unholylase  ⩩ ℓɑsᦾ

Itachi sabia, o real significado da frase "preciso desabafar, posso ir aí?" que seu caçula sempre usava quando queria aparecer em sua casa, em meio a uma madrugada. Era tão errado, e o primogênito sentia o ardor da culpa, entretanto, o desabafo de fato, era sempre interrompido por um motivo maior. Sua personalidade carnal, sempre ganharia aquela batalha.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#yaoi #incesto #uchihacest #Itasasu #sasuita
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Único.


Um alto estrondo do lado de fora de minha casa, me tira do sono que havia conseguido adquirir a poucos minutos e após muita insistência em tentar dormir.

Pisco algumas vezes, encarando o teto escuro do quarto, que em alguns momentos, se iluminava devido os clarões causados pelos relâmpagos.

Essa vai ser mais uma noite sem dormir para a minha conta. Na verdade, eu já nem sei mais o que é ter uma boa noite de sono, ou uma mera meia madrugada dormida.

As últimas vezes em que consegui relaxar o meu corpo e realmente adormecer, desligar a mente e amanhecer renovado, foram as vezes em que você bateu em minha porta, com um teatrinho ridículo de quem estava com saudades ou apenas queria beber algo para desabafar.

Eu sempre soube que isso não passava de meros pretextos para você chegar onde queria. Sim... Você sempre soube que conseguiria de mim o que quisesse, e que seu teatro inicial, acabaria por nos levar aos reais assuntos que lhe aflingiam. Você desabafava, bebia, e como um bichinho indefeso, manhoso e sorrateiro, você se aproximava de mim, até estar aninhado ao meu corpo, respirando fundo contra meu pescoço por saber que isso mexia comigo.

Sempre soube que em determinados momentos, seu drama era deveras um exagero, assim como seu choro forçado, entretanto, nesse jogo de mentiras e veracidade, você sempre ganhou, pois, você sempre soube que eu nunca resistiria aos seus olhinhos marejados, seu rostinho suado, ruborizado e os lábios inchados por morde-los em nervosismo.

Eu até tentava não me deixar levar por essa aparência vulnerável já que na maioria dos momentos, eu sabia que era uma pura encenação para me ter mais uma vez cedendo a você e seus desejos. Eu sempre soube e, em alguns momentos, até tentei fugir devido as circunstâncias de sua vida atual, mas você sabe como jogar baixo e aí você fungava como um bebê, roçava o rostinho molhado em meu corpo como um gatinho manhoso em busca de carinho e sussurrava em meu ouvido aquelas malditas palavras que sempre me desestabilizavam.

"Eu preciso dos seus cuidados, onii-san.. por favor?"

Ali, você sabia que eu não conseguiria mais me esquivar ou negar algo. Então, eu parava de tentar e apenas lhe dava o que você queria. A noite que você precisava.

Cometia mais uma vez esse pecado. Compactuava mais uma vez para a bola de neve que iniciamos desde sua despedida de solteiro aumentasse. Mais uma vez.. era sempre assim, sempre foi assim.

E depois disso, eu dormia. Eu conseguia fechar os meus olhos e dormir como nunca, sentindo seu calor, seu cheiro, seu corpo encolhido em frente ao meu, suplicando por meus braços em torno de si.

Mas agora, já faz um bom tempo que isso não acontece. Você até tentou algumas vezes, bateu em minha porta, me ligou em madrugadas chuvosas como essa, mas eu fingi não ver, fingi não estar aqui.

Isso não é certo e por infinitos motivos. Isso precisa parar, e creio que meu "gelo" tenha dado certo, já que após notar minha ausência, você parou de tentar.

E parando de tentar, meu inferno pessoal iniciou. Contraditória demais a minha cabeça...

A insônia voltou em cheio, assim como a minha falta de atenção no dia a dia e em coisas mínimas. O motivo disso? Você!

Ser apaixonado, amar e desejar você com a imensidão de todo um infinito, é doentio, doloroso e perigoso. Você ocupa todos os meus pensamentos, por cada segundo do dia.

Como um ser humano pode ser produtivo e ter uma vida saudável movido a isso?

Entretanto, você parece estar conseguindo lidar bem com isso. E é o que importa. A sua felicidade, pois, amar você, é sinônimo de querer te ver bem e feliz independente de como e com quem. E acima de tudo, é isso que eu desejo e sempre irei desejar há você.

— Itachi Itachi... Você acabou de acordar de um cochilo e já está com a cabeça a mil... Você precisa de um psiquiatra.

Falo a mim mesmo em meio a um suspiro. Coço os meus olhos e me levanto da cama, alcançando meu celular em mãos e notando ser 3:23 AM.

Sem dúvidas não conseguirei dormir, mesmo que meu corpo esteja cansado. A noite ao menos está fria, um friozinho gostoso para tomar algo quente e ficar abaixo das cobertas.

Me dirijo ao banheiro para um banho quente que instantaneamente aliviou a tensão em meus músculos. Vesti apenas um roupão de banho preto e penteei os meus fios molhados, optando por deixá-los secarem ao natural.

Deixo meu quarto checando as notificações em meu celular e sinto meu coração errar uma batida ao ver uma mensagem em específico.

"Aniki? Está acordado?"

Nego com a cabeça e decido deixar o aparelho de lado. A mensagem havia sido mandada a uma hora atrás, provavelmente agora ele é quem já deve estar dormindo no conforto da presença de sua esposa.

A noite está boa para mimar meu paladar que anseia por açúcar, e com isso, agilmente pego os ingredientes para preparar umchoconhaque.

