Meu nome é Moises, tenho 15 anos e estou no colegial. Tenho bastantes amigos e tiro notas médias...7 está bom né? Meus dias nunca são iguais, nunca dá para saber o que vai acontecer, a não ser que nós não queremos que nada aconteça. Minhas aulas irão começar. Frankfort é uma cidade bem calma... mesmo assim tem sempre algo de novo para ver. Melhor eu ir dormir...
- Olá Moises! Sente- se conosco.
- É claro, como vai indo os cavalos do deserto? (Moises)
- Forte e revigorado, tudo graças a você e sua pontaria. Estamos livres do vigarista Marcos Jacob. Obrigado por tudo Grande Moises.
- Não precisam agradecer. (Moises)
- Como não? Aceite um de nossos cavalos do deserto, o grande cavalo, forte, rápido como um raio, inteligente como um Einstein, apresento a você Gholdfast, nosso cavalo de ouro.
- Mas você é um senhor tão gentil, como não poderia aceitar essa humilde oferta? Obrigado velho Brick. (Moises)
- Não tem de quê grande herói. (Brick)
Monto em cima do cavalo e saio daquela velha tenda e começo a cavalgar rumo a lugar nenhum, mas que se nesse rumo encontrar alguém como o Marcos eu irei aniquilar ele em pedaços. Enquanto o cavalo de Moises andava pelo deserto, cavalgando pela areia como um tipo de humanóide, pois ele era muito rápido, alguém atira nele.
- Ora ora se não é meu grande prêmio... Acorda que está na hora da escola.
- Que? (Moises)
- Pegue a comida.
- QUE?! (Moises)
Assim reage Moises após perceber que tudo aquilo era um sonho. Sua mãe estava sorrindo para ele.
- Sonhando de novo? Com os cavalos? (Mãe de Moises)
- Sim de novo...mãe. (Moises)
- Vamos...está perto do horário, ainda dá tempo de comer e pode até dá para você desenhar seus novos personagens. (Mãe de Moises)
- Verdade... (Moises)
- Não fique assim, um dia você vai poder ter um cavalo e talvez visitar um deserto... você é bem otimista, alegre e criativo, é diferente da maioria, assim como seus amigos... Seus sonhos serão alcançados também de forma diferente. (Mãe de Moises)
- É verdade, não posso desistir, tenho que lutar! (Moises)
Sua mãe dá um beijo em sua testa e sai do quarto. Em seguida ele se arruma, coloca os materiais na mochila, arruma a cama, vai comer, escovar os dentes, e depois pega a mochila, dá um beijo na testa de sua mãe e vai para escola enquanto conversava consigo pelo caminho.
- É Moises... parece que você de novo não conseguiu desenhar... Quer saber? Faço de novo e ... (Moises)
- E mostra para a sua melhor amiga...
- E pro seu melhor amigo.
Não percebi que havia falado em voz alta, a garota estava bem arrumada, para o segundo dia de aula, já que no primeiro choveu muito e não deu para ir. O garoto não estava com o uniforme da escola, mas veio de uma maneira bem organizada. A garota tinha os cabelos enrolados e pretos, tingidos um pouco com violeta, olhos castanhos e pele branca. O garoto tinha os cabelos loiros, usava uns óculos escuros, se achava o dono do mundo e sua pele era branca. Os dois chegaram abraçando o Moises.
- Nossa Aliza! Eai Juan! (Moises)
E eu também os abraço, de saudade.
- Olha só, parece que a memória dele está boa para se lembrar dos melhores amigos. (Aliza)
- Como poderia esquecer vocês? Vocês são os melhores. (Moises)
- Não, não, não é assim que combinamos. (Juan)
- Está bem, no três, 1, 2... (Moises)
- Nós somos os melhores! (Aliza, Juan, Moises)
- Ai ai, que bom que vocês ainda lembram. (Juan)
- Claro! Isso é desde o sexto ano. (Aliza)
Falo no ouvido da Aliza:
- Também pelo fato que se nos esquecêssemos ele nos mataria. (Moises)
Ele coloca a mão na boca, para segurar a risada, mas não resiste e rir um pouco.
- Vou deixar essa passar, porque eu ouvi ein (Juan)
Fomos contando uns para os outros o que fizemos, já que Juan ficou de castigo e Aliza estava viajando fora. Eu estava escutando os dois e contei também para os lugares que eu fui, e que ainda um dia visitarei um deserto. Já estávamos vendo a escola
- Falando no deserto, como vai o desenho sobre os três grandes heróis? Aliza, Juan e Moises, conhecido como "OS MELHORES". (Aliza)
- Roteiro dirigido por Juan Vihgrok. (Juan)
- Desenhado por Moises Eugenio. (Moises)
- E revisado por Aliza Dramin. (Aliza)
Começamos a rir muito ali e entramos na escola.
- Pois é, primeiro ano agora... (Moises)
- Vamos tentar fazer o máximo de seriedade possível, se não seremos zoados como infantis. (Juan)
- Isso mesmo, ser sério e arrancar os olhos de quem nos humilhar. (Aliza)
- Vai com calma, não queremos mostrar nossa seriedade logo no segundo dia. (Moises)
Começamos a rir muito de novo e depois fomos ver para qual sala iríamos. Felizmente caímos na mesma.
