ri_henrique19 Adriano Havi

Danielly Oredresco, uma detetive determinada a desvendar o assassinato de Jessyca Doulevoures, acaba sendo morta e vivendo os últimos três dias de vida de Jessyca, desvendando assim a sua morte


Thriller/Mystère Tout public.

# #lgbt #suspense #crime #detetive
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𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 𝑢𝑛



Uma fresta de luz passa pela a janela mal fechada, o bastante para me acordar. Para alguém que estava em um sonho onde você estava sendo morta, isso é um alívio. Sento ereta em uma poltrona de brocado xadrez, tomando o meu café enquanto leio um exemplar de Sherlock Holmes, e pelo o encrivel que pareça eu sou detetive em pleno século XX, para mim isso sempre foi errado, as mulheres deviam ter os mesmos direitos naquela época, estamos em 1979 e só agora que começaram a melhorar os direitos das mulheres, podemos usar calças agora, antes eles prendiam a gente por beijar outras mulheres, ou por ser bruxas, e eles juravam que se colocassem em um hospício elas não iam usar seus poderes para escapar de lá, mas graças a Deus não vive no início desta época, se não com certeza não estaria aqui ia estar em um hospício por que o encrivel que pareça eu não sou igual elas, eu não sei cozinhar, e odeio limpar casa, para eles isso com certeza significa "Bruxaria"

Termino minha xícara de café e corro para o lavabo para tomar um banho rápido, e sair de casa. Disso pelas escadas parando em frente da portaria, pegando minhas cartas. Bom, contas, contas, contas, e mais contas, mas a uma carta com sem envelope, sem nome, só tá escrito:




"Danielly Oredresco, se está lendo quer dizer que estou morta. Eu li sua matéria na revista da semana passada, e queria que se eu morresse você investiga-se, o motivo da minha morte é … "



— Bom dia Sra Danielly, tudo bem com você? — Ele me interrompe.


— Estou bem, só o de sempre, um corpo achado na zona leste da cidade — Eu o respondo.


— Já descobriram o assassino?. Eu o nego com a cabeça. — E qual é o nome da coitadinha? — August me perguntou com tristeza no olhar.


— Pelo o que me disseram eles ainda não sabem.


— Sr August, estou atrasada, estou indo, tchau — Saio depressa, acenando para o August, em busca de algum carro. — Taxi, me leve para a delegacia do centro.



Empurro a porta pesada de vidro da delegacia e entro acenando para o Sr Edward, o Sr Bennito e o Sr Galli.

Sim, o nome do Sr Bennito é muito engraçado, mas não posso julgar, minha mãe me nomeou como Danielly.



— Bom dia Sra Danielly, ficou sabendo da Mossa? Descobrirão que ela foi estuprada, os pais estão todos aflitos. — Informa meu chefe Sr Henry.


— Bom dia, eu só sabia do corpo mas não que foi estupro, a família deve está muito aflita, qual era o nome dela? — Pergunto a ele


— Ah, sim Jessyca Doulevoures — Ele me responde indignado por ter esquecido dessa parte.


— Lamentável, mas agora temos que descobrir e prender esse verme — Responde com um tom de voz mais bravo do que esperava, e peço desculpas por me descontrolar


— Sem problemas, nosso trabalho é descobrir essas crueldades.


Sorrio e vou para a minha sala



Minha sala tem uma cortina escura onde não passa uma fresta de luz, e isso é bom para interrogar o suspeito, também tem um quadro cheios de tachinha e linhas vermelhas, igual os filmes que vemos no cinema nos filmes de detetives, por sinal são os meus preferidos, e por final tem uma janela preta espelhada onde só o outro lado consegue ver.



— Sra Danielly achamos um suspeito, posso mandar ele entrar? Faço que sim com a cabeça. Um jovem que aparenta a ser uns doze anos mais novo que eu,

Ele tem o cabelo raspado, e tem uma tatuagem cobrindo do braço para o tórax, pela minha experiência ele e um ossuario de drogas, mas se ele é o culpado do assassinato vamos descobrir.



— Boa tarde, sou a Danielly, qual é seu nome?


— Caio — Ele respondeu seco


— Você conhece a Jessyca de onde? — O pergunto em um tom calmo mas nem um pouco gentil, até um pouco grosseiro, mas tenho que manter calmo


— Eu e Jessyca, já namoramos por um tempo


— Posso dizer que você a estrutura e a matou depois disso?


— De jeito nenhum, eu e Jessyca éramos melhores amigos, a gente tentou namorar mas não deu certo mas isso já foi a cinco anos, então por que me vingaria só agora?


— Quem pode afirmar isso e só você — Eu o digo com um tom mais alto, mas não tanto para o intimidar


— Quem pode afirmar isso e só você — Repito o alto o bastante para intimidar ele, e ele começar a chorar.


— Nã…não fui eu — Ele gagueja enquanto enxuga as lágrimas.


— Não foi você, está liberado, e desculpe se eu o intimidei de mais — Eu o desculpo enquanto ele sai da minha sala enxugando as lágrimas.



Saio da sala e a equipe que me vigiava pelo o vidro está me encarando como se fosse uma estranha



— Sra Danielly, por que você o liberou, ele não confessou nada — Disse o Sr Bennito, com um olhar de reprovação.


— Não é ele — o digo com um tom de certeza na voz


— Como você sabe, não deu tempo nem de ele falar uma frase direito, ao todo ele falou "caio" "Eu e Jessyca, já namoramos por um tempo" e "Nã…não foi eu" quase três frases com "caio". — Ele debate.


— Eu tenho certeza que não foi ele. — Recusando a negação, e entrego um cartão escrito "Clube de Natação"


— Esse lugar, não e um clube de natação, e sim de drogas, funciona todos os dia das cinco da manhã até às cinco do outro dia, ou seja ele com certeza não ia faltar de um clube onde usam drogas de graça. E eu percebi que ele está chapado muito chapado, ele deve ter acabado de sair de lá, e encontram o corpo às seis da manhã, então lá já estava aberto, e esses são os motivos de eu ter certeza que não foi ele, e também ele já estava segurado o choro, não por talvez ser ele, mas sim com o medo de descobrirmos que ele é usuário de drogas com só dezesseis— falo tudo de uma vez em um tom de certeza.


— Uau, como desvendou isso tão rápido?


— Meu passado até que me ajudou — E vou andando deixando eles de queixo caído para trás.



Eu volto ao meu escritório, e continuo a carta



"Talvez, culpa de sua família, mas na verdade a culpa não é dela, mas não posso lhe contar que foi, mas acredito que a próxima "sherlock Holmes" vai desvendar meu caso."



"Ela" ela disse , no caso quem seria "ela" ?


Brena? Minha filha Brena? Saio depressa procurando um táxi mas não acho nem um, então decido ir até, vou andando em caminho minha casa quando ouço um estouro vindo de uma rua sem saída, vou correndo para entender o que estava havendo, e tinha um cara com uma arma, apontando para a cabeça de um menino e tinha outro já morto no chão, minha primeira defesa era correr eu não tinha nem uma arma para me proteger, então corri, no que eu corri eu só caí, eu não sentia dor eu não sentia nada e me perguntava será que eu morri? Será que estou morta?




18 Septembre 2022 23:14 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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A propos de l’auteur

Adriano Havi Oii, sou novo aqui, se aver algum erro me avise

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