Correspondida Suivre l’histoire

Ele sofreu e muito.

Ela aprendeu a se colocar no lugar das pessoas, aprendeu também sobre o que era amar.

Sempre desejou que ele fosse feliz, nunca pediu para ele retribuir seus sentimentos, jamais o forçou a amá-la. Depois de tantos anos, ela passou a entender o que era sentir dor e o significado de sofrimento, é como ela havia dito "Mesmo eu tendo família e amigos, sem ele era a mesma coisa que estar sozinha." pois quando ela sentiu dentro de si, que algo estava errado e que ele poderia abandoná-los para cumprir sua vingança, ela entendeu finalmente sobre seus sentimentos, passou a entender mais sobre o que sentia em relação à ele, aprendeu a valorizar isso e a respeitar que ele não sentia nada além de que apenas gostava como amiga e companheira ou até mesmo uma irmã.

Mas os anos se passaram, a guerra finalmente terminou e ele voltou, sentiu-se feliz e aliviado, e quando menos esperava ele demonstrou que jamais esquecerá de seus sentimentos por ele.

O mesmo a pediu perdão, e claro, jamais pensaria duas vezes para perdoá-lo, afinal, o amava demais e jamais o julgaria.

E... caramba! ele sorria enquanto se despedia dela com um "Até a próxima vez" e a palavra que ela tanto conhecia e sabia que era muito sincera como da última vez, aquela palavra que somente ela entendia o "Obrigado".

Ela finalmente entendeu, o quanto sempre fora preciosa e importante para ele.

Depois de um certo tempo, ela descobriu-se, sendo amada por ele intensamente.

E ali, nesse exato momento, estavam eles viajando pelo mundo juntos.

Sorriu, nunca imaginou algo assim, sempre chegou a pensar que seria impossível mas no fim, ela sempre esteve errada.

— Sakura — seus pensamentos foram interrompidos pela voz rouca dele, perto de seu ouvido atrás dela.

Não deixou de se arrepiar, seu rosto corou como sempre quando ele ficava tão próximo.

— Você anda quieta demais — ele continuou e a mulher sentiu ele lhe abraçá-la por trás, colocando seu rosto na curva de seu pescoço, inalando o seu perfume doce que ele tanto amava.

Quem diria, não? Sasuke-kun sendo um namorado tão carinhoso, pensou.

Ela fechou os olhos suspirando.

— É que parece um sonho — confessou e após isso, o Uchiha a virou para si e ela o viu sorrir de canto e aproximar-se encostando seu nariz ao dela, e em seguida, tomou-lhe os lábios.

O beijo, como sempre, foi doce e apaixonado entre eles. Sasuke era calmo e sempre tranquilo e claro que houve beijos mais urgentes e quentes, tendo a única mão dele explorando cada parte de seu corpo como acontecia neste exato momento. Sakura soltou um leve gemido, quando sentiu morder o canto inferior dos seus lábios, já sabia o significado daquele gesto.

Separou-se dele e o observou a expressão dele, ouviu o mesmo suspirar frustrado por ser interrompido.

— Isso parece um sonho agora? — ele perguntou, fazendo ela negar e sorrir envergonhada.

Sasuke então aproveirou para admirar o seu belo rosto, mas logo a voz da amanda dispertou de seus devenios.

— Vamos para o nosso quarto — murmurou ela.

Sorriu mais uma vez quando ela pegou pela mão do Uchiha o arrastando para dentro de um hotel onde ambos estavam hospedados.

Sakura, no entanto, não precisou se virar para saber qual seria a reação do namorado, pois ela já sabia.

— Hn — a resposta foi monossilábico, enquanto deixava-se ser arrastado para o quarto deles, mas ela não viu que em seu rosto estava com seu costumeiro sorriso sedutor.

Já ansiava para ser amado como ela sempre fizera.

E ninguém poderia estragar a felicidade de ambos, pois jamais deixaria algo acontecer.

Ele prometeu para si mesmo.

E ela prometeu em voz alta.

Porque seus sentimentos, sempre estiveram conectados.

E Konoha inteira pagaria milhões em dinheiro, só para ter que ver um Sasuke amolecido e uma Sakura realizada por seu amor ser correspondida.