Aproveitando do som satisfatório da chuva que caía lá fora, preparo minha bebida com calma e cuidado. Preencho uma xícara grande com o líquido cremoso após a finalização e mais uma vez, tomo meu celular em mãos, agora, seguindo para a sala.

Deixo minha bebida sobre a mesa de centro e acendo a lareira, que não demoraria a aquecer todo aquele cômodo.

Me sento em minha poltrona predileta, ligo a luz da pequena luminária que havia sobre a mesinha lateral do estofado e coloco meus óculos de grau, puxando o livro repousado ali, buscando a marcação de onde havia parado.

Com alguns segundos, consigo localizar onde havia parado.

Repouso o livro aberto sobre meu colo e alcanço minha xícara sobre a mesa de centro. Dou um generoso gole, lambendo meus lábios em seguida para colher os resquícios do líquido que envolviam os meus lábios.

Deixo a bebida novamente sobre a mesa de centro e suspiro ao ver a tela do meu celular acender, mais uma vez, notificando uma mensagem dele.

"Eu sei que está acordado. Visualizou minha mensagem. Aniki.. eu queria conversar um pouco. Me sinto sufocado. Por favor?"

Bufo comigo mesmo e pego o aparelho em mãos, me recostando na poltrona enquanto visualizava sua nova mensagem e digitava uma resposta

"Sasuke, são quase quatro horas da manhã. Eu só acordei para beber água e chequei minhas mensagens, já estou indo dormir de novo, você deveria fazer o mesmo. Conversamos outro dia, em uma cafeteria quem sabe."

Deixo o aparelho sobre a mesinha e retomo o livro em mãos, em busca de focar na leitura e somente nela, entretanto, eu me conheço.

Me conheço e me odeio por ja notar que meu foco para devorar esse livro havia ido para o inferno e agora, meu coração, mente e hormônios estavam agitados ansiando por sus resposta, que não demorou a notificar.

"Você está me evitando? Faz tempo que não nos vemos, eu sinto falta de conversar com o meu irmão, sabia?"

Revirei os meus olhos e desejei xinga-lo de todos os nomes possíveis. Odiava o fato dele sempre usar essa maldita chantagem emocional, pisando no meu lado fraterno dessa maneira.

Mas hoje não, Uchiha Sasuke. Ainda sou o mais velho e você tem que entender que isso tudo é tremendamente errado e não irá mais e repetir.

"Se estivesse lhe evitando, nem responderia suas mensagens, hum? Podemos nos ver. Por que não marcamos um almoço pela semana? Tem um restaurante novo na cidade. Podemos ir lá."

Dei uma baixa risada ao ver que ele nao demorou nem dez segundos para começar a digitar a sua resposta. E se o conheço bem, ele irá perder a paciência.

"Porra, Itachi! Eu não quero ir a um restaurante para ter que ver meu irmão e conversar com ele. Qual o problema em me deixar ir aí?"

— Hoje não Sasuke... — sussurro a mim mesmo antes de responde-lo.

"Por que só quer ter essas conversas e esses desabafos em meio a madrugadas, Sasuke? O que há de errado em um restaurante?".

Vejo que ele não demorou a visualizar e em seguida, notei que ele gravava um áudio.

Deixou o aparelho sobre o livro aberto em meu colo e massageei minhas temporas enquanto tentava apartar o conflito de minhas personalidades entre a que gritava mandando eu deixar Sasuke vir logo e a que me mandava tomar vergonha na cara e me lembrava que além de irmão, ele erac a s a d o.

Vejo que seu áudio havia chego. Mordo a pontinha do meu lábio com receio do que viria. Sasuke tem uma boa lábia e sabe disso, sabe como me dobrar em um estalar de dedos.

— Itachi, aconteceu umas coisas, minha mente está confusa e eu preciso de conselhos da pessoa mais sábia e cautelosa que conheço. Você! Então por favor.. tem que ser agora, preciso decidir o que fazer logo.— ouvi seu suspiro do outro lado da linha e olhei confuso. O que estava acontecendo? Aquilo era mais uma encenação ou algo estava acontecendo? —por favor, nii-san...

Joguei minha cabeça para trás com tudo, dramatizando um choro que não durou por dez segundos. Por que eu tenho que ser tão manipulável a esse ponto?

"Ok, Sasuke. Estou te esperando!".

Eu poderia me arrepender. Mas não sei dizer não a ele. Ainda mais em uma situação dessas.

Deixei o aparelho de lado junto do livro e colhi a xícara de volta em mãos. A bebida quente, com certeza já deveria estar morna ou quase fria.

A bebo devagar enquanto meus olhos focavam nas chamas da lareira recém acesa.

Por alguns momentos, senti minhas memórias se rebobinarem para o dia em que essa loucura toda se deu início.

Era a despedida de solteiro de Sasuke, e o que deveria ser um encontro entre homens da família e amigos, com muita bebida e conversa fiada, acabou com Sasuke na minha cama, pelado, agarrado ao meu corpo.

Não nego que havia sido bom.Muito bom.

Mesmo que eu não me recorde cem por cento de como chegamos a tal ponto. O pouco que me recordo, me arranca suspiros até hoje.

E de lá pra cá.. isso não parou mais.

Finalizo minha bebida e vou até a cozinha. Lavo a breve louça suja que usei para o preparo do meuchoconhaquee sinto meu corpo todo se estremecer ao ouvir o som das batidas na porta.

Sasuke morava consideravelmente perto se usasse o carro para vir até aqui. Unir isso a uma madrugada de ruas vazias, contribuía ainda mais.

Seco as minhas mãos e coloco os fios frontais dos meus cabelos atrás da orelha. Estavam quase secos e os fios diante da minha face ja era um incomodo.

