julia-santos Julia Santos

Quando sua mãe morreu em um acidente de carro sua vida virou de cabeça pra baixo quando voltou para cidade Natal para morar com seu pai seu primeiro pensamento foi: "Vou recomeçar e vai da tudo certo dessa vez" Bom foi o que ela pensou...


Fiction adolescente Interdit aux moins de 18 ans.

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Bem vinda a Longhill

Pov Briana


- Quer uma carona garota?


- A não obrigada, já estão vindo me buscar - sorrio para a moça que entrou em seu carro logo dando partida saindo


Estava esperando do lado de fora do aeroporto enquanto checava pela quinta vez a mensagem que meu pai tinha me enviado dizendo um "já estou chegando" o problema é que a mensagem tinha sido enviada já tinha uns 40 minutos, soltei um suspiro me sentei em um banco que tinha ali perto pegando meus fones começando a escutar Sorry not Sorry da Demi Lovato e fiquei encarando a rua enquanto carros e pessoas chegavam e saiam do aeroporto logo atrás de mim, cansada de olhar para os carros peguei meu celular e entrei na galeria vendo algumas fotos antigas que eu tinha minha e da minha mãe na maior parte delas ela estava sorrindo assim como eu, enquanto olhava as fotos por reflexo deslizei o dedo pela tela do celular vendo uma foto que tinha tirado da minha mãe um dia antes dela resolver fazer aqui viagem de carro...e foi por causa daquela viagem que eu estou aqui agora e nunca mais iria ver minha mãe.


Sinto meus olhos começarem a lacrimejar e passo a mão sobre o rosto respirando fundo e soltando o ar algumas vezes tentando me acalmar, depois de calma desligo o celular e volto a olhar pra rua procurando pela figura do meu pai até ver um carro que eu conhecia bem, levanto soltando uma risada vendo aquele jeep preto sr aproximar e para bem na frente de onde eu estava o vidro do lado do passageiro foi aberto olhei para dentro do carro vendo meu pai com um pequeno sorriso no rosto.


- Eu disse que estava chegando


- A 43 minutos atrás - ainda rindo coloco minhas malas no banco de trás e entro no do passageiro ao lado dele colocando o cinto - Oi Pai


- Oi desculpe a demora tive um imprevisto na delegacia não deu tempo de avisar que ia atrasar


- Tudo bem, acontece, pensei que tinha deixado de ser xerife?


- Sou xerife há 10 anos ainda não vão me tirar de la


Ele diz rindo e liga o carro começando a dirigir, enquanto íamos nos afastando do aeroporto meu pai começou a contar como estavam as coisas na cidade, na delegacia, entre outros ocorridos que aconteciam naquela cidade, eu estava indo agora mesmo para Longhill uma cidade pequena no sul americano cercada por uma floresta simplesmente linda.


Eu não me lembrava muito de lá já que meus pais se separaram quando eu era bem nova então lembro bem pouco de tudo e das pessoas, enquanto passávamos aos poucos os prédios começaram a sumir e foram trocados pela vasta beleza da floresta de Longhill, já tinha até me esquecido de como gostava dali. Não demorou mais do que uma meia hora até que pudéssemos avistar as casas por entrar as árvores abaixo um pouco o vidro deixando vento entrar respirando fundo e logo soltando o ar sentindo momentaneamente uma paz que eu não sentia a dias e foi muito bom, mas alguns quilômetros a frente e tínhamos chegado a delegacia estranhei pois achei que íamos direto pra casa quando ele estacionou o carro e tirou o cinto começando a abrir a porta antes de sair se virou olhando para mim e disse:


- Só preciso fazer uma coisa, pode esperar lá dentro se quiser


- Ah...tá bem


Saiu do carro junto com ele o acompanhando para dentro da delegacia, lá dentro até que estava calmo alguns policiais atendendo chamadas, outros preenchendo papéis e pelo menos uns quatro devem ter aproveitado a porta aberta de quando entramos para sair e atender algum chamado.


