theblueb0y Levi Luka

Itachi descobriu um novo fetiche, e depois de árduos meses lutando contra sua timidez, finalmente consegue revelá-lo à Sasuke, seu noivo. A clássica dinâmica professor e aluno, que desperta tanta curiosidade e inúmeras possibilidades entre quatro paredes, no faz de conta; é algo que desperta o desejo sexual no primogênito. Sasuke é um homem que leva a sério demais seu emprego como professor. Movido por seus princípios, não consegue deixar de achar a ideia do amado um tanto antiética, negando o pedido do irmão mais velho. Contudo, definitivamente Itachi não estava disposto a desistir tão facilmente. Sasuke sempre esteve brincando com fogo, e agora ele irá se queimar. "Vamos brincar com fogo... Sensei?" [Threeshot|Incesto|Lemon]


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

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Aquela era uma manhã bastante agradável e pacata. O céu estava ensolarado, os raios do Sol adentravam a casa de Itachi, reluzindo sua pele através do vidro da cozinha.

O rapaz conduzia as últimas garfadas à boca, terminando de comer o almoço — que por sinal, estava delicioso. Era quase automático fazer isso, já que sua atenção era totalmente centrada na tela de seu notebook que repousava sob a mesa.

Aquilo já havia se tornado uma mania do jovem escritor. Por quê só comer ou só escrever, quando poderia fazer ambas as coisas ao mesmo tempo? Essa era a lógica dele.

Ele estava tão distraído e focado em seu trabalho que não notou o som de molho de chaves tilintando, nem o barulho dos passos do noivo passando pela porta da sala, que acabara de chegar de seu trabalho, vindo em sua direção. Só conseguiu sair de seu transe quando Sasuke, seu amado, veio furtivamente, na ponta dos pés, beliscando-lhe de leve para assustá-lo.

O Uchiha deu um pulinho sobressaltado, quase engasgando-se com a própria saliva. O coração do rapaz falhou uma batida, e só não gritou porquê reconheceu o som da risada estridente do caçula, que se divertia com seu assombro.

—Otouto! — ele ralhou — Quer me matar?!

—Desculpa, eu tive que fazer isso! — o maior explicou entre risadas incessantes — Você tinha que ver sua cara!

—Você me paga quando estiver distraído. — sibilou tentando parecer ameaçador, porém Sasuke só conseguia prestar atenção no adorável biquinho emburrado que adornava seus lábios.

—Nem vem, quando você resolve me dar susto eu quase choro. — abaixou-se alguns centímetros para deixar um beijo suave na bochecha do primogênito.

—Mas você me deu susto também.

—Me perdoa. — o moreno mais jovem continuou a distribuir beijinhos amorosos pelo rosto do menor.

Sasuke viu que Itachi já estava amolecendo com seus carinhos, porém não queria admitir.

—Não sei não, hein. — resistiu.

O maior puxou o mais velho pelas coxas, enlaçando um braço por trás dos joelhos do homem, enquanto o outro apoiava as costas dele para que não caísse, pegando-o no colo como uma princesa.

—Por favor... — exprimiu baixinho e manhoso, deixando um beijo estalado na testa coberta por alguns poucos fios da franja.

—'Tá bem, mas só te desculpo se você me beijar. — rendeu-se, sorrindo comedido e deixando clara a sua condição.

Sasuke retribuiu o sorriso, dirigindo-se ao sofá a passos largos e apressados, sentando no estofado com o moreno em seu colo. Resvalou o polegar com esmero na bochecha macia do rapaz, puxando-o pela nuca para perto de seus lábios. Itachi fitou seus olhos com intensidade por alguns instantes, olhando bem no fundo deles. As pálpebras do mais velho cerraram lentamente, sentindo apenas a respiração serena do caçula soprar em seu rosto. Sem demora ele tomou os lábios alheios num selinho demorado, cheio de saudades, fazendo um barulho estalado ecoar.

—Senti tanta falta disso. — o menor revelou.

—Eu também. — o caçula sussurrou, seus lábios praticamente colados aos do noivo.

