Um Shinobi De Honra E O Seu Nukenin - ShiIta Suivre l’histoire

A dupla caminhava até uma barraca de guloseimas, ignorando os olhares que eram atraídos para si, afinal, era inevitável não chamar atenção trajando aqueles mantos negros com nuvens vermelhas e chapéus que os ajudavam a ocultar suas faces.

Haviam acabado de concluir uma missão, e agora, sem saber ao certo o que fariam naquele restante de dia, por não terem sido notificados por Pain sobre mais nada, se permitiram fazer uma pausa para comer e beber algo de forma tranquila.

Um vilarejo sem muita movimentação era o que optaram para isso. Sentaram-se em uma das pequenas mesas espalhadas diante daquela barraca, os velhos bancos de madeira foram ocupados pela dupla, que não demoraram a fazer os seus pedidos. Kisame optou por tradicionais onigiris, acompanhado de um shot de saquê, e Itachi, não limitou-se a pedir três espetos dos seus tão amados dangos.

— Deixe que eu vá em seu lugar... Itachi... Você não precisa se submeter a isso. Eu posso carregar esse fardo, é o mínimo que posso fazer por você ter me impedindo de...

— Eu não conseguiria ficar na vila depois de tudo... Eu não conseguiria olhar para Sasuke sabendo que fui o responsável por esse massacre, compactuando com a mentira de que foi você...

— Sasuke não tem idéia do herói que o irmão mais velho é... Aliás, se eu soubesse que te ordenariam fazer isso eu...

— Você não tem culpa! Ninguém tem, foi por um bem maior, certo? — sorriu fraco, tentando conter mais uma vez o seu choro. — o que importa é que evitamos um caos tremendo que nosso clã iria iniciar, Konoha está bem agora e... Eu vou continuar lutando pela nossa vila, nas sombras, mas ainda serei pela Folha, certo? Eu preciso ficar distante daqui Shisui, me infiltrar na akatsuki é a minha melhor opção...

— Por favor, Tachi... Podemos conversar com o conselho e eu posso...

— Você nãoiráno meu lugar! Já está decidido, e eu confio em você, eu sei que você irá cuidar do Sasuke, você será os meus olhos sobre ele, nesse tempo em que eu estarei distante...

— Você tem certeza disso, Tachi? — observou o mais novo sorrir. Era um sorriso de confirmação que moldava os finos lábios, mas um sorriso triste, que partiu o coração do mais velho em mil pedaços. — eu prometo que cuidarei dele. Eu prometo que estarei aqui dando o meu melhor por ele e pela vila... Por você e pelo seu sacrifício...

— Eu sei que sim.. e esse é o principal motivo de estar indo mais tranquilo do que imaginei... Eu confio em você...

O mais velho suspirou tristemente, mas sorriu com tais palavras sinceras. O silêncio se instalou por alguns minutos entre ambos, e sinceramente, nada mais precisava ser dito, seus olhares diziam muito mais do que palavras poderiam expressar.

E quando Itachi ajustou a bandana em sua cabeça e firmou suas katanas nas costas, pronto para partir, ele sentiu a mão firme segurar seu pulso. Sentiu como se o seu interior fosse tomado por uma corrente elétrica e como se cada átomo se incendiasse na medida em que o toque firme era desfeito, e os digitos calejados — porém leves e carinhosos —, se arrastavam até sua mão, a segurando com zelo enquanto os seus dedos eram entrelaçados.

Itachi encarou aquilo. Encarou suas mãos dadas e quando iria contestar sobre, ele notou Shisui erguer sua bandana e sentiu os lábios macios de seu amigo, contra sua testa. O seu coração parecia ter parado naquele instante, mas quando raciocinou melhor, notou como batia mais forte do que o comum. O frio que sentia pela brisa noturna, havia se dissipado instantaneamente, e o calor que começava a se instalar no lugar, fazia Itachi ficar cada vez mais a mercê daquilo.

