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Demand Lux é o nome mais famoso dentre todos os bordéis de luxo de Seul, e é também conhecido por ser comandado por Min Yoongi e Jeon Jeongguk, amigos de faculdade e, agora, parceiros de negócios, as duas pessoas mais ricas e influentes da Coreia do Sul. Tudo vai de vento em polpa para os dois empresários, o dinheiro entrando e a fama do lugar aumentando como nunca, fazendo com que a popularidade chame atenção dos mais famosos rostos da Coreia. Porém, tudo está prestes a mudar quando os dois atores mais comentados do momento, Kim Taehyung e Park Jimin, chegam na cidade atrás dos serviços do Demand Lux. Será que Jeon Jeongguk e Min Yoongi serão capazes de ajudar os dois homens e suas necessidades?


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 18 ans.

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Im gonna sex you up, baby.

Escrito por: mindokyu


Notas iniciais: Olá, xuxus da Mari! Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Essa é a minha primeira fanfic postada no Snow e no 2MP, o que me deixa muuuuuito feliz, de verdade. É uma honra para mim, sério, ainda mais sendo uma parceria tão linda! Então, espero mesmo que gostem e aproveitem essa bebê!


Queria agradecer, primeiramente, a Wendy (@Thedana) e a Noh (@minie_swag)/ (@minie_swag) , vocês são duas lindas e sem vocês eu não estaria aqui, escrevendo com esses dois projetos lindos! E quero agradecer também a @sweetjimin/dattebayoonie por ter betado minha filha, @peartae/peartae por ter feito a capa do spirit e @thedana/dalnim_lua por ter feito a capa do wattpad.

Muito obrigada, do fundo do meu coraçãozinho de velha!

Sem mais delongas, ‘bora para a fanfic!


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Seul é a cidade mais próspera da Coreia do Sul, os mais ricos e bem vistos sabem que viver na grande metrópole é sinal de luxo e poder. Mas, toda joia rara tem seu lado obscuro, se é que assim podemos dizer. E este lado nada mais é do que o bairro de Gangnam, já que é nele que os maiores e melhores bordéis de Seul se localizam. Lugar perfeito para Demand Lux reinar todo seu poder.


Demand Lux é o bordel mais procurado pelos abastados da cidade, como por exemplo filhos de governantes e alguns atores e famosidades da televisão. Eles sabem que ali sua identidade será mantida em segredo e nenhum rumor será espalhado. Lux é seguro, eles sabem disso, os donos do lugar são conhecidos por nunca darem com a língua nos dentes.

— O crescimento está sensacional esse mês, hyung — diz Jeon Jeongguk, o dono mais novo da Demand Lux. Ele está encostado em sua mesa, sentado no topo dela, brincando com a caneta, girando-a por entre os dedos. — Nunca vi a clientela aumentar tanto.

— Está mesmo, Gukk! — O outro dono, Min Yoongi, está sentado do outro lado da grande sala, de trás de sua mesa, mexendo em alguns papéis enquanto fala. — Com certeza é por conta das férias, esse povo rico não tem mais onde enfiar o dinheiro, sabe? — Ele ri, debochado, terminando de assinar alguns papéis.

Quem os visse assim nunca imaginaria o tipo de lugar que eles comandam, todos perfeitos em seus ternos caríssimos, detrás de mesas feitas das melhores madeiras, o couro mais caro de todos cobrindo as cadeiras. Ninguém diria que eles, bem, são donos do maior “puteiro” de Seul.

— Então devemos aproveitar o momento, não é mesmo? — diz Jeongguk, literalmente pulando da mesa onde estava e indo em direção ao seu hyung. — Nós devemos comemorar, não acha?

— Jeongguk, eu não tenho mais tempo para gastar com jogos. — Yoongi já sabe onde aquela conversa vai dar, o mais novo adora torrar a enorme grana que tem em jogos e apostas, quase um viciado, na verdade.

— Você é tão chato, Yoongi — diz Jeongguk pronto para sair da sala. Seu turno na empresa já acabou e ele tem mais o que fazer. — Bom, eu vou indo.

— Vai pra onde? — pergunta Yoongi, uma sobrancelha levantada. Sabia muito bem para onde o menino estava prestes a ir, só gostava de tirar um sarro dele mesmo.

— Você sabe muito bem, hyung — diz Jeon, deixando uma piscadela como dica para o melhor amigo.

Ah, ele sabe muito bem para onde Jeongguk está indo.

gr

Todos sabem as regras do Lux, sabem como tudo funciona ali, e é de bom grado, também, saber como tratar seus chefes. O poder que os dois donos têm sobre o lugar ultrapassa as quatro paredes da gigante mansão onde é localizada.

Jeongguk e Yoongi são conhecidos por muitos, mas poucos sabem a realidade do Lux. A mídia, por exemplo, não tem muito contato com esse mundo e, por incrível que pareça, não tem o menor interesse em ter. Claro que uma bela grana é depositada para todos se manterem calados, mas isso não vem muito ao caso.

Os trabalhadores do bordel sabem muito bem das regras, eles seguem todas elas à risca, então quando o moreno de olhos penetrantes aparece no corredor principal do Lux, eles sabem. Ah, eles sabem.

— No que posso te servir hoje, meu senhor? — Este é Namjoon, um dos trabalhadores mais antigos do Lux, praticamente o confidente de Jeon Jeongguk. É sempre nele que o mais novo vai quando sai do trabalho.

Jeongguk nunca admitiria, mas tinha uma preferência por Namjoon que nem mesmo ele sabia de onde vinha. Um dia Yoongi tentou perguntar o porquê e o máximo que conseguiu foi tirar um “me sinto bem perto dele” e fim de papo.

Jeongguk não era de muitas palavras, afinal.

— O de sempre, que tal? — diz simplório, não demorando muito para puxar o mais alto pela gravata.


E ah, a regra principal que corre por aí e todos sabem de cor? Jeongguk e Yoongi nunca, nunca serão passivos em hipótese alguma. O poder tem que ser mostrado de alguma forma e é assim que eles fazem, é assim que demonstram.

Yoongi não é muito de transar com as pessoas do Lux, já Jeongguk adora passar algumas noites perdido nos lençóis do lugar com alguns corpos que nem sabe o nome direito. Claro que eles consideram isso um tipo de pesquisa de campo, afinal de contas, eles têm que saber quem está trabalhando ali, não é mesmo?


Mas essa regra é crucial para qualquer um que queria dormir com os donos do bordel, para todos que querem tirar uma casquinha dos dois homens mais cobiçados de Gangnam.



-x-



Os flashes quase o cegam enquanto passa pelo tapete vermelho, o barulho ensurdecedor das máquinas fotográficas que ele tanto odeia enche seus ouvidos. Essa é uma das piores partes de ser famoso.

— Kim Taehyung, olha para cá! — pede um dos fotógrafos no meio da multidão.

Taehyung sorri e acena, fazendo pose atrás de pose.

Não é à toa que essa é sua parte menos favorita em ser o melhor ator do momento, ele odeia as câmeras e seus flashes horríveis que quase o deixam sem enxergar pelo resto do dia. Mas seu filme sendo lançado em todos os cinemas de Seul, seu rosto estampado por todos os cantos da Coreia, não tem muito para onde correr. Algumas coisas têm que ser feitas por mais que ele não goste.

Assim que os fotógrafos famintos se sentem saciados pelas fotos que tiram, Taehyung avança para finalmente entrar na grande sala onde está sendo feita a première de seu mais novo filme. O lugar está silencioso e ele agradece aos céus por isso. Sua cabeça já está doendo e é apenas o começo da noite.

— E olha só quem chegou, o cara mais gostoso do momento. — É Jimin, Park Jimin, seu melhor amigo e colega de filmagens.

Jimin anda em sua direção com a calma de um príncipe, sempre muito gentil e delicado. Park Jimin era literalmente um príncipe, ele tinha o visual para tal.

— Cheguei e já quero ir embora — responde Taehyung, puxando o amigo para um abraço bem apertado.

— Não é tão ruim assim, é? — pergunta o menor, segurando Taehyung de lado e andando junto com seu amigo. — Olha só que lugar lindo que nossa première está sendo, Tae. Vamos tentar ver o lado bom da coisa! — Entusiasmo era o sobrenome de Jimin, e por mais que Taehyung, muitas vezes, não seguisse a mesma vibe, era difícil de ignorar a aura brilhante do menino alegre.

— Eles capricharam mesmo, não é? — diz Taehyung, olhando ao redor. O local é gigante, as mesas arrumadas para os convidados, comida e bebida por todo lado. O lustre provavelmente custa uma fortuna e deixa o lugar ainda mais glamuroso, e esse é só um dos detalhes deslumbrantes do salão.

— E tudo isso é pra gente, Tae Tae! Somos as estrelas desse filme — diz Jimin, orgulhoso e inflando o peito. Apertou ainda mais o braço que estava segurando o amigo enquanto andavam até o centro da grande sala.


E Park Jimin tinha razão, os dois são os mais cobiçados atores do momento, tendo em mãos os papéis de ator principal e coadjuvante do filme mais aguardado pelo público. Jimin e Taehyung eram tudo o que a mídia coreana falava no momento, falavam de suas vidas públicas, os papéis que teriam, como chegaram até lá, os trabalhos anteriores como atores, tudo o que os fãs poderiam gostar de consumir, eles falavam.

Não tinha uma pessoa antenada que não conhecesse os dois.


E essa era uma parte que Taehyung ainda não sabia se gostava tanto.




Taehyung abre a porta com cautela, mesmo sabendo que não havia ninguém no espaçoso apartamento que tinha todinho para si. Acende a luz e tira os sapatos, o hábito de todos os dias não falhando em nenhum momento. Tira a gravata, o terno e a calça, todos feitos a mão pelo melhor estilista de Seul. Tae está com muita preguiça e não pretende tomar banho, bebeu um pouquinho demais na festa e sente a cabeça pesar, ele só queria dormir.

Na verdade, querer dormir é tudo o que Kim Taehyung tem em mente nas últimas semanas, ele anda exausto que só. E claro que Jimin percebeu isso num piscar de olhos, não são melhores amigos à toa.