Aperto o nó em meu roupão preto por puro nervosismo e caminho até a entrada, abrindo a porta, deparando-me com meu irmão um pouco molhado pela chuva que lhe atingiu ao sair do carro e vir até aqui.

— Aniki, tá muito frio. Tem algo para beber?

— Oi também, Sasuke. Eu vou bem, e você? — digo com humor enquanto o via retirar os calçados e jaqueta, pendurando ambos nos ganchos do hall de entrada. — não sei que teimosia é essa de querer sair na chuva e na madrugada, vai pegar um resfriado desse jeito.

— Se eu adoecer, você cuida de mim.

Subi meu olhar para ele e notei seu mínimo — porém existente —, sorriso no canto dos lábios pela malícia naquela frase.

Revirei os meus olhos não dando importância a aquilo. Ergui meus braços para tirar seu cachecol e o penduro junto do casaco. Quando foi mesmo que ele me passou na altura?

— O que quer beber? — pergunto passando por ele, ouvindo os seus passos ao me acompanhar pela sala.

— Whisky.

— Você está dirigindo. Eu não vou te deixar tocar no volante se beber. — digo sério, virando meu olhar para ele, e novamente, seu sorriso maldoso se fez. Era exatamente isso que ele queria. Não ir embora. — o que houve dessa vez otouto? — questionei enquanto pegava dois copos na cristaleira e os servia com o líquido.

— Sakura.. — disse com frustração enquanto se sentava de maneira folgada sobre o sofá. — estamos brigando mais do que o normal. Sempre que me encorajo para terminar, ela parece sentir e faz algo para me agradar e me fazer sentir mal ao ponto de não conseguir.

— Terminar? Isso não é meio radical? Vocês namoraram por uns quatro anos? E são casados a três. — digo com sinceridade, lhe entregando um dos copos, antes de me sentar na poltrona.

— Itachi.. meu casamento já teve sua sentença de fim logo na minha despedida de solteiro, convenhamos.

Senti as maçãs do meu rosto se esquentarem e abaixei meu olhar para o outro copo que eu mantinha sobre a palma das mãos. Suspirei pensando em que dizer, ouvir isso só me fazia sentir uma tremenda culpa.

Mesmo ouvindo isso, eu sei que ele não irá terminar. Mesmo existindo tal vontade, Sasuke não iria de fato fazer. Sei disso, pois ouço essa mesma ladainha a meses. Sempre digo omesmo,e no fim, a mesma coisa sempre acontece, e ele volta para os braços dela.

— Se você realmente quisesse terminar, já teria feito a muito tempo. Não é de hoje que ouço isso. — digo simples e viro minha dose.

— Você quer que eu termine? — arqueio minha sobrancelha ao ouvir aquilo e vejo ele me olhar com um riso nos lábios.

— Essa decisão não é minha e eu não tenho que querer nada. Eu só quero o seu bem. Não quero você batendo na minha porta sempre em madrugadas para dizer que está insatisfeito no casamento, por que está sobrecarregado no trabalho ou seja o que for. Você já é um adulto, e por mais que eu queira sempre segurar sua mão e viver a vida por você para lhe poupar dos obstáculos que vez ou outra surgem, eu não posso fazer isso, Sasuke.

— Tudo era tão mais fácil quando eu era uma criança e minha única preocupação era saber o que fazer no dia para chamar a sua atenção e te fazer largar os estudos um pouco para me contar uma história ou brincar comigo.

Dou um sorriso e sinto a nostalgia me contaminar. Era inevitável não me sentir nostálgico com suas palavras.

O observo por alguns instantes, o vejo beber seu Whisky me encarando pelo seu único olho amostra, já que o outro está ofuscado pela sua franja que está bem comprida.

— Realmente.. tudo era mais fácil. — concordo.

— Eu venho nas madrugadas porque ela tem o sono pesado.. e quando ela acorda e eu não estou, ela pensa que eu fui trabalhar mais cedo.

— Não quero saber sobre isso, Sasuke.

— Está com ciúmes, Aniki? — ele da uma risada gostosa de se ouvir antes de relaxar mais o corpo no sofá.

— Não é ciúmes, Sasuke. É me sentir culpado. Isso é errado e o erro que estou apontando não é sermos irmãos. Ela não merece passar por isso, ninguém merece. Ela é uma boa esposa, cunhada e pessoa.. me sinto ainda mais péssimo quando você fala sobre o que faz para vir parar aqui.

— Eu sei que sim.. sei que ela não merece isso, mas porra... É complicado Itachi. Eu queria terminar, mas eu sou um covarde. Eu não consigo. Não quero mágoa-la mais, além disso, ter ela, é o que me impede de me afundar mais no que eu sinto por v...

— Não.. não ouse continuar essa frase Sasuke!

— Aniki...

— Isso já está complicado e errado o suficiente. Não faça ser pior.

O vejo romper o sorriso incessante e me olhar com seriedade.

Deixo o meu copo de lado e apoio os cotovelos em minhas coxas cobertas pelo roupão, apoiando minha face nas próprias mãos enquanto esfregava minha derme facial com os dedos.

— Você só bebeu um copo. Melhor ir embora agora.

— Tá vendo por que eu sempre volto para conversar e desabafar? Por que quando quero realmente dizer o que está engasgado, você me impede.

— Não começa! Vá para a sua casa!

— Itachi, eu não quero ir embora. Eu quero ficar com você. Eu me sinto bem na sua casa, na sua companhia...

— Sasuke, já chega! Sabemos que você não está falando isso de maneira fraternal. Então por favor.. vai para a sua casa!

