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Único: Colors

Escrito por: jupteryoon


Notas iniciais: Yay! Como estão? Finalmente resolvi escrever pro 2min e não me arrependo, apesar do trabalhão que deu pra escrever isso aqui jsnsjsns foi um plot doado para o projeto e eu me encantei por ele, me esforçando pra terminar. então, a quem o doou, @/Jiminiie_png, obrigada pela experiência incrível com essa ideia.

espero que gostem e apreciem!

b o a

l e i t u r a ❤️


~~



**

Classificar os dias por cores, para Jimin, parecia um bom método para compreender seus sentimentos durante suas horas e, durante a noite, passá-los para qualquer lugar no qual pudesse escrever.

Nunca fora um bom escritor, na verdade; mas fazer tal coisa o acalmava, como se houvesse uma necessidade urgente de compartilhar detalhes sobre seus dias entediantes com a folha de papel vazia e sem vida ou com o documento em branco em seu computador.

Mais uma vez, o dia havia acabado enquanto ainda encarava o risquinho piscando na tela; passara tempo demais se questionando o porquê de tudo, quem era e quem pretendia ser. Acabou não encontrando palavras, o que lhe deixava magoado e incerto sobre o que estava sentindo ultimamente.

Ele não sabia o porquê, mas se sentia vazio; apenas um boneco humano, respirando, mas sem realmente viver.

Para não deixar o documento em branco, escreveu poucas palavras sem sentido antes de fechar o aparelho de uma vez por todas. Um dia, no futuro, releria aquilo e, talvez, compreendesse a razão de tudo. Talvez ele conseguisse.

Talvez não.

Deitou-se na cama e esperou pelo sono que não veio. Começou a planejar o dia seguinte e imaginar qual seria sua paleta de cores até que o sol fosse embora outra vez. As horas passavam mais rápido assim; olhando para o teto e escolhendo entre todos os seus “eu's”, o que melhor se encaixaria consigo mesmo quando a aurora chegasse daquela vez. Lembrou-se de uma citação de um livro estrangeiro e recitou-a baixinho: “Bastava permanecer parado para as estrelas acordarem ao primeiro sinal de escuridão. Aquele era meu segredo: permanecer imóvel para viver o que não existia”.

De certa forma, aquilo fazia sentido para ele. Sempre tentando detalhar o que nunca havia vivido, só para dar mais vida aos seus textos diários. Ele queria sentir, um dia, tudo o que diziam por aí; torcia para isso, mas ainda não tinha coragem o suficiente.

Então, se contentava em imaginar.

Adormeceu muito tempo depois, em meio aos pensamentos, mas ainda havia acordado antes do despertador tocar.

Ficou sentado na cama, observando sua bagunça organizada: seu material jogado na escrivaninha, prontos para serem jogados na mochila; os tênis ao lado da cama e não no armário; as roupas mais usadas jogadas em cima de sua pequena poltrona, só para ficarem mais fáceis de achar, mesmo que seu guarda-roupa fosse perfeitamente arrumado; tudo parecia mais fácil assim e, de certa forma, poupava mais tempo, como se quisesse desesperadamente sair dali e viver alguma coisa.

E era exatamente o que queria.

Quando deu o horário, finalmente, ele se arrastou até o banheiro compartilhado com o irmão gêmeo, Taehyung, que muito provavelmente ainda estava dormindo. Deixou que a água morna levasse sua preguiça e preocupações, mesmo que estivesse totalmente indisposto a fazer alguma coisa.

O dia mal havia começado, mas já tinha seus variados tons de cinza, apenas por pensar que teria que, mais uma vez, enfrentar a escola, seus eventos obrigatórios nos quais não se sentia à vontade e uma série de avaliações chatas das quais provavelmente já sabia as respostas.

Pelo menos, nessa época do ano, a escola estava cheia, o que significava que poderia observar as pessoas andando pelos corredores e ficar imaginando seus segredos mais sombrios, só para se divertir.

Desligando o registro, se secou com a toalha e vestiu suas roupas típicas: uma camiseta clara, calças jeans e all star. Pronto para encarar mais um dia cinza e monótono, ele jogou os materiais na mochila preta, pegou seu livro favorito e foi verificar se o irmão já estava pronto para irem.