Sorrindo de lado, finalmente tomou a iniciativa de pedir passagem com a língua, que foi concedida de prontidão. Suas bocas se enroscaram com lentidão, as línguas roçando preguiçosamente, porém com intensidade, sem pretensão de se desgrudarem. Não demorou muito para que suas respirações começassem a entrecortar, descompassadas. Itachi puxou os cabelos do maior, querendo mais contato, rendendo-se por completo ao beijo. Sasuke tirava sua noção de tempo sem nenhum esforço.

Continuaram a perder-se na boca um do outro, trocando um beijo carinhoso e cheio de saudades. Imersos num mundo próprio, onde nada mais existia em volta deles, só conseguiram parar quando o ar falhou, obrigando-os a respirar. Sasuke deixou um último selar na boca do primogênito antes de falar:

—Eu te amo. — sussurrou.

—Eu também, Sasuke. — o canto dos lábios curvou-se para cima com sutileza.

—Agora eu preciso me trocar, 'tô usando essa roupa desde manhã.

Não era fácil para Sasuke ficar vestido com roupas formais naquela época do ano, pois estava deveras quente. Ele era professor — de filosofia —, então era obrigatório vestir aqueles tecidos incovenientes, e ainda ficava andando de lá para cá tirando dúvidas dos alunos, em pé para copiar no quadro, sentado e etc; era quase impossível não suar. Mas, apesar disso, ele amava o que fazia.

Ele retirou Itachi de seu colo cuidadosamente, empurrando com gentileza o homem para o lado no sofá para que pudesse levantar e se trocar. Despretensiosamente se pôs a desabotoar a camisa social que usava, afrouxando o nó da gravata no meio do processo, nem ao menos notando o olhar lascivo do irmão queimando sob seu torso, que aos poucos ficava desnudo. Estava sendo descaradamente secado.

—Você fica uma delícia com essa roupa de professor, sabia? — elogiou, mordendo os lábios.

Sasuke ruborizou de leve pelas palavras repentinas, porém replicou com um sorriso pequeno dançando nos lábios:

—Obrigado, Itachi-nii.

—Ah, Otouto, quem me dera também poder chamar você de Sensei...

O suave som do friccionar da roupa do mais novo sendo deslizada para longe de seu corpo atenuou ainda mais, o ambiente orquestrando um silêncio ensurdecedor. O rapaz arregalou as orbes levemente, entreabrindo a boca e fazendo menção de falar algo, porém nenhum som de fato saía. Sua cabeça estava atônita pela fala ambígua do noivo. Desconcertado, sondou:

—Como?

—Você ouviu o que eu disse. — o baque da realidade veio com tudo, assim como a timidez que fez suas bochechas esquentarem.

—Mas não entendi direito, Ita. Digo, em que sentido você 'tá falando isso?

Itachi soltou um longo suspiro internamente, indagando a si mesmo como Sasuke conseguia ser tão sonso.Ele realmente não percebia que era um fetiche?!Já estava guardando aquele desejo por muitos e árduos meses, por estar acanhado, e sua timidez para pedir por novas experiências não ajudava. Quando finalmente tomava coragem para exprimir o que estava pensando, ainda precisava engolir sua vergonha e explicar com todas as letras o que almejava?

Vendo a si mesmo encurralado, não viu outra saída. Revelaria de uma forma não tão explícita o seu mais novo fetiche, porém não deixaria ambiguidade.

—Digamos que eu queira brincar com você de aluno e professor. — proferiu, tentando soar firme, quando na verdade estava se controlando para não estremecer — À moda antiga.

—À moda antiga? — ele já desconfiava de ser algo libertino, contudo aquela sentença de Itachi mais ofertou dúvidas do que esclareceu.

—É. — confirmou, estendendo uma pausa prolongada — Eu me comporto mal... E você, sei lá... Me castiga... Me dá umas palmadas...

Itachi estava desviando o olhar para os lados, porém captou de relance uma faísca de curiosidade e tesão nas orbes ônix do maior. O que ele não desconfiava é que aquilo não era consciente.

