinho do bordel.
Jimin e Jeongguk seguiram para o quarto após pegarem a chave. Nos corredores, ambos atraíam olhares, apesar de Jimin julgar que Jeon era quem chamava atenção. Quando a porta foi aberta, o moreno deixou que o mais baixo entrasse primeiro e, quando ele ia fazer o mesmo, foi segurado pelo tal de Yoongi.
— Ah, foi mal, cara, mas não curto threesome — ele falou em um tom irônico, recebendo em troca um soco no ombro. Eles pareciam ser amigos. — E também não gosto de você. Desculpa aí, Min, mas eu o vi primeiro.
— Que porra você está falando? Eu não vim aqui para transar com ninguém, e muito menos você. Amanhã vamos partir cedo, Jeongguk, você precisa descansar — Yoongi falou. Seus olhos encararam o garoto de programa, que estava de costas para si enquanto batucava os dedos pequenos numa cômoda pequena com espelho. — O navio precisa estar lá às oito, não se atrase.
Quando Jeongguk entrou no quarto, deparou-se com o loiro olhando o espelho. Ele sabia que o rapaz ouviu a conversa sobre ir embora no dia seguinte. O moreno é um pobre enganado por pensar que Jimin estava triste porque ele iria embora. Não, Jimin viu ali a sua oportunidade de fugir. Suas mãos suavam e tremiam a cada movimento do comandante, ele estava sentado na cama e lhe olhava com gula, passando os olhos por todo seu corpo. Era tão embaraçoso assumir uma personalidade que não era sua, um despudorado, mas por trás daquele homem sujo que agia e mostrava toda a sua força, havia um garoto doce e inocente que queria apenas sua casa e sua família de volta.
Olhou para o comandante pelo espelho, vendo que ele estava ocupado demais reparando em sua traseira. Aquele era o momento de deixar a luxúria lhe possuir. Lentamente, agarrou a barra da sua calça e a puxou para baixo, empinando o bumbum ao se abaixar. Jeon mordeu o lábio, olhando-o com os olhos brilhando e ansiosos para tocar cada pedacinho seu. A calça foi retirada do seu corpo e deixada no chão. Agora, estava trajando apenas uma camisa branca rasgada e de botões. A camisa tinha dois furos, deixando os mamilos à vista. Jeon molhou o lábio, deixando as pernas torneadas abertas.
— Vem cá — chamou baixo e rouco, mas era possível perceber o quanto sua voz tinha efeito sobre Jimin. O loirinho aproximou-se, parando no meio das pernas alheias. Sua cintura foi agarrada com posse e delicadeza ao mesmo tempo. As mãos grandes esgueiraram-se por baixo da camisa, levantando-a um pouco. — Me diga, qual é o seu nome, meu doce?
— Park Jimin, senhor. — respondeu trêmulo, ronronando quando sua camisa já estava quase aberta o suficiente para que o moreno beijasse sua barriga lisinha, mas que ainda tinha algumas gordurinhas. Não que Jeongguk não tivesse gostado, ele estava adorando navegar em um corpo tão belo como o de Jimin. Jeon gemeu ao sentir seu membro pulsar forte quando a sua mão adentrou a cueca do loiro, céus, ele quase jogou o Park brutalmente na cama ao ouvir o gemido de satisfação.
Jeon queria quebrá-lo ao meio e depois cuidar do corpinho pequeno e cheio de curvas. O que Jeongguk não sabia era que Jimin queria ser partido ao meio tanto quanto Jeon queria cometer tal ato.
Pela primeira vez, Jimin quis um sexo bruto e intenso, que deixasse as marcas das mãos grandes em seu corpo, demonstrando que foi tomado pelo comandante.
— Quando gemer, quero que me chame de Jeongguk, quero que ouçam que sou eu que estou com você. — Park soltou um gritinho quando a parte de trás do seu joelho foi segurado e puxado com força para frente, fazendo com que sentasse no colo do moreno. Jeon não perdeu tempo em abocanhar o mamilo eriçado, molhando-o com sua saliva e sugando-o lentamente.
— Vai embora amanhã? Digo, já são uma e meia da madrugada. — Jeongguk assentiu, levando uma mão até a bochecha rosada. Jeon sorriu ao ver que Jimin fechou os olhos, apreciando o carinho na bochecha.
— Uhum, mas creio que não irei demorar mais que três meses. Voltarei para repetir a dose, então não se esqueça de mim, loirinho.
Jimin riu, mesmo sabendo que o comandante não voltaria. Afinal, quem voltaria para aquele fim de mundo?
Jeongguk levou-o para cama, deitando o corpo menor no colchão macio e ficando sobre ele, embora não colocasse todo o peso. Agarrou as coxas grossas com gula, enquanto o loiro beijava-lhe o pescoço, lambendo seu pomo adão. Impulsionou seu membro contra o do outro, mostrando-o o quanto já estava excitado.
