unholylase  ⩩ ℓɑsᦾ

Fruto de uma traição e tendo sido odiada antes mesmo de seu nascimento, Sasuke já mostrava desde muito cedo seria que uma mulher capaz de bagunçar a vida de qualquer um que cruzasse seu caminho. Até mesmo do seu próprio sangue.


Fanfiction Anime/Manga Interdit aux moins de 18 ans.

#Itasasu #sasuita #uchihacest #incesto #sasukegirl #sasukefem
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Capítulo 01.

Notas Iniciais:


Gostaria apenas de avisar que, aqui, Sasuke é uma garota! Ou seja, uma fanfic ItaSasu hetero.


...


A fumaça foi soprada para fora dos lábios finos e delicados do Uchiha. O cheiro doce exalou naquele escritório, invadindo o olfato do homem, assim também como o paladar.

O charuto de chocolate foi deixado sobre o cinzeiro, e suas costas se relaxaram contra a poltrona na qual estava sentado. Os olhos se fecharam e os dedos foram conduzidos as temporas, onde uma suave pressão foi deixada enquanto ele tentava digeria aquele telefonema de minutos atrás.

"— Eu sei que você não tem essa responsabilidade, Itachi! Mas é perigoso demais sua irmã ir aí e ficar hospedada em qualquer lugar sozinha. Não vou deixa-la correr esse risco quando você mora a dez minutos do lugar em que ela ganhou a bolsa para esse curso técnico!".

As palavras de Mikoto ecoavam em sua mente turbulenta. Bem, sua mãe não estava errada. Não tinha responsabilidades com sua irmã mais nova, está que por sinal, já era maior de idade, carregando nas costas os seus vinte e quatro anos. Mas também era de certo que sobraria para si tê-la como hóspedes durante esses próximos vinte e um dias. O curso realmente era próximo de sua casa e ele podia imaginar como devia ser aterrorizante para qualquer pessoa ir para um lugar desconhecido, enfrentar ruas e transportes desconhecidos e se hospedar em um lugar desconhecido por quase um mês no período da tarde e da noite.

Se hoje em dia ninguém está seguro nem mesmo no lugar em que nasceu e viveu, quem dirá em um que jamais pisou os pés.

Itachi e Sasuke eram frutos de Mikoto. O primogênito era filho de Fugaku, e Sasuke... Bem, Sasuke não! Sinceramente, é o assunto que a matriarca opta por não falar. E foi em meio a essa gestação provinda de um adultério que caiu aos ouvidos do patriarca, que toda a família se rompeu.

Itachi foi morar com seu pai aos quatro anos, antes mesmo de ver sua pequena irmã nascer. E bem, Sasuke ficou com Mikoto, do outro lado do país, sendo praticamente impedida de ver seu filho mais velho.

Conversavam por ligações as vezes, mas o quanto Fugaku pôde evitar esse contato em forma de punição a mulher, ele fez. E por mais que Itachi não achasse nada correta a postura da mãe no passado, ele jamais iria julga-la, afinal, seu pai mais parecia um chefe mandando em sua funcionária do que um marido vivendo amorosamente com sua esposa. Por isso, não foi de grande surpresa ao prodígio Uchiha que sua mãe traíra seu pai com alguém mais carinhoso, gerando assim, Uchiha Sasuke, sua irmã.

Mikoto nunca revelou quem era o pai. Mas também nunca negou a traição, afinal, no fundo, ela só queria o fim daquele casamento. Ela só não imaginou que ficaria tão na merda como Fugaku havia a deixado e como ela seria impedida de ver seu filho mais velho.

Os anos se passaram. Inicialmente, Itachi sentia falta da mãe, mas com sua rotina puxada em estudos, cursos e até presenças nos negócios do pai, ele se adaptou aquela vida sem mãe e sem irmã. Sendo apenas ele, seu pai e suas responsabilidades.

No auge dos seus dezessete anos, Itachi já trabalhava assumindo boa parte dos negócios de seu pai. Já havia conquistado muitas coisas, o que lhe proporcionou precocemente o início do seu acúmulo de bens. Saiu antes mesmo dos dezoito anos da casa de seu pai e aos seus vinte, já havia conseguido triplicar seu dinheiro investido, conseguindo assim, abrir um negócio com seu próprio nome, interligado aos negócios do pai.