Encontrou Taehyung batucando na mesa, enquanto cantarolava Smells Like Teen Spirit baixinho, com o cabelo desarrumado e os braços tatuados à mostra. Diferente de Jimin, o irmão não tinha medo algum de viver, ainda que pelo mal caminho, de acordo com a maioria, o que Jimin discordava totalmente. Ele era descolado, divertido e animado. Jimin admirava isso; admirava a coragem de Taehyung de encarar os dias como se fossem o último de sua vida.

— Taehy, 'tá pronto?

— 'Tô. E você?

— Também.

— Ótimo, 'bora.

Desceram juntos para tomar café e deram um beijo de bom dia nos pais. Às vezes, aquele momento era o único ponto de cor em seus dias. Ele gostava de admirar os pais juntos e unidos, como sempre foram, desde que tinham sua idade. Eram o porto seguro um do outro e sempre estavam lá caso algum deles precisasse.

Jimin esperava encontrar um amor assim um dia.

Namjoon, o melhor amigo dos gêmeos, havia buzinado do lado de fora da casa, e Jimin se levantou preguiçosamente, ainda sem ânimo para encarar a paleta de cores cinza, preto e branco. Não moravam muito longe da escola, mas sempre aproveitavam a carona.

Taehyung avisou que iria chegar um pouco mais tarde, mas prometeu trazer o irmão no horário certo. A mãe sorriu, assentindo, logo se virou para Jimin, observando-o ler aquele mesmo livro de todos os dias, e chamou sua atenção.

— Não quer ir com seu irmão? Sair um pouco, se meter em encrenca…? — ela brincou, apertando suas bochechas.

— O papel de filho encrenqueiro é do Tae, não quero roubar o lugar — respondeu, sorrindo também. Fechou o livro e lhe deu um beijo na testa, repetindo o ato com o pai, desejando um bom dia, mesmo que o seu estivesse destinado a ser um pouco ruim. Estava sentindo isso.

Entrou no banco de trás do carro do melhor amigo e lhe ofereceu um sorriso que não chegou aos olhos. Deixou que a paisagem lá fora lhe entretesse, enquanto o livro estava aberto em seu soneto favorito de Neruda.

Olhando para a página novamente, leu mais uma vez as palavras tão conhecidas por si.


"Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio

ou flecha de cravos que propagam o fogo:

amo-te como se amam certas coisas obscuras,

secretamente, entre a sombra e a alma.

Te amo como a planta que não floresce e leva

dentro de si, oculta a luz daquelas flores,

e graças a teu amor vive escuro em meu corpo

o apertado aroma que ascendeu da terra.

Te amo sem saber como, nem quando, nem onde,

te amo diretamente sem problemas nem orgulho:

assim te amo porque não sei amar de outra maneira,

senão assim deste modo em que não sou nem és

tão perto que tua mão sobre meu peito é minha

tão perto que se fecham teus olhos com meu sonho."


Não importava o quanto tentasse, jamais entenderia a profundidade daquilo. Tentava todos os dias e desejava sentir as palavras como se fosse com ele. Tinha necessidade disso. Ele precisava.

Namjoon e Taehyung conversavam animados na parte da frente do veículo, mas Jimin não compartilhava da mesma animação. Não estava prestando atenção em muita coisa, mas quis ouvir a conversa mesmo assim.

— Escuta o que eu 'tô falando, 'bro. Você devia tentar fazer o teste.

— Okay, vou pensar.

Jimin não fazia a mínima ideia de que teste seu irmão faria, mas suspirou com pesar novamente e voltou a ler seu livro.

O dia se passou longamente devagar, monótono, como sempre. Ele parou na porta da sala, sempre o último a sair; olhou para os lados e esperou algo que nem sabia o que era. Então, quando se deu por vencido, caminhou ao encontro de Taehyung e Namjoon.

O irmão estava do lado de fora do portão, um verdadeiro bad boy, com jaqueta de couro e cigarro na boca. Assim que viu Jimin, se livrou daquilo, mesmo que ainda estivesse na metade; Jimin não se importava mesmo, apenas se sentia um pouco tonto com o cheiro forte.

