demarcos Marcos DeMarcos

Roberto vê seu mundo desabar após receber a ordem de despejo por falta de pagamento. Casado com a namorada da faculdade e pai de um menino de cinco anos, está desempregado e sem perspectiva de melhora, até que um dia, vagando desorientado pelas ruas do Centro do Rio de Janeiro, reencontra Leandra, uma antiga amiga de infância com quem acaba desabafando sobre seus problemas. Então, como num passe de mágica, Leandra lhe oferece ajuda, dando a ele um emprego um tanto quanto questionável, mas que resolverá seus problemas imediatos. O que Roberto não imagina é que Leandra não é quem aparenta, e aos poucos, conforme vai se envolvendo com sua benfeitora, descobre que o preço cobrado por essa ajuda poder lhe custar muito mais caro do que imagina!


#11 Dan Thriller/Mystère #5 Dan Suspense romantique Interdit aux moins de 18 ans.

#suspense #ocultismo #drama #Romance
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Capítulo 1

Debaixo de um sol escaldante, Roberto seguia pela Rua Uruguaiana, no Centro do Rio de Janeiro, em direção ao Largo da Carioca. Estava na parte da via exclusiva para pedestres e que, devido a complacência dos guardas municipais, dezenas de ambulantes espalhavam desordenamente os mais variados tipos de mercadorias em bancas ou lonas estendidas no chão, dificultando assim, o caminho das pessoas que usavam a Uruguaiana como ligação do Largo da Carioca à Avenida Presidente Vargas, ao camelódromo legalizado e ao centro comercial da S.A.A.R.A.

Frustrado e sem motivação alguma, vagava entre pedestres e ambulantes quando ouviu uma voz feminina o chamar pelo antigo apelido dos tempos de adolescência.

Olhando para a calçada do outro lado, quase na esquina com a Rua do Ouvidor, avistou uma magrinha de pele leitosa e cabelos tingidos de ruivo, que mesmo com as mãos cheias de sacolas, se esforçava para lhe acenar com os braços erguidos. Antes que ele tomasse a atitude de ir até ela, a jovem atravessou a rua, desviando das pessoas que seguiam em ambas as direções, ao mesmo tempo em que ia se esgueirando das mercadorias que os camelôs expunham sobre barracas e lonas forradas no chão.

Demorou um pouco para reconhecer Leandra, que tinha mudado bastante, mantendo apenas o sorriso único e os olhos verdes claros como suas características inconfundíveis.

Com um corte de cabelo curto e roupas um tanto quanto sexys demais para a carola que frequentava a catequese da Igreja de Santana na Praça Onze, parecia realmente outra pessoa.

- Galante, é você mesmo?

- Lê? Nossa! Você está muito diferente!

- Pra melhor ou pior?

- Você era tão...

- Recatada?

- É...

- Não precisa ficar sem graça! Eu era uma baranga, mesmo!

- Ah, isso não!

- Vai mentir agora, depois de velho?

- Não estou mentindo! Sério!

Depois de três ou quatro pessoas esbarrarem neles, ela sugeriu:

- Vamos pra calçada!

Roberto seguiu Leandra, que se mostrando um pouco atrapalhada com as bolsas foi trombando nas pessoas até chegarem na calçada e pararem ao lado de uma banca de jornal que ficava embaixo de um prédio comercial, cujo térreo abrigava uma grande loja de departamentos.

Vermelha pelo calor e após tomar um fôlego, a antiga amiga, olhando maravilhada para Roberto, comentou:

- Nossa! Você sumiu!

- Pois é... Estou morando em Bonsucesso, próximo a Praça das Nações. E você, continua lá na Praça Onze?

- Estou morando na Rua do Riachuelo, um pouco antes dos Arcos da Lapa.

- Que legal. E sua mãe?

- Nossa! O que é isso no seu dedo?

- Pois é... - Ele franziu a testa, ao mesmo tempo em que esticava os dedos para deixar a aliança bem à mostra. - Me casei e já sou pai!

- Que surpresa! Achei que casar e constituir família não era seu estilo.

- As coisas mudam, não é mesmo? Mas e você? Se casou, está namorando...?

- Estou curtindo a vida e aproveitando o que não pude, quando éramos adolescentes.

- Legal..., mas e Dona Jussara? Ainda é muito rígida contigo e com o Luís? E por falar nele, como está aquele devorador de gibis?