Trocou a roupa por um pijama de seda qualquer, ele adora o toque macio e gélido que a peça de roupa tem, sendo uma das suas favoritas de vestir. Sim, Taehyung tem dinheiro de sobra, mas ele ama um pijama, não o julgue. Anda pelo apartamento vazio em busca de seu celular que nem sabia onde tinha largado, indo até a cozinha e pegando uma garrafa de água antes de ir para o quarto. Até mesmo a água que ele consome tem um preço absurdo, ele sabe disso. Solta um riso frouxo, sem graça. Quando foi que Kim Taehyung se tornou tão caro? É isso o que ronda sua mente exaurida enquanto anda para o quarto. Ele só queria dormir, que porra.

Jimin… Bom, Jimin parecia que nasceu com a riqueza em seu sangue, adorava ser bajulado e amado, mimado e caro. Park Jimin amava ser caro e isso era um fato. Todas as regalias, ele aproveita. Taehyung, porém, é um tanto diferente. Claro que ele aceita todos os mimos que o dão, ele aceita tudo de bom grado, mas algo dentro de si não está acostumado com isso e muitas vezes ele só queria a casa de seus avós no interior de Daegu.

Assim que deita na cama, logo depois de tomar um gole de água gelada, deita a cabeça no travesseiro. Sua mente está cansada, mas ela não para de pensar em besteiras, ele odeia isso e sabe muito bem que quando exagera na bebida a sua mente toma conta. Ele fecha os olhos, coça-os com as costas da mão.

Kim Taehyung está exausto e ele nem sabe mais o porquê. Talvez de tanto trabalho, tanta entrevista e roupas cara e poses e flashes. Kim Taehyung está cansado de gente falsa, trabalhos e mais trabalhos por muito dinheiro e mais flashes. Mas o último pensamento antes do sono o consumir por completo foi o mais óbvio e claro, menos para ele.

Kim Taehyung está cansado da solidão.



-x-



A vista de sua sala dá para a grande Seul, linda e luminosa a essa hora da noite é uma das coisas que mais o acalma. Apesar de aparentar ser calmo e apático por suas feições fechadas, Min Yoongi é uma bolinha de nervos, como diria Jeongguk. Ele tenta se acalmar, ele jura de dedinho, mas nem mesmo alguns serviços que recebe dos trabalhadores do seu bordel conseguem tirar as preocupações do dia a dia, de ser um dos donos de uma grande empresa.

Demand Lux é como se fosse seu filho, por mais ridículo que isso possa parecer. Yoongi teve a grande ideia de criar um local assim quando estava em uma festa da faculdade, ainda nem sabia como seria seu futuro. Confessa que estava levemente alcoolizado quando teve esse lampejo, mas Jeongguk comprou toda essa ideia maluca e aqui eles estão hoje, um dos maiores bordéis de Seul em suas mãos.


O whisky caro pesa em seus dedos finos, segurando o copo com firmeza enquanto toma um gole e aprecia toda a beleza da cidade em frente de si. Ele está sozinho na sala, deu folga para Jeongguk enquanto ficou até mais tarde para resolver algumas pendências da semana. É sexta-feira à noite, mas isso pouco importa para o menino de cabelos loiros, que foca no trabalho muito mais do que foca em sua vida pessoal, e isso não é um problema para ele, por enquanto. Já a preocupação com Jeongguk é mais genuína, ele torce para que não cresça frio como ele, quer que o menino tenha uma vida de amores mais verdadeiros do que os que apareceram em seu caminho.

Claro que sabe dos casos que Jeongguk tem com alguns trabalhadores do Lux e tenta ao máximo alertar de que isso, talvez, não seja o mais correto a se fazer. Yoongi considera Jeongguk como seu irmão mais novo, ama o menino demais para deixar que ele faça grandes merdas nas quais um dia vai se arrepender profundamente

A bebida em sua mão está quase no final quando recebe uma mensagem no seu celular, aquele que é dedicado especialmente para trabalho. Um número desconhecido mandando uma mensagem a uma hora dessas não parece boa coisa, mas, mesmo assim, ele tira seus olhos da grande cidade a seus pés para ler o que quer que tenha ali.


“Olá, Min Yoongi. Queria saber se podemos nos encontrar para conversar sobre seus serviços no Demand Lux. Eu e meu colega queríamos visitar seu bordel. Poderíamos marcar alguma coisa? Mas, por favor, mantenha o sigilo, okay?

Grato, Park Jimin.


Os olhos pequenos de Yoongi se arregalaram ao ler o nome da pessoa que havia enviado a mensagem. Park Jimin… Seria o Park Jimin do filme recém-lançado? Um sorriso ousado brotou em seus lábios, a ideia do quanto de dinheiro iria lucrar com o ator visitando seu bordel o enchia de alegria.


Olá, Jimin-ssi. Claro que podemos marcar, mas antes, por favor, vamos fazer uma chamada de vídeo para confirmar que é você mesmo, normas da casa. Quanto ao sigilo, fique despreocupado, somos os melhores neste quesito. Nunca falamos sobre nada com ninguém. O que acontece no Lux, permanece no Lux.

Aguardo seu retorno, Min Yoongi.


Jeongguk tinha razão, a fama do Demand Lux estava crescendo a cada dia, e isso era incrível e assustador ao mesmo tempo.



-x-



Jimin lia e relia a mensagem que havia acabado de trocar com Min Yoongi. Não acredita que teve realmente coragem de mandá-la, muito menos de que o outro aceitou tão rápido seu pedido, sabia como a agenda do lugar era cheia, sendo um dos lugares de preferência das pessoas solitárias e ricas.

O fato é que Jimin não se considerava alguém extremamente solitário, mas a vida corrida de gravações e photoshoots não deixava com que ele aproveitasse tudo ao máximo. Fazia tempo que não transava com alguém, principalmente entre as gravações do último filme que fizera com Taehyung. Óbvio que entre os atores muitas coisas aconteciam, casos rápidos, transas de uma noite, e era exatamente isso que ele queria agora, uma transa rápida e sem pensar, algo carnal e gostoso. Então, assim que soube do bordel por um amigo de gravação, não pensou duas vezes em mandar uma mensagem.

Porém o mais difícil está por vir, falar com Kim Taehyung e convencê-lo a concordar com essa pequena loucura que ele arranjou para os dois. Sim, Jimin pensou mais em seu amigo do que ele próprio. Se tinha alguém mais solitário e necessitado do que ele, era Kim Taehyung.



Não demorou muito para marcar uma vídeo-chamada com Yoongi e fechar os detalhes, vendo o rosto do outro pela primeira vez em seu celular, de um ângulo estranho demais. Mas nada disso deixou de fora o fato de como ele se sentiu atraído pelo dono do lugar no primeiro segundo que viu sua imagem aparecendo em seu iPhone.


— Então está marcado, vamos nos encontrar aqui no Lux no próximo sábado, que tal? — diz Yoongi, a voz saindo estranha por conta da estática do telefone. Jimin não tarda a concordar, chacoalhando a cabeça avidamente. De repente, ele está louco para encontrar com o homem.

— Claro, claro. Sábado às 22h estaremos aí — concorda se ajeitando na cama onde está quase deitado, uma posição péssima para as suas costas.

— Combinado, Jimin-ssi — responde Yoongi. — E quanto ao seu amigo, é sigilo ou posso saber quem é? — diz Yoongi, lembrando-se de como na mensagem citava um amigo junto. Apenas de saber que é mesmo Park Jimin e não alguém se passando pelo ator, não liga muito para quem vai estar junto dele.

— Pode sim, é Kim Taehyung — diz Jimin sorrindo para a câmera do celular. Claro que Yoongi vai reconhecer esse nome, é tão famoso quanto o rosto lindo do menino Kim.

— Kim Taehyung, tipo o do cinema? O tal do homem mais lindo do mundo? — espanta-se Yoongi, abrindo um sorriso.

— Esse mesmo! — confirma Jimin, não deixando que o pequeno ciúme na boca de seu estômago tomar conta de si. — Nos falamos sábado então, Yoongi-ssi. Foi ótimo falar com você.

— Claro, Jimin-ssi. Nos vemos em breve. Se cuide, até mais.


E com um pequeno aceno de ambas partes a ligação é encerrada.




O maior erro de Jimin foi não ter falado com Taehyung primeiro, antes de fechar tudo. Esse foi o grande erro da noite. Agora ele só tem como ficar sentado no sofá com cara de cu enquanto Kim Taehyung grita a pleno pulmões o quão louco Jimin está.


— Você não deveria ter feito isso, Jimin! — berra Taehyung, de pé no meio da enorme sala de Jimin.

Pensou que o convite era apenas para tomar um vinho e comer um queijo bom na casa de seu melhor amigo, mas no momento em que Jimin começou a contar animadamente o plano para sábado à noite, o mundo de Tae caiu.

Jimin não demonstra nada enquanto escuta o amigo surtar em sua frente, às vezes rolando os olhos com o tamanho do drama que Tae cria sem nenhum motivo aparente.

— É só uma transa, Taehyung — diz Jimin, soando o mais casual possível. — Nós somos dois adultos, gays, mente aberta e que precisam transar. Qual é o problema nisso?

— Não é isso que eu quero dizer, Chim. — As mãos vão para o cabelo castanho enquanto fala, bagunçando-os ainda mais. — Eu não gosto da ideia de bordel e você bem sabe disso.

— O fato é que você precisa transar, Tae.

— Não preciso, não, fale isso por você — rebate na hora, parando mais uma vez de andar e ficando de frente para o amigo. — Fale isso por você, não me meta nessa.

— Você está ranzinza demais, chato demais, carente demais. — A verdade dói mesmo e Jimin não mede palavras. — Não que você estar solitário seja culpa de falta de pinto.

— Ou de bunda — corrige Taehyung.

— Ou de bunda… tanto faz — diz Jimin, respirando fundo enquanto faz um mantra para não perder a paciência. — O que você precisa é de uma noitada sem compromisso e fim.

— Eu já disse e vou repetir — falava Taehyung com as mãos para reforçar a ideia e a seriedade da situação. — Eu. Não. Gosto. Disso. — A cada palavra dita mexia as mãos para enfatizar.

— Para com essa ideia de príncipe encantado e vai comer um cu, Kim Taehyung! — Igualmente sem paciência, Jimin levanta do sofá que até agora sentava, tentando manter a calma. Foda-se a calma, Taehyung anda muito chato e precisando sair e se divertir.

— Não é isso…

— É isso sim! Você não me engana. Eu te conheço há anos para saber muito bem que você é do tipo romântico, Tae.