Ouço o som do copo dele contra a mesa e em seguida os passos calmos se aproximando até pararem diante de mim.

Inalo seu perfume tão próximo, mordo meu lábio com força, me permitindo subir o olhar e acompanhar aquele corpo de pé, parado diante de mim.

— Aniki...

— Não.. Sasuke, de novo não..

— Não gosto quando é tão insensível comigo, nii-san...

Revirei meus olhos ao ouvir sua voz puxar para uma manha deliciosa de se ouvir. O vejo se ajoelhar diante de mim e suas mãos se repousarem em minhas coxas.

Sasuke sabe que eu quero, sabe que eu não resisto e que não sei dizer não a ele. Então ele apela ... Apela pro meu ponto fraco, pisando nos meus sentidos, misturando o fraterno e o carnal ao agir assim, me desmontando e me fazendo ficar como agora, hipnotizado por aquele rosto tão maduro e másculo, exalar um dengo e um ar de vulnerabilidade que só me instiga a tê-lo apenas para mim.

— Não estou sendo insensível com você, otouto .. — sussurro, levando uma das mãos a sua face, acariciando a mesma devagar.

— Hum...você está sim. Não me deixando ficar aqui. Quer que o seu irmãozinho vá embora nessa chuva? A essa hora? — ele fez um maldito biquinho adorável enquanto roçava seu rostinho contra a palma da minha mão.— me deixe ficar, Itachi-nii..

— Sasuke...

— Eu preciso dos seus cuidados, por favor... onii-san...

Senti meu corpo se estremecer e ali, ele soube que me ganhou.

Deixei que ele tomasse conta do que passou a vir depois. Suas mãos subiram por minhas coxas e ele desatou devagar o nó do meu roupão, sem quebrar nosso contato visual.

Mordi meu lábio ao vê-lo lamber os lábios e somente seu olhar sobre mim, foi o resquício que faltava para que eu ficasse de vez duro.

Os seus dedos envolveram minha ereção com firmeza e ele iniciou uma punheta lenta enquanto seu olhar queimava mais do que as lenhas que o fogo consumia na lareira. Seu polegar acariciou e lambuzou toda a minha glande, fazendo-me ansiar por mais dele e de seus atos.

Relaxei o meu corpo contra aquela poltrona e revirei meus olhos quando sua língua tocou minha base. Sasuke o lambia bem devagar, mantendo uma falsa inocência em sua face e ao mesmo tempo exalando perversão.

Os seus lábios envolveram a minha glande e ele sugou devagar, abandonando os seus dedos dali, deixando que sua boca tomasse cada centímetro meu.

Ele fazia isso tão bem...

Afundei meus dedos contra os braços da poltrona e fechei os olhos enquanto reprimia os lábios. Sentia seu queixo bater contra as minhas bolas, no mesmo instante em que sua garganta acolhia a cabecinha.

O som delicioso dos seus engasgos e da saliva excessiva em sua boca só me deixava ainda mais excitado, mais duro.

Fazia tanto tempo que eu não sentia a sua boca, seu corpo, que não ouvia sua voz gemer meu nome.

Estava tão sedento, não necessitado, que mesmo indo a loucura com aquele oral muito bem feito, não era o suficiente, eu precisava de mais, de muito mais, eu precisava sentir o seu sabor, sentir sua saliva na minha, sentir seu corpo, eu precisava estar dentro dele com urgência, como se minha vida necessitasse disso para se manter.

Agarrei os seus cabelos com firmeza e puxei sua cabeça para trás, fazendo meu pau sair de sua boca.

Não preciso dizer o quão obsceno foi aquela visão. Seus lábios brilhando, seu queixo babado e os filetes de saliva unindo aquela boquinha gostosa a minha glande que brilhava pelo excesso de baba misturado ao meu pré gozo.

— O que foi, nii-san? Você não gostou? — perguntou em um tom ameno, formando um biquinho em seus lábios, rompendo os filetes de saliva.

— Você sabe que eu gostei, sabe o quanto essa boca me leva a loucura.. — me sentei na ponta da poltrona, ficando com meu corpo colado ao seu que se mantinha ajoelhado perante a mim. — mas ficamos muito tempo distantes... Eu não consigo fazer isso devagar.

— Então mate a sua saudade Itachi-nii.. ela é a minha também, você sabe... É por isso que estou aqui.

Minhas onix estavam hipnotizadas em seus lábios enquanto ele dizia aquilo, e quando a última palavra foi dita, avancei em sua boca como uma fera avançando em sua presa.

Nossas línguas se chocaram em meio a necessidade de explorar ambas as bocas naquele beijo afoito. Senti suas mãos firmes segurarem minha cintura e ele me puxar para fora da poltrona. Me ajoelhei no chão assim como ele estava, senti seus dedos se afundarem em meus fios com urgência, aprofundando aquele beijo.

Minha ereção roçava na altura do seu abdômen ainda vestido. Senti o roupão cair do meu corpo, deixando-me de vez nu.

Apoiei as mãos contra seu peitoral e o empurrei até que seu corpo se deitasse sobre o tapete daquela sala. Me coloquei entre as suas pernas e me desfazendo daquele beijo, comecei a arrancar aquela roupa do seu corpo, com seu auxílio, não demorei a ter o deleite do seu corpo nu, tão sedento quanto o meu.

Sua respiração era ofegante e ele me olhava com ansiedade. Sorri quando sua derme se arrepiou ao sentir a ponta dos meus cabelos tocarem seu abdômen, tão sensível...