Os lábios de Shisui ainda estavam contra sua pele, em um selar sutil e carinhoso, os seus olhos ainda estavam abertos pela surpresa daquele ato. Ele sempre o tratará com extremo cuidado e carinho, mas era a primeira vez em que Itachi sentia como a boca de Shisui era macia, uma textura gostosa tocava a derme de sua testa, na medida em que o polegar do outro acariciava constantemente a sua mão.

— Você é excepcional, Itachi! Lembre-se sempre disso! — sussurrou contra a testa do menor, afastando-se logo em seguida, abaixando aquela bandana e a ajustando novamente na testa do mais novo. — nos veremos sempre que possível...

Itachi sentiu seu rosto todo se aquecer. Desejou por aqueles minutos, que aquele momento fosse eterno, pois, sentiu um carinho e um acolhimento jamais sentido na vida, uma demonstração de afeto, amor e cuidado imensurável.

Abaixou a cabeça pela timidez, encarando os seus pés. Repudiou-se por saber que suas bochechas deveriam estar terrivelmente avermelhadas. Não queria ter se sentido tão afetado assim ou... Talvez não na frente de Shisui.

— Se cuide, Tachi...

— Itachi? Não estão bons? — Kisame questionou ao amigo, ao notar que os dangos que recém foram colocados em sua mesa, mal havia sido tocados pelo Uchiha.

— Como? Ah... — ele pigarreou para tentar disfarçar sua falta de atenção com a realidade, abaixou mais do zíper de seu manto para que sua boca ficasse livre e alcançou um dos espetos para come-los. — só estava pensando em algumas coisas.

— Você sempre tem esses momentos aéreos... Eu daria tudo para saber o que se passa na sua cabeça... — disse seguido de uma risada divertida, obtendo apenas um olhar neutro do outro.

— Nada relevante. Agora coma! Precisamos achar um local para descanso!

Itachi se surpreendia com o jeito que ele próprio proferia aquelas palavras. Aos ouvidos de qualquer um, eram tão frias e desdenhosas....

"Nada relevante".

Se Kisame ou qualquer outra pessoa visse o que existia por trás daquela falsa frieza. Em como seu interior era puro sentimento e em como o atual motivo de seu momento aéreo significava para o Uchiha.

Não existia um dia sequer em que Itachi não se pegava pensando em Shisui. Ou melhor, nesse momento de despedida antes dele se juntar a akatsuki. Havia tido tantos momentos bons ao lado do amigo, que não entendia porque esse não desgrudava de sua mente em específico.

Talvez, fosse pelo fato de que Itachi estava entrando na adolescência. Os hormônios começando a agir com coisas tão simples como um mero beijo na testa. Ele até tentava se enganar, obrigando-se a acreditar que o que sentiu naquela noite, eram reações de um corpo jovem na puberdade.

Era mais fácil acreditar nisso, do que declarar que foi ali, que ele sentiu o que era se apaixonar por alguém.

Mas aquela falsa enganação não durou tanto, pois, Itachi fazia questão de sempre que possível, ir até Konoha ver seu irmãozinho, nem que fosse de longe, e sempre que essas visitas ocorriam, era indispensável ir embora sem ver Shisui.

Assim foi por muitos anos, e a cada encontro, era inegável o que o mais novo sentia pelo o outro. Nem mesmo suas habilidades em genjutsu, eram capazes de iludi-lo a crer que não amava o homem que sempre estava ali consigo, nesses poucos minutos de poucos encontros, lhe levando para vilarejos distantes só para lhe pagar um espeto de dangos, lhe colocar a par das novidades sobre Sasuke e aproveitar para pegar as informações que Itachi havia conseguido a favor de Konoha.

Cada encontro eram os melhores e os piores pois, Itachi não aguentava mais o fato de sua mente lhe castigar ao fazê-lo imaginar tantas coisas enquanto Shisui estava diante de si apenas como um bom amigo.