— Eu sou, mas…

— Eu só acho que você poderia aproveitar essa oportunidade, sabe? Não tem nada demais, Tae-ah. Por favorzinho. — Jimin junta as mãos em frente ao rosto, formando um bico pedinte nos lábios. Ele não queria ir ao Lux sozinho.

Taehyung respira fundo, sua mente trabalhando a mil por hora, pensando nos prós e contras de aceitar um pedido maluco como esse feito pelo seu melhor amigo. Sabia que mal não ia fazer e, por mais que realmente não gostasse da ideia de ir a um bordel e requisitar serviços sexuais, a verdade era uma única:

Kim Taehyung precisava transar.

Seu amor não viria em um cavalo branco como já sonhou algum dia, ele sabia disso. E mesmo sem admitir em alto e bom som, Jimin tem toda a razão, ele precisa sair e se divertir, a solidão da vida corrida está o consumindo.


E é exatamente por isso que responde:


—Tá… Eu vou com você ao Lux, mas não prometo nada mais do que isso.


Jimin grita e sai pulando pela sala, abraçando Taehyung e o forçando a pular junto consigo.



-x-



Sábado não demora muito para chegar, Yoongi está terminando de arrumar as vestes que escolheu para uma ocasião tão importante. Ele leva os negócios muito a sério, sempre se prepara para encontrar possíveis clientes fiéis, ou quando se encontra com prováveis trabalhadores novos. Lux é sua prioridade e ele levava o lugar a sério.

Jeongguk está quase chegando no bordel, muito menos preocupado que seu hyung. Claro que ele leva seu trabalho a sério, é o que coloca comida na sua mesa, afinal. Seu ganha pão e o lugar que dedica muitas horas de seu dia. Mas ele tem a mente muito menos bitolada que seu amigo e não se preparou tanto assim.

Quando chega, encontra com Yoongi sentado à sua mesa, a tensão em sua face é bem perceptível.

— Se você não relaxar pelo menos um pouco, vai estourar uma veia aí na sua testa — diz zombeteiro. Sabe que, por ser mais novo, tem que tratar Yoongi com respeito, mas na situação de estresse que o outro se encontra é melhor descontrair do jeito que dá.

— Eu estou relaxado, não vê? — Yoongi força um sorriso, fazendo com que Jeongguk caia na gargalhada.

— Está com cara de bosta, hyung, com o perdão da palavra. — Anda até sua mesa, terminando de organizar alguns papéis que tinha deixado ali mais cedo. — Eu sei que eles são pessoas importantes e que teriam muita influência no Lux, mas tenta relaxar. Tudo vai dar certo.

— Tudo vai dar certo — repete Yoongi, estalando os dedos das mãos em sinal de nervosismo.

Nem mesmo ele sabe ao certo o porquê de estar tão nervoso, não é como se já não tivesse recebido pessoa famosas em sua sala. Porra, ele já tinha e muitas! Não entendia por que seu coração batia acelerado.

Uma leve batida na porta o tira de seus devaneios sem sentido, provavelmente os dois tinham acabado de chegar. O tempo para, a sala fica silenciosa por alguns segundos onde nenhum deles diz nada. Jeongguk espera para ver a reação de seu hyung. Quando percebe que Yoongi não vai se mover, diz:

— Deixa que eu abro. — Jeongguk se levanta e anda até a porta, abrindo-a e sorrindo para quem quer que esteja do lado de fora.




São eles, Kim Taehyung e Park Jimin, lindos em toda sua glória e fama, parados na porta do escritório do bordel mais famoso se Seul.

Só de pensar nessas palavras, Taehyung sente um arrepio, como se estivesse prestes a ser pego fazendo algo tão errado, mas tão errado que seria um pecado.


— Relaxa, Tae, não precisa ficar tenso — diz Jimin, terminando de dar leves batidas na porta como a secretária da recepção o informou. Já tinham horário marcado então não foi difícil adentrar o lugar que era cheio de seguranças.

— Eu não consigo tirar da cabeça que estamos fazendo algo muito errado.

— Mas não estamos — diz mais ríspido. Taehyung tinha concordado em estar ali, afinal. Não é como se Jimin tivesse o forçado a tal coisa, por mais que insistisse um pouco ele não o forçou a nada. — Você concordou em vir, então só aja normalmente. Vamos pensar nisso como um encontro de negócios.

— O negócio sendo comprar um corpo para transar!

— Tae! Por favor…


A fala é interrompida quando a porta se abre, calando ambos meninos. O homem detrás da porta é lindo, lindo de tirar o ar dos pulmões e fazer qualquer coração acelerar. Por já ter conversado com Yoongi, Jimin sabe que aquele é Jeon Jeongguk, o outro dono do Lux.

— Olá, sejam muito bem-vindos! — diz o homem, sorrindo abertamente. — Podem entrar, Yoongi e eu estávamos esperando vocês.

— Olá, Jeongguk-ssi. Muito obrigado — diz Jimin, cutucando levemente o braço de Taehyung para que ele entrasse.

Taehyung, por sua vez, não conseguia tirar os olhos de Jeongguk e cada mínimo movimento que este fazia. Deuses! Como pode existir alguém tão lindo? É a única coisa passando por sua mente.

Ao sentir as mãos de Jimin em seu braço, acorda de seus pensamentos e sorri, concordando com a cabeça e adentrando a grande sala.


Luxuosa é a palavra ideal para descrever o escritório dos dois, cada mínimo detalhe exalava dinheiro e poder. Lux, como diz o nome do local, tem tudo a ver com o clima e o ambiente até mesmo ali, em um escritório.


— Park Jimin, espero que tenha sido fácil achar o caminho para cá — diz Yoongi, finalmente se levantando de sua mesa e indo em direção aos meninos.

— Foi sim, Yoongi-ssi, obrigado pela preocupação. — Sorri ainda mais abertamente o de cabelos loiros. Yoongi é ainda mais lindo pessoalmente. — Este é Taehyung. Kim Taehyung.

— O do filme? — É Jeongguk quem pergunta, levando seus olhos até os de Taehyung e abrindo um sorriso. — Eu sabia que te conhecia de algum lugar.

— Sim, o do filme. — Taehyung ri sem graça, sentindo as bochechas ficarem vermelhas por algum motivo que nem ele sabe. Não gostava nada desse traço tímido que aparecia em momentos não tão apropriados.

— Muito prazer em te conhecer, Taehyung. — Yoongi estende a mão para ele, balançando-a em um cumprimento cordial. — Não vamos ficar parados aqui de pé, arrumei a mesa com algumas bebidas para podermos conversar direito.

— Maravilha, vamos então! — Jimin segue Yoongi e suas palavras, dirigindo-se a mesa que, realmente, está cheia de bebidas de uma vasta variedade.



Por mais clichê que seja, a situação real é a seguinte: a bebida entra e algumas verdade saem; ela entra e as vergonhas somem, assim como a guarda baixa e o que antes era nervosismo passa a se tornar atitude.


Yoongi não está nada nervoso, nada. Depois do primeiro copo de whisky, o riso sai solto.


Jimin dá longos goles em seu gin sem tirar os olhos de Yoongi enquanto o mesmo fala sobre alguns casos engraçados que tiveram no Lux, sem citar nomes, óbvio.


Taehyung não acha mais que esteja fazendo algo de errado, não enquanto se depara com os belos orbes negros de Jeongguk o encarando a cada segundo. Não é de falar muito, mas ri juntamente com os 3 outros presentes na sala. Porém o peso do olhar de Jeongguk é o que mais o chama atenção.


Jeongguk está encantado. É isso! Ele não consegue parar de olhar para Kim Taehyung enquanto beberica seu soju, que desce ardido pela garganta. Mas ele ama, ele ama a sensação que o soju o causa. Ele ama também observar Taehyung e toda sua beleza diante dele.


O assunto surge assim, do nada, como diriam os reles mortais. Jimin apenas faz um comentário e, violá, tudo está perdido.


— Agora me diz uma coisa. — As bochechas grandes de Jimin já estão vermelhas. Com certeza não está bêbado demais, mas a língua dá uma pequena embolada em algumas palavras mais complicadas. — Vocês já transaram com quantos do Lux?

— O quê? — Assusta-se Yoongi, não esperando que, do nada, Jimin diria aquilo. Estava no meio do gole de seu terceiro (será?) whisky quando a pergunta foi feita e quase o fez engasgar.

Jeongguk ri alto, muito alto, com a reação de seu melhor amigo. Sabendo que Yoongi está se recuperando do baque, ele diz:

— Ahhh, Jimin-ssi. Que ótima pergunta! — diz Jeongguk, visivelmente alterado. Ele é daqueles que grita quando está bêbado. — Nem te conto, nem te conto.

— Vai contar sim! — aponta Jimin, levantando um pouco da cadeira de tanto entusiasmo.

— Que tal deixar para outro dia? — diz Taehyung, que quase não falou nada até o presente momento. — A gente só está jogando conversa fora, não falamos… de negócios ainda. — Assim que a frase sai de sua boca, ele se sente estúpido por ter tratado… aquilo… como negócios! Jimin ainda o paga!

— Mas estamos nos conhecendo! Isso é importante, precisamos saber qual é o tipo de vocês — diz Jeongguk, olhando para Taehyung.


Você!”, é o que Taehyung quer responder.


Mas este apenas ri e toma mais um gole de sua bebida em mãos. Nem sabia ao certo o que estava bebendo, não curtia tanto assim bebidas alcoólicas ao ponto de saber sobre.


— Então tá — diz Taehyung, dando-se por vencido. — Então nos conte com quantas pessoa do Lux já transaram.

— Muitas! — É Yoongi quem responde, ganhando um olhar crítico de Jimin por alguma razão. — No caso do Jeongguk, quero dizer.

— Yoongi hyung não curte muito misturar trabalho com prazer — complementa Jeongguk, chamando atenção de Jimin e Taehyung. — Eu já não ligo muito. — Dá mais um gole na sua bebida que está no fim. — Chamo isso de pesquisa de campo.

O riso explode na sala, Jimin e Taehyung não conseguindo se segurar, as lágrimas começam a brotar nos cantos dos olhos de tanto que riem.

— É sério isso? — pergunta Jimin. — Não acredito! — Bate com a mão na mesa como se o que acontecia ali fosse a coisa mais engraçada do mundo.