O loiro tirou a camisa e jogou no chão. Seus olhos encararam os de Jeon, que estava de joelhos para tirar o fardamento. Como aquele homem grande poderia ser tão sexy sem ao menos ter tal intenção? Ele deixava-lhe com as pernas bambas apenas com um olhar devorador. Jimin queria muito ser devorado. Eles tinham a noite inteira, no entanto, não podiam passá-la toda trepando como dois loucos. Jeongguk precisava de repouso, pois o dia seguinte seria cansativo.
Após retirar toda a roupa e a cueca, Jeon enfiou-se entre as pernas do Park e beijou as duas coxas, chupando-as em seguida. O loiro fechou os olhos, jogando a cabeça para trás quando sentiu Jeon apertar seu pênis por cima do tecido. Negando-se a ficar deitado e sendo torturado deliciosamente, empurrou o maior para o lado e montou em seu colo, arrancando um gemido dos dois.
— Por que você está tão vermelho? — Jeongguk perguntou quando notou as bochechas coradas. Park mordeu o lábio, abaixando o rosto. Estava tão vergonhosamente duro e molhado, que era inevitável não se sentir constrangido ao saber que era tão correspondido.
— Sua mulher me mataria se soubesse — disse ofegante e com os lábios tremendo, as unhas fincando nos ombros alheios e revirando os olhos ao sentir a mão do moreno adentrar sua cueca. A risada rouca fez-se presente ao que tocou a cintura do menor, fazendo o corpo másculo se mover sobre si.
— Não há mulher nenhuma, não se preocupe com isso. Se eu fosse casado, jamais estaria aqui, por isso não há medo algum. — E realmente não havia medo. Havia fogo e prazer misturados com a loucura de ser tomado por aquele homem em sua frente. Jeongguk desceu os beijos molhados do queixo, para o peitoral, parando na barriga, não perdendo tempo ao abaixar a cueca molhada de pré-gozo. — Meu deus, está tão molhado...
A peça íntima foi jogada e esquecida no chão, as mãos do comandante ajudavam nos ritmos do rebolar do corpo musculoso, porém um pouco magro. Jimin suspirava baixinho, sentindo o pênis duro e gotejante roçar sua entrada, sujando-a levemente, não que isso incomodasse. Era ainda mais excitante.
Jeon levou uma das mãos até o queixo do menor, trazendo o rostinho delicado e contorcido de prazer para si, mas Jimin virou o rosto e mordeu o lábio. O moreno arqueou a sobrancelha, olhando-o confuso.
— É proibido beijar os c-clientes — murmurou. Não era toda mentira, mas ele sabia que o maior pouco se importaria com isso. Jimin usava essa desculpa para afastar os outros clientes que tanto odiava, mas dessa vez era ele que estava louco para ter um contato mais íntimo. — Usaremos camisinha também. É regra.
— Aish. A partir do momento que você está comigo aqui dentro, são minhas regras. Eu vou beijar você. — Seus lábios tocaram levemente os do loiro. — Vou comer você aqui nessa cama, com ou sem camisinha, isso não importa no momento em que eu estou tão duro por você.
Por deus! Esse homem é maluco e está querendo lhe deixar assim também?
Assentiu calmamente, puxando o maior pela nuca e empurrando sua língua contra a dele, que suspirou, deixando que tomasse o rumo daquele beijo enquanto o próprio Jeon o fazia rebolar intensamente. Seus lábios entreabriram-se quando sentiu-o forçar seu corpo para baixo. Jimin não queria ser preparado, queria ter Jeongguk dentro de si o mais rápido possível, queria montá-lo e ouvi-lo gemer alto enquanto quicava sobre seu colo.
Recebeu um olhar receoso do comandante quando segurou o membro dele pela base, roçando-o em sua entrada necessitada e molhada, tão ansiosa quanto ele próprio para recebê-lo. As mãos dele seguraram sua cintura com delicadeza e receio de machucá-lo. Fechou os olhos prontamente, suspirando em satisfação quando a glande de Jungkook adentrou em si. Por mais que quisesse naquele momento sentar com toda força que tinha, seu quadril foi segurado pelo outro, não deixando-o extravasar.
— Oh, céus! J-J-Jeongguk! — As unhas curtas cravam os ombros largos, fazendo o moreno resmungar de dor e ajudar o loiro a descer aos poucos, ajustando-se ao tamanho dele. Seu corpo arrepiou-se com o gemido alto e manhoso, no entanto rouco e forte. Seu pau era esmagado pelas paredes internas do loirinho, que ao sentir seu bumbum colidir com o quadril de Jeongguk, não conseguiu conter outro gemido alto e longo.
Jeon sentia-se no paraíso. Gemia roucamente, segurando ambas as nádegas grandes, apertando seus dedos longos na carne deliciosa, sentindo ir mais fundo dentro dele. Jimin movia-se com maestria, queria avisá-lo para que colocasse a camisinha, pois uma gravidez naquele momento era o que menos precisava, contudo, mal conseguia dizer algo certo, estava tão fora de si cavalgando em Jeongguk que nada importava.