- Não falo com eles já faz um tempinho. Vamos beber um suco? Tem uma lanchonete aqui perto! Minha garganta está seca! Nossa! Que calor é esse?!

Constrangido, Roberto tentou se esquivar:

- Poxa, é que eu preciso ir ali e já está em cima a hora...

- Ali, aonde?

- Na Primeiro de Março. - Ele respondeu, desviando o olhar.

- Por a caso vai se encontrar com a sua esposa?

- Não!

- Então, me dá essa moral e me acompanha até a lanchonete. Além da sede, estou cheia de bolsas e fico receosa de parar numa lanchonete dessas aqui do centro sozinha e ser assaltada.

Sem ter como se esquivar, Roberto, sentindo seu rosto ruborizado, disse:

- Eu estou sem grana para o suco...

Com o sorriso que era tipico dela, Leandra fez uma careta:

- Mas que bobeira, Galante! Eu te convidei, então eu pago!

Com um sorriso amarelo, Roberto fez um gesto com as mãos se oferecendo para carregar as sacolas.

Sem fazer cerimônia, Leandra as entregou, dando-lhe um beijo no rosto no momento em que ele as pegou de suas mãos.

Seguindo Leandra, Roberto entrou com ela até a esquina da Sete de Setembro, onde havia uma lanchonete, que pela excelente aparência, aparentava cobrar preços caros.

Além do balcão que ficava logo na entrada, o estabelecimento oferecia mesas em seu interior, quase todas ocupadas por homens e mulheres de roupas sociais.

- Aqui deve ser caro, não? - Roberto sussurrou enquanto entravam.

- Relaxa. - Ela respondeu simpática.

Os dois se sentaram ao fundo, local que Roberto, de imediato, sentiu ser mais fresco, devido aos ventiladores de teto.

Mal havia ajeitado as sacolas embaixo da mesa e um atendente se aproximou com extrema simpatia.

- Bom dia. O que o casal deseja?

Pego de surpresa pela abordagem do rapaz, Roberto, extremamente sem jeito, apontou com o indicador para Leandra, que parecendo se divertir, respondeu ao atendente:

- Uma jarra de suco de laranja, por favor.

- Mais alguma coisa? - O atendente perguntou direcionando-se aos dois.

Apesar da fome, Roberto fez um sinal negativo.

- Você ainda gosta de croissant de queijo? - Leandra perguntou.

- Não precisa!

Virando-se para o atendente, ela pediu:

- Dois croissants de queijo, também.

Após uma discreta risadinha, o atendente os deixou.

De repente, Roberto de viu numa situação tremendamente desconfortável, pois naquele momento, por mais que Leandra tivesse feito parte de sua infância e adolescência, ela, surgindo do nada, era uma verdadeira desconhecida que, mesmo sem intenção, o constrangia.

Olhando ao redor, via que não possuía a menor condição de estar naquele ambiente repleto de pessoas que provavelmente tinham uma condição financeira bem superior a sua.

- Seu filho tem quantos anos?

- Cinco.

- É o tempo em que está casado?

- Sim...

- Ih... Então já entendi tudo! - Ela deu uma risada. - O pai da moça te obrigou a casar com ela, né?

- Nada a ver! - Ele riu encabulado. - Nós já íamos nos casar. A gravidez dela só acelerou o processo!

- Sei...

- Desde quando você ficou tão debochada? - Roberto fez uma careta.

Ela começou a rir, só parando, para alívio de Roberto, com a aproximação do atendente, que retornou com a jarra de suco e os croissants numa bandeja.

Após pôr a jarra e o prato com os dois croissants sobre a mesa, o atendente encheu os dois copos que também tinha levado e retirou-se.

Imediatamente Leandra pegou um dos copos e deu uma golada.

- Ah, que delícia!!!

Apesar da fome, Roberto se restringiu a beber o suco, pois reparou que Leandra sequer olhou para os croissants.

Depois de encher novamente seu copo e o de Roberto, ela perguntou intrigada:

- Não vai comer os croissants?

- Estava esperando por você.

Erguendo as sobrancelhas, ela perguntou:

- Desde quando você começou a ser assim?

- Assim, como?

- Cheio de frescuras! - Ela fez uma careta debochada. - Quando você invadia meu apartamento para jogar videogame com o Luís, saía comendo tudo o que via pela frente! Lembra do dia que você comeu o pudim da minha mãe?

