retrive retrive geibi

Aqueles olhos... Aquele maldito tom de azul brilhante que ele só encontrava nela. Uma raridade da natureza que ficava ainda mais rara quando somada ao tom leve dos lábios e das bochechas. A maior obra de arte da família Yamanaka encontrava-se deitada na cama dele. Era um puto sortudo.


Fanfiction Interdit aux moins de 18 ans.

#Naruto #SaiIno #BregaFNS #CachecoldoBrega #Songfic #Ino Yamanaka #Sai
Histoire courte
11
7.9mille VUES
Terminé
temps de lecture
AA Partager

Único

Ino era uma flor, quase que literalmente.

Fazia dois anos que a loira era frequentadora pontual do bar Akatsuki onde Sai trabalhava e já fazia quase um ano e sete meses que o moreno descobriu quase tudo que se precisava saber sobre ela.

Sabia que ela trabalha na floricultura dos pais e cursava medicina. Sabia que o sonho dela era sair do interior e morar em Nova Iorque, em um daqueles prédios estilo fábrica abandonada com uma escada de incêndio diferenciada. Também sabia que os olhos azuis eram de verdade e não lentes como ele havia apostado com Sasuke no dia em que viu a loira pela primeira vez.

A culpa não foi dele por achar tal coisa. A questão era que Ino tinha olhos tão belos que ele mal conseguia acreditar que aquele azul cristalino, mais bonito e brilhante que uma pedra de safira, era, de fato, uma bênção genética.

Fazia exatos 19 meses que o moreno descobriu que ela tinha uma vida amorosa quase tão fracassada quanto a dele e já fazia exatos 19 meses que um ajudava o outro na tentativa de arrumar tal fatalidades do destino.

Todas as noites, mesmo não acreditando em Deus, Sai fazia uma oração mental agradecendo por ser tão fodido na vida amorosa, afinal, foi graças à anos de falta de sorte que ele teve a chance de ter Ino Yamanaka como namorada. Era bom ver tudo dando certo e ambos eram gratos com tudo aquilo.

A loira não era só uma mulher. Era uma puta mulher fatal que parava o trânsito, de forma literal. Possuía tanta atitude e era tão dona de si que assustar um marmanjo fraco e sem tato era algo perfeitamente normal e esperado.

Não que Sai fosse um homem forte, na verdade, ele quase não aguentava o tranco para segurar tudo aquilo. Ele era apenas uma pessoa incompleta que Ino adorava dizer que precisava de um retoque total.

Já ele tinha motivos mais intenso para não ter sorte no amor. As coisas eram tão ruins para o lado dele que nem sorte no jogo ele tinha para compensar. Tinha uma cabeça estranha que funcionava levando tudo ao pé da letra.

Consultas para saber se o problema era mental foram infinitas. Mas todo tipo e médico dizia que era apenas a personalidade dele um pouco mais diferenciada do resto das pessoas.

Sempre pensou “maldita personalidade de merda”. Mas as coisas mudaram um pouco no momento que a voz doce deixou claro que adorava aquele jeito excêntrico e inocente que só era possível encontrar e admirar nele.

— Eu sei que o artista dessa relação é você, mas essa noite eu que vou transformar o seu rascunho em arte final, amor.

Ino ficou de joelhos na cama. Usava apenas uma camisola branca com um tecido fino e quase transparente.

Aguardava por ele quase todas as noites daquele jeito. Era a forma particular dela de agradecer pela paciência de aturá-la. Uma forma de deixar claro que toda noite ele era dela e apenas dela.

Sai pertencia a Ino da forma que ela queria. Nunca teve forças para ir contra os desejos da namorada, mas isso não soava de forma negativa na cabeça dele.

Não era um relacionamento em que ele ficava a mercê das ordens dela, era apenas uma relação onde ele sentia prazer ao ouvir “eu quero você como eu quero” em forma de sussurro ao pé de seu ouvido. Ele também tinha total espaço para falar e fazer o que desejava, mas curtia a ideia de atender os caprichos da loira para ver aquele sorriso lindo.

— E você já não fez isso? – o moreno jogou as chaves no criado mudo ao lado da cama.

— Gosto de te finalizar de diferentes formas – a voz estava arrastada, quase manhosa, e o cheiro de tabaco tomava conta do quarto. – E sei que gosta quando eu te domino.