Taehyung, por outro lado, já se recuperava da crise de riso.

— Eu acho um ótimo jeito de saber a qualidade dos serviços — diz Jeongguk, rindo um pouco com a situação. Não ficou de maneira alguma acanhado ou envergonhado, gostou de tirar um riso tão solto de Taehyung.

— E vocês oferecem serviços? — A pergunta inusitada vem de Jimin. — Tipo… clientes do Lux que pedem para dormir com vocês?

— Como assim? — perguntam em uníssono os donos do bordel.

Jeongguk ri fraco, não entendendo a pergunta.

— Hum… Não. — Larga o pequeno copo vazio na mesa. — A gente oferece nossos trabalhadores, já que a maioria dos clientes são ativos e procuram alguém para se divertir.

— A gente só coordena e arranja os encontros. Somos os donos da empresa, afinal — diz Yoongi, querendo pôr um fim naquela conversa estranha.


Jimin olha para Taehyung, que, em meio a leve embriaguez que floda sua mente, não consegue compreender o que o outro quer dizer com aquele sorriso pervertido. Até que Park Jimin, o incrível Park Jimin fala:


— Então vocês não são, de modo algum, passivos? — Sim, o sorriso mais perverso do mundo todo está estampado naqueles lábios macios. — E se eu te convencesse?

A pergunta foi diretamente para Yoongi que automaticamente perde a cor, ficando branco como folha de papel.

— O-o quê? — Com certeza ouviu errado, ele só pode estar alucinando de bêbado. — Como assim?

Os outros dois presentes não conseguem mover um músculo sequer ouvindo tudo aquilo, uma cena inacreditável acontecendo diante de seus olhos.


— É… Te convencer a dar para mim. Que tal?


O mundo para por um instante, nem um barulho pode ser ouvido na sala, nem mesmo as respirações que parecem ter parado.


— Jimin, o que você está falando? — diz Taehyung, rindo fraco, percebendo que seu amigo talvez tenha bebido demais.

— É sério! — diz Jimin ainda mais alto, batendo na mesa! As bochechas ainda mais rosadas.

— Mas não é assim que funciona, Jimin-ssi — diz Jeongguk, tentando trazer o menino loiro de volta a realidade.

— Mas tem uma primeira vez para tudo, não tem? — O menino estava empenhado e não desistiria tão fácil. Desde a primeira vez que viu Yoongi, sabia que queria ter o menino em sua cama não importa como.

— Chim… — chama Taehyung, percebendo que talvez o clima não estivesse mais descontraído como antes.

Aish, me ouçam! — brada o menino. — Vamos fazer assim! Eu e Yoongi, Jeongguk e Taehyung! — Aponta para os casais de forma cômica. Jimin sóbrio nunca faria isso. — A gente tenta convencer vocês a darem para gente e ponto final!

— Ah, essa eu quero ver! — diz Jeongguk, entendendo onde o pequeno homem queria chegar. Não aceitaria essa ideia em momento algum, mas com alguns sojus no sangue tudo era possível.

— O quê? — indaga Yoongi, olhando para seu amigo com uma cara nada boa.

— Claro, Yoon! Vamos ver o que eles são capazes de fazer. Eu realmente quero ver se são capazes.

O fato é que Jeongguk acredita piamente que nunca daria para alguém, nem mesmo Taehyung, por quem estava encantado, mas queria muito vê-lo tentar, principalmente ao observar o jeito que o outro mordeu os lábios olhando para si.

— Temos um acordo? — diz Jimin, estendendo a mão pequena para Jeongguk.

— Claro, temos um acordo!

Assim que Yoongi viu os dois homens a sua frente chacoalhando as mãos, a única coisa que passava por sua mente era:

Fodeu!



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Como todo bom negócio, a foda é agendada para uma semana depois da conversa. Sim, Yoongi agendou uma foda com Park Jimin.

— Então quer dizer que vai rolar — diz Jeongguk, rezando para tirar seu hyung do sério, ele é realmente bom nisso.

— Claro que não. E na verdade, seu filho de um puto, foi você quem concordou, não eu.

A semana do grande encontro havia chegado e Jeongguk parecia não querer mudar de assunto tão cedo.


— Sim, mas eu fiz um acordo com Jimin o que quer dizer que o acordo inclui você ativamente. Ou… melhor dizendo, nem tão ativo assim. — A gargalhada com certeza pode ser ouvida por todo Lux. Jeongguk se debruça na mesa, a gostosa dor na barriga de tanto rir fazendo-se presente.

— Ô, seu merda! Cala a boca! — Yoongi joga a caneta mais próxima em Jeongguk, do outro lado da sala. Quem visse de fora acharia que estavam na 5ª série. — Eu não estou vendo graça nenhuma! E você fala como se não estivesse metido nesse meio todo.

— Eu tenho algumas ideias em mente, hyung — diz Jeon enquanto sorri malicioso, aquele tipo de sorriso que só quem tem muitos planos sujos na mente consegue dar.

— Então você vai se render ao Taehyung, é isso? — pergunta incrédulo. Yoongi cruza os braços na frente do corpo.

— Quem disse isso? Não tire conclusões precipitadas, meu querido Yoongz — diz Jeongguk, levantando para sair da sala. — E se eu fosse você, pensaria em algumas coisas também, Jimin parece ter o mundo nas mãos quando quer.

— Eu não estou com medo e tenho certeza de que nada que ele tentar vai dar certo.

— Eu não teria tanta certeza se eu fosse você, hyung. — Antes de fechar a porta completamente, Jeongguk olha para Yoongi. — Estamos falando de Park Jimin, afinal. Prepare-se.


Nem mesmo o chá preto em sua xícara consegue acalmar o pensamento conturbado de Yoongi. Não conseguia nem entender como tinha chegado a essa situação que, para ele, era tão desagradável. Como um ser adulto em sua completude, tinha que ter parado qualquer merda que Jeongguk e Jimin tinham planejado aquele dia, mesmo com o álcool correndo em suas veias, ele deveria ter feito alguma coisa.


Min Yoongi só consegue pensar em razões plausíveis para não ter parado essa maluquice até agora.




O hotel que Park Jimin escolhe é um dos melhores da cidade, sabendo com quem estava lidando, tudo tinha que estar em perfeitas condições. Fez uma pesquisa aqui e ali sobre Min Yoongi, mas no fundo, no fundo, não comprou em nada o estilo marrento do outro.


Mas é exatamente assim que eu gosto, quanto mais marrento, melhor de foder.” Foi o que ele disse para Taehyung antes de sair de casa.

A famosa ansiedade bate forte em seu estômago, fazendo-o se revirar como se tivesse borboletas brincando consigo. Park Jimin amava um desafio e esse não seria diferente.


As mãos delicadas seguram firmemente no volante enquanto dirige para o hotel, um belo contraste em sua personalidade. Quem não o conhece deve pensar que ele é uma flor, delicado e amável. Com certeza é isso que Min Yoongi pensa de si e isso, meus amigos, isso deixa tudo ainda melhor, e o sorriso lascivo não sai do lindo rosto por um segundo sequer.


Chega no local marcado em alguns minutos, apresentando-se na recepção e logo subindo para o quarto. Pela mensagem que recebeu mais cedo, Yoongi já estava a sua espera, chegando alguns minutos mais cedo. Não, eles não ficaram trocando mensagens, eles apenas se falaram o básico para marcar tudo. Seria o famoso sexo sem compromisso onde muito mais do que seu ego inflado estava em jogo. Ele quer mesmo é calar a boca de Yoongi de um jeito que ele nunca pensou que seria calado.


Assim que chega no quarto marcado, seu coração está um pouco mais acelerado do que pensou que estaria, a adrenalina o consumindo aos poucos. O cartão magnético em suas mãos escaneiam a porta, a mesma fazendo um leve barulho ao abrir. Jimin ajeita a bolsa que carrega consigo e adentra o grande luxuoso quarto do hotel e a primeira visão que tem é de um Yoongi sentado na beira da cama, parecendo um gatinho indefeso.


Ah, essa com certeza vai ser uma ótima noite.


— Chegou rápido. — É a primeira coisa que Jimin ouve ao trancar a porta atrás de si, logo andando em direção a cama. Para alguns segundos e olhar ao redor, certificando-se de que o quarto é exatamente como pediu, luxuoso, extravagante e rico.

— Não é muito longe de minha casa — responde simplório, largando a bolsa em cima da cama.

Yoongi, que estava imóvel até agora, aponta para a estranha bolsa preta.

— O que tem nessa bolsa? Mudas de roupas? — Jimin solta um riso frouxo ao ouvir a pergunta do outro. Ai, que inocente, nem parece que é um dono de bordel, oras.

— Segredo, logo mais você vai saber, mas posso te adiantar que não são só roupas — diz Jimin enquanto tira os sapatos e senta-se do lado de Yoongi. — Você parece tenso, acho que precisa de algo para te aclamar — fala mordendo os lábios, subindo uma das mãos pela coxa fina de Yoongi.

O mais velho dos dois engole seco, o coração acelerado com toda essa loucura em que se enfiou e não consegue nem pensar em sair. Eles nem iriam conversar primeiro?

— Eu… eu só quero deixar bem claro… — Olha para baixo, seguindo todo o caminho que a mão de Jimin faz em sua perna. — Que eu… e-eu não vou aceitar nada do que você faça.

— É o seguinte… — As mãos não param de fazer um carinho leve. — Eu não vou te forçar a nada, você sabe muito bem como funciona isso, mas eu vou te convencer.

— Eu… não…

— Eu quero que você diga que não quer quando eu te deixar duro que nem uma tora, quando você implorar para que eu te foda.

Ah, Yoongi não esperava por essa. Ele não esperava que o outro falasse tão sujo assim. Fechou os olhos, forçando sua mente a pensar em qualquer coisa que não o deixasse ter uma ereção naquele exato momento.

O fato é: Yoongi ama uma conversa suja, cheia de insinuações e provocações. Jimin está acertando seu ponto fraco e isso não é bom.

— Jimin… Eu… — Respira fundo, voltando a olhar Jimin nos olhos. As mãos do menino loiro sentado do seu lado cada vez mais próximas do cós de sua calça. Ele não consegue mais pensar direito e isso é outro fato a ser dito.