Mas Taehyung sempre largou tudo que fazia apenas para cuidar dele, não importa a situação.

E Jimin era grato a isso. Sempre se sentia seguro e com o coração colorido.

— Ji, eu 'tô indo fazer o teste para baterista de uma banda famosa no bairro. A 12psm, lembra? — perguntou, vendo Jimin negar. Continuou mesmo assim: — O problema é que é um pouco longe… E o Joonie vai me levar.

Jimin olhou para os pés, levemente cansado por ter andado um pouco demais naquele dia, mas não se opôs à ideia do irmão.

— Tudo bem, eu volto andando 'pra casa.

— Tem certeza? Quer que eu te acompanhe?

— Não precisa.

Ele se despediu e saiu andando antes mesmo que Taehyung tornasse a falar sobre.

No caminho, estava distraído, com o marcador de texto em mãos, ainda analisando o soneto de mais cedo. Desajeitado, ele marcou duas linhas.

No momento em que terminou, estava pronto para fechar o livro, quando um garoto esbarrou-se em si. Ele tinha cabelos esverdeados e carregava uma tatuagem em formato de borboleta em uma das mãos. Não eram nem cinco horas, mas lá estava ele, com uma garrafa de uísque, cambaleando pela rua e desaparecendo à medida que Jimin se afastava.

Jimin se entreteu no restante do caminho conversando consigo mesmo, inventando mil histórias sobre os porquês de o garoto ter se embebedado às quatro da tarde. A melhor opção foi que o esverdeado estava passando por um término difícil e que estava desolado. Então, passou a refletir sobre corações partidos e a dor que tal sentimento trazia.

Começou a se questionar por que a maioria escolhia pessoas erradas para amar. Conviveu com seus pais e seu amor perfeito durante toda a vida, portanto não entendia muito bem além dos livros. Assim, se perguntou se escolheria a pessoa certa para amar quando a encontrasse; ou escolheria a errada e teria seu coração partido. Perguntou-se se a dor lhe traria inspiração para escrever bem um dia, como os autores que mais gostava.

Chegou em casa e pôs-se a escrever algumas coisas sobre isso. Sorriu satisfeito, pois havia mais linhas que na noite anterior.

Também fez os deveres de casa, tomou café da tarde com os pais e tomou um banho quente. Depois, sentou-se na cama espaçosa e esperou.

Sem nunca saber o que sempre estava esperando.

[...]

Os dias se passavam lenta e tediosamente. Taehyung havia entrado para a banda da qual havia falado, logo não praticava mais dentro de casa, o que era um grande alívio para os vizinhos. No entanto, passava muito mais tempo com os amigos novos e isso levou Jimin a se sentir um pouco só. Tentou sair com Namjoon às vezes, mas ele geralmente acompanhava Taehyung em seus ensaios. O que lhe restava era ficar no quarto, como sempre, lendo seus livros e tentando escrever.

Naquela manhã, acordara um pouco mais cedo que o de costume. O Sol ainda não estava no céu e ele ainda se sentia cansado. Sem pensar muito, se levantou e caminhou para fora do quarto. Tentando não fazer barulho, abriu a porta do irmão e se deitou ao lado deste, que havia acordado com o barulho da porta e levantado um lado da coberta para Jimin se aconchegar.

Taehyung sabia que, quando Jimin estava com a cabeça muito cheia, procurava conforto em si, e lhe dava o que era necessário para que o irmão pudesse se acalmar. Mesmo com a expressão impassível, sabia que havia muitas coisas as quais Jimin não lhe contava.

Acariciou os cabelos loirinhos cheirosos e lhe apertou em seu abraço. Jimin se sentiu seguro outra vez, deitado ali, no calor dos braços do irmão.

— Me ensina a ser como você — sussurrou baixinho, fechando os olhos, fazendo o tatuado lhe abraçar ainda mais.

— Como eu?

— Uma pessoa legal — explicou-se, aproveitando o carinho gostoso em seus fios.

— Você é a pessoa mais legal que existe, Ji. Nunca duvide disso.

Jimin sorriu e se aconchegou mais. Nem percebeu que havia caído no sono tão facilmente.