Me debrucei sobre o seu corpo e não me contive em sugar os seus mamilos rijos. Era horrível ter que me limitar para não marcar aquela pele pálida que com tão pouco, adquiria hematomas.

— Não sabe como é horrível segurar a vontade de marcar vocês inteiro..

Senti seu corpo se estremecer após me ouvir, ele afundou a cabeça ainda mais contra aquele tapete felpudo enquanto seu corpo se arqueava levemente em busca de mais contato com o meu acima de si.

Chupei suavemente todo seu abdômen, deixando marcas fracas, que sumiria em poucos minutos.

Afastei ainda mais as suas pernas, me debruçando entre elas e caralho.. eu senti falta dessa visão. Senti uma puta falta de vê-lo tão exposto para mim.

Meu único instinto primário foi agarrar sua ereção e abocanha-la com gula. Seu pré gozo foi muito bem aprovado pelas minhas papilas gustativas, minha boca se encheu com ainda mais saliva, o que facilitou que eu o engolisse até o fim.

Seus dedos firmes se afundaram em meus fios, os segurando em um rabo de cavalo. Senti quando ele passou a mover seu quadril, entrando e saindo da minha boca sem limitações ou receio de foder a minha garganta.

E por mais que eu já pudesse imaginar como meu maxilar ficaria dolorido e minha voz falha, eu o deixei fazer aquilo como bem desejava. Afinal, ele fodia a minha garganta e eu descontaria tudo dentro dele.

Mas não nego que era bom ter minha boca preenchida pelo pecado que eu sou viciado em cometer.

— Ahn aniki... — ele apoiou os cotovelos contra o tapete e se ergueu, o suficiente para me olhar e conseguir ditar melhor o ritmo daquilo. — sou viciado em sentir você Itachi.. — sua voz era falha e embargada de tesão, o que só fez meu pau pulsar. — se você continuar nesse ritmo eu vou...

Ignorei o fato dele tentar desacelerar meu ritmo ao me guiar pelos cabelos. Fui contra a firmeza imposta por si e mantive aquele ritmo, sumindo com cada centímetro seu para dentro da minha boca, envolvendo bem os meus lábios em torno da sua glande antes de começar a suga-lo até o fim, sentindo um leve dolorido em minhas bochechas pelas intensas sucções.

— I-Itachi!

Sorri de boca cheia quando sua coordenação motora se ausentou, ao ponto dele soltar os meus fios e cair de volta sobre o tapete com a respiração ainda mais ofegante. Envolvi os meus dedos em torno do seu pau muito bem lubrificado pela minha saliva, iniciando uma masturbação em conjunto com as minha sucções.

Meus lábios o sugavam na medida em que meus dedos subiam e desciam, espalhando ainda mais daquela saliva. Seu corpo estava tão inebriado por aquela sensação de quem gozaria a qualquer instante, que ele parou de tentar conter os seus gemidos, e os sons que fugiam daquela boquinha, só me instigavam a continuar com aquilo, com cada vez mais intensidade, com cada vez mais pressão e firmeza em torno daquela ereção que não demorou a pulsar entre meus dedos e lábios, se derramando no fundo da minha garganta.

O retirei devagar da minha boca após engolir cada gota sua. Passei o meu polegar pela glande sensível e colhi um leve resquício do seu sêmen que ainda existia ali, rapidamente, o trazendo até minha boca para desfrutarliteralmentede cada gota sua.

— Você estava mesmo com saudades, não é Aniki... — falou ofegante enquanto sorria e me olhava por baixo do seu antebraço que cobria o rosto. — foi uma boa ideia eu ter vindo, viu só?

Revirei os olhos acabando por sorrir. Deixei um tapa estalado por brincadeira na lateral da sua coxa, me debruçando sobre o seu corpo, subindo com os meus lábios que deixaram beijos por seu peitoral e se afundou na curvatura do seu pescoço.

Passei minha língua por sua derme antes de suga-la devagar para não deixar marcas. Abri um sorriso com meus lábios colados ao seu pescoço quando o senti se estremecer e gemer assim que a minha ereção entrou em contato com seu abdômen, roçando ali sempre que eu me movimentava, criando um atrito gostoso sobre seu membro que aos poucos voltava a ficar duro.

— Foi uma péssima ideia você ter vindo. Sempre é..

Sussurro em seu ouvido, antes de arrastar meus lábios até os seus, tomando aquela boquinha viciante em um beijo que tirava a minha sanidade por completo.

Movimentei meu corpo sobre o seu, deixando que a minha ereção se deslizasse sobre a sua. Minha glande roçava por seu comprimento, podia sentir alguns resquícios de saliva ali ainda se mesclar com meu pré gozo que deixava aquela fricção mais gostosa.

— Itachi.. eu quero te sentir logo, por favor.. — Murmurou em meio ao nosso beijo, me fazendo abrir os olhos devagar e encarar seu rostinho abaixo do meu. — eu quero assim.. você por cima. Eu quero sentir você enquanto me olha desse jeito..

Senti meu coração errar as batidas com aquele pedido. Normalmente, em meio ao sexo, ele era um tremendo devasso e atitudes consideradas "fofa" eram inexistentes em meio aos atos.

Fui literalmente pego de surpresa por aquele pedido em um tom tão manhoso e necessitado.

Toquei o seu rosto rosto com meus dedos e acariciei sua face, antes de descer os meus dedos para sua boca e sentir sua língua percorrer minhas digitais antes de suga-lo, exatamente como fiz com seu pau a poucos minutos.

Meu dedo médio e anelar foram engolidos para dentro de sua boca por um todo. Movimentei os mesmos ali em um lento vai e vem enquanto me deliciava com sua língua que os lambia no interior daquela cavidade molhada.