- Na mesma, de novo... (Moises)
- Que isso? Não é tão ruim assim Moises, você está com o seu maninho... mesmo sendo opostos. (Juan)
Ele pega e esfrega a mão dele no meu cabelo todo enrolado e bagunçado.
- Não é isso Juan, é por causa do... (Aliza)
- O filho da p*** do Marcos, aquele maldito, "ai eu sou riquinho, tenho dinheiro até o ralo e estudo com vocês plebeus"! (Juan)
- Olha a boca a suja... Pelo menos ele tem uma boca mais nobre. (Moises)
Começamos a rir novamente do acontecido e entramos na sala com expressões de seriedade total, como se não quiséssemos bater o papo com ninguém. Me surpreendi ao ver a Stephany, uma antiga amiga do 8°ano, quando o meu grupo teve que se separar. Ela era tão calada, e ainda continua. Ela apenas conversava mais comigo...
- Oi Lua. (Moises)
- Moises? Como você está se sentindo? Coração batendo bastante? (Stephany)
- Sim, batendo como na cara de uma pessoa idiota. (Moises)
- Hahahaha, alguma coisa nova? (Stephany)
Quando mais pessoas entraram, ela ficou olhando para janela e me chamou para mais perto, em seguida falou no meu ouvido:
- Não me chame de Lua aqui, por favor, não quero babacas dando em cima de mim. (Stephany)
- Ok, vou me sentar ali no meio, por que não vem mais para frente? (Moises)
- Não, prefiro ficar na minha aqui no fundo, e obrigado naquela vez do oitavo, você me ajudou bastante a ir bem nas minhas notas... sempre me lembro disso. (Stephany)
- Cadê seu lado gótico? Pensei que iria me colocar no caixão naquele dia. (Moises)
Dou algumas risadas.
- Quando a aula terminar, quem sabe talvez? (Stephany)
Vou para o meu canto, que ficava no meio, enquanto ficava fazendo sinal que estava de olho na Stephany. Fui para o meio para ficar do lado da Aliza e do Juan.
- Pensei que nunca viria. (Juan)
A professora entra na classe.
- Essa aí que eu pensava que não viria mais. (Aliza)
A professora só havia se apresentado e só falado sobre ela e depois perguntando sobre a gente e o que fizemos. A aula de geografia foi a mesma coisa, contando com a diferença que ela falou sobre os deslocamentos das placas. A professora de Química ficou doente e foi substituída pela professora da manhã. Quando a aula acabou, eu já havia descoberto que o Marcos não é da minha sala e que haviam alguns "seguidores" dele na minha sala. A aula acabou e saímos da sala. Eu já havia conhecido mais gente nova no intervalo e saímos da escola.
- Gente, vocês irão precisar ir sem mim, preciso ir comprar algumas coisas para minha mãe. (Juan)
- Ok, eu e a Aliza vamos então. (Moises)
- Então... (Aliza)
O telefone dela começa a tocar uma música, bem alegre, parecia ser de algum jogo. Era a mãe dela, pedindo que ela esperasse no portão da escola para passar no tio dela.
- Tudo bem Aliza, pode ir. (Moises)
Ela dá um beijo na bochecha e fala:
- Te devo uma volta... espera um pouco, você que me deve né? (Aliza)
- Não....... (Moises)
Ela foi embora e eu fiquei indo em direção a minha casa. Andando caminho pelo caminho, olho para um beco e vejo uma nota de 100 dólares. Pensei em pegar só para ver o deserto de Utah, quando eu peguei, coloquei em meu bolso e vi uma festa rolando. Eu só passei em frente, quando um dos seguranças estava falando sobre ter pedido dinheiro e era exatamente os cem dólares, eu fui até eles e devolvi.
- Obrigado garoto... você não quer conhecer a festa?... como uma troca de favores?
- Não precisa não. (Moises)
Quando eu vi lá dentro a Stephany dançando.
- Certeza?
- Só um pouco, só deixe eu ligar para minha mãe. (Moises)
Eu disse para ela que era uma festa de primeiro dia, e que a Stephany estava lá. Ela então me deixa ir, só que pediu para que eu não voltasse tarde.
- Pode entrar.
Quando entro lá, vou até a Stephany, ela estava sentada em um dos bancos da festa
- Eai Lua! (Moises)
- Moises?! O que você está fazendo aqui? (Stephany)
- Na festa igual a você. (Moises)
- Ai ai, digo... como entrou?... Eles me deixaram entrar depois que encontrei cem dólares e dei para eles... não queria, mas minha mãe gritaria comigo. (Stephany)
- Sério?... Que coincidência, aconteceu o mesmo comigo... (Moises)
- Sério?... Espera um pouco, isso não é normal. (Stephany)
Eu olho para ela com uma cara de desconfiando e ao mesmo tempo medo
- Lua, é melhor sairmos... (Moises)
- Verdade... isto está estranho. (Stephany)
Quando uma voz no palco na festa fala:
- "Bem vindos a terra do esquecimento, espécimes do Setor- M".
- Que?! (Stephany)
- Isso não é bom (Moises)
De repente as portas se fecham e as pessoas que tentaram fugir não conseguiram abrir a porta, um gás começa a se espalhar na festa e todos começam a gritar...
Merci pour la lecture!
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