Sempre voltava para encontrar-se com sua dupla arrasado, era um fardo ser apaixonado em segredo e não ser retribuído. Era um fardo ainda maior saber que como um shinobi das sombras, sendo visto como um monstro por aqueles que ele protegia em segredo, ser visto como essa figura maligna até mesmo por seu irmão, ele jamais poderia usufruir de algo que deveria ser de direito de qualquer pessoa. Ter uma vida normal, um relacionamento, saber o que era desfrutar disso.

Mas foi em seu aniversário de dezoito anos, que tudo mudou da água pro vinho. Foi quando Itachi foi surpreendido pela aparição de Shisui logo após encerrar uma missão com sua dupla. Lembra-se de ter xingado Shisui pelo quase descuido, pois Kisame poderia vê-lo.

Mas isso era o de menos para Shisui, pois a única coisa que importava para ele, era que o seu melhor amigo estava completando mais um ano de vida, e ele jamais deixaria que aquela data passasse em branco de novo. Imaginava como era dolorido para Itachi, passar cada aniversário praticamente sozinho, remoendo todo seu passado, imaginando como seria estar vivendo esse dia com sua família que não estava mais ali por sua própria culpa.

E por esse motivo, Shisui estava disposto a fazer tudo para que ao menos naquele aniversário, Itachi sentisse vontade de comemorar algo novamente. Queria fazer seu amigo vibrar, se sentir vivo, sorrir mais uma vez.

Itachi só não esperava que, aquela comemoração regada a saquê e muitos doces que o outro lhe fizera questão de fazer, acabaria com seus corpos suados pelos lençóis da cama daquela pensão que haviam alugado por um dia de comemoração.

E como se a ponta de um pavio acabasse de ser aceso, aquilo se deu início sem estimativas de um fim.

As poucas vezes em que conseguiam se encontrar em segredo, era quase impossível de ignorarem seus sentimentos e suas vontades. Era mágico estar com Shisui, era intenso e indescritível o que sentia ao ter o outro lhe invadindo tão brutalmente para descontar de toda a saudade, e ao mesmo tempo, ter aqueles olhos carmesim sobre si, lhe exalando pura paixão e amor.

Era bom, era maravilhoso para ambos. Mas as despedidas eram sempre tristes, ainda mais para Itachi, que sempre negava o que lhe era proposto.

— Posso abrir o jogo com Sasuke! Posso dizer toda a verdade, ele não irá mais odiar você! Ele entenderá você e será até bom para ele saber que o irmão o ama, diferente do que ele pensa. Podemos fugir Tachi, nós três...Você poderá cuidar dele e vê-lo construir uma vida como sempre desejou... Temos um mundo inteiro para nos escondermos e...

—Por favor, Sui... Não comece com isso de novo... Você sabe das nossas responsabilidades e...

— Konoha é uma das coisas mais importantes em minha vida. Mas ela deixou de ser a principal importância quando eu me vi completamente apaixonado por você! Eu não posso mais ficar de braços cruzados vendo esse fardo que você está carregando injustamente. O fim não precisa ser assim.. o Sasuke não precisa crescer lhe odiando, não precisa ter esse fim Tachi...

— E o que você sugere? Abrir o jogo com Sasuke, fazer as malas e sumir daqui? Tem idéia de como isso pode ser perigoso? Não digo por mim, mas por vocês, eu me importo com vocês, além de que eu conheço bem Sasuke, ele iria pegar todo o ódio que nutre por mim e se voltar contra Konoha.. ele iria fazer o contrário do que almejamos para nossa vila, meus planos não são esses Shisui.

—Tachi... Por favor...

— Eu sinto muito!

A dupla deixou o dinheiro sobre a mesa após suas refeições e seguiram por aquele humilde vilarejo até localizar uma velha pensão onde alguns quartos estavam disponíveis. Precisavam descansar antes de se comunicarem com Pain para saber o que fariam agora, então, decidiram ficar por ali.

Pediram dois quartos e, quando Itachi iria adentrar no seu, ele abriu um sorriso.

