The Lone Archer Suivre l’histoire

Em nossas vidas, isso inevitavelmente acontece. Nos perguntamos por que isso está acontecendo conosco, mas parece que a vida nos traz esses desafios para sabermos quem realmente somos. Na verdade, o que somos é resultado do que trazemos para nós, devido às circunstâncias que o futuro nos traz e que modelamos para nós mesmos.

Anos de grandes batalhas em minha vida pesaram em minha mente. Surgiram tempos difíceis, mas mantenho a força para suportá-los e sair mais forte. Hoje posso dizer que viso ser melhor a cada dia, ler mais, brincar mais e passar o tempo livre com minha família. Sei que tudo o que aconteceu no mundo me fortaleceu física e emocionalmente e me deu uma família incrível pela qual posso amar, cuidar, proteger e lutar.

Ano de 2045, Em algum lugar na Austrália:

Em uma cidade da Austrália, na penumbra da meia-noite, podia-se ver e ouvir pessoas em profundo desespero correndo em todas as direções, fugindo de algo, ou de alguém, sabe-se lá o quê. Algo os assusta, principalmente em um bairro onde as pessoas daquele lugar estão desesperadas. A polícia local não tinha certeza do que aconteceu até que alguém foi encontrado morto. Um homem de 30 e poucos anos, conhecido por seus feitos como o melhor atirador da região, estava caído no chão nas proximidades. Os especialistas correram para o local onde o corpo do homem foi encontrado, examinaram cuidadosamente o corpo e tiraram uma anotação do bolso do homem. Uma mulher chamada Amanda Charlotte, que trabalhava no caso, pegou o papel e o abriu porque estava dobrado. Amanda entrou em desespero após ler o recado e saiu do local.

Ano de 2045, Sydney, Austrália:

Edward Howell, esse é o meu nome. Tenho 28 anos e estou construindo minha família há 3 anos. Moro em uma residência ao lado da mata onde posso desfrutar da tranquilidade que não vemos do lado da cidade. Moro em Sydney desde que deixei meu sonho de vida anterior. Desde então, minha vida tem sido muito tranquila. Minha esposa, Hannah, tem sido muito amorosa desde que deixei tudo para trás para fugir de um trabalho perigoso. Ela está esperando um bebê de 5 meses e mal posso esperar para vê-lo em meus braços. Desejo ensinar tudo o que sei, e por ser uma menina, aí que terei mais cuidado ainda.

Edward Howell, está deitado em sua cama. O mesmo, acaba de ter um sonho. Nele, o mesmo se vê em uma floresta na neve. Olhando em volta, desesperado, sem saber onde estava ou por que estava ali. Tudo o que ele podia ouvir sobre o som das folhas sendo sopradas pelo vento era uma voz abafada tentando dizer algo para ele, mas Edward não conseguia ouvir. De repente, veio uma tempestade de neve, que o deixou ainda mais assustado. Havia uma voz em seu ouvido, um sussurro, algo que parecia querer dizer algo, mas Edward não conseguia ouvir. Ele então pergunta no meio da nevasca — quem está aí e o que você quer? — Mas o som morreu e com ele a nevasca. Edward acordou com um sobressalto.

Ele se levantou e foi até a sala, e viu Hannah sentada no sofá, lendo um livro de costas para ele. Ele caminhou calmamente até estar perto de Hannah, e ela disse, — Eu posso sentir você, Ed. Você realmente acha que vou cair nessa de novo…” — Ela olhou para trás, mas não viu Edward. Estranhamente, ela foi para o quarto, mas não o viu. — Onde ele foi? — Ela perguntou. Sem saber onde ele estaria, ela voltou para a sala e encontrou Edward sentado no sofá lendo o livro que ela estava lendo.

— Você ainda não conhece todas as minhas habilidades.

— É mesmo? (risos) onde você estava?

— Na verdade, eu sempre estive muito perto de você.

Edward se levantou do sofá, foi até Hannah, colocou a mão no ombro dela e disse:

— Como está nossa filha?

— Ela chutou bem forte pela manhã. — Edward se espanta rindo, e olhando para a barriga de Hannah. Ele diz:

— Ela vai ser uma garota guerreira, forte, saudável e corajosa.

— Será, igual o seu pai. — Edward olha para Hannah e sorri. Ele responde:

— Ela pode até ser forte e corajosa como o pai dela, mas, se ela não for amorosa e sábia como a sua mãe, a vida será difícil para ela.