- Pode ficar ali - ele aponta pra alguns bancos ao lado de uma porta - eu volto rapidinho e já vamos pra casa


Apenas concordo e o vejo seguir até onde julguei ser sua sala e fui até os bancos me sentando recolocando os fones mas invés de escutar alguma música fiquei pulando elas procurando alguma que naquele momento quisesse escutar e acabei parando em How Long do Charlie Puth, cruzei os braços encarando o vai e vem da delegacia até que parei o olhar em um cartas de desaparecido na parede na foto era um garoto parecia ter a minha idade mais ou menos seguindo pela parede tinha outro cartas só que na foto era uma garota essa não parecia ter mais que 10 ou 12 anos de idade, admito estranhei um pouco como era uma cidade pequena não achei que aconteciam desaparecimentos, fiquem encarando os cartazes lendo e relendo o nome dos dois desaparecidos estava concentrada até:


- Se continuar encarando a parede assim ela vai cair


Dou um pulo no banco e escuto uma risada ao meu lado.


- Desculpe pelo susto


- Tudo bem eu estava... - olho para o lado e caraca ele era bonito, balanço a cabeça focando e termino de falar - distraida


- Eu percebi, veio aqui prestar queixa ou algo assim?


- A não, não estou só esperando meu pai


- Quem é ele? - diz enquanto olhava em volta


- John Lewis


- Então você é a filha do xerife - ele diz enquanto senta no banco ao meu lado - Bem que ele avisou que ia buscar alguém no aeroporto só não disse que era a filha


- Vai ver pra evitar curiosos como você está sendo agora - o respondo e o mesmo ri - do que está rindo?


- Você é realmente parecida com o xerife - ele solta uma risada e reviro os olhos - Sou o...


- Brendon Williams


Meu pai aparece na mesma hora com os braços cruzados encarando ao moço que agora sei se chamar Brendon.


- Xerife Lewis - na mesma hora ele se levanta ajeitando o uniforme - estava apenas conversando com sua filha


- Percebi mas você ainda está em serviço policial Williams


- Sim senhor - Brendon olha em minha direção e eu tento a todo custo não rir - bom seja bem vinda a Longhill ...


- Briana


- Seja bem vinda Briana


Antes de ele sair jurei que tinha visto um brilho diferente em seus olhos mas resolvi ignorar pensando ser apenas impressão minha.


- Vamos então?


- A vamos sim


《Algum tempo mais tarde》


- Pode entrar na frente, só não repare na bagunça


Aceno que sim e abro a porta entrando a onde já foi e agora era novamente a minha casa, e pra falar a verdade não tinha mudado nada as paredes ainda eram de um branco com algumas em tom azul escuro, fui andando pela casa carregando a minha bolsa apertando a alça toda vez que via algo que lembrava as coisas boas que já vivi ali, desde um arranhão de giz de cera na parede a um pequeno rachar do piso no chão, da porta pude escutar meu pai me mandar subir para ver o meu quarto na mesma hora imaginei que esse também não tinha mudado de quando eu adorava coisas como princesas, bailarinas e cor de rosa, riu com a memória de quando pequena e grito um está bem a meu pai subindo as escadas, ainda tinham algumas fotos minhas pequena penduradas ali. Chegando no meu quarto e abri a porta quase tendo uma parada cardíaca o quarto estava completamente mudado, as paredes que eram cor de rosa agora estavam pintadas de preto, meus pôsteres da barbie tinham sido tirados e sido substituídos pelos do Imahine Dragons, Panic at The Disco, e outros cantores que eu gostava, até os móveis estavam mais a minha cara do que eu esperava.



(Imaginem os pôsteres)


Eu entrei quase não acreditando e ao olhar para porta novamente meu pai estava lá com as minhas malas na porta com um pequeno sorriso sem graça no rosto.


- Eu fiquei um tempo arrumando achei que ia preferir seu quarto assim - o mesmo passa a mão no cabelo me olhando - o que achou?