A verdade é que Sasuke sempre fora extremamente responsável com seu emprego, mas principalmente com o que sua profissão em geral significava para a sociedade atual. Ele era centrado e prezava pela ética, um educador de respeito. O "X" da questão é que ele levava a sério demais, não permitindo que outros assuntos interferissem em seu trabalho.

Isso era transpassado em sua vida, como na vez que Itachi pediu que transassem no carro à caminho de uma escola que o caçula trabalhava. Ele custou para ceder e, quando cedeu, quis procurar um lugar bastante afastado para que não fosse pego no flagra e não causasse uma má impressão. Uma brincadeira sexual envolvendo a dinâmica "professor e aluno" estava totalmente fora de seu vocabulário.

Sasuke levou a mão as cabelos, bagunçando as madeixas negras num suspiro exaurido.

—Desculpe, amor. — os dedos que outrora deslizavam entre os fios curtos, agora afagavam de leve a longa cabeleira do menor — Mas não, dessa vez eu não posso.

O primogênito ficou desapontado com a resposta negativa, fazendo um beicinho de descontentamento, fitando o amado com um olhar de cachorrinho abandonado, tentando convencê-lo.

—Aniki, não me olhe assim. — resmungou manhoso — Não é 'pra te deixar triste, mas você sabe como eu sou com essas coisas, com meu trabalho.

—Mas não teria nenhum problema, Sasu. Não vejo motivos 'pra você negar.

—Seria antiético, ainda mais insinuando um relacionamento entre professor e aluno.

—Ambos somos adultos e eu sou um ano mais velho que você, não é como se eu fosse uma garotinha de ensino médio. Por favor, Sasuke! Eu queria muito tentar, não vai ser ruim. Pelo contrário.

Ele repuxou o caçula pela manga da roupa social frouxa, que caía sob os ombros do rapaz. Num movimento rápido, seus lábios estavam colados rente a orelha dele.

—Você ia poder me foder do jeito que você quisesse. — sussurrou sedutoramente, sentindo os pelinhos da nuca alheia arrepiarem.

—Tentador, devo dizer... — sorriu, dando esperanças ao mais velho — Mas não.

A face de Itachi adquiriu uma carranca na medida que ele ficou emburrado, jogando o corpo no espaldar do sofá, ficando de lado e abraçando as próprias pernas, mirando o nada. Sasuke chegou furtivamente perto de si, abraçando-o por trás, plantando um beijo suave em seu pescoço.

—Amor, não fica assim, por favor. — seus dedos adentraram a camisa que o menor usava, acarinhando a pele macia de sua barriga — Só deixa essa ideia de lado que eu realizo todos os seus fetiches. Pode me pedir qualquer outra coisa, que eu faço, prometo. Qualquer coisa mesmo.

—Qualquer coisa? — espiou por cima do ombro, querendo uma confirmação.

—Uhum. — assegurou.

—Tudo bem, eu me rendo e deixo de lado. Mas hoje eu quero ser o ativo.

O caçula riu baixinho, girando o corpo do noivo para si, derrubando-o no sofá. Em alguns segundos sua camisa social estava no chão da sala, e sua bunda sentada estrategicamente no colo do irmão.

—Tudo bem, Nii-san.

Sasuke tomou os lábios de Itachi num beijo cálido, conduzindo as mãos esguias do outro para suas nádegas, sentindo-as apertarem sua carne com força, arrancando um arfar atordoado de seus lábios. Ficou tão imerso nos amassos que trocavam que nem passou pela sua cabeça que o irmão estava arquitetando outros planos dentro de sua cabeça.

No fundo, Itachi não queria abandonar seu fetiche. Sasuke sempre conseguia tudo que queria de si, contudo, daquela vez seria ele quem tomaria aquele posto.

Sem o conhecimento e percepção do mais novo, ele sorriu diabólico, suas orbes tomando um brilho perverso, sabendo exatamente que atitude tomar, como tomar e quando tomar.

Ele não iria desistir.Ah, mas não iria mesmo!

Sasuke sempre esteve brincando com fogo,

e iria se queimar da forma mais gostosa possível.

22 Mars 2022 20:57 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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