Culpa sua, Jungoo-ah Suivre l’histoire

jm inter + ômega

૮・ﻌ・ა

Fazia exatamente 168 horas, 10.080 minutos, 604.800 segundos, 7 dias, uma semana, que todo aquele pesadelo havia se iniciado na tediosa vida do ômega.

Custava acreditar que tudo aquilo era culpa sua, logo ele que sempre era chamada de Park certinho Jimin. Como pôde pisar na bola tão forte assim?

Não considerava o que fez certo e muito menos tirava o peso de sua culpa, mas o que uma estátua de Poseidon fazia naquele local? Pela Mãe Lua, nem tinha conhecimento que havia templos para Deuses gregos na Coreia.

Ouviu falar que a ira de Poseidon era de trancar o cu da bezerra, todavia, não acreditava tanto assim nessa crença, até o fatídico dia que vomitou na imagem do Deus do mar.

Após o ocorrido, coisas um tanto estranhas começaram a acontecer. A fantasia de ter relações sexuais em qualquer lugar e hora do dia era apenas uma amostra dos pensamentos molhados e sujos que tinha.

Todavia, o que mais deixava o pobre ruivinho cabisbaixo era o corpo que imaginava junto ao seu durante o sexo bruto. Não achava normal, só poderia significar uma coisa: auto-sabotagem.

Ou apenas uma maldição do deus grego que acabou insultando quando sujou sua estátua, porém, preferia mil vezes acreditar que sua mente estava lhe dando um castigo do que ter acendido a ira de Poseidon.

Poxa, tinha mesmo pisado na bola tão forte assim para ela dar voltas e voltas e entrar em seu toba?

Estava trajado em seu terno preto com brilhinhos que, mesmo discreto, chamava atenção para suas curvas perfeitamente desenhadas; tentava ao máximo parecer saudável, mesmo com as olheiras se destacando sutilmente sobre a face clara.

Sorria para todos que cruzavam consigo pelos corredores do escritório, até encontrar o causador de seus desejos mais profanos. O sorriso antes de orelha a orelha murchou para um bico choroso; quanto mais o alfa se aproximava, exalando seus feromônios, mais a mente de Jimin projetava cenários sujos.

Sujos o bastante para fazerem o ômega expelir sua lubrificação involuntariamente.

O cheiro cítrico de abacaxi, tão incomum e tão gostoso ao mesmo tempo, deixava o baixo ventre do ruivinho revirado.

Em um diálogo amistoso com um de seus sócios no corredor, perdeu a atenção quando sentiu os olhos pequenos petrificados em si.

Sorriu ladino, conhecia aquele olhar como ninguém.

Permitiu-se rir baixo quando lembrou o porquê do baixinho estar como uma estátua e com os olhos presos em seu corpo.

- Perdoe-me, Senhor Min, mas aconteceu um pequeno imprevisto. Infelizmente não poderei levá-lo até o elevador, peço desculpas. - se curvou em respeito ao sócio.

- Oh, Senhor Jeon, por favor, não se desculpe por isso. Já sou de casa, sei bem o caminho até a saída, meu amigo! - o homem, também alfa, apertou brevemente a mão do outro.

Jungkook o acompanhou com o olhar até o mesmo sair de suas vistas e olhou a sua volta, se certificando de que estaria sozinho com o ômega com cheirinho de mel fresco.

Virou os calcanhares, indo até o corpo paralisado de Jimin, e abraçou o baixinho.

- Sinto muito, não sabia que estaria aqui agora. - sua voz acabou saindo mais rouca que o esperado no pezinho do ouvido do menor.

- V-você faz de propósito, eu s-sei disso! - o bico raivoso não convenceu o moreno da possível irritação que o outro deveria estar sentindo quando se desvinculou do abraço.

- Está fofo com essa biquinho gordo e com essas bochechas vermelhas por causa... - cortou a pouca distância entre ambos, dando um beijinho de esquimó - Do tesão. - sussurrou a última parte para apenas o ômega ouvir.

- Pare de dizer esse tipo de coisa aqui, Jungkook... - bateu no peitoral musculoso. De onde ele tirava tempo para malhar?

- Oh, você não pareceu se importar quando me implorou por ajuda... - levou o nariz até a glândula de cheiro do ruivinho. - "Me ajuda, por favor, eu não sei mas o que fazer para me aliviar, Jungkookie..." - imitou a voz doce do ômega, deixando um beijando na área sensível.

- S-se afasta, Jeon. - as bochechas do menor já estavam vermelhinhas de excitação, se sentia submisso demais ao corpo forte e cheiroso do alfa para mexer qualquer músculo que o levasse para um lugar "seguro".