— Posso tentar? — diz Jimin, mudando da água para o vinho e fazendo o bico mais fofo de todos. — Eu juro que, se você realmente não quiser, eu não faço nada, mas… Por favor. — Enquanto falava, ia pondo-se de joelhos na frente de Yoongi. — Me deixe te deixar louco de tesão por mim, vai?

O som que sai de Yoongi não é humano, o gemido forte que ele segurou desde que a mão de Jimin foi parar em sua coxa. Não tinha saída, não é mesmo?

Apenas concorda com a cabeça e leva as mãos para os cabelos de Jimin, enquanto o mesmo avança os dedos hábeis para a calça social que Yoongi vestia.

Jimin levanta o olhar enquanto desce o zíper com calma, fazendo questão de não tirar os olhos do homem sentado na cama por um segundo. Desce a calça até os joelhos, ainda o deixando com a boxer branca que vestia. Yoongi já estava meio duro, facilitando o trabalho que Jimin tinha em mãos. Literalmente em mãos.

— Como eu sou muito bonzinho — diz ele enquanto massageia o falo meio desperto de Yoongi, subindo o tronco até ficar o mais próximo possível de seu rosto. — Eu vou te falar exatamente o que vou fazer.

Como esperado, a resposta de Yoongi não veio com palavras, ele estava absorto demais no movimento da mão de Jimin para se importar em responder. De olhos fechados, apenas acenou com a cabeça rapidamente.

— Eu vou te chupar, bem devagar. Depois eu vou te colocar de quatro enquanto te preparo bem gostoso, então eu vou te comer. — A voz rouca de Jimin arrepiou lugares que Yoongi nem sabia que existia, um ruído saindo de seus lábios. — Posso fazer isso?

Min Yoongi novamente balança a cabeça, mas dessa vez Jimin quer que ele use a voz. Jimin quer ouvi-lo falar que sim.

— Min Yoongi, olhe para mim. Fale, eu quero que fale. — Prontamente Yoongi o obedece, abrindo os olhos e focando em seus orbes cheios de luxúria.

— S-sim… Sim, você pode… pode fazer isso — responde Yoongi, o fôlego sendo escasso.

— Ótimo. — Sorri tentador o menino, ainda de joelhos. — Eu quero ver se quando estiver de quatro na cama, vai conseguir resistir.

E sem esperar qualquer outra resposta, abaixa a boxer branca e lambe o pênis de Yoongi da base até a ponta, fechando seus lábios na cabeça, dando leves chupadas. Jimin segurou o riso quando percebeu que até os gemidos de Yoongi o remetia a um gatinho manhoso. Deus, ele realmente estava louco por Yoongi.

A mão direita segura a base do pênis de Yoongi e a outra espalmada nas coxas branquinhas, arranhando levemente. Cansa de brincar com a ponta, descendo a boca por todo o resto, até sentir seus próprios dedos ali. Yoongi não era tão grande, mas era exatamente o que Jimin gostava, tinha tudo o que Jimin mais gostava em um pênis. Não era tão grande, mas era mais grosso que alguns que já viu na vida.

Mantém o movimento de vai e vem com a cabeça até perceber a voz aguda de Yoongi ficar mais alta, os espasmos em seu abdômen ficam visíveis. Ele o sente duro em sua língua e só essa sensação já o leva às alturas. Antes de tirar a boca, abre seu próprio zíper, já está duro o suficiente para a calça jeans ficar mais do que incômoda.

Na garganta fica aquele leve ardor do boquete, uma das sensações preferidas de Jimin. A saliva conecta seu lábio e a cabeça do falo de Yoongi. Jimin sorri e lambe os lábios, ele está sedento.

— Termina de tirar a roupa e fique de quatro — comanda o loiro, levantando-se e começando a descartar as roupas.

Yoongi parece perdido, demora um pouco para reagir, mas assim que volta a si, levanta, trêmulo, da cama e termina de tirar as roupas, ficando completamente nu.

Jimin repara como as pequenas mãos de Yoongi tremem levemente. Em pensar que é ele quem está deixando Min Yoongi assim... Já é uma vitória. Porque é isso que Park Jimin ama fazer: deixar os caras mais marrentos todos tremendo por ele.

Min Yoongi não seria diferente.

Aproxima-se novamente da cama, observando todo o corpo alvo de Yoongi enquanto ele se move para o centro da cama, de joelhos. E antes mesmo que o outro pudesse se apoiar nas mãos ficando de quatro, Jimin o abraça por trás, seus corpos faiscando quando se tocam.

— Sabe o que eu quero incluir no nosso trato? — pergunta Jimin, enlaçando as mãos na cintura, colando seu pênis duro nas nádegas de Yoongi. — Eu quero te beijar, eu quero muito te beijar.

— Não acho que seria uma boa ideia — diz Yoongi, a voz menos trêmula que antes, mas não menos cheia de tesão. — Eu não sou desses.

— Então você está realmente sendo minha puta. Interessante! — O corpo todo de Yoongi treme, o gemido que sai de seus lábios não passando despercebido pelo menino colado atrás de si.

Quem diria que o todo poderoso Yoongi teria tesão em ser submisso. Por essa Jimin não esperava.

— Está sim sendo minha puta. — Jimin dá um tapa leve na bunda de Yoongi, deixando o local um tanto vermelho. — Diz para mim, diz. — Uma das mãos sobe para o queixo de Yoongi, puxando-o para trás. — Diz!

— Eu… não…

Jimin lambe o queixo e o lábio inferior de Yoongi, mas não o beija. Quando disse que não faria nada que o outro não quisesse, estava falando sério.

— Logo mais, você vai estar de quatro e gemendo meu nome, por enquanto eu aceito que não fale. Vai, fica de quatro — ordena mais uma vez, enquanto abre a mochila antes esquecida e pega um lubrificante, a camisinha e um belo de um plugue anal.

Yoongi apoia o corpo nas mãos, ficando de quatro e imediatamente sente o rosto ferver de vergonha, suas bochechas estão vermelhas, com certeza. Mas o tesão é tão grande e ele está tão duro que provavelmente fará tudo o que Jimin lhe pedir. Ele terá tempo de sentir vergonha depois.

Jimin calmamente abre o lubrificante, colocando um pouco nos dedos e os esfregando entre eles, para aquecer e o susto não ser tamanho. Quando acha que está bom, encosta o dedo do meio no ânus virgem de Yoongi, que automaticamente vai para frente, fugindo do contato.

— Ah… nananinanão! Não foge ainda, nem comecei. — A mão até então livre segura Yoongi pela cintura, voltando a rodear o ânus do menino com o dedo.

— Jimin… — diz manhoso, a sensação do dedo ali sendo completamente estranho para si. — Vai… vai logo.

— O quê? O que disse? — O sorriso ladino mais safado de todos brota nos lábios de Jimin, forçando um pouco o dedo na entrada do homem. — Você quer que eu coloque logo?

— Q-quero… Eu… Hmmmm! — Sua fala é cortada com o resto do dedo que entra em si, começando um movimento vagaroso de vai e vem. A sensação continua sendo estranha, mas Yoongi se sente tão perto de gozar que a dor passa a virar prazer.

Sente quando as paredes envolta de seu dedo começam a se acostumar e coloca mais um dedo, logo em seguida colocando mais um. Yoongi já está uma bagunça, os braços cederam e agora ele agarra o travesseiro mais próximo, gemendo.

— Não esconda seu rosto lindo no travesseiro, eu quero te ver e te ouvir. — Jimin deixa um beijo no final das costas de Yoongi em seguida.

Ahmmm… Jimin… Por favor…

— Já está para gozar né? Eu tô vendo bem como está pingando pré-gozo. Tão fodidamente perdido em meus dedos. — Yoongi jura por tudo que é mais sagrado que Jimin o deixaria louco. — Mas calma… Eu quero brincar um pouco antes.

— Como assim? — Ao sentir os dedos saindo de si, Yoongi geme manhoso e levanta o tronco, voltando a ficar de quatro.

Os olhos de gatinho do mais velho se arregalam quando percebe um plugue anal na mão do menino. Não é possível que Jimin o faria sofrer ainda mais.

— Eu vou te colocar isso, enquanto você, baby, me chupa bem gostoso. Tá? — Yoongi sente o corpo de Jimin por cima do seu, os braços quase cedendo com o peso. A língua faminta de Jimin percorria por todo pescoço, lambendo e chupando, com certeza ficará vermelho.


Jimin senta em seu calcanhar e prepara o plugue, lotando de lubrificante. Acaricia a entrada do outro, toda vermelhinha para si. Meu Deus, ele queria muito foder Yoongi, nunca quis foder tanto alguém na vida. Mordeu o lábio fortemente e posicionou o brinquedo na entrada, forçando a resistência de músculos um pouco. Um alto gemido pode ser ouvido.

Shiiii, calma, bebê. — Faz um carinho na nádega esquerda do menino, dando um selinho na mesma enquanto forçava mais uma vez. — Se doer muito, você me avisa, tá?

Apenas um aceno de cabeça foi dado enquanto, mais uma vez, ele forçava o plugue para dentro.

— Ji-min… Meu deus! Ohh! — Ao sentir tudo aquilo dentro de si, a dor o abate, mas finalmente ele estava dentro, todo dentro, e ele sentia cada mínima parte do brinquedo. Seus braços tremem e ele está prestes a desabar quando Jimin o pega por trás mais uma vez e o levanta, colando suas costas com o peitoral do mais novo.

— Então, como se sente? — pergunta, desferindo selares na nuca do outro, as mãos apertando sua cintura.

— Cheio — responde sincero. Jimin ri e o vira para frente.

— Espero que estimule bem o que precisa ser estimulado, mas, meu amor, não pense em gozar. — Jimin passa um dedo pelo queixo lindo do outro e senta-se na cama, abrindo as pernas. Seu pênis duro todo à vista para Yoongi se divertir. Queria ver quão bom o outro era com a boca.

A língua safada de Jimin lambe seu lábio inferior enquanto ele diz:

— Vem, quero que me chupe, sou todo seu. Sou sua puta da noite, se preferir. — Levou a mão pequena em seu pênis, fechando os dedos e massageando levemente para cima e para baixo.

Sem dizer uma palavra, Yoongi se aproxima, deitando-se na cama e gemendo alto, o plugue dentro de si acertando cada ponto sensível. Ele nem mesmo esperava que sentisse tanto tesão por ser preenchido assim. Segurou a base do pênis de Jimin e o engoliu por inteiro, ferozmente subindo e descendo. Sabia que tinha habilidades incríveis com a boca e queria deixá-lo tão louco quanto ele o deixou.