Sorriu enquanto a loira o agarrava pelo pescoço. As mão dele sempre encaixavam perfeitamente bem na cintura bem definida e aquilo era algo que aguçava cada sentido do homem.

Gostava de coisas que se encaixavam. Adorava um quebra cabeça com milhões de peças com um encaixe maravilho e se derretia quando tinha a certeza absoluta de que sua silhueta se encaixava perfeitamente com a dela quando se abraçavam ou davam início ao um longo beijo.

Enlouquecia apenas com a ideia de se encaixar tão bem entre as coxas da mulher que lhe pertencia e se entregava com tanto desejo.

Queria dizer que a colocou na cama com delicadeza, mas sempre ficava entorpecido demais para simplesmente pensar antes de fazer. Mas nem aquele desliza de joga-la com força demais seguida de uma risada alta da parte dela era capaz de acabar com o clima.

Ino gostava o jeito do moreno. Gostava da dificuldade que ele tinha em entender ironia e gostava mais ainda quando ele franzia o cenho quando não conseguia acompanhar o raciocínio de conversas afogadas em metáforas e antíteses.

Sempre achou uma graça ter que explicar tudo para ele e observar o olhar mudar como se o universo começasse a fazer sentido depois e compreender melhor o rumo das frases complicadas.

Yamanaka era mulher de muita atitude. Gostava das coisas da forma dela e nunca conseguiu encontrar um ser vivo que entendesse suas manias e aprendesse a dominar a situação com maestria.

O fato era que Sai conseguia ser tão inocente e diferente do resto que conseguiu mudar o “eu quero assim” para “podemos fazer assim?”. Sem nem perceber, ele retirava o melhor dela.

E mesmo com a proeza, ele fazia questão de deixar ela com o cetro e o trono. A rainha era Ino e ela gostava de manter seu governo na base de muita provocação, sexo e conversas aleatórias sob a luz
do luar.

Era uma fêmea dominante, mas adorava quando ele dizia para ela ficar muda e fazia cara de mistério. Gostava de passar o controle para ele em determinados momentos só para pegar novamente e dar partida no jogo de sedução quente.

Os lábios finos do rapaz quase deslizavam pelo pescoço da moça. Ela sorria, era quase inevitável não ter tal reação enquanto ele provava que aquele corpo bem definido pertencia a ele e somente ele.

Ele tirou o casaco e a blusa sozinho, sem precisar de muita ajuda. A loira não perdia tempo na tentativa de abrir o botão da calça e sorria enquanto ela quase tinha um colapso nervoso por ansiedade, mas se recusava a aceitar ajuda.

Agradeceu aos céus por não ter que travar uma guerra com o sutiã da moça. Qual era o sentido de fabricar fechos tão complicados de serem abertos? Era uma das perguntas que rodavam na cabeça dele, mas que logo foram embora quando ela sorriu.

Nua. A pele branca, os mamilos róseos e os fios loiros. Era algo que ele nunca seria capaz de reproduzir em uma tela pelo simples fato de ser impossível retratar tanta perfeição e cores únicas.

Aqueles olhos... Aquele maldito tom de azul brilhante que ele só encontrava nela. Uma raridade da natureza que ficava ainda mais rara quando somada ao tom leve dos lábios e das bochechas.

A maior obra de arte da família Yamanaka encontrava-se deitada na cama dele.

Era um puto sortudo.

Perdeu o equilíbrio e as forças dos braços depois de tanto admirá-la. A pequena queda desencadeou mais uma risada. Não era deboche, era admiração por ele ser simplesmente mágico e único demais para ser real.

Longe do meu domínio, cê vai de mal a pior.

Revirou os olhos com o comentário e tentou focar toda sua atenção no corpo que tinha entregue a ele.

Maravilhosa, em todos os sentidos. Yamanaka era uma deusa e ele não duvidava do fato em nenhum segundo de sua existência. Estava na terra para adorá-la e tudo só começou a fazer sentido com ela.

Tinha deleite em satisfazer os prazeres da mulher devassa.

— Você é mesmo real? – arfou enquanto era atraído pelos lábios carnudos e rosados.

— Quer uma prova sólida? – apenas assentiu antes dela dar ínicio a um longo e delicado beijo.