Roberto deu uma risada.

- Como eu poderia esquecer? O Luís entrou em pânico e você começou a chorar!

- E você ficou lá, rindo da nossa desgraça! - Ela riu também.

- O Luís apanhou feio naquele dia, quando sua mãe chegou em casa! Fiquei cheio de remorso!

Leandra balançou a cabeça tentando controlar o riso, enquanto Roberto revivia aquela lembrança nostálgica com imenso prazer.

De repente, Leandra tomou uma postura mais séria, fixando o olhar nele de uma maneira que não parecia em nada a irmã tímida de seu amigo de infância.

- Qual o problema contigo, Galante? E nem tenta desconversar, porque já percebi que você está me escondendo alguma coisa.

- Não estou escondendo nada!

- Não, mesmo? - Ela levantou a sobrancelha. - Aonde você estava indo quando a gente se encontrou?

- Estava indo para uma agência de emprego na Avenida Primeiro de Março.

- Está desempregado? É esse o seu drama?

- Você fala como se fosse a coisa mais natural do mundo para um pai de família!

- Definitivamente, você não é o Galante que conheci!

- Está me deixando mais constrangido, sabia?

Ela riu com desdém.

- E por que está constrangido? Se sente humilhado por eu pagar uma jarra de suco e dois croissants? Ah, me poupe!

- Você está certa. - Ele baixou a cabeça. - Mas entenda meu lado, Lê! Há quanto tempo não nos vemos? Nunca fui rico, pelo contrário, sempre fui um classe média baixa, mas hoje, passando pelas dificuldades que estou no momento...

- Acabou se sentindo inferiorizado em me reencontrar, supondo que pela minha aparência, estou numa condição bem melhor? É isso?

Roberto continuou cabisbaixo, tamanha sua vergonha.

- Cadê aquele Roberto, cheio de si, que comandava a rua e protegia meu irmão daqueles idiotas do Bairro de Fátima? Eu te admirava muito, sabia?

Roberto continuou em silêncio, incapaz de argumentar com Leandra.

- Levanta essa cabeça! - Ela tentou animá-lo com um sorriso meigo. - Não dá para aceitar ver um loiro gato como você, que sempre foi tão confiante, nesse estado lastimável! Vamos! Reaja!

Com uma expressão triste, Roberto confessou:

- Sabia que você é a primeira pessoa que tenta me incentivar em anos?

- Mas não vai adiantar nada, se você continuar entregue ao derrotismo! Afinal, em que área você estava atuando, antes?

- Eu tinha acabado de me formar em Administração e ia ser efetivado no estágio, quando houve uma mudança na diretoria da empresa e decidiram me desligar. Aí, para completar, minha esposa engravidou e depois do período de licença maternidade, também foi demitida. Fiquei os últimos anos fazendo bicos e trabalhando em subempregos, mas com a tal Pandemia e a crise econômica, chegou um ponto em que não surgiu mais nada. Estou devendo à Deus e o mundo, inclusive recebi ontem o aviso de despejo.

Roberto nem precisava se olhar no espelho para constatar que seu semblante era o retrato da derrota. Aquele resumo que tinha acabado de fazer sobre sua vida, era uma espécie de reconhecimento de seu fracasso. Mas, ao contrário do que esperava, não viu em Leandra sinal algum de piedade. Pelo contrário, ela se mostrou bastante irritada.

- Então, é isso?

Ele ergueu os ombros, sem entender.

- O cara que mostrou ao meu irmão que ele não podia se render aos valentões do bairro, agora fica aí choramingando? Se liga, cara! Vá a luta!

Completamente desconcertado, Roberto tentou se defender:

- A vida adulta é bem diferente da vida de adolescente!

- Não é não! Quando nos tornamos adultos a vida continua a mesma! Valentões, falsas amizades, problemas familiares, financeiros... A diferença é que na adolescência, nosso poder de decisão é bem limitado, mas na vida adulta, somos donos de nossos destinos!

- Você realmente acha isso?

- Quer uma história triste de verdade? - Leandra parecia enxergar dentro da alma dele. - Depois que você sumiu no mundo, meu irmão ficou completamente perdido! Fez tanta merda que minha mãe não suportou e entrou em parafuso. Eu tive, que de uma hora para outra, me reiventar para poder segurar a barra! Abandonei os estudos, tive que cuidar da minha mãe, me tornei a babá do meu irmão mais velho e superei tudo, sem perder tempo com lamentações! Acha que foi fácil?