E aos seus vinte e quatro, veio a perda de Fugaku, morto por um assalto a mão armada. Inicialmente, aquilo foi um baque para Itachi, que mesmo não tendo muito afeto do homem, era o único familiar que tinha por perto. Havia sido nessa época que ele havia voltado também a conversar com sua mãe e seus demais parentes, isso porque ambos souberam da tragédia com o patriarca e decidiram entrar em contato, desejando suas condolências.

E em meio a esse ciclo de contatos mais frequentes, seus primos lhe sugeriram fazer uma viagem até lá para distrair a cabeça e reconhece-los, afinal, o último contato que Itachi havia tido com eles, havia sido no início de sua infância.

E assim ele fez, sem sequer avisar Mikoto a princípio. Queria fazer uma surpresa antes de ir embora. Dedicou os primeiros dias a estar entre seus tios e primos, vivendo como a muito tempo não fazia. E havia sido em uma dessas noitadas que Itachi iniciou o maior problema da sua vida, que lhe perturbava até os dias de hoje.

Uchiha Sasuke.

— Mas que merda... — bebeu o restante do whisky que estava em seu copo e apagou o charuto no cinzeiro, se levantando daquela poltrona, deixando seu escritório.

Subiu as escadas que davam acesso ao segundo andar de sua casa. Suas roupas foram retiradas e jogadas em qualquer lugar enquanto ele ia até o seu banheiro, enchendo aquela banheira d'água. Soltou os seus cabelos longos e quando já estava o suficiente de água para si, ele adentrou ali, afundando o seu corpo naquela água morna, deixando seus fios se molharem e seu corpo se relaxar abaixo dela.

Era a segunda semana de Itachi em sua cidade natal. Estava hospedado em um hotel, gostava de zelar por sua privacidade em suas noites ali, mesmo que a maior parte do dia estivesse na companhia dos demais Uchihas.

Naquela noite em questão, havia combinado de encontra-los em uma casa noturna do centro da cidade. Não gostava de lugares assim, na verdade, achava-os vulgar. Entretanto, estava se permitindo durante aqueles dias então, por quê não?

Havia ido e encontrado todos ali, já nitidamente alegres demais pela tequila. O lugar estava cheio, abafado, Itachi precisou de umas duas doses de Whisky para se permitir ficar mais tempo ali e já não desejar ir embora.

Em pouco tempo, seus primos começaram a curtir verdadeiramente a noite, conversando com algumas garotas, alguns dançando, outros pagando bebidas para elas e outros até mesmo indo embora com aquele olhar de quem dizia que sua noite acabaria em um motel.

E Itachi, se manteve no lugar reservado por seus primos na área vip. Um sofá de couro em um tom bordô, rodeando uma pequena mesa baixa em seu centro na qual os copos e garrafas estavam ali jogados.

De onde estava, podia ver toda a pista de dança e aquela aglomeração agoniante aos teus olhos. Ele bebeu mais do seu Whisky e deixou o copo sobre a mesa, se acomodando no estofado, abrindo os botões da camisa preta pelo calor. Ele jogou todo seu corpo para trás e encarou aquele jogo de luzes antes de voltar a encarar seu horizonte, criando coragem para se levantar dali, chamar um táxi e ir embora.

Mas havia sido nessa fração de segundos, que seu olhar pairou naquela mulher em um outro estofado da área vip. Estava acompanhada de um grupo de amigas e amigos, ambos rindo, ambos nitidamente aproveitando aquele lugar mais do que si mesmo.

Não existia uma pessoa que não fosse atraente ali. Mas seu olhar focou unicamente na mulher de cabelos longos e tão negros quanto os teus. Os olhos bem marcados, a pele pálida mostrando com facilidade sua sensibilidade ao ponto de suas bochechas estarem tremendamente rubras pelo excesso de calor e talvez de alguns drinks a mais.

O olhar de Itachi desceu descaradamente, podendo ver como ela usava um vestido preto, bem justo e curto em seu delicado corpo. As pernas estavam cruzadas, um salto alto emoldurava aqueles delicados pés que não paravam de se balançar. O Uchiha pôde notar também como aqueles seios medianos enchiam bem aquele decote V da peça e como um colar brilhante se destacava com luxúria seu busto.