Sasuke não tirava seus olhos de mim. Ele chupava os meus dedos com malícia e me olhava com luxúria, deixando muito bem a entender aquele duplo sentido em seu ato.

Comecei a afundar mais os meus dígitos para sua garganta e ele sorriu. Os retirei quase que por um todo e os afundei de novo, de novo e de novo, pulsando em meu baixo ventre sempre que ele se engasgava.

Aquilo era bom demais, mesmo não sendo meu pau em si entre seus lábios. Eu poderia passar horas fodendo sua boquinha assim, mas, eu necessitava literalmente fode-lo.

Retirei meus dedos dali enquanto observava a excessiva saliva escorrer por meus dígitos. Sorri ao ver sua língua lamber os próprios lábios dando fim aos filetes que uniam meus dedos a sua boca. Até mesmo o seu queixo estava sutilmente brilhoso pela saliva que recém escorreu ali, era incrível como cada mínima coisa dessas me instigava, me deixava ainda mais louco por ele, se é que isso é possível.

— Aniki..— falou em meio a um suspiro ao sentir minhas digitais molhadas acariciarem a sua entrada.

— Hum? — Murmuro enquanto meus próprios lábios de afundavam em seu pescoço, deixando inúmeros beijos e leves mordidas.

— Isso é tão bom ... Por mim, eu teria você me tocando todos os dias... Bem assim.

Revirei meus olhos, mordendo meu próprio lábio para não morder sua derme e marca-la. Ele só podia estar querendo acabar com a minha sanidade e brincar com os meus óbvios sentimentos e necessidades ao começar a dizer essas coisas repentinas e estranhas.

Talvez seja uma punição por ter fugido dele nessas últimas semanas. Me deixar maluco não só sexualmente falando, mas sentimentalmente também.

Decidi ignorar aquelas palavras. Voltei a beijar seu pescoço e impulsionei meu primeiro dedo para seu interior. A contração do seu corpo com o ato, fez meu pau pulsar sobre o seu, o que lhe arrancou um resmungo de pura necessidade. Ah Sasuke, você não é o único necessitado aqui.

Meu dedo começou a se mover devagar em seu interior, um ir e vir calmo que gradativamente se tornou algo mais rápido e forte. Suas pernas se afastavam me dando ainda mais acesso ao seu corpo e, quando seu quadril passou a se movimentar em busca de mais, eu acrescentei meu segundo dedo, arfando contra seu pescoço em pura satisfação ao sentir sua entrada se contrair e aperta-los.

Voltei a movimentar o meu quadril, permitindo que minha ereção mais uma vez se deslizasse sobre a sua. Na medida em que meus dedos se enterravam em seu interior, minha glande se deslizava por cada centímetro seu. Seu corpo estava tão sensível, que eu conseguia sentir suas veias muito bem destacadas por toda aquela extensão que era acariciada constantemente pelo meu próprio pau.

— Aniki.. eu quero você logo... — suas unhas curtas rasparam por minhas costas, me obrigando a descontar aquele ardor estocando os meus dedos com mais força. — Itachi, por favor..

— Eu já disse o quanto me excita te ouvir suplicando? Compensa toda essa sua manipulação e chantagem emocional que você exerce sobre mim para chegarmos até esse ponto...

Ouvi sua risada nasalada que fora interrompida por um novo gemido. Comecei a afastar meus dedos, fazendo movimentos de tesoura, vendo que seu corpo já estava muito bem relaxado e preparado.

Os retirei dali devagar, sorrindo com seu muxoxo de reprovação ao sentir seu interior vazio.

— Você não vale nada, Sasuke.. — sussurro em seu ouvido, mordiscando o lóbulo de sua orelha enquanto segurava minha própria ereção e circulava sua entrada com minha glande melada pelo líquido pré seminal.

— Você está no mesmo barco que eu, onii-san.. — senti sua língua sobre meu pescoço e suas pernas se enlaçarem em minha cintura.

Movimentei o meu corpo para frente e senti sua musculatura interna abraçar deliciosamente meu pau, com força, me reprimindo naquele canal estreito enquanto em me afundava cada vez mais.

Eu nem sei descrever como foi delicioso o gemido que emanou de sua boca, ecoando por toda aquela sala. O seu corpo todo vibrou em satisfação e sua respiração voltou a ser ofegante no mesmo instante em que meu pau tocou seu ponto doce.

Grunhi em satisfação quando suas coxas envolvendo a minha cintura me apertaram ainda mais, colei meu corpo ao seu, podendo sentir sua ereção contra nossos abdômens. Minha testa se uniu a sua instintivamente enquanto os meus cabelos caiam em torno dos nossos rostos, criando uma barreira em volta, nos impedindo de olhar para qualquer outra coisa que não fosse um ao outro.

Meu corpo passou a se mover sem muitos cuidados. Eu me retirava daquele lugar apertado e gostoso e me enfiava mais uma vez com força. O som dos nossos corpos se chocando, se mesclava com as lenhas que estalavam devido ao fogo. Os seus gemidos eram ofuscados pela minha boca próxima a sua e nossas respirações se chovavam no pouco espaço que existia entre nossas faces.

Me arrepiei quando seus dígitos subiram por minhas costas e se afundaram em meus cabelos. Mordi meu próprio lábio quando o senti enrolar os seus dedos dali, descontando tudo o que sentia em seu interior.

Eu conhecia o seu corpo muito bem. Eu lia Sasuke muito bem. Sentia e entendia no mesmo segundo cada reação sua, sabia como ele gostava e como o fazia chegar facilmente ao estopim, obviamente eu usava esse meu lado analítico ao meu favor.