— Isso, meu Deus… Isso, Yoongi-ssi, que delícia. — As mãos de Jimin encontraram os cabelos pretos de Yoongi e o ajudavam a fazer o movimento, quase fazendo Yoongi se engasgar com a força que fazia. — Mais rápido, vai… Mais fundo! Ahhmmm… Yoongi-ah!


E Yoongi lhe obedece como nunca obedeceu a ninguém na vida.


Até que Jimin chega perto, muito perto de gozar. Tão perto que ele quase arranca a cabeça de Yoongi de si enquanto espasmos passam por todo seu corpo.


— Chega… Chega… Eu quero te foder, pelo amor de Deus. — A respiração está rápida e entrecortada. As pupilas de Yoongi estão enormes de tesão e ele jura que nunca se sentiu assim na vida.

Yoongi rapidamente fica de quatro, pegando um travesseiro da cama e abraçando-o. Essa posição é perfeita, deixa Jimin mais duro ainda só de olhar. A bundinha redondinha de Yoongi para cima, o rosto apoiado no travesseiro apenas esperando.


E teve gente (cof cof Taehyung cof cof) que duvidou de seu poder.


O plugue anal continua dentro de Yoongi enquanto Jimin se ajeita atrás dele, pega uma camisinha que está largada na cama, abre o pacotinho e coloca em seu pênis, tudo isso com uma calma que não sabe de onde saiu. Passa o dedo indicador na parte visível do brinquedo, fazendo Yoongi soltar um gemido baixo. Ele deve estar sensível para caralho. Com a mão direita, ele puxa calmamente o brinquedo, tendo um pouco de resistência; a esquerda mantém o corpo do homem de quatro parado.

O vazio que sente é momentâneo e faz com que Yoongi morda o travesseiro com força, aguardando o momento que Jimin vai preenchê-lo de novo. E quando esse momento chega, Yoongi jura que é levado aos céus e volta.

Ahmmm, Jimin! Dói… — diz Yoongi entredentes, mordendo o travesseiro mais uma vez. — Vai… devagar.

E, com toda paciência do universo, o de cabelos loiros faz o que lhe é suplicado, indo parte por parte.

Assim que se coloca por completo dentro do outro, pergunta se está tudo bem e se pode começar. Quando lhe é assegurado que sim, tudo está bem, o movimento de vai e vem começa lento, aumentando aos poucos até que fortes estocadas são dadas, o som dos gemidos de ambos enchendo o deslumbrante quarto.

Jimin segura firmemente a cintura de Yoongi, hora deixando leves tapas em suas nádegas enquanto mete com gosto.

— Ohhh, Deus! Que delícia, que delicia, Yoongi-ah! — O movimento é incessante e forte, fazendo Yoongi pedir por mais.

— Mais… mais forte… Jimin-ah. Ahmmm! Mais forte, por favor. — A voz sai entrecortada por conta das estocadas que balançam seu corpo para frente e para trás.

— Diz que você é minha puta! — brada Jimin, deitando em cima do corpo do outro, mordendo o lóbulo de sua orelha por trás. Estoca fundo e se mantém ali, fazendo pressão em sua próstata.

— E-eu… Hmmmm, Jimin-ah!! — Suas pernas e braços tremem, seu abdômen se contrai, a pressão em seu pronto o fazendo ver estrelas. Ele está muito perto de gozar, muito.

É por isso que as próximas palavras são ditas com gosto, coisa que ele nunca pensou que se deixaria fazer.

— Diz! Yoongi, diz! — Mais uma estocada e mais um gemido.

— Eu… eu sou sua puta, Jimin! Toda sua! — A lamúria que sai de Jimin assim que ouve tais palavras é inexplicável.

Ele conseguiu, afinal!

Ahmmm, isso mesmo! Só minha! — Puxa os cabelos pretos de Yoongi enquanto volta a meter forte e fundo e rápido, os espasmos o atingindo com força. — E-eu… eu vou gozar, Yoongi-ah!

Os dedos na cintura do menino mais velho apertaram com força enquanto gozava, os olhos se revirando de prazer. Os movimentos foram ficando mais devagar, as respirações pesadas eram a única coisa que é ouvida dentre aquelas quatro paredes.

— Vira, vira para eu te tocar, quero te fazer gozar olhando para mim — diz Jimin, saindo de dentro do outro e logo descartando a camisinha usada.

Yoongi, porém, não se mexe, enterrando-se ainda mais no colchão macio. A pele está toda vermelha, tanto pelos arranhões desferidos em sua pele, quanto pelo calor do momento.

— Yoongi-ah, olha para mim. — Tenta mais uma vez.

— N-não precisa. — Sua voz sai abafada pelo travesseiro que continua abraçando.

— Como assim?

— E-eu… eu já gozei. — Nessa hora, ele se vira, olhando de soslaio para Jimin, as bochechas mais vermelhas que seu corpo todo.

— Mas… mas eu não te toquei, você não se tocou… Eu…

— Eu gozei no momento que me chamou de puta, na verdade — diz Yoongi, um sorriso que antes não estava ali em seu rosto.

— Você está brincando… né? — Atônito, era assim que Jimin estava.

Yoongi sai de seu estado de vergonha e negação, sentando-se na cama quase no colo do menino à sua frente.

— Não, não estou. — Morde o lábio, abraçando a cintura do menino estupefato. — Isso nunca me aconteceu antes e eu estou nas nuvens.

E, sem qualquer outra explicação necessária, avança sobre os lábios carnudos e deliciosos de Jimin, beijando-o com toda a vontade que estava guardada dentro de si.


Ser passivo não é tão ruim assim, afinal.



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As luzes passavam rápidas pela janela do carro, a noite embalando toda a cidade e a deixando mais bonita do que já é. O bairro pelo qual seu motorista dirige é conhecido por si, não porque mora ali, mas por ser um dos bairros mais nobres da cidade.

Kim Taehyung mora em um lugar luxuoso, mas esse bairro ultrapassa qualquer um outro que já tenha visitado.

Em menos de 15 minutos, Tae chega ao local destinado, checando o endereço para ter certeza de estar certo. Não que precisasse, o imponente prédio diz que sim, aquele é o lugar certo.

Aquela é a casa de Jeongguk, lugar onde marcaram o encontro.


Sai do carro e avisa seu motorista que não precisa esperá-lo e logo já entra no prédio. Sua entrada é liberada sem nem mesmo precisar esperar, o porteiro diz que sua chegada já era anunciada.


Jeongguk está ansioso para encontrar Taehyung. Desde o primeiro momento que caiu seus olhos sobre o homem mais lindo que já vira, sabia que precisaria provar daqueles lábios.

Por outro lado, Taehyung não estava nem um pouco animado para aquilo, não conseguia colocar em sua cabeça que estava pagando para fazer sexo com alguém. O quão triste está sua vida para chegar a esse ponto?


O elevador é tão caro quanto o resto do lugar, coberto em mármore da melhor qualidade, os detalhes de ouro não passam despercebidos pelo homem quando ele aperta o botão do 27º andar, a cobertura. Claro que Jeon Jeongguk morava no duplex que se encontrava no último andar do prédio.

Ao chegar na porta com o número certo, recuou um pouco. Não conseguia tirar coragem de continuar com aquilo. Jeongguk o estava esperando e sabia que já estava ali, tinha mandando uma mensagem para o mais novo quando chegou. Mas não conseguia prosseguir com essa loucura. As mãos inquietas mexem com as mangas da camisa de cetim que usa, vermelha.


Até que o barulho da porta se abrindo o tira do transe.


— Pensei que tinha se perdido — diz Jeongguk, o sorriso de coelho estampado no rosto.

Taehyung respira e força um sorriso que com certeza é percebido pelo menino dono do apartamento gigante.

— Não, eu só… Eu acabei de chegar e você abriu a porta — mentiu ele, colocando as mãos juntas atrás do corpo.

— Vem, entre! Sinta-se em casa, por favor — diz Jeongguk dando espaço para que Taehyung entrasse em sua casa.

Tinha arrumado tudo para receber o menino; lavou a louça, limpou a sala, até mesmo seu quarto que estava uma bagunça ele conseguiu deixar habitável. Jeongguk é uma pessoa organizada, mas tudo estava meio que um caos por passar tanto tempo no trabalho.


Kim Taehyung entra devagar e sorrindo, tentando acalmar o coração que palpita pesado no peito. Tenta se lembrar de que essa ideia maluca é de Jimin e que ele não é obrigado a nada, se não quiser. Porém, Taehyung tem olhos e consegue ver nitidamente como tem em sua frente o homem mais lindo do mundo, com o corpo mais perfeito que já viu.


— Quer um vinho ou uma cerveja? Um soju, talvez? — pergunta Jeongguk, levando Taehyung até sua sala e falando que pode se sentar, se quiser. Era muito bom em lidar com pessoas, mas dessa vez sentia que estava tudo muito diferente. Percebe o sorriso forçado no lindo rosto do outro, quer deixá-lo o mais confortável possível, quem sabe uma bebida não o ajudaria?

— Não… Não precisa, obrigado. — Taehyung senta no sofá e observa a grande sala. Uma grande TV está a sua frente, uma mesa de centro e um tapete felpudo claro. O sofá é grande também, ele se sente minúsculo estando ali.

— Uma água, talvez? — Tenta mais uma vez.

— Pode ser, uma água pode ser.


Jeongguk vai até a cozinha e traz dois copos d’água, sentando-se do lado de Taehyung. O clima é tenso, ele percebe isso. Taehyung bebe a água enquanto olha seu apartamento. Teria que tocar no assunto da noite, não tem como evitar.


— Então… Por onde quer começar? — diz Jeongguk com um sorriso nos lábios. Talvez não seja o melhor jeito de se aproximar de Tae, mas resolve arriscar de qualquer jeito.

Os dedos ansiosos de Taehyung batem no copo, pensando em um jeito não tão grosseiro de dizer o que estava pensando.

— A verdade é que eu não quero fazer isso. — Falhou miseravelmente em não ser grosseiro. Não consegue manter o olhar em Jeongguk e cai seu olhar para o chão.

— Então por que aceitou? Você pagou dinheiro por isso, Taehyung-ssi — diz Jeongguk, tirando o copo das mãos de Taehyung e colocando na mesa de centro.

