julia-santos Julia Santos

Em uma aldeia escondida do resto do mundo existe pessoas diferentes das outras onde o mundo bruxo se preocupa com sua existência e uma garota expulsa de seu lar enfrenta o desconhecido um mundo diferente do que ela conhece .


Fiction adolescente Loups-garous Interdit aux moins de 18 ans.

# #Metamorfos<space> #bruxos<space> #magia<space> #mortes<space>
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Proloog (Prólogo)

Existem vários tipos de histórias , as do dia a dia, contos de terror, os tão conhecidos contos de fadas onde as princesas esperam pelos tão aclamados príncipes encantados para salva-las, fala sério ninguém merece .

Todos tem sua própria história seja boa ou ruim, com um final " feliz " ou triste ainda são histórias, bom, no entanto, a minha ainda não teve seu final mas posso contar seu início e até onde cheguei e desde já aviso, digamos que não foi as mil maravilhas para mim mas também para quem é certo?

A minha história não começa comigo mas sim antes de eu nascer com meu povo a séculos atrás e como fomos excluídos do mundo por sermos nos mesmos...

Durante a era da escravidão meu povo conseguiu fugir para o mais longe que conseguiu do litoral e dos homens brancos que buscavam nos levar além do horizonte a uma terra nova, alguns de nós foram capturados e levados junto dos homens, sem mais esperanças o chefe pediu aos ancestrais que nos dessem poder para nos proteger e assim os ancestrais o fizeram após muito pensarem muito, deram a meu povo um poder diferente fundiram parte de nossos espíritos com os de animais existentes sem exceção. Com o poder que nos foi concedido sobrevivemos aos homens que vinham do mar e nos escondemos nas profundezas da savana para não colocar nosso povo e poder em risco.

E foi assim por alguns séculos até o ano de 1.822 , a aldeia não seguiu a evolucao que se seguia além dos limites se nossa aldeia, estavamos mantendo nossos costumes e tradições, havia raros momentos em que alguns saiam escondidos da aldeia para verem como as pessoas evoluíram, mas sempre que isso acontecia acabavam sendo vistos de relance. Por conta disso começaram a circular histórias de pessoas que pareciam animais da savana, perigosos, mortais e assassinos sem coração e por aí vai. Nosso povo é chamado de savanne geeste ou espíritos da savana o povo gostou e resolveu adotar esse nome para a aldeia.

E por anos minha aldeia continuou como uma lenda para o exterior o que para o povo foi ótimo pois continuamos em paz como sempre estivemos sem nenhuma preocupação, bem, foi o que pensamos, até 1.856 quando um grupo de viajantes diferente "por acaso " encontraram a localização de nossa aldeia e sem a menor preocupação foram até lá como quem vai na casa de um parente jantar e depois vai embora com um sorriso no rosto.

Chegando a aldeia ficaram fascinados com o povo, a cultura do lugar, as pessoas que lá viviam encantaram tais viajantes de uma forma inimaginável, digamos que não foi a melhor recepção de boas vindas que tiveram na vida deles já que o povo nunca recebeu visitas de fora antes então os viajadantes naquele instante se encontravam sendo levados ao chefe da aldeia com lanças em suas costas e garganta, indagou os seus homens sobre como haviam encontrado a aldeia já que a localização ninguém de fora teria como saber, admito que os viajantes se sentiram um pouco intimidados diante do chefe da aldeia um homem sério, aparentemente tendo1,89 de altura, um olhar que não era de um humano e sim animalesco como o de um felino que encarava a presa esperando a oportunidade de ataca-la e matar-la.

Mesmo nervoso um dos viajantes deu um passo a frente tendo à atenção do chefe para si .

- Com licença senhor imagino que seja o chefe da aldeia, deixe que me apresente sou Carl Bornue e esses são Jeremy e Ronald - os dois atrás dele acenam meio nervosos - não viemos atrás de confusão, somos do sistema de reconhecimento do mundo mágico fomos mandados a fim de saber sobre a aldeia dos savanne geeste nada que vai prejudica-los de alguma forma...