O meu quadril se movia em ondulações, fazendo com que as estocadas fossem certeiras contra o seu ponto. Meu pau era sugado para dentro dele com gula, e eu o direcionava no devido lugar, arrancando gemidos de ambas as bocas quase unidas.

Sasuke puxava e apertava impiedosamente os meus cabelos sempre que era acertado bem ali, e essa dor só me obrigava a colocar mais força física a cada ato, o devorando literalmente como uma fera faminta, esfomeada.

Encarei seu rostinho e precisei desacelerar meus movimentos para que eu próprio não gozasse. Céus, as expressões de Sasuke, sempre seriam um ponto fraco.

Afastei sua franja do olho e suspirei ao ter aquele par de onix marejadas. Seus longos cílios faziam aquele olhar tão intenso se assemelhar aos de uma boneca em momentos assim, eu não sabia qual me deixava mais sedento, eram tantas versões e personalidades que Sasuke exercia, acho que não sou capaz de escolher uma única.

_ Nii-san... Isso é bom.. — lambeu os próprios lábios antes de olhar para o meio dos nossos corpos, onde seu pau era esmagado e estimulado por nossos abdômens. — merda... Você sempre sabe onde e como me tocar. Depois acha ruim eu ter a necessidade de vir correndo pra você.

— Você sabe os motivos para que eu repudie isso, Sasuke! — disse em um tom sério, me surpreendendo quando ele prende meu corpo ainda mais entre suas pernas e inverteu agilmete nossas posições.

— Vou te dar prazer e te fazer esquecer o conceito de repudiar algo..

Ele sussurrou aquilo em meu ouvido começando a movimentar o seu corpo sobre o meu. Senti suas mãos grandes e firmes edpalmarem o meu peitoral e seu quadril iniciar uma movimentação forte, esmagando o meu membro em seu interior, fazendo ele explorar cada cantinho seu e constantemente tocar a sua próstata.

Meus olhos giravam em câmera lenta. Ele buscava apoio sobre meu peito e movia todo seu da cintura para baixo. Seu quadril parecia ter um comando a parte de todo o resto, ele rebolava devagar e se erguia minimamente, mas o suficiente para abaixar e me engolir com força, me espremendo dentro de si.

Meus dígitos subiram por suas pernas dobradas até alcançar sua bunda. Os meus dedos se afundaram ali, apertando aquela carne farta e macia que eu tanto gostava de tocar, segurar, apertar, morder e beijar.

Minhas curtas unhas raspavam sobre sua pele quente, meus olhos eram impedidos de piscarem, eu precisava gravar em minha memória mais esse momento, mais essa visão, do seu corpo definido sendo iluminado pelas chamas da lareira, seu quadril ondulando enquanto meu pau era usado como seu brinquedo predileto.

Os seus cabelos molhados pelo suor, a forma como suas unhas raspavam em meu peito, o jeito como sua cabeça tombava para trás, jogando os fios molhados e grudados naquela direção, livrando seu rostinho ruborizado.

É meu delírio ver seu corpo se inclinar para trás e sua cabeça ser jogada na mesma direção, deixando um caminho ainda mais livres para os gemidos que tanto amo ouvir, fluir dessa boca inchada pelas mordidas.

Seu corpo todo suado, respiração ofegante, a sua ereção dura e necessitada de um toque firme ou uma mera carícia. Meus olhos gravam cada mínimo detalhe seu como se tivessem algum tipo de sensibilidade ou poder que os outros não possuem.

Uma mera gota de suor escorrendo por seu abdômen definido me faz suspirar. Assim como encarar aquele corpo em um todo, ou notar meu abdômen levemente melado por sua glande que está babando deliciosamente seu pré gozo, enchendo minha boca de saliva e me fazendo desejar por minuto que ele arrastasse seus joelhos por aquele tapete, até se sentar em meu peitoral, me permitindo engoli-lo.

Ter Sasuke como um amante, sem dúvidas é a melhor e pior coisa que já aconteceu em minha vida.

— Assim eu não aguento Aniki.. — resmungou com a voz trêmula ao ter seu pau envolvido por meus dedos, usufruindo de uma punheta lenta, porém precisa. — Itachi...

— Não precisa se segurar... — revirei meus olhos quando meu polegar tocou e massageou aquela cabecinha melada e inchada. Colhi seu líquido e o esfreguei em meus lábios, passando em seguida a língua por eles, apreciando do seu gosto.

— I-Itac-Itachi.. — tê-lo proferindo com dificuldade meu nome só me mostrou que ele estavaquase lá.

O seu corpo já perdia a coordenação, eu podia sentir todo o peso dele sobre o meu, como se aos poucos ele desmoronasse, mas ao mesmo tempo em que ele estava cedendo ao orgasmo que se aproximava, ele nos levava a loucura sentando cada vez mais forte.

Seu corpo agora se erguia até quase me tirar em um todo do seu interior e em seguida seu peso caia me engolindo ferozmente, arrancando todo o ar dos meus pulmões. Me sentei diante dele, colando meu abdômen e peito contra o seu. Senti suas mãos se apoiarem em meus ombros enquanto ele aumentava a intensidade daquilo, era uma experiência surreal assistir as suas expressões faciais ao ser arrebatado pelo prazer.

Ele parecia entorpecido por alguma droga, os seus olhos viravam e seus gemidos falhavam constantemente. A cada penetração bruta, eu sentia meu pau ser apertado ainda mais por seu corpo que já se contraia em um todo. Podia sentir até mesmo a ponta dos seus dedos se contorcendo, se afundando em minha clavícula.