— Eu não sei! — Finalmente levanta o olha para Jeongguk que ainda o observa, o sorriso não mais presente em seus finos lábios. — Eu acho isso tão errado.

— O que é errado, Tae? — pergunta gentil. Quer mais do que tudo entender o que se passa na cabeça de Taehyung. Sentiu-se tão encantado pelo outro assim que o viu pela primeira vez, não iria desistir tão fácil.

— Pagar para ter sexo.

E com essa fala Jeongguk ri alto, como se isso fosse de fato a coisa mais engraçada que já ouviu.

— Kim Taehyung está zombando de meu trabalho! Saiba você que não tem mal algum em pagar por sexo.

— Mas você é o dono do bordel, isso é diferente — indaga Taehyung, virando-se por completo para Jeon.

— Não é muito, não, além do mais, não tem mal algum em ser um trabalhador do sexo — diz ele sério. Sabe que é um assunto que traz muito preconceito junto, muito mesmo. Além de ser julgado constantemente pelo trabalho que tem, sabe que os trabalhadores são os que sofrem mais. — Todos os trabalhadores do Lux têm seus direitos e deveres, eles têm plano de saúde e toda a garantia que um trabalho que se diz comum tem. Eu não vejo nada de errado.

Até mesmo a cara de tacho de Taehyung é linda. Deus, ele quer muito esse homem em sua cama.

— Então, Taehyung-ssi, se você se sente mal em pagar por sexo, não se sinta. Os trabalhadores não se sentem mal por isso.

— E você, se sente mal sendo comprado hoje? — pergunta Taehyung, um pouco mais à vontade depois de ouvir tudo o que o dono do Lux tinha a falar. Por algum motivo, aquele papo o deixou mais calmo.

— Nem um pouco, eu concordei 100% com essa decisão. — Enquanto fala, Jeongguk afrouxa a gravata que tem em seu pescoço, tirando-a e jogando-a em algum canto da sala.

— Até mesmo indo contra todas as suas ditas regras? — O sorriso que Jeongguk queria ver no rosto de Taehyung começa a aparecer, ainda um pouco tímido, mas está lá.

— Sobre isso, a gente tem que conversar. — Jeongguk sorri e se aproxima ainda mais de Taehyung, segurando ambas mãos de pele amorenada. — Eu quero te ver tentar, sabe? Quero ver o que você tem para me oferecer.

Taehyung olha para baixo, mordendo o lábio. O arrepio que tal frase deixa em seu corpo é surreal, não pensou que conseguiria se soltar tão rápido, não era esse o plano.

O aperto em sua mão o faz olhar para cima, reparando em como os orbes negros de Jeongguk transbordam vontade e tesão.


Kim Taehyung é só um ser humano, resistir a Jeon Jeongguk é praticamente impossível.


— E por onde vamos começar? — pergunta receoso. Entrelaça os dedos nos de Jeongguk e se aproxima ainda mais, se é que isso é possível.

— Eu quero muito te beijar — diz Jeongguk, a voz já soando rouca. — Eu quero muito te beijar desde a primeira vez que te vi.

E dito isso, avança para Taehyung sem esperar uma resposta, só o olhar do outro já dizia muito mais do que suas palavras.

O beijo começa afobado e vai se acalmando aos poucos, as mãos viajam pelos corpos, conhecendo cada mínimo pedacinho um do outro. Taehyung levanta a camisa social de Jeongguk e massageia todo seu peitoral e abdome, apertando alguns lugares mais específicos enquanto mordisca de leve os lábios deliciosos de Jeongguk.

O corpo de Jeongguk é forte nos lugares certos, o que só aumenta o tesão de Taehyung ainda mais. Não quer admitir para si mesmo, mas Jeongguk é literalmente seu tipo.

Sem parar o beijo lento que trocam, Taehyung começa a abrir os botões da camisa de Jeongguk, deixando seu corpo à mostra. Espalma as mãos no peitoral do menino de pele alva, fazendo-o deitar-se no sofá. Jeongguk abraça sua cintura no processo e o traz junto consigo.

— Você só não é o ser mais lindo que já vi, mas também beija bem — diz Jeongguk, puxando levemente os cabelos da nuca de Taehyung. — O que mais sabe fazer bem, hum?

E é nesse momento que a frase “pensou com a cabeça de baixo” faz todo sentido do mundo.

— Eu sei foder bem, também — diz Taehyung sussurrado no pé do ouvido de Jeongguk, que sente todos os pelos de seu corpo se arrepiar.

— Ah, mas isso eu quero ver! — responde Jeongguk, puxando o menino em cima de si para mais um beijo caloroso.


Beijar Taehyung é incrível, é magnífico, mas Jeongguk tem outros planos em mente. Seu baixo ventre começa a ganhar vida, seu pênis começando a ficar duro e sabe que é hora de colocar todo seu plano em prática. Consegue perceber que o outro está tão excitado quanto ele próprio, a ereção recém-formada roçando na sua à medida que o beijo vai aprofundando e ficando mais quente.

— Vamos para o quarto? — pergunta ele, colocando a mão nos ombros de Taehyung e o forçando a cortar o beijo. Jeon deixa alguns selares antes do menino ficar de pé e o puxar consigo.

— Vamos! Se sua sala é incrível assim, quero conhecer seu quarto — diz Taehyung, finalmente abrindo o sorriso que Jeongguk conhecia apenas por TV, o ator enfim se abrindo mais consigo.


Seu quarto fica no segundo andar da casa e é tão grande quanto sua sala, e é nele que passa a maior parte do tempo. Sua cama e guarda-roupa ficam mais afastados; o computador gamer e uma grande prateleira de livros sendo a primeira coisa que Taehyung repara ao entrar no quarto.


— Uau! — diz Taehyung, abobado com as coisas que encontra ali dentro. — Que quarto incrível.

Jeongguk o abraça por trás, apoiando o queixo em seu ombro.

— Sim, eu amo esse lugar, é onde eu passo a maior parte do tempo.

— Sério? Eu pensei que você era daqueles que só trabalha e trabalha, vive no escritório e quase não para em casa. — Taehyung aproveita que as mãos de Jeongguk estão em sua barriga e entrelaça seus dedos. Apenas esse ato já o faz arrepiar.

— Eu amo meu trabalho, Tae. Eu amo o que eu faço e adoro ficar no escritório, eu me sinto importante, sabe? — Enquanto fala, anda com Taehyung em seus braços até mais para o centro do quarto. — Mas eu amo muito meu lar, eu construí isso daqui com meu suor e dinheiro.

— Entendo. — Sorri Taehyung, virando-se nos braços de Jeongguk e roubando mais um selinho. — Eu gosto de como chama sua casa de lar.

— E não é? — pergunta Jeongguk, confuso. — Você não chama sua casa de lar?

— Não — responde simples, mordendo os lábios. Talvez não fosse o melhor momento para entrar nesse assunto. — Eu… eu não consigo me sentir bem em casa.

— Por quê?

— Porque ela é grande demais, eu não consegui ter nem a vontade de decorar, sabe? — diz Taehyung, rezando para que aquele olhar de Jeongguk não seja de pena. Ele não queria que o outro sentisse pena de si.

— Mas, Tae! Você tem todo o dinheiro e…

— Mas o dinheiro não é o problema, eu odeio o quanto minha casa é grande e vazia — desabafa o mais velho dos dois, baixando o olhar. — Vamos… vamos mudar de assunto?

— Não, espere! — diz Jeongguk, levando uma das mãos até o rosto de Taehyung e o fazendo olhar nos olhos. — Eu estou adorando conversar com você.

— Mas nós estamos aqui pelo sexo, não é? — diz Taehyung em um tom sério demais.

— Também, mas…

— Não é isso que as pessoas solitárias fazem? Elas vão até o Lux e compram uma noite para não se sentirem tão vazias, não é? — Essa seria uma péssima hora para chorar, Taehyung odiava ser tão sentimental assim.

— Tae, pare! — Agora as duas mãos vão para o rosto de Taehyung o forçando a parar de falar. A força que faz em sua pele é mínima, mas mesmo assim ainda o deixa com um bico engraçado nos lábios.

— Desculpa, eu… — A voz sai engraçada por Jeongguk estar amassando suas bochechas.

— Não tem pelo que se desculpar, meu lindo. — O apelido faz com que o coração de Taehyung dê um salto. — Só não quero que você se sinta mal por se sentir solitário. A gente fica assim mesmo, às vezes — diz, finalmente soltando o rosto do menino e o roubando um beijo.

— Até você? — pergunta Taehyung, sentindo seu corpo ser puxado em direção a cama.

— Principalmente eu — responde Jeon, descendo os braços até a cintura do menino e o colocando delicadamente na cama. — E eu acho que agora que nos conhecemos, podemos mudar isso. Não acha?

Essa é a proposta mais tentadora que Taehyung já ouviu na vida.



Quer saber qual é a verdade verdadeira?

Jeon Jeongguk tem uma queda por Kim Taehyung desde o momento que viu seu primeiro dorama na TV. Ele é apaixonado pelos largos olhos, lindos lábios e nariz marcante desde o primeiro momento em que pôs os olhos nele.

Então imagina o estado em que ficou quando viu o ser de seus sonhos mais impuros e mais lindos adentrar pela grande porta de seu escritório.

Imagina como seu corpo não reagiu no momento que ouviu Jimin proferir tais palavras, sujas e perfeitas. Nem em seus sonhos mais loucos ele imaginaria que isso seria possível.


Então, é óbvio, claro como água cristalina, que Jeongguk não teria problema algum em ser fodido por Kim Taehyung.


Porra, esse é, na verdade, seu maior sonho.



As roupas já estão descartadas em algum lugar do quarto, a meia luz deixa o ambiente perfeito, calmo e íntimo. Jeongguk quer que tudo saia perfeito, que Taehyung o adore, adore transar com ele. Ele quer que Taehyung o devore como sempre sonhou.

Os corpos se embolam na cama de lençol azul claro, as mãos de Taehyung apertam com força a bunda de Jeongguk, que está sentado em seu colo, rebolando com toda a vontade que existe dentro de si.

— Porra, Jeongguk… Eu tô tão duro, porra! — As unhas de Taehyung arranham toda a pele alva das nádegas do outro, forçando seu quadril para cima, roçando seu pênis no local todo vermelho. Ele está explodindo de tesão.