Roberto, sem conseguir desviar seus olhos dos dela, sentiu-se ao mesmo tempo envergonhado e revigorado.

As palavras de Leandra, por mais duras que parecessem, lhe deram uma injeção de ânimo, levantando sua autoestima, que há muito tempo estava baixa.

- Obrigado, Lê! Eu precisava de alguém que pudesse me sacudir!

- Mas nunca imaginou que esse alguém fosse justamente a irmã carola do Luís, não é mesmo?

Acanhado, ele franziu a testa, fazendo uma careta de concordância.

Leandra, desfazendo o semblante sisudo, retomou seu ar descontraído, que ainda surpreendia Roberto pela imagem que tinha dela de seu passado.

- Foi muito bom te reencontrar, Galante. E tenho certeza que esse reencontro não foi obra do acaso!

- Continua vidrada nesses lances de horóscopo e destino? Lembro que você tinha uma pilha daquelas revistas adolescentes com esse tema!

- Joguei quase todas fora. - Ela pareceu se divertir com a recordação. - Mas continuo acreditando plenamente no destino! E a gente estar aqui depois de todo esse tempo afastados é prova disso!

- Nossa! - Ele riu. - Está parecendo aquelas videntes que são entrevistadas nesses programas de tv!

Roberto ficou intrigado com a reação dela, pois, de repente, Leandra pareceu entrar num estado de transe por alguns segundos, até que, parecendo ter voltado a si, perguntou:

- Você teria algum problema em trabalhar à noite?

- Na minha situação, eu não posso me dar só luxo de escolher trabalho, muito menos horário!

- Então, me passa seu número. Vou ver se posso te arrumar alguma coisa.

- Muito obrigado, Lê! Qualquer serviço que você possa arranjar, vai me ajudar muito!

Ela não reagiu ao agradecimento dele, mostrando-se misteriosa enquanto anotava em seu smartphone o número que ele passava.

- Foi muito bom te reencontrar, Galante! Mas tenho que ir agora! Me ajuda com essas bolsas até a rua da Carioca? Vou pegar um táxi lá.

- Mas é claro!

Após sinalizar para o atendente que estava servindo a mesa ao lado, de que queria fechar a conta, Leandra comentou:

- Você deixou de malhar à muito tempo?

- Estou tão caidinho, assim? - Ele achou graça da pergunta.

- Continua um gato com esses seus olhos azuis, mas...

- Mas?

Ela deu uma risada alta.

- Já foi mais sarado!

Apesar de rir junto com ela, Roberto, no fundo, sentiu o comentário. Realmente tinha engordado um pouco e seu abdômen cheio de gomos, adquiriu ao longo dos anos uma discreta saliência. Lembrou-se envaidecido, da época em que as garotas de seu bairro o tietavam como se fosse uma celebridade local. Tal recordação o fez perceber o quanto sua situação atual havia afetado até mesmo sua autoestima, uma de suas principais características.

Assim que Leandra pagou a conta, Roberto, que mais uma vez fingiu ignorar a risadinha do atendente, perguntou curioso:

- Como estão sua mãe e o Luís, afinal? Você acabou não me falando sobre eles. O que o Luís fez de tão errado?

Fazendo cara de pouco caso, Leandra foi se levantando e pegando parte de suas sacolas.

- Deixa para outra hora. Acabei de me lembrar que tenho que estar em Copacabana antes das duas da tarde. Se eu for te explicar o que aconteceu com eles, vamos levar o dia inteiro!

Depois de pegar o restante das sacolas, Roberto a acompanhou em silêncio até o ponto de táxi a Rua da Carioca.

O chofer, que estava recostado no primeiro carro da fila, prontamente abriu a porta traseira para Leandra entrar.

Depois que ela, com certa dificuldade, entrou no táxi, Roberto entregou-lhe as sacolas que trazia consigo.

Com um sorriso meigo, Leandra, já acomodada no banco do táxi, falou:

- Fica tranquilo que eu te dou o retorno sobre o lance do emprego!

- Muito obrigado pela força, Lê!

- Agradecer mão faz seu estilo!

- As pessoas mudam. - Ele gracejou.

- Prefiro o Galante que conheci anos atrás. Até mais!

- Até mais!