Segurei o seu rosto com urgência e tomei seus lábios em um beijo, sentindo sua língua se mover de maneira bastante desnorteada. Escorreguei minha palma por seu corpo até envolver sua ereção entre os meus dedos; o masturbei com agilidade, acompanhando o ritmo das suas cavalgadas e da sua língua afoita que explorava toda a minha boca.

Gemi de dor contra seus lábios quando ele mordiscou o meu, o puxando pelo seu canino, rasgando a pele interna do meu inferior. Apertei seu pau em resposta e o senti se desmanchar, melando todo meu abdômen e a minha mão que o envolvia.

Seu corpo caiu cansado em minha direção e ele passou os braços em torno do meu pescoço enquanto afundava a sua face naquela curvatura, me deixando alguns beijos e chupões.

Mesmo gozando, ele não parou de se mover. Ele rebolava bem devagarinho, me espremendo cada vez mais naquele canal totalmente contraído devido o orgasmo.

— me enche de você nii-san.. — ele pediu em um fio de voz cansado, contra meu ouvido, arrepiando todo o meu ser.

O envolvi em meus braços, cravei meus dentes contra sua clavícula ao sentir a movimentação gostosa do seu quadril, trazendo a mim um prazer que chegava com lentidão mas um turbilhão de intensidade que me dava a impressão de que sugaria tudo de mim, até mesmo a minha alma.

Meu pau pulsou repetidas vezes e sem conseguir me controlar — e desejando também gozar e enche-lo de mim —, preenchi seu interior com meu líquido, sentindo uma momentânea falta de ar devido a forma arrebatadora que esse orgasmo me possuiu.

Ele parou de se mover, e devagar, ergueu seu corpo, me retirando de dentro dele.

Nos mantivemos abraçados, daquela forma, com ele ainda sobre o meu colo por mais alguns minutos, até eu sentir seu peso me forçar a deitar naquele tapete e ele se acomodar ao lado, deitando sua cabeça sobre meu peito.

Ele me apertou contra si, agarrado a minha cintura enquanto sua cabeça descansava sobre meu peitoral, em meio a um silêncio gostoso de nossas vozes, somente as respirações e as lenhas que queimavam, a chuva que aos poucos se amenizava, mas ainda podia ser ouvida.

Perdi a conta de quanto tempo permanecemos assim. Eu só sai daquele transe gostoso, quando senti seu corpo se mover e seu queixo se repousar sobre meu peito, com seu olhar sendo lançado para mim.

— Mais uma vez você não me deixou concluir tudo o que eu queria dizer antes do sexo. — ele me disse de maneira baixa, nitidamente aprovando as carícias que eu deixava em seus fios. — sempre que eu venho desabafar sobre meus sentimentos e o que se passa aqui dentro, você não me escuta, você me pede para não dizer. Reclamar do meu casamento não é o único ponto que eu desejo desabafar.

— Sh.. por favor. Agora não.

— Por que não? Você tem medo do que tenho a dizer? No fundo, nós dois sabemos o que é que se passa aqui dentro.. — ele fechou os olhos roçando o rostinho suado contra minha mão por alguns segundos, me fazendo sorrir em satisfação, eu adorava essa manhosidade em meio aquele temperamento surreal dele. — você sempre me interrompe.. você tem medo de ouvir uma verdade que já sabe. Então, isso me faz pensar em algo...

— Em que exatamente, Sasuke? — perguntei em sussurros, agora afundando meus dedos em seus fios molhados, mantendo a carícia entre os fios.

— Você tem medo de ouvir em voz alta a verdade, de me deixar completar o que no fundo, você quer ouvir. Você tem medo por não saber como lidar com nossa situação quando existir esse passo a mais de admitir sentimentos em voz alta. Mas no fundo, você sabe o que eu sempre quero desabafar, você sempre sabe e sempre soube, desde quando isso ficou mais frequente e eu passei a vir aqui em sua casa. Você sempre soube, Aniki..sempre soube o que eu quero dizer.

— Onde quer chegar com isso, Sasuke? — arqueio minha sobrancelha com certa impaciência, arrancando um riso nasalado do mais novo.

— Você não precisa me ouvir falar o que já sabe. E me impedindo de falar, você sabe que minha teimosia irá me obrigar a insistir nisso. Ou seja.. eu sempre irei parar aqui, na sua casa, nos seus braços. Você sabe disso, você sempre soube!

O encarei por alguns segundos mas nada disse. O observei se levantar devagar, soltando alguns resmungos devido ao corpo dolorido.

O encaro ainda do chão, observo ele se espreguiçando antes de murmurar algo sobre ir tomar um banho e me esperar lá. Apenas consenti com um manear e o segui com o olhar até ele deixar a sala.

Um bocejo fugiu por entre meus lábios. Definitivamente, eu só sei ter sono e uma boa garantia disso quando sei que dormirei ao lado dele. Hoje é uma noite dessas.

E definitivamente, você tem razão, otouto. Eu sempre soube o que se passa aí, pois eu sinto o mesmo daqui. Mas além do temor em admitir isso em voz alta e aumentar essa bola de neve que iniciamos, não permitir que você desabafe, é a minha garantia para te ter aqui todas as madrugadas possíveis.

Eu acho que já disse que tenho duas versões.. a da razão que gostaria de ter essa conversa em um almoço de restaurante, e a que ama te ver implorar para vir até minha casa para desfrutarmos desses momentos tão profanos.

Eu sempre soube.. otouto. E no fim das contas, isso mais uma vez aconteceu. É a minha garantia de que em breve, você virá tentar desabafar em mais uma madrugada.

18 Mars 2022 02:31 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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