No dia seguinte, acordou um pouco mais disposto. O dia estava com seus leves tons de amarelo, havia algo de diferente. A manhã foi a mesma, conversou um pouco com seus pais e foi para a escola. Na saída, encontrou-se com Namjoon e Taehyung, que o esperavam pacientemente.

— Nós vamos ao ensaio da banda de Taehyung hoje — Namjoon disse, assim que se aproximou.

— Péssima ideia — Jimin respondeu simples, entrando no carro do amigo.

— Poxa, Ji, não quer me ver tocar? — Taehyung fez drama.

— Estou com dor de cabeça.

— Eu sei quando você mente — o tatuado rebateu.

— Não quero ir — Jimin fez manha e tentou convencer Namjoon com seu olhar, mas este estava ocupado demais mexendo em seu celular para ligar.

— Mas vai. Por favorzinho, Ji!

Depois de muita insistência, Jimin não teve muita escolha a não ser aproveitar a carona no banco de trás do melhor amigo. Estava com seu livro em mãos, mas duvidava muito conseguir ler.

— Eles são demais, você vai gostar deles, Ji — Namjoon disse.

— Nós somos tipo os Sex Pistols da cidade!

Jimin não respondeu; ao invés disso, marcou o nome da tal banda que Taehyung havia falado para pesquisar sobre depois.

Não precisou adentrar no local totalmente para saber que a ideia era mesmo péssima. Era uma garagem grande, bonita, porém bagunçada. Tinha cheiro de álcool e as únicas coisas que pareciam bem cuidadas, eram os instrumentos no canto.

Não tinha muita gente lá; quatro pessoas no total. E uma delas, Jimin se espantou, era o garoto de cabelos esverdeados que havia se esbarrado há tantos dias. Ele estava jogado no sofá, uma garrafa em mãos e um tipo de cigarro mal feito que saía muita fumaça nos lábios. Havia dois caras se pegando ao seu lado, mas ele estava pensativo demais para se importar com alguma coisa.

Seus olhares se cruzaram, e Jimin se encolheu sob o dele. Procurou se entreter na jaqueta que Taehyung usava enquanto ele e Namjoon cumprimentavam todos. Estava se sentindo deslocado.

Por sorte, depois de ser apresentado a todos, ninguém prestou muita atenção nele, mas seus olhos estavam atentos aos detalhes. Principalmente no garoto da tatuagem de borboleta, que descobriu ser baixista.

Não queria ser muito crítico, pois não sabia nem ao menos tocar algum daqueles instrumentos, mas o garoto de cabelos esverdeados era péssimo. Por vezes errava ou atrasava algumas notas. Parecia alheio à música ao seu redor e sempre que faziam um intervalo de tempo, ele estragava ainda mais seu pulmão.

Jimin passou a ir mais vezes nos ensaios, sempre observando Min Yoongi, o baixista, de longe, enquanto ignorava as loucuras ao seu redor. Eles não ligavam para os vizinhos ou para quem quer que passasse em frente à garagem aberta. Bebiam e usavam drogas o tempo todo, menos Jimin e Namjoon, que apenas olhavam. Yoongi, apesar de parecer estar em outro lugar, sempre marcava presença com roupas descoladas e seu cabelo incomum.

Ele não falava muito, não tinha expressões muito elaboradas, não sorria, mas parecia pensar demais.

Ele era uma incógnita.

E Jimin adorava incógnitas. Mesmo que não tivesse um pingo de coragem para decifrá-las.

[...]

O primeiro contato veio em uma sexta, quando Seokjin — um dos guitarristas — comentou sobre uma festa em que foram convidados para tocar. Jimin não prestou muita atenção, pois estava ocupado montando um quebra-cabeça enorme que Hoseok — o outro guitarrista, namorado de Seokjin — lhe emprestou para que não ficasse tão parado em suas tardes ali.

Mas foi desviado de sua concentração quando, para sua surpresa, viu uma mão tatuada com uma borboleta alcançando uma das poucas peças que faltavam e colocando-a em seu lugar.

— Você é estranho — Yoongi disse baixinho. Jimin tentou manter a calma. Tentou fingir que aquela voz rouca não o tinha afetado e que não havia escrito nada sobre ele por várias noites seguidas. Seu dia ficou um pouco mais laranja e seu nervosismo era aparente.