Ino tinha o hábito de dizer “vem que eu ensino como ser bem melhor” e foi a primeira frase que ela disparou quando encerrou o beijo. O moreno não enjoava das frases pré-decoradas retiradas de uma música antiga que sempre tocava no bar Akatsuki, na verdade, achava delicioso e entendia aquilo como códigos apenas deles.

E códigos eram mais fáceis de entender do que qualquer outra coisa. Gostava de ver o mundo como milhões de códigos mal organizados e definia Ino como a perfeição de todo o sistema que costumava ser uma bagunça.

Ela pedia e ele realizava.

Ela começava e ele terminava.

Ela jogava a cabeça para trás e ele admirava com esplendor o prazer flutuar pelo quarto em som de gemidos e palavreado de baixo calão.

Sai era uma mera marionete controlada pela luxúria que emanava dela. Era o cara que gemia o nome dela quase toda noite enquanto a loira realizava seu belo trabalho com a boca. Provando que era totalmente real e pertencia apenas a ele.

A insanidade dominava e a cama ficou pequena demais para todo aquele amor que tomava forma no sexo. As pernas fartas estavam entrelaçadas no quadril magro do moreno e ele a prendia contra a parede. Estavam bem próximos da janela e a loira tinha quase certeza que o vizinho da frente as vezes espiava tudo que faziam no quarto.

Mas quem ligava? Se amavam, se desejavam e deixavam isso claro quando se tornavam um só daquela forma. Que o mundo todo visse, Sai tomaria Ino para si mesmo se estivesse em praça pública e fosse preso depois.

O que importava era saciar os desejos da carne, da alma e dos corações.

Estocava a loira enquanto a segurava suspensa, mostrando que o corpo magro não era sinônimo de falta e força. Poderia segura-la e fazer todo o serviço daquela forma pelo resto da noite sem nem sentir consequências na manhã seguinte.

Unhas cravadas nas costas e dentes no ombro. Ino não tinha piedade e gostava quando ele se contorcia com a dor prazerosa se espalhando pelo corpo.

Agora não tem jeito – a voz era emaranhada em desejo e calor. Ronronava como uma gata, sorrindo enquanto o corpo subia e descia acompanhando o ritmo que ele proporcionava no sexo.

Era prazeroso ver cada gota de suor que escorria pela tez pálida dele. Prazeroso admirar os olhos fechando e os lábios se abrindo para um gemido abafado no ápice do prazer. Sai estava, literalmente, dentro dela e deixava claro que adorava a sensação a cada gemido e palavra suja que escapavam sem pudor.

Cê tá numa cilada – ele sorriu de lado após sussurrar a frase, completando o raciocínio que ela iniciou e não foi capaz de completar por estar ocupada demais admirando o parceiro se entregar ao prazer.

E ambos estavam em um cilada. Aquela cilada irresistível que era impossível de sair. E quem disse que queriam sair? Não tinha mais jeito, ambos gostavam daquilo. Sai gostava da cilada que Ino preparava para ele. Gostava de estar preso entre as pernas dela, se afogando mais e mais na intimidade de segredos da mulher mais incrivelmente sedutora que ele já havia visto em toda sua vida.

Ino tinha o domínio sobre Sai e ele gostava de ser, literalmente, a arte final criada ao gosto e vontade da loira.

Eu quero você como eu quero – sussurrou, quase que cantarolando enquanto ele diminuía o ritmo aproveitando cada sensação que escapava por seu corpo. Aproveitando o retoque total que ela havia acabado de lhe conceder.

Mas aquilo não era apenas citação de uma parte da música, era uma afirmação completa e real.

Yamanaka queria Sai da forma que queria, não importando as dificuldade, diferenças a barreiras. E era em momento de sexo como aquele, em que se conectavam de corpo e alma, que ela tinha plena e total certeza que ele era totalmente e unicamente dela.

Como ela queria, sob o domínio dela.


Songfic da música: Kid Abelha - Como eu Quero

26 Février 2018 03:39 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
1
La fin

A propos de l’auteur

retrive geibi Ficwritter e designer nas horas vagas. 18 anos, criatividade demais para pouco tempo e muita preguiça. Mama da maravilhosa Igreja Arte do SaiIno Entrano

Commentez quelque chose

Publier!
Il n’y a aucun commentaire pour le moment. Soyez le premier à donner votre avis!
~