Aquela presença, aquele chakra....

Garantiu que Kisame estivesse no quarto ao lado e então, deixou aquela velha pensão, novamente ocultando praticamente todo o seu ser por baixo daquele chapéu e manto. Seguiu até a entrada da floresta que rondava todo aquele vilarejo. Ele não conhecia bem o lugar, mas conseguia seguir muito bem aquele chakra que a alguns meses já não sentia.

Sorriu quando se deparou com um lago de água cristalina, muito bem escondido em meio aquela mata.

Com os sharingans agora ativos, Itachi espiou todo o local, em busca da presença que tanto ansiava, mas Shisui era mais cuidadoso que si, estaria muito bem escondido fisicamente falando, pois o chakra exalando de forma descuidada, era proposital, como uma isca para Itachi vir até aqui.

E no intuito de desarmar de vez o outro que provavelmente o observava escondido, o Uchiha retirou aquele chapéu, o deixando sobre a terra próxima ao início do lado.

Lentamente, o manto também foi retirado e jogado no chão. Em seguida, as sandálias deixaram os seus pés e por fim, suas roupas.

O laço que prendia os seus cabelos fora puxado, Itachi sentiu as pontas baterem no meio de suas costas, somente seus fios era o que cobria parte do seu corpo que agora, estava completamente nu.

Os pés caminharam em passos leves até às margens daquela água, o Uchiha observou as unhas pintadas em um roxo perfeitamente emergidas na água cristalina.

Ele caminhou com calma por ali, sentindo a cada passo seu corpo ir mais ao fundo, até o momento em que seus cabelos boiaram sobre a água, e então, ele se permitiu se afundar ali, mergulhando e molhando todo o seu corpo.

Nadou até a outra parte do Rio e voltou a superfície após perder seu fôlego, limpou sua face para tirar o excesso da água e não conteve um sorriso de orelha a orelha quando aquela presença se fez bem atrás de si, com as mãos firmes segurando sua cintura firme e os lábios macios depositando um beijo em seu pescoço.

— O intuito era você me procurar, não me provocar assim para me obrigar a aparecer...

— Não tenho culpa da sua falta de auto controle... — provocou o mais velho, antes de se virar de frente a ele e evolve-lo com os braços em torno do pescoço.

Itachi sentiu seu corpo ser erguido e suas pernas envolverem sua cintura. Ele retribuiu ao beijo que fora iniciado com extrema necessidade, sentindo as mãos firmes do outro lhe apertarem totalmente abaixo d'água.

— Senti tanta saudades Tachi...

— Sentiu? — sussurrou contra os lábios do outro, mantendo suas testas coladas.

— Você dúvida disso?

— Me prove então...

Shisui grunhiu pela provocação e voltou a prensar aqueles lábios finos contra os teus, invadindo a boca do outro com sua língua sedenta, enquanto o corpo do mais novo era prensado contra uma das rochas que envolvia o lugar em que estavam.

Itachi gemeu baixo quando foi surpreendido por um dígito acariciando sua entrada abaixo dágua. Sentiu tanto a falta de Shisui, que descartou totalmente a vontade que estava de provoca-lo e lhe proporcionar uma boa preliminar. O mais novo amava ouvir o outro gemer em decorrência ao contato de sua boca em todo o corpo do mais velho.

Amava sentir Shisui derramar seu prazer em sua garganta, assim como amava quando o outro não se limitava a abraçar suas coxas e afundar seu rosto em sua parte mais íntima só para desfrutar de si.

Mas agora, ambos ignoravam tudo isso, apenas exalando entre si toda a saudade que carregavam. O dedo calmo mais sedento invadia Itachi com cuidado, um ir e vir que normalmente teria um incomodo pela forma em que estavam, só o deixou mais fissurado em ter mais de Shisui.

Movimentou seu quadril contra aquele dedo e se estremeceu quando sentiu a ponta do mesmo massagear com maestria seu ponto doce. Shisui o lia e o conhecia tão bem... Que ele não precisava de esforço algum para levar seu amado aos céus de tanto prazer.