— É exatamente isso que eu… Ahmmm, hyung! — Sua fala é cortada quando Taehyung desfere um tapa mais forte do que os anteriores.

E aquele é o momento onde Taehyung perde o resto de sanidade que tinha. A voz arrastada dizendo “hyung” ecoando em sua mente.

— Você vai ser meu fim, Jeon! Porra! — Sobe as mãos pelas costas, forçando o menino em cima de si a se curvar e o beijar. As línguas batalham por dominância, deixando o beijo todo bagunçado e molhado.

— Tae-ah, eu quero… eu quero… — Jeongguk tenta falar, mas Taehyung não quer quebrar o beijo de jeito algum. — Eu quero cavalgar em você.

Kim Taehyung subiu aos céus e desceu aos infernos com uma só frase.


Mordeu com força os lábios de Jeongguk antes de levantar um pouco o tronco, voltando a apertar a bunda branquinha do menino mais novo.

— Pega logo as coisas — demanda ele, impaciente que só.

Sem demorar mais um segundo, Jeongguk se levanta e anda até seu guarda-roupa, onde tem guardado lubrificante e a camisinha.

Taehyung só observa, batendo uma de leve, o corpo nu andando de um lado para o outro na sua frente, o falo ereto de Jeongguk o chamando atenção. Mas assim que o menino se vira, lá está ela, a bunda redondinha que Kim já tanto adora.

Ele tem uma tara por bundas, é.

O mais novo volta correndo para a cama, pulando no colchão como uma criança enquanto “anda de joelhos” até se sentar novamente no colo de Taehyung. Um lugar que anotaria no seu diário com favorito.

Calmamente, abre o lubrificante e coloca nos dedos, Taehyung logo entendendo o que o outro pretende fazer.

Ele ia se preparar, Taehyung ficaria apenas assistindo.

A mão melecada de lubrificante some atrás de si, a outra se apoia no baixo ventre de Taehyung, dando o equilíbrio necessário para fazer o ato. Jeongguk já tinha se masturbado com um dedo enfiado ali, não era novidade, mas fazer isso com ninguém menos ninguém do que Kim Taehyung o olhando, aquilo era de deixar qualquer um louco. Começou colocando apenas um e o afundando com tudo, as costas arqueadas pela sensação.

— Isso, Jeon! Isso… está perfeito, você é perfeito. — As grandes mãos de Kim se mantinham na fina cintura de Jeongguk, enquanto observava todas as emoções passar pelo rosto do menino de cabelos pretos. Ele era lindo, ele era lindo demais com um dedo dentro de si.

Imagina quando for Taehyung dentro dele.

— Oh, Tae-ah! Hyung… Eu… vou colocar mais um. Hmmmm, porra! — informou Jeongguk, forçando mais um dedo dentro de si. Os movimentos começam a ficar mais firmes e fortes e logo em seguida já coloca mais um. — Três, hyung! Eu tenho três dedos em mim — diz enquanto joga o pescoço para trás em prazer.

— Está indo muito bem, bebê. — Tomando cuidado para não interromper Jeongguk, Taehyung levanta o tronco até que possa beijar todo o peitoral do outro, arrancando um gemido manhoso. Sobe os beijos até o pescoço branco, mordendo e puxando a pele com força, marcando o que naquela noite é todo seu.

Jeongguk é todo seu.

— Chega, chega de seus dedos, eu quero me enfiar em você — diz Taehyung apressado, tirando os dedos do menino de seu ânus e pegando a camisinha antes largada na cama. Abre o pacote e posiciona Jeongguk um pouco mais para trás para poder colocar a proteção em si.

Pronto, ele estava pronto.

Jeongguk coloca as mãos em seu ombro e o empurra até ficar confortavelmente sentado, as costas apoiando na cabeceira da cama. Levanta o seu corpo, segurando o pênis de Taehyung pela base e sentando lentamente. Sente cada pedaço do falo duro do outro entrar em si, a boca se abre em um longo gemido.

— Isso, senta gostoso, Jeon, porra! — diz Taehyung, apertando a cintura avermelhada pelos apertões, forçando o menino a se sentar completamente. Jeongguk revira os olhos em prazer, jogando o pescoço para trás enquanto começa a cavalgar.

— Oh, hyung! Ahmm… Tão gostoso dentro de mim. — O ritmo ainda é lento, mas Taehyung faz questão de levantar o quadril, acompanhando o movimento e estocando fundo. Quer que Jeongguk se lembre dele por dias.

— Sim, sim, sim, sim! Ahmmm… Tão apertado. Jeongguk, tão gostoso! — Os cabelos banhados de suor caem por sua testa.

Jeongguk se ajusta melhor sem parar os movimentos, abraçando Taehyung pelos ombros e colando seus peitorais. O beijo é lascivo e bagunçado, as línguas passeiam livremente por ambas bocas enquanto Jeongguk senta gostoso e com vontade.

— Mais forte, hyung! Eu quero mais forte — pede Jeongguk, louco de prazer.

— Seu pedido é uma ordem, bebê. — O barulho das peles se chocando ecoa pelas paredes do quarto, deixando tudo mais quente e cheio de tesão. As mãos na cintura do garoto ajudam as estocadas a irem mais rápidas e profundas. O corpo de Jeongguk é jogado para cima a cada movimento.

Taehyung não quer admitir, mas não vai durar muito tempo.

A fisgada em seu baixo ventre o alerta de que está próximo de seu ápice, deixando seus movimentos erráticos.

— Jeon, eu estou quase…Hmmm! Oh!

— E-eu também… Oh, hyung! Deus, porra! — As palavras desconexas juntamente com os espasmos passando por todo seu corpo é o sinal de que precisa para alertar o que vem a seguir.

E é com um choro alto, clamando o nome de Taehyung, que Jeongguk goza, melando ambos corpos. Taehyung não dura muito, o corpo de Jeongguk se apertando em volta de si o levando a loucura, os movimentos já não seguiam um ritmo. Taehyung atinge seu ápice enquanto geme no ouvido de Jeongguk.


As mãos macias passeiam livremente pelos cabelos marrons de Taehyung, que não se importa nem um pouco de receber tal carinho. A verdade é que Taehyung fica carente depois do sexo, esse é o motivo por ele odiar sexo casual seja lá qual for. Mas isso que estava acontecendo é bem diferente.

Já estavam limpos depois da transa que tiveram, mas os corpos estavam letárgicos e preguiçosos. Jeongguk descansava ao seu lado, as pernas jogadas em cima da sua, os olhos nunca saindo de Taehyung.

Até que o silêncio é quebrado.

— Eu pensei que você seria mais resistente a ser passivo — diz Taehyung, do nada. Esse é um pensamento que ficou em sua mente quando terminaram a noite.

— Não com você — confessa Jeongguk.

— Como assim? — pergunta, virando-se um pouco mais para poder o olhar nos olhos.

— Eu sempre sonhei com isso. — As bochechas, que em momento algum ficaram vermelhas de vergonha, estavam com um tom rubro as cobrindo.

— Sério?

— Sério! Eu tenho uma queda por você desde o primeiro dorama seu que eu vi — confessa, dando um selinho no ombro de Kim. — Então quando você apareceu no Lux e tudo isso aconteceu, eu não tive a menor dúvida de que eu daria qualquer coisa para você.

— Até mesmo sua bunda.

— Principalmente minha bunda — diz Jeongguk, rindo junto com Taehyung que gargalhava da fala dele. — Eu dou tudo o que quiser, na verdade.

— E o que acha de me dar o prazer de te levar para jantar? — diz Taehyung, pegando Jeongguk desprevenido, os olhos de jabuticaba do menino se arregalando e os lábios se abrindo no lindo sorriso de coelho que tinha.

— Eu acho uma ótima ideia.



As noites de Taehyung não ficariam mais tão solitárias dali para frente, afinal, pelo menos uma ideia maluca de Jimin tinha que dar certo alguma vez na vida.



-x-



O silêncio reina no escritório, ambos donos do Lux estavam ocupados terminando algumas partes burocráticas de seus trabalhos. A tarde já virava noite e a lua começava a dar o ar da graça no céu.

Jeongguk está na última linha de seu relatório da semana, as palavras já se embaralham em sua vista de tão cansado que está, quando escuta Yoongi o chamar.

— Será que a master suite do Lux está reservada para alguém nesse final de semana? — pergunta Yoongi.

Jeongguk abre o arquivo onde tem todas as reservas anotadas, achando estranho o seu amigo o perguntar algo assim, do nada. É no mínimo inusitado.

A master suite era o quarto mais caro de todo o bordel, sendo usado apenas pelos mais ricos e poderosos quando estavam muito afim de gastar dinheiro com algum trabalhador que têm muito apreço. Mas, milagrosamente, ela está vaga nesse final de semana.

— Não, hyung. Ela está vaga — responde Jeongguk, voltando a olhar para Yoongi. — Tem algum cliente querendo reservá-la?

— Não, eu estava só curioso…

— Você? — pergunta com um ar zombeteiro. — Você quer alugar o maior quarto do Lux? Sério? — O sorriso sapeca brinca nos lábios de Jeongguk.

Jeon sabe muito bem o quão caidinho de amores Yoongi está por Jimin, mas não esperava que o frio e calculista Min Yoongi fosse dar uma de romântico logo no começo.

— Sim, eu queria — responde Yoongi, coçando a nuca em sinal de vergonha. — É que eu estava conversando com Jimin esses dias e… Ele me deu uma ideia, mas…

— Ah, é? — Jeongguk estava muito curioso. — Que ideia?

Yoongi fecha a boca, abrindo-a em seguida, procurando palavras para dizer o que estava em sua mente por semanas.

— Eu e Jimin… e… você e Taehyung.


Os olhos de Jeongguk se arregalam quando entende o que Yoongi está tentando dizer. Oh, Deus! Ele entende muito bem o que Yoongi quer dizer!

Puta que pariu!

Jimin acaba de ganhar o prêmio Nobel da Paz por ter as melhores ideias do mundo.


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Notas finais: Confesso que estou ansiosa para saber o que vocês acharam dessa história cheia de pornozim delícia! Espero que tenham gostado dela tanto quanto eu curti escrevê-la!
Obrigada, de coração, para todes que tiraram um tempinho de ler minha filha!

Beijos, meus xuxus!

Mari.

26 Novembre 2021 20:53 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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