Limpou a garganta antes de responder:

— É, você também.

Pensou ter visto um vestígio de sorriso no rosto do outro, mas não chegou a acontecer, de fato.

— Vai à festa?

— Eu não… — Ele deu uma pausa para finalizar o encaixe do jogo e se virou para o outro. — Nunca fui a uma festa.

— Então vá nessa.

— Por quê?

Yoongi sorriu de lado, sem mostrar os dentes.

— Alguém que fica aqui, montando um quebra-cabeça chato, enquanto tem rock, álcool, drogas e pessoas maneiras ao seu redor, não parece ter vivido muita coisa as quais vale a pena viver. — Jimin suspirou, olhando em seus olhos castanhos. — Vá à festa, loirinho. Aí sim, você vai ver o que é diversão de verdade — complementou, saindo da garagem acendendo um outro cigarro.

Jimin ponderou antes de desmanchar seu quebra-cabeça para montá-lo novamente.

Seu dia havia ficado rosa.

[...]

— Eu ainda nem acredito que você está indo — Namjoon exclamou, animado, olhando Jimin pelo retrovisor.

— É, nem eu — respondeu, nervoso.

— Fica tranquilo, meu anjo — Taehyung pediu. — Vou ficar de olho em você e podemos ir embora quando quiser, okay?

Jimin assentiu, remexendo em seu assento. Taehyung havia lhe emprestado roupas que haviam ficado um pouco apertadas, mas o tatuado disse que era essa a intenção. Jimin estava se sentindo bonito, mas, ainda assim, estava nervoso.

Nos dias que se passaram depois daquela sexta, ele e Yoongi haviam se aproximado um pouco mais. Conversavam um pouco todos os dias sobre coisas banais enquanto Jimin finalizava outro puzzle que Seokjin havia lhe dado de presente. Ele se sentia nervoso na presença do Min e suas borboletas pareciam querer fugir de seu estômago. Havia mais inspiração em seus textos, havia paixão. Yoongi estava despertando nele sensações que nunca havia sentido antes, mas estava adorando.

Estava esperando encontrá-lo na festa, pois o Min havia prometido lhe mostrar o seu tipo de diversão.

Quando entrou na casa cheia, se arrependeu no mesmo segundo. Havia pessoas por todos os lados. A maioria tinha copos na mão de alguma bebida estranha e colorida, enquanto outros beijavam, dançavam e usavam coisas que ele nem ao menos sabia que existiam.

Taehyung já havia pego um copo de uma bebida azul e virado todo o conteúdo desta, assim como Namjoon já havia sumido na multidão por encontrar um conhecido. Seu irmão se virou para si, assustando-o pela rapidez. Jimin o olhou estático ao perceber que ele já havia conseguido outro copo, desta vez com uma bebida verde.

— Escuta, Ji — ele começou, falando um pouco alto pela música alta. — Você já está ciente do que esse pessoal está fazendo, certo? Então, por favor, não aceite nada por pura pressão. Não importa o que digam, não faça nada que você não queira, okay? — Jimin assentiu de leve, vendo o Taehyung sorrir para si. — Quer um pouco? — ofereceu, incerto se Jimin queria experimentar uma coisa daquelas.

— Agora não.

— Okay. Se lembra do que eu disse. E se beber, não…

Jimin não ouviu a última parte porque a música havia ficado ainda mais alta. Taehyung encontrou uma amiga e indicou-a com a cabeça. Ele sumiu assim que Jimin fez um joinha com a mão e foi se sentar no sofá.

Havia um lugar vago, mas o cheiro de cigarro estava forte. Mesmo assim, se sentou, sendo surpreendido por um sussurro em seu ouvido esquerdo.

— Gatinho, você veio.

Jimin tentou não se afetar pelo apelido, mas já estava surtando internamente. Yoongi se sentou ao seu lado depois de expulsar um casal aos beijos, e Jimin tentou conter o arrepio que subiu em sua espinha ao ver o sorriso do Min.

Ele tinha um sorriso gengival lindo.

— Deveria sorrir mais — soltou, sem conseguir se conter.