Como o taxista também já tinha entrado no veículo, Roberto foi fechar a porta. Porém, antes de fazê-lo, Leandra perguntou curiosa.

- Por acaso, eu conheço sua esposa?

- Não. Eu conheci a Cláudia na faculdade.

- Okay.

Após fechar a porta, Roberto começou a relembrar seu passado, enquanto via o carro seguir pela Rua da Carioca no sentido da Praça Onze.

Ao mesmo tempo em que ficou feliz por ter encontrado Leandra, despertou em si, uma enorme curiosidade sobre o que teria acontecido com seu amigo de infância.

Luis, era uma figura única.

Um verdadeiro nerd dos anos noventa, que desde sempre foi seu protegido no bairro.

Sentiu uma pontada de tristeza ao saber que as coisas também não pareciam ter ido bem para ele. Acabou monopolizando a conversa sobre seus próprios problemas, quando poderia ter perguntado mais sobre o amigo.

Respirando fundo, pensou por alguns instantes e desistiu de ir até a agência emprego e dar uma oportunidade à sorte. Afinal, pensou, quem sabe Leandra não poderia lhe arranjar um bom emprego?














4 Février 2022 01:54 6 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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Sabrina Andrade Sabrina Andrade
Olá, sou a consultora Sabrina. E trabalho para uma plataforma de livros digitais. Gostei bastante da sua história. Se estiver interessada em saber mais. Entre em contato comigo através do WhatsApp: 92984759876
June 24, 2023, 18:15
SJ Sandro Jarbas Malheiros
Muito boa a história. Parabéns. Hoje ainda pretendo ler o segundo capítulo.
July 27, 2022, 07:08
Hillary La Rocque Hillary La Rocque
Olá! Faço parte da Embaixada brasileira do Inkspired e estou aqui para lhe parabenizar pela verificação da sua história. Foi realmente empolgante acompanhar o início do trajeto do Roberto nesses capítulos! Um jovem pai de família, que está passando por uma fase terrível, com dívidas em cada esquina, que encontra uma luz duvidosa vinda de alguém antes confiável. Fico curiosa para saber que ajuda é essa que a misteriosa Leandra pretende fornecer, assim como o preço que irá lhe custar. Nem poderia julgá-lo, qualquer um iria se desesperar em uma situação como a dele. A trama ainda está em sua fase inicial, entretanto já apresenta uma ótima estrutura e organização, dando um passo de cada vez e jogando pistas no ar. Criando um caminho preciso com motivações fortes para que a narrativa alcance o que acredito que será o clímax do primeiro ato. As descrições também foram bem trabalhadas e são bastante ricas de forma agradável e organizada. Cada personagem teve seu perfil bem construído e as falas são bastante naturais, o que torna tudo ainda mais interessante. Gostaria de fazer alguns pequenos apontamentos, — de detalhes que certamente passaram despercebidos —, para ajudar a tornar sua história ainda mais cativante. Nos seguintes trechos: “Com um sorriso amarelo, Roberto fez um gesto com as mãos de oferecendo para carregar as sacolas” e “um atendente de aproximou com extrema simpatia”, “de” acabou ficando no lugar de “se”. Em “Daqui à três meses, você vai resolver a sua vida, de um jeito vou de outro” também ocorreu um fato semelhante, com exceção do “à” no lugar de “a”, indicando tempo futuro. No mais, quero apenas elogiar a sua escrita, que é simplesmente maravilhosa. Parabéns. Não deixe de visitar nosso blog Esquadrão da Revisão e o Guia de Etiqueta para conferir as novidades e dicas valiosas lá disponíveis. Também se sinta à vontade para tirar qualquer dúvida com a nossa equipe. Por aqui eu me despeço. Desejo-lhe sucesso com este e com seus próximos projetos, e que continue compartilhando mais do seu talento conosco e dando seguimento com essa narrativa intrigante! Um grande abraço e até a próxima.
March 18, 2022, 23:00

  • Marcos DeMarcos Marcos DeMarcos
    Muito obrigado pelas dicas e pelos elogios!!! Fico muito feliz em saber que está gostando da minha história. June 13, 2022, 16:18
Andrey Souza Andrey Souza
Muito bom!
March 05, 2022, 16:17

  • Marcos DeMarcos Marcos DeMarcos
    Fico feliz que tenha gostado, Andrey! Se prepare para as surpresas que vêm por aí! June 13, 2022, 16:21
~

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