- Que eu não podia ter pai melhor - o mesmo ri enquanto eu parecia uma criança que ganhou um brinquedo novo - tá simplesmente perfeito pai obrigada


- Quero que fique bem por aqui, vou precisar voltar a delegacia mas umas 18 horas estou de volta se quiser da uma volta pela cidade ou pelo bairro para passar o tempo fique a vontade, ou quer ir comigo?


- Acho que iria atrapalhar, não se preocupa pai eu fico bem pode ir em paz


- Tem certeza - ele diz entrando no quarto se aproximando de mim segurando meu rosto igual fazia quando eu era pequena - não queria te deixa sozinha...bem por enquanto


- Relaxa pai - sorrio segurando as mãos dele fazendo um carinho - vou arrumar minhas coisas por aqui e logo depois vou dar uma volta pela cidade, faz anos que estive aqui


Ainda relutante ele concorda dando um beijo em minha testa antes de se afastar e dizer que era pra eu ligar se precisasse apenas concordo o vendo sair pela porta e não muito tempo depois pude escutar o som do carro se distanciando da casa, soltei um suspiro e comecei a colocar minhas malas em cima da cama as abrindo pegando minhas roupas separando algumas no guarda roupa e outras nas gavetas da cômoda como também coloquei algumas fotos que eu tinha em cima da mesma, e outras em cima de uma escrivaninha, também coloquei meus livros, minha caixinha com um anel que ganhei de presente de minha mãe quando fiz 15 anos fiquei um tempinho encarando a caixinha até balançar a cabeça e voltar a arrumar minhas coisas.


Quando já estava tudo organizado peguei meu celular vendo a hora e ainda eram 16 horas, pensei um pouco no que fazer e resolvi ir até a sala assistir alguma coisa já que não estava muito afim de sair de casa naquele momento vesti um shorts azul escuro que ficava até o meio das coxas e uma camiseta que chegava a tapar o shorts de uma das bandas que gostava logo após fui até as escadas descendo e chegando a base quando ia me dirigir a sala a campainha tinha tocado como meu pai não estava fiquei pensando se atendia ou não, mas como tocaram novamente pensei que fosse urgente então fui até a porta a abrindo lentamente, no entanto quando estava na metade a pessoa do outro lado a abriu com tudo e já foi entrando sem mais nem menos apenas me encostei na parede enquanto a pessoa que agora que vi era um garoto não parecia ser mais velho do que eu falava, na real gritava.


- Escuta Lewis eu pedi pra manter seu pessoal fora da...


Quando se virou me vendo ali ele parou de falar me olhando de cima a baixo, só então lembrei como estava coro um pouco forçando uma tosse.


- A desculpe sair entrando assim não sabia que o John estava com visita


- Eu...não sou visita - digo saindo de perto da parede e da porta


- Mesmo? Nunca te vi aqui, é parente do Lewis?


- Sou filha dele - quando digo isso o garoto explode rindo - qual é a graça?


- Não sabia que o coroa tinha filha - reviro os olhos dando as costas pra ele mas sinto o segurar meu pulso e me virar - pera aí, o Lewis tá em casa?


- Não, ele está na delegacia se quer falar com ele vá até lá


- Só preciso que diga algo a ele


- Não sou garota de mandar recados


Tento puxar minha mão mas o aperto dele estava forte e me puxou fazendo com que eu ficasse mais perto dele, e aí reparei mais na pele morena, os lábios em um sorriso quase irônico e nos olhos de um verde chamativo e bonito, viro rosto ao perceber que estava o olhando demais e ele ri.


- Só fala pro seu pai que o Ryan quer falar com ele tá legal gatinha?


- Me chama de gatinha de novo e eu quebro a sua cara


Ele solta uma risada que admito era bonita e logo apos diz um eu acredito soltando meu pulso acenando para mim saindo pela porta a fechando em suas costas.


Passo a mão sobre o pulso bufando e logo me sento na sala ligando a TV em um canal que estava passando um filme e fico por ali um tempo já começando a bocejar de cansaço da viagem e quando menos esperei já estava dormindo no sofá.



25 Juillet 2022 21:57 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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