Jungkook revirou os olhos. Jimin sempre foi tão mesquinho consigo que o ter de forma mansa e dengosa amaciava seu ego.

Não negaria que sempre achou o ômega um tesão, era de seu completo conhecimento que o loiro tinha seu coração na palma de sua pequena mãozinha, todavia, aos olhos do moreno, ninguém precisava saber daquela informação.

Tudo no Park chamava a atenção de Jeon. Seu alfa uivava de alegria todas as vezes que estavam juntos, entretanto, tinha algo em especial que ele amava no loirinho dengoso.

- Não quer ajuda, amor? - deixou uma trilha de beijinhos molhados do pescoço até o cantinho da boca cheia.

- Para de me provocar e volte para sua sala. - num surto de consciência, Jimin se afasta do alfa e o empurra em direção à sala dele. - Você sabe muito bem como resolver esse... - olhou nos olhos negros, procurando alguém adjetivo bom o bastante para descrever a situação precária. - Problema?

- Bom, como esse "problema" - fez o sinal aspas com os dedos. - não é meu, acho que não precisa da minha ajuda, já que você me detesta, certo?

Virou-se de costas, entrando em sua sala espaçosa - ser diretor do departamento tinha seu lado bom -, logo em seguida fechando a porta e sentando-se sobre a poltrona, no canto do escritório.

Cruzou as pernas enquanto abria os dois botões de seu paletó, e então começou a contar:

- Um... - nada. - Dois... - nenhuma movimentação. - Trê-

- O que você quis dizer com "o problema não é meu"? - Jimin entrou como um furacão, trancando ambos no cômodo bem iluminado. Seu famoso bico raivoso estava plantando em seus lábios, junto de suas bochechas levemente infladas e de suas sobrancelhas claras arqueadas, tentando passar um ar de bravo.

Jungkook soltou um riso nasal, balançando a cabeça em uma negação muda. Quando queria, o ômega era extremamente previsível e fazia exatamente aquilo que o moreno queria.

- Vem cá... - bateu em sua coxa esquerda. E como um gatinho obediente, sentou-se sobre o músculo do maior.

Todavia, Park estava inquieto; estavam próximos o suficiente para os sonhos o deixarem sonzo.

A lembrança do dia em que pediu ajuda a Jeon passou como um raio em sua memória. Explicar como funcionavam os sonhos era constrangedor e, bom, o alfa não facilitava para o seu lado, perguntando como tudo acontecia dentro da imaginação do menor.

Se remexia incomodado; mal percebeu que, inconscientemente, estava esfregando a bucetinha molhada, tentando de alguma forma o distrair.

Ah, a xotinha de Jimin era a parte em especial que o moreno mais amava... Claro que tinha seus peitinhos pequenos, mas chamava tanta atenção como aquela vagina.

A testa gordinha com os grandes lábios inchadinhos naturalmente, a vulva delicada junto do clitóris sensível, mais abaixo a entradinha tão venerada por seu caralho que soltava melzinho em abundância, deixando todo o perímetro babadinho.

O famoso caminho pro inferno.

Logo abaixo o cuzinho sempre ansioso, clamando por atenção.

Gemeu sôfrego, sentia seu membro duro como pedra pulsando dentro da cueca box, chorando por atenção, e os feromônios de mel o seduzindo não ajudavam nem um pouco.

- Jimin... - segurou a cintura magra, o fazendo parar com os movimentos obscenos. O puxou para seu colo com uma perna de cada lado de seu quadril e levou uma mão até o maxilar marcado, o puxando para perto enquanto abraçava o corpo trêmulo, tentando manter os dois corpos o mais perto possível. - Me diga que eu posso te ajudar, anjo... - chupou o inferior do menor, apenas para sentir seu gostinho típico. O cheirinho de abacaxi com mel se espalhou pelo escritório, deixando ambos mais excitados e fazendo os aromas se fundirem. - Diga que eu posso te aliviar fodendo sua bucetinha, amor...

- Jungkook-ah... - gemeu arrastado. Estava sensível ao alfa por conta do seu cio que estava próximo. Tudo se intensificava, e os feromônios o deixavam inebriado, querendo mais e mais do moreno. - M-me ajude...

- Finalmente vou matar a saudade de teu corpo. - grudou os lábios em um selar bruto, longo se intensificando e transformando em um ósculo profundo, desejoso.

Ambos se queriam na mesma proporção, tanto Jimin quanto Jungkook ansiavam o gosto um do outro em seus lábios, e nenhum dos dois fazia muita questão de esconder.

- Você vai me deixar louco desse jeito, Jimin-shi. - beijou a bochecha gordinha, trilhando os beijinhos até seu pescoço.

- M-mas isso tudo é culpa sua, Jungoo-ah!

The end...