— Você tem total razão.

Os dois riem. Edward beija a testa de Hannah e caminha para o banheiro para tomar banho.

Depois de alguns minutos, 3 carros do governo chega perante a casa de Hannah e Edward. E mesma olhando para os carros, chama Edward. Os policiais saem do carro, e com eles, uma investigadora criminal chamada Amanda Charlotte. Edward sai da casa, e tem em vista saber do lado de fora da casa, o que estaria acontecendo para a polícia estar em seu quintal. Amanda Charlotte se apresenta a Edward, e ele igualmente. A investigadora então começa a conversa:

— Bom Senhor, Edward, Me desculpe lhe incomodar. Ter que chegar tão de repente nas casas dos outros não é bem o meu forte, mas creio que, o que tenho recebido durante esses dias, irá lhe chamar a atenção. Se o senhor esteve por dentro das notícias que houve tendo no nosso país, então soube das mortes de alguns competidores famosos.

— Sim, soube. Mas se eu ouvi bem, as mortes foram causadas por um certo tipo de intoxicação que ouve em uma competição, na qual reuniu esses tais competidores, que com o tempo, foi corroendo seus órgãos, e os mataram.

— O que tenho a lhe dizer, é que isso não é verdade. A morte por intoxicação foi uma forma de acalmar a população com o que está acontecendo.

— Espera Senhora Charlotte, o que de verdade está acontecendo?

— Senhor Edward, temos alguém que está atrás de todos os competidores específicos para executá-los.

Não acreditando no que Amanda estava dizendo, ele sorri:

— Não estou brincando Senhor Edward, o que lhe digo é dias de estudos sobre o caso, não estaria tão certa se não viesse até a sua casa.

— Entendo Senhora Charlotte, mas, eu larguei a minha carreira de arqueiro há 3 anos, e desde esses anos, não tive problemas com ninguém. Os que morreram eram os meus amigos de competição, e a eles sempre incentivei. Desde que larguei isso, me foquei em sumir dos outdoors, e dos serviços do governo.

— Sei disso, Senhor Edward, porém, em todos os casos, creio que seria de suma importância mostrar isso a você.

Amanda pega um papel de seu bolso, e entrega para Edward, o que o mesmo, ao ler o que estava escrito, sente-se pressionado. Amanda, vendo a reação de Edward, diz:

— Olha, Senhor Edward, creio que não será a melhor ideia para você ignorar que, de fato, você e sua família corre um real e grande perigo. Sei que se sente indisposto de querer voltar a praticar esses serviços, principalmente por ter sido um pedido de sua esposa, mas saiba que, se resolvermos isso, você voltará a ter tranquilidade, sem se reocupar que alguém esteja vindo atrás de você e de sua família.

Edward concorda com a Investigadora, e diz que iria fazer o possível para retornar a ela, quando estiver pronto.

A polícia sai do quintal da família Howell, e então, Hannah se aproxima de Edward perguntando o que acontecera para a polícia ter ido até sua casa. Edward então diz a ela:

— Hannah, se lembra quando eu disse que eu me tornei um grande arqueiro em tempos modernos?

— Me lembro sim, foi até quando chutei a sua perna e disse que lhe faltava destreza.

— Ah, não precisava me lembrar disso(Os dois riem).

— Você vai ter que trabalhar com isso de novo, não é?

— Sim.

— Eu sabia que esse dia poderia chegar, mas não saia que seria tão cedo assim.

— Me desculpe, meu amor, também queria que nunca mais voltasse a fazer isso.

— Mas por que você precisa voltar, se todos eles sabem que você não trabalha mais pro governo?

— Ultimamente, passaram nos noticiários que muito dos meus amigos que trabalharam pro governo e participaram de competições de atirador, foram mortos.

— Mas eles morreram por intoxicação

— Disseram que isso era mentira, e que no caso, existe alguém que está indo atrás de todos os atiradores. Foram 6 de 11, e eles supõem que ele irá atrás dos que restaram.

— Edward, você não é um dos 11, então não tinha orque eles lhe chamarem, apenas avisar os outros, e protegerem eles do assassino.

— O governo não tem como protegê-los, uma hora ou outra, o assassino consegue ir até eles, e faz o que tem que fazer. Um dos competidores foi morto ontem, e o assassino deixou uma carta no bolso dele.

— E o que dizia?