- Carl vai devagar talvez ele não esteja entendendo o que você diz - Rene diz o interrompendo - Não falam a mesma língua que nós.

- Rene fique quieto - Jeremy bate na cabeça dele

As pessoas a volta estavam rindo da dupla mas não tinham entendido nada do que haviam dito

- Por acaso entende o que digo? -o homem questiona

O chefe da aldeia não o responde e diz alguma coisa em sua língua para o povo que logo após começou a se dispersar retornando ao que faziam antes da chegada dos três, o chefe sinaliza com a cabeça para que os três o seguissem para dentro de sua casa, no mesmo instante o seguiram sem dizer mas nada, do lado de dentro não haviam tantas coisas mas era acolhedor a sua maneira.
O dono da casa se senta e os três apenas fazem o mesmo por alguns minutos ficam apenas em silêncio se encarando até que o chefe da aldeia apoia o cotovelo sobre a perna e o queixo na mão falando:

- Vão continuar em silêncio por quanto tempo? - os três arregalaram os olhos se olhando entre si

- Não achamos que entendeu o que dissemos ou que falasse nossa língua senhor

- Não é tão difícil assim, Jeremy não é? - o mesmo assente - o que o mundo de vocês quer com meu povo? Pelo que sei não passamos de histórias não é mesmo?

- A gente pode pelo menos saber teu nome? - Rene questiona - facilita nossa vida sabe

- Jafari Lower - o homem o responder direcionando os olhos felinos em sua direção momentaneamente - agora que apresentados me respondam por favor

- Bem Senhor Jafari, nos últimos meses começamos a receber relatos de que estavam ocorrendo ataques estranhos por essas regiões coisa que não é comum por sorte não houveram mortes, no entanto todas as vítimas disseram que eram ataques de animais mas no entanto as marcas deixadas nas vítimas não eram de animais comuns e ouvimos muitos boatos de sua aldeia e vimos que eram bem conhecidos e pensamos que poderia ser real, então fomos mandados ...

- Para ter certeza de que éramos reais e não passávamos de uma história inventada e se os ataques eram coisa do meu povo? - Jarifa o interrompe completando

- Exatamente - Carl continua - por acaso os ataques foram vocês? Sem ofender é claro

- Não temos contato algum com pessoas de fora a muito tempo vocês foram os primeiros em décadas que temos contato do exterior - diz mantendo a seriedade na voz - pelo que sei nenhum dos meus saiu dos limites ou atacou nenhum mens (humano) e se tivesse acontecido eu saberia

- Talvez alguém esteja fazendo isso escondido de você - Rene resmunga quase inaudível

Ainda assim Jarifa consegue escutar devido a audição apurada mas finge que não escutou.

Mesmo relutante permitiu que eles ficassem na aldeia o tempo que precisarem, ambos os três agradeceram a ele e se retiraram de sua casa para explorar os aredores da aldeia com sua permissão e relatar o mundo mágico tudo. Jarifa se levanta voltando a atenção para trás de onde estava e atrás de si vê uma mulher que estava encostada em uma das paredes observando tudo, ele se aproxima estendendo mão fazendo um carinho no rosto da mesma em seguida abaixando um pouco tocando a testa na dela.

- Hoeveel het jy gehoor? ( O quanto você ouviu?)

- Nie veel nie, vertrou jy hierdie mans? ( Não muito, confia nesses homens ? ) -
Jarifa suspira baixo vendo a expressão de dúvida dela

- Não estavam mentindo em relação ao que vieram fazer aqui se estivessem eu teria percebido mas vou ficar de olho neles, não tem com o que se preocupar Kalifa

- Estou com uma sensação estranha em relação a esses homens Jarifa tome cuidado por favor e sabe porque

- Não sou tão descuidado assim - o mesmo ri baixo e deixa um beijo na testa dela - pode ficar calma my liefde ( meu amor) sei o que faço

A mulher assente e junto de Jarifa saem para andar pela aldeia normalmente .