Suas mãos espalmaram o peitoral forte e olhou para o comandante com um sorriso nos lábios ao vê-lo tão entregue quanto si. Dominado. Submisso aos seus toques, indefeso aos beijos que eram depositados no pescoço.
— Isso, P-Park — murmurou, perdido no prazer que era ser tão submisso ao loirinho, as coxas dele apertavam sua cintura com força, enquanto gemia loucamente. Com cuidado, levantou a perna do parceiro e apoiou-a no ombro. — Que delícia...
Desse modo, a penetração era mais funda e ágil, estocando com firmeza e voracidade.
— Jeongguk! Por f-favor... — Sua próstata era surrada violentamente, fazendo seu corpo vibrar em ansiedade para se desfazer. Jeongguk estocava fundo e forte, gemendo em seu ouvido palavras chulas que faziam-o arrepiar. Com mais um tremor e uma estocada bruta, Jimin quase viu estrelas ao senti-lo acertar sua próstata com precisão. Céus, ele estava tão perto de gozar.
Levou uma de suas mãos para trás do homem, agarrando com força a bunda durinha para ajudá-lo e incentivá-lo a ir mais fundo. Os lábios entreabertos dele roçaram em sua nuca e, em seguida, beijou delicadamente, arrastando a boca até seu pescoço e sugando a pele sensível.
— Caralho. Porra, Jimin. — Estava tão perto, mas adorava vê-lo resmungar com os olhos lacrimejados de prazer quando diminuía os movimentos. O cheiro do Park deixava-lhe levemente atordoado, era tão bom que não conseguia se afastar do pescoço vermelho. — Eu vou gozar dentro de você, vou preenchê-lo com minha porra e quebrar mais uma regra — disse, fazendo o outro soltar uma risadinha.
— Isso soa excitante para mim. É isso que quer fazer comigo? Então faça. Hoje e aqui eu sou seu. — Sua mão, que estava na bunda alheia, voltou para frente e segurou o próprio pênis dolorido. — Achei que não ligasse para as regras.
— E não ligo — respondeu, dando de ombros. — Eu estou aqui para quebrá-las.
Jimin riu. Sua coxa foi segurada com mais força e Jeongguk empurrou mais contra seu corpo, entrando por completo e desfazendo-se dentro de Jimin, que bombeava o próprio membro, que gozou logo em seguida. Com cuidado, Jeon abaixou a perna do loiro e segurou a cintura dele, enquanto observava o quão ofegante ele estava. Quando Park abriu os olhos, sentiu seu rosto esquentar ao que os pretos e intensos do comandante encaravam-no. Segurou a nuca dele e puxou-o para baixo ao encontro de sua boca.
Um beijo lento e quase carinhoso formou-se, as línguas esbarravam-se, explorando cada canto da cavidade bucal. Park mordeu levemente o lábio alheio, puxando-o com os dentinhos, enquanto a sua mão acariciava o rosto suado do mais alto, que fazia um carinho na sua cintura.
— Segundo round? — Jeongguk perguntou, no que deixava selinho nos lábios carnudos. Jimin gargalhou, remexendo-se um pouco e acabando por gemer ao sentir o outro ainda dentro de si. Ok. Jimin precisava de um banho rápido para se limpar e rezar para que não engravidasse por transar tantas vezes sem camisinha com Jeon.
— Você quer acabar comigo? Pois bem, você já o fez. — Beijou os lábios finos e aconchegou-se no peitoral alheio, descansando um pouco. Sua bunda ardia pelos apertões e tapas. — Me dê alguns minutos, você literalmente acabou comigo.
Jeongguk riu, beijando os fios tingidos e trazendo o corpo pequeno para mais perto. Um pouco sonolento e cansado, a voz fraca e baixa do Park se fez presente.
— Que horas o navio vai partir, e qual é o destino? — perguntou, ansiando que fosse o mais rápido possível. Aquela era a sua chance de fugir e largar aquele mundo sujo. Sua mente perambulava, tramando uma fuga definitiva para fugir das mãos dos homens que levaram-no para aquele bordel.
— Às oito... e, hã, China — respondeu, escorregando as mãos das costas até o bumbum empinado, gemendo baixo quando sentiu seu membro se encaixar ainda mais dentro do loiro. — Porra!
Jeongguk beijou os lábios grossos, movimentando-se dentro do Park, voltando a se esquentarem nos lençóis sujos.
Embora o comandante se entregasse profundamente naquela noite, Jimin tomava para si aquele homem como alguém que faria-o sair daquele lugar. Era seu momento de fugir, e não poderia dispensar essa chance. Quando amanhecesse, entraria naquele navio e partiria para a China, tendo assim a esperança de encontrar sua verdadeira família.
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Avisos sobre a fanfic: É universo alternativo.
▪ O Shipp principal é Jikook;
▪ Capítulo betado pela@gcfpji. Te amo, amiga <3
▪ A fanfic é voltada para mpreg, ou seja, gravidez masculina e tem um pouco de drama.
Até o próximo capítulos amores <3
Merci pour la lecture!
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