Olívia despediu-se carinhosa da tia materna. Um beijo na testa e estava pronta para mais um dia. --A tia Clara como sempre consumindo essas notícias horríveis de assassinatos. -- querida, cuidado viu? Já são oito moças desaparecidas. --Não fale com estranhos! Olívia saiu rindo das preocupações exageradas da tia. --Não se preocupe tia, me cuidarei. Realizara seu caminho diário, o mesmo de sempre. Da casa para o seu humilde serviço de assalariada e do serviço para casa.
Neste percurso, Olívia passava por um antigo restaurante, desses tipos: centenários.
No mesmo lugar, na mesma posição de sempre, um homem.
Apessoado, barba rala, mãos grandes. Pareciam firmes pela maneira a segurar os talheres. Sempre mirando sua frente.
Nada o tirava de sua distração, mas naquele fim de tardinha de sexta-feira, algo o fizera mudar o olhar. Saia leve e na altura dos joelhos, vestia tons pastéis, combinavam com o verde de seus olhos. Olívia decidira caminhar sem pressa, queria observar seu estranho favorito. Examinou seu perfil sem pudor. Sem receio de ser pega. Avaliou cada centímetro de seu corpo, calculou ter por volta de seus quarenta ou quarenta e cinco anos mais, ou menos… Fios embranquecidos, usava os cabelos para trás. Olívia Sorriu. Seu riso se desfez quando percebera que foi notada.
Seus olhos eram gélidos e azuis. Enrubesceu. Pensou em apertar os passos quando ele a chamou.
Fez sinal com o dedo indicador. Olívia acuou-se, mas decidiu enfrentar seus temores. Afinal, não teria mal algum de jantar com um estranho. Não é mesmo?
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