Ela era a mulher mais maravilhosa que já havia visto. Ou talvez, apenas o álcool e abstinência de um bom sexo lhe fizessem a vê-la assim.

Já estava decidido a ir embora e que se dane seus primos espalhados por aí, não aguentava mais aquele lugar. Mas quando se ajeitava para se levantar, notou aquela mesma mulher caminhando poderosamente em sua direção, sentando-se no estofado de sua área, ficando exatamente a sua frente.

As belas pernas uma outra vez foram cruzadas e ela sorriu, mordiscando o canudo de metal que estava em seu drink.

— Já vai embora? Eu pensei que fosse ficar mais já que não tirava os olhos do meu corpo! Como não sabia se você chegaria em mim em meio a tanta gente, eu facilitei o seu lado e vim até você!

— Eu estava indo... mas acho que posso ficar mais um pouco e talvez ir embora acompanhado daqui a pouco. Não concorda?

— Com certeza, eu concordo!

Itachi só notou que havia ficado tempo demais na água quando os seus dedos se mostraram incomodamente enrugados. Ele deixou a banheira e a esvaziou, vestindo um roupão de banho, seguindo para seu quarto onde pegou o próprio celular na mesa de cabeceira, checando superficialmente suas notificações, e com isso, a data.

Sasuke viria no fim da semana. Daqui a três dias.

Em três dias, sua irmã estaria temporariamente abaixo do seu teto. E não é como se o fato de não terem laços e considerações alguma fosse a parte ruim disso. Na verdade, a parte ruim era mentir para sua mãe e para si mesmo que ela não mexia consigo.

Porque se repudiava ao se lembrar de como sua irmã havia sido uma das melhores fodas da sua vida a alguns anos atrás. Foram só mais alguns drinks e conversas fiadas o suficiente para levarem Sasuke ao hotel em que estava hospedado após aquela noitada.

Suas vibrações estavam conectadas tão ligeiramente, que ambos entendiam que só queriam uma boa foda para extravasar bem aquela adrenalina deixada pela euforia da noite e pelo álcool. Entretanto, isso também os impediu de se conhecerem devidamente, de se apresentarem devidamente.

Nomes? Sequer se lembraram disso. A questão mais séria era saber se Itachi tinha camisinhas consigo. Haviam transado feito dois animais pelo resto da madrugada e ao acordar, ela já não estava mais lá. O que ele não deu a mínima, afinal, havia sido uma foda e fim.

Depois disso, Itachi curtiu mais alguns dias com seus primos e então fez as malas, decidido a tentar ficar na casa de sua mãe antes de ir embora.

Admitia, seu coração havia doído ao ver a diferença de classe social de ambos. Após a morte de Fugaku, haviam voltado a ter contato, mínimos, mas já era um começo, e com isso, Itachi havia passado a mandar uma boa quantia mensal para a matriarca. Seus contatos eram breves ligações e transferências bancárias. Apenas! Sequer falavam de Sasuke, ou melhor, não era como se tivessem intimidade para falar da garota abertamente como se fosse uma conhecida para o mais velho.

Mikoto queria ir aos poucos e havia decidido apenas falar de sua caçula quando Itachi viesse conhece-la pessoalmente e se encantar com o quão doce e inocente era aquela mulher, que na época, já tinha os seus vinte e um anos.

Por isso, ao chegar na casa de sua mãe, tamanha foi sua surpresa ao ver como a casa que ela vivia era humilde. Instantaneamente quis ir se hospedar em um hotel mas sabia que ela ficaria triste. Que mãe não quer seu filho debaixo de sua asa após tanto tempo?

Eles passaram aquela manhã e tarde falando sobre a vida um do outro, e o que para Itachi poderia ser estranho, foi algo que fluiu ao natural. Só na presença de Mikoto ele notou como era carente de um carinho materno e já planejava mentalmente marcar retornos até lá, ou até mesmo convida-la para sua casa.

Mas tudo explodiu em sua cabeça quando Sasuke havia chego em casa após terminar seu trabalho. Ela trabalhava como garçonete em um restaurante próximo. O dinheiro que Itachi mandava nada mais era do que uma ajuda para manter a casa e suas despesas, enquanto o salário de Sasuke, puramente era uma poupança para sua futura faculdade que sequer desistiu de fazer, mesmo já estando no auge dos seus vinte e poucos.

