Uma vez escrevi sobre amores-furacões
Que derrubam todas as barreiras que construímos ao longo dos anos
Amores que nos tiram de órbita
E nos transforam em seres completamente diferentes dos quais estamos acostumados a ser.
Eu já escrevi sobre você também
Eu só não sabia naquela época
Porque passei meses dentro do meu casulo
Me reconstruindo
Me reinventando
Só para te (re)conhecer.
O jeito que você sorriu a primeira vez que me viu
E a forma como me tocou
O som da risada ecoando na minha cabeça
Despertando todas as sensações adormecidas no meu corpo durante todos esses anos.
Eu quis dormir por muito tempo
Eu quis sumir
Eu quis ser outra
Mas você me quis assim — calejada, bruta, em processo de transmutação.
Uma vez escrevi sobre o amor
Sobre a capacidade que ele tem de nos reconstruir
A potência e a vontade de existir
De ser um só
E encontrar no outro não aquilo que nos falta, mas sim o que nos soma.
A união de dois seres imbatíveis
Duas almas livres
Que escolhem estar juntas.
Uma vez escrevi sobre você
Sobre os olhos castanhos que sorriem para mim por trás dos óculos
Sobre o cuidado e a confiança que depositamos um no outro
Sobre nós dois
E a liberdade de pertencer e sossegar
Em paz.
Merci pour la lecture!
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