— E você também. Toma. — Entregou um copo de bebida amarela para Jimin, que só percebeu nas mãos de Yoongi agora. — Não se preocupa, é batida de maracujá. Não coloquei muita vodca aí, Taehyung comentou que nunca bebeu, então fiz 'pra você.

— Obrigado — Jimin agradeceu, tímido, tomando um gole e quase se engasgando.

— Na primeira vez é difícil mesmo… — Yoongi comentou, divertindo-se com a expressão descrente do Park.

Jimin sorriu, mas não pelo comentário. Ele percebeu que Yoongi estava sorridente, falante. Percebeu que ele parecia mais alegre, mesmo que parecesse triste nos dias que se passaram. Jimin queria se sentir alegre também. Queria se sentir vivo.

Yoongi sacou o isqueiro do bolso e acendeu o pedaço de seda já posicionado em sua boca. Jimin o observou atentamente conforme o cheiro forte pairava no ar e a fumaça saía de seus lábios finos. Até mesmo fazendo isso ele parecia bonito.

— Por que está me olhando assim? Quer experimentar? — Yoongi perguntou, notando o olhar do Park. Reparou que o loirinho havia balançado a cabeça em positivo sem prestar muita atenção no que estava fazendo; seus olhos estavam vidrados nos do Min.

Yoongi sorriu com a ideia que passou pela sua cabeça. Aproveitando a distração de Jimin, se aproximou um pouco, tirando-o de seu transe.

— Você já beijou alguém, gatinho? — Jimin limpou a garganta e fez que não com a cabeça, tomando mais um gole mínimo de sua bebida. — Quer experimentar também?

Jimin se assustou com a pergunta, mas fez que sim mesmo assim. Yoongi tinha consciência que Jimin mal sabia de seus gostos, mas estava disposto a lhe mostrar os prazeres da vida.

O Min tragou com um pouco mais de vontade e se aproximou mais do Park, ficando perto o suficiente para sentir sua respiração. Deixou que a fumaça pairasse sobre os dois e tomou os lábios de Jimin para si. Esperou que o loiro se acostumasse com o ósculo e pediu passagem com a língua, aprofundando o beijo e o puxando para si pela cintura.

Quando se afastaram, Jimin tossiu um pouco, pois havia inalado o ar poluído pela droga. Seus lábios estavam dormentes e ele estava ofegante. Queria mais daquilo. Queria beijar Yoongi outra vez.

Mas tinha vergonha demais em pedir por um replay. Por sorte, Yoongi havia decifrado sua timidez. Yoongi, sorrindo, se levantou, puxando o Park pelas mãos para que se levantasse também. Agarrou sua cintura e o puxou para os fundos da casa.

— Não se preocupe, loirinho. Vamos nos divertir bastante essa noite.

[...]

Depois da apresentação da banda, todos estavam ainda mais histéricos. Eles foram ótimos e divertidos, e mais pessoas já estavam os chamando para tocar em outras festas.

Taehyung, depois de agradecer mais um grupo de pessoas, passou a procurar por Jimin, pois não havia o visto depois da exibição. Perguntou para alguns conhecidos e para a banda, mas ninguém havia o localizado. Lembrou-se, então, que Jimin estava com Yoongi e correu para o segundo andar, pois havia visto a cabeleira verde subir as escadas.

Encontrou os dois no banheiro principal, com Yoongi ajoelhado no chão enquanto ditava para Jimin vomitar tudo que podia para que o efeito passasse. Bastou um olhar de Taehyung para que se afastasse até a porta, mas ainda ficou ali.

— Peça desculpas a ele, Yoongi — Taehyung salientou quando Jimin começou a chorar, abraçando-o, dizendo que Yoongi havia sido muito mal por não o deixar beber mais.

— Ele nem vai se lembrar amanh…

— Peça, Yoongi! — disse um pouco mais alto, abraçando o irmão pelos ombros.

— Pedir desculpas por fazê-lo se divertir ao menos uma vez na vida? — Taehyung lhe olhou mortalmente, fazendo-o suspirar. — Desculpa, gatinho — reconheceu, vencido, vendo Jimin se ajoelhar para vomitar mais no vaso sanitário. Taehyung lhe lançou outro olhar raivoso. — Taehyung, fica 'sussa. Não