E foi naquele primeiro encontro após uma vida, que Itachi conheceu sua irmã caçula. A famosa Sasuke gerada pelos frutos de uma traição, o ser que antes mesmo de vir a vida já havia conseguido ser odiada por Fugaku. E ali Itachi riu, em nervosismo, incrédulo em ver que o "primeiro" encontro na verdade era o segundo encontro, ja que havia conhecido aquele rostinho muito bem a dias atrás em uma boate.

Aliás, conhecido muito mais que aquele rosto bonito.

— Eu posso deixa-la ficar em casa e morar vinte e um dias no hotel... Ela pode ir e vir do curso com meu motorista.. não há perigo!

Ele comentou consigo mesmo, se sentando na cama ainda pensativo com tudo aquilo. Se lembrou de quando descobriu quem era sua irmã, como desejou sumir dali na mesma noite e só não o fez por Mikoto, tão animada em estar na presença dos dois filhos.

Mas o que o desconcertou totalmente foi ver uma Sasuke completamente distinta do que ele teve dela naquela noite. Uma mulher que exalava timidez e inocência perante a mãe e que o olhava com pura malícia pelas costas. Viveu seu maior pesadelo naqueles dias e quando veio embora, novamente se afastou de tudo e de todos, mantendo unicamente o dinheiro mensal que mandava para sua mãe.

E pelos seguidos anos foram assim. Então, tamanha foi sua surpresa quando recebeu a ligação de Mikoto a pouco mais de uma hora atrás, explicado sobre um maldito curso que Sasuke havia se inscrito, feito uma prova online e passado. Era um curso que a ajudaria muito, e isso era indiscutível. Que Sasuke era esforçada em estudos e trabalhos, ele não tinha dúvidas. Mas não é como se fosse tudo bem abrigar sua irmã ali depois de tudo, depois de ver com os próprios olhos o quão pecaminosa era ela.

E não tinha como impedir. Sasuke já havia comprado as passagens de ônibus que a levaria até lá no fim de semana. Uma viagem de muitas horas, tremendamente cansativa, seria um lixo de sua parte mandar a mulher se virar e se hospedar em um lugar qualquer gastando um dinheiro que já não tinha em abundância como si mesmo.

Então ele não teve escolhas a não ser acatar o pedido, quase ordem de sua mãe.

— Que inferno você se meteu, Itachi.. que inferno...

E no mesmo segundo, ele ouviu seu celular tocar. O som da notificação de uma mensagem. Ele pegou seu celular ao lado e suspirou ao ver que era um áudio de sua irmã. Está que ele ignorava desde que a bomba de realidade explodiu em sua cabeça.

Abriu a conversa, vendo as dezenas de mensagens ao longo dos meses e anos que ignorou. Já cogitava ignorar aquele áudio também mas, sua curiosidade foi maior e ele decidiu reproduzi-lo. O que se arrependeu amargamente no mesmo segundo.

Olá, nii-san! Mamãe me disse que você aceitou me deixar ficar aí nessa temporada em que farei meu curso. Muito obrigada, Aniki! Eu prometo que você nem vai notar a minha presença. Obrigada por ser um bom irmão, mamãe não erra em dizer como você é bondoso.

Itachi cerrou o olhar sobre a tela. A voz estava doce demais e gentil demais. Logo ele deduziu que Mikoto a obrigou a mandar aquilo e provavelmente estava por perto.

Já estava prestes a bloquear o aparelho outra vez, mas um segundo áudio surgiu ali, e ele revirou os olhos com impaciência, mas ainda assim, o reproduziu.

Vai ser divertido, nii-san! Estou ansiosa para matar a saudade do meu Aniki.

E o tom anteriormente doce, agora era pura malícia. Itachi suspirou nervoso, jogando o celular de lado. Ele se deixou escorregar pela cabeceira da cama até se deitar e esfregou os olhos, angustiado com aquilo.

Se repudiava por ser tão desnaturado ao ponto de sequer saber como era o rosto de sua irmã, o que teria evitado aquela noite. Mas, se repudiava ainda mais só por essa voz ainda mexer tanto consigo, ao ponto de algo se enrijecer abaixo do seu roupão de banho.

— Desgraçada!

10 Mars 2022 03:30 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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