— Hannah, estava escrito: “Uma flecha…

— Um Destino? Isso era o que você dizia.

— Sim. Ele completou com: “Você se lembra, Ed?”

— Meu Deus, Ed, ele está vindo atrás de você.

— Por isso tenho que trabalhar e procurar esse tal assassino, pelo bem de vocês. Não conseguirei relaxar até saber que estamos seguros.

— Mas, e se ele se encontrar com você? E se ele te alcançar? O que ele fará? Eu não posso…, eu não conseguirei continuar Ed.

— Hannah, olha para mim, ele não irá me alcançar. Prometo que ele não irá fazer nenhum mal a mim, contanto que eu saiba que você está segura, eu lutarei para lhe ver novamente. Você confia em mim? — Hannah se sentindo perturbada com seus pensamentos, ouvi Edward pedindo para confiar nele. Ela então se acalma e afirma que confiará nele. Edward beija a testa de Hannah e a abraça.

Dia Seguinte:

O governo da Austrália manda a polícia até a casa dos Howell buscar Hannah para a mantê-la segura enquanto Edward irá fazer o seu trabalho. Se despedindo de Hannah, ele diz a ela:

— Hannah, todos os dias tentarei lhe mandar alguma mensagem, para mantermos informados.

Hannah fica triste por ter que saber que Edward terá que trabalhar em algo perigoso que pode lhe custar a vida. Ela entra no carro do governo, e assim, a leva.

Edward então entra em sua casa.

No comodo em que Edward guardava suas ferramentas, em um baú separado no canto da sala, ele o abre, e de dentro, ele tira o seu arco com suas flechas. Revivendo suas memórias naquele momento, ele se levanta e vai para a floresta ao lado de sua casa. Coloca alguns tiro ao alvo nas árvores, e se distancia, aponta para a marcação, e se concentrando, solta a flecha, indo para longe da marcação. Ele vai até a flecha e a apanha do chão. Ele volta para o local onde estava, e então pratica novamente. Depois de alguns minutos, Edward, colocou marcações espalhadas por toda a floresta, foi até um local, fechou seus olhos, e ouvindo as árvores sendo balançadas pelo vento, ele abre os olhos, e corre a procura das marcações na floresta. Quando encontrava uma marcação, ele esticava o arco e atirava a flecha na marcação. Quando terminou, ele foi até as marcações, tirando as flechas presas no meio da marcação nas árvores. Todas estavam no centro da marcação.

Anoitece:

A polícia do governo notifica Edward sobre um possível atentado do assassino que pode ocorrer na cidade de Newcastle, cidade próxima de Sydney, onde ocorrerá um encontro com os melhores atiradores do país. Edward está na cidade, e está vestido com uma túnica preta com um capuz, que o faça se esconder em lugares escuros sem ser percebido. Dentro o local onde ocorrerá o encontro, ele se esconde em um lugar estratégico, onde possa ver o que esteja acontecendo. Depois de algumas horas, os tais famosos atiradores chega no local, e entram no prédio de encontro. Edward olha os arredores do prédio, mas não vê sinal do assassino. Ele então pede para a polícia olhar nos prédios vizinhos, onde tenha uma abertura que o assassino possa atirar de lá. Os policiais obedecem à ordem de Edward, e sobem nos prédios, condomínios, e edifícios altos próximos do local de encontro dos atiradores. Todos vistoriam os locais, mas não veem nenhum sinal do tal assassino. Olhando para um dos convidados, ele percebe que um deles se dirige para outro lugar, então Edward avisa que irá atrás dele. Entrando em um banheiro, o tal convidado se olha no espelho, e por estar nervoso, tenta se acalmar. De repente, um homem sai de um dos boxes do banheiro, e olhando para o atirador, ele diz ao atirador:

— Belo terno, Senhor Taylor.

O atirador não o responde, e o homem o encara, até que os dois começam a lutar no banheiro. Edward chega no banheiro, e estica o arco apontando pro homem que, quando Edward entrou, segurou o atirador, e ameaçou que o mataria. Edward pede para o atirador soltar, e que ele não mataria o tal homem, mas o homem diz:

— Você é quem? Ahh, eu sei quem você é! Edward Howell, o segundo maior atirador do país. Veio a minha procura? O que você quer aqui? Ainda não chegou a sua hora, mas, se quiser, podemos antecipar.

— Peço que o solte agora! Podemos ter uma conversa tranquila depois disso. Eu não quero lhe machucar.