Passou cerca de um mês e meio, os homens que agora sabiam serem bruxos ficaram na aldeia como convidados e adoraram a estadia, as pessoas eram gentis e simpáticas com eles, aprenderam muito sobre eles em relação a seu espírito animal, para os três foi uma experiência totalmente diferente e ainda sim muito construtiva e interessante. Durante esse tempo que ficaram na aldeia não houve sequer um ataque de animal o que eles estranharam bastante, no entanto, tudo estava indo bem, Jarifa de forma discreta observava os bruxos não que ele não tivesse confiança nos homens a essa altura, mas um deles estava o deixando intrigado sempre que estava por perto o mesmo mudava a postura e parecia nervoso além de que seu cheiro estava mudava para algo agressivo.

E chegou o dia que os homens iriam embora o povo quis fazer uma despedida pois haviam gostado de conhece-los. O dia inteiro Jarifa estava estranho Carl queria falar com ele mas a todo momento ele se esquivava do bruxo que não entendia tal atitude do homem que procurou saber o que seria, porém, ninguém da aldeia lhe deu a resposta o mesmo tinha resolvido falar com Kalifa esposa de Jarifa que simplesmente lhe disse para não se preocupar e isso só o deixou como preocupado.

Ao anoitecer no céu o brilho da lua era de um vermelho tanto vivido que lembrava a coloração do sangue, todos na aldeia estavam se despedindo dos visitantes mas um dos três estava faltando, Jeremy, ele havia sumido de perto dos outros dois que resolveram procurá -lo andaram por cerca de alguns minutos e nada de o encontrarem quando já estavam quase desistindo de o encontrar ouviram um grito agonizante e não parecia estar muito longe saindo correndo em sua direção de forma desesperada.

Quanto mais perto chegavam mais altos os gritos ficavam aumentando o desespero dos dois bruxos, assim que chegaram no local ficaram horrorizados com tal visão no chão não conseguindo expressar nada, em sua frente estava o corpo de Jeremy sem vida estirado no chão o sangue era visível por todo seu corpo, de pé ao lado do corpo estava o assassino com o sangue de sua vítima em si e o brilho dos olhos em um vermelho escarlate e assustador a maior surpresa para os bruxos era que tal assassino era a única pessoa que eles jamais pensariam que faria tal coisa, Jarifa, o homem que havia lhes permitido permanecer em sua aldeia como convidados, que os acolheu havia matado um dos seus, aproveitaram que sua presença não fora, ou oensaram que não fora notada e fugiram dali.
Algum tempo depois os mesmos homens retornaram aquela aldeia mas dessa vez levando mais alguns bruxos consigo, devido ao ocorrido o mundo mágico decidiu que os savanne geestes não estavam apitos a ficar tão perto de pessoas comuns o que não foi de agrado de Jarifa ele tentou conversar, argumentar, mas não foi ouvido por nenhum dos homens ali, seu povo foi chamado de escória no mundo mágico e assassino sem coração. Os bruxos fizeram uma barreira com magia que impedia qualquer um de dentro ou de fora passar por ela assim mantendo todos da aldeia do lado de dentro e o resto da humanidade fora, desde então Jarifa e seu povo pegaram ódio pelos bruxos e tudo que fosse relacionado a eles até hoje.

Esse ódio era canalizado, transformado e juntado ao poder dos ancestrais em toda lua de sangue onde Jarifa de alguma forma a liberava sem derramar sangue novamente, o poder que tinha era uma benção mas também uma maldição toda lua de sangue era dominado pela sede de matar e foi isso que influenciou seu ódio pelos bruxos aumentar ainda mais, de geração em geração isso foi ensinado que os bruxos nunca seriam aceitos em nosso povo novamente e que nunca seremos aceitos pelo mundo.

Essa é a história de meu povo e porque não conhecemos o mundo humano e seu desenvolvimento e agora que começo a minha história , a mais antes meu nome é Nomiy Lower sou descendente de Jarifa, nascida com o poder dos ancestrais a bênção e a maldição de meu povo .

10 Juillet 2022 15:05 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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