Um segundo dedo o preencheu, agora, se movimentando com mais agilidade. Os lábios do mais velho devoravam seu pescoço e ele agradecia mentalmente o fato de seu manto cobrir todo seu corpo, pois sempre voltava com inúmeros roxos deixados por Shisui.

— Eu amo você Itachi... Eu não consigo imaginar como é viver sem amar você...

O mais novo revirou os olhos em deleite com as palavras. Estava prestes a responder aquilo mas suas palavras foram substituídas por um gemido baixo e manhoso quando sentiu os dedos do outro deixarem seu interior e serem substituídos ela ereção pulsante e sedenta que o preencheu devagar.

Sua cabeça tombou para trás, os seus cabelos estavam flutuando sob a água cristalina enquanto seus sharingans encaravam aquele céu azul e ensolarado. Shisui desfrutava de todo seu corpo, beijava toda sua pele molhada, a chupava com fervor, como se dependesse daquilo para a sua sobrevivência.

Ele ia fundo, era forte, doloroso em alguns momentos mas tão delicioso ao mesmo tempo, que Itachi podia jurar que sua alma sentia junto com sua carne todo o prazer ué lhe era proporcionado.

Shisui era único, era intenso demais. Os seus movimentos eram árduos, fazia todo o corpo de Itachi se estremecer a cada estocada certeira contra seu ponto de prazer. Era intenso ao ponto do mais novo ter a sensação de que seu corpo iria se partir enquanto desmanchava-se em prazer, mas ao mesmo tempo, ele sentia como Shisui também o tocava como se fosse a coisa mais frágil desse mundo.

Os polegares acariciavam sempre sua cintura, sua língua acariciava toda a pele por onde marcas roxas eram deixadas e Itachi não podia deixar de apreciar como aqueles olhos o encaravam com explicita paixão e amor. Os mesmos olhos que o fez se apaixonar na noite em que deixou Konoha.

E esse olhar intenso e amoroso que desestabilizada o mais novo, se mantinha sempre, e se manteve nesse atual momento, em que as coxas de Itachi abraçavam firme a cintura do outro. Em que seu corpo descia e subia naquela água devido os fortes movimentos que eram exercidos dentro de si. O jeito que sua própria ereção era estimulada ao ser pressionada contra seus abdômens... Era um misto tão avassalador de sentimentos e sensações que Itachi poderia chegar ao seu limite só por ser observado assim.

Ser consumido por dentro e por fora por aqueles olhos poderosos e que o arrancavam suspiros e gemidos.

Agradeceu mentalmente por estarem isolados, pôde gemer o nome de seu amado com vontade enquanto gozava e sentia ser preenchido também pelo prazer do outro.

Aproveitaram seus corpos imersos naquela água gostosa, para se limparem se seus prazeres e de todo o suor, também não dispensando alguns minutos de carinho ali, abraços e beijos, trocas de palavras apaixonadas enquanto a água os envolvia e os acolhia.

— Tachi...

O mais novo suspirou em lamentação. Sabia o que viria agora. Estavam deitados completamente nus sobre o manto aberto e estendido na beira da água.

Itachi encarava o céu, e sentia o aperto em seu peito por mais uma vez ter que dizer não ao seu amado.

Mais uma vez ter que negar o que no fundo, ele mais desejava viver, seu amor ao lado de Shisui, longe dali, com seu irmão crescendo e sendo feliz longe de toda a burocracia que era ser um ninja.

Fechou os olhos com tristeza, pronto para dizer para Shisui mais uma vez os motivos pelo qual não toparia aquela loucura.

Lambeu os lábios secos, sentindo seu coração bater forte em uma tristeza imensurável. Abriu os olhos quando adquiriu um resquício de coragem e se virou de lado, podendo ficar Shisui que não desviava o olhar de si.

— Shisui, eu não p...

— Eu contei toda a verdade para Sasuke!