— Hahaha, me machucar? Ohh Edward, você é tão ingênuo. Você é bom no arco, mas não é um bom pensante. Deixar os outros nas mãos da polícia? Acha mesmo que a polícia pode conter a mim? Quer dizer, a ele?

Uma flecha é disparada por uma janela que havia no banheiro, e mata o homem e o atirador de uma só vez. Edward se assusta e corre para onde estava os outros convidados. O que acontece, é que todos os outros convidados estavam estirados no chão, mortos.

Assustado com o acontecido, ele corre até fora do prédio, e não vê a polícia, e nenhum de seus carros. Desesperado, ele olha para os lados, para todos os lugares, ele corre pelas ruas, mas sem saber o que fazer, coloca suas mãos na cabeça, até que ele ouve um som tocando. Ele olha, e vê um celular no chão da calçada. Ele o apanha, e atende o telefone:

— Quem é?

— Boa noite, Ed, você veio atrás de mim?

— Cadê você, por que está fazendo isso?

— Estou resolvendo alguns negócios Ed, e eu preciso terminá-los. Nesse momento, todos os antigos melhores atiradores do país estão mortos. O que me restou apenas um, você sabe quem é?

— Então venha seu assassino, venha até mim e fique cara a cara comigo, mostre que é homem…

— Hahaha, não, mas se acalme Ed, você terá que se acalmar agora. Tenho uma proposta para você, meu número 2. Cansei de esperar e correr atrás de todos, de um por um, então resolvi fazer tudo hoje e agora. Ed, eu estou com a sua mulher aqui comigo.

— O quê? Não toca nela.

— Eu não vou tocá-la, se você for bem em meu desafio.

— Porque você está fazendo isso, deixa ela em paz, se sou eu que você quer, eu estarei aqui, pode me levar, mas a deixe.

— Edward, eu tenho você em minha mira, se eu quisesse, já teria lhe matado. O que quero é que cumpra meu desafio, e assim, deixarei você e sua família em paz. Ok?

— O que você quer?

— Quero que você coloque essa mala que está perto desse lixo, e a arme dentro desse prédio, e assim, a acione com o controle que há nela. Tudo isso, em 5 minutos. Se não funcionar, u não fazer antes do prazo, diga adeus a sua esposa. — O assassino desliga a chamada.

Edward pensa no que irá fazer, e pela vida de sua esposa, ele pega a maleta e vai até o prédio, arma a bomba, e leva o controle consigo até o lado de fora do prédio. Tudo isso, se passou 4 minutos, então, Edward aperta no botão do controle, mas não é acionado a bomba. Edward fica desesperado, e olhando para dentro do prédio, ele vê os policiais desarmando a bomba. Fazendo assim a bomba não ser acionada. O telefone toca novamente, e Edward atende dizendo:

— Eu tentei, mas a polícia desarmou, por favor, não faça nada contra Hannah.

— Oi, Amor.

— Oi, Hannah, você está bem? Onde você está?

— Me desculpe, meu bem.

— Não precisa se desculpar, me diga, onde você estar, eu estarei indo aí.

— Não, não venha.

— Por…Por que? Não ,eu tentei, eu ia explodia a bomba, não foi minha culpa.

— Eu sei que não foi. Olha Edward, me escuta.

Edward chora em desespero em saber que sua esposa irá morrer. Hannah continua:

— Esses três anos que vivi ao seu lado como sua esposa foram incríveis, só tenho que agradecer por ter me dado a chance de perceber que eu era muito feliz. Sinto muito por não ter estado contigo por mais tempo, mas desejo que siga a sua vida sem mim, encontre outra pessoa que possa lhe fazer feliz, tudo bem?

— Hannah, não é a mesma coisa.

— Se despediu dela? Acontece Edward, as vezes esse é o destino que você escolheu para você.

— Não faça isso.

Edward ouvi um tiro, e então ele grita chorando.

— Se desejar, o corpo dela estará no lago Houvy. Foi bom lhe conhecer Edward, você é um homem livre.

A chamada é encerrada. Edward se senta no chão e derrama suas lágrimas. A polícia, sabendo que quem colocou a bomba foi Edward, começa a procura por ele pela cidade. Ele corre até o tal rio mencionado. Chegando no rio, ele procura por todo o rio, até encontrar o corpo de Hannah. Edward a levanta, e sentado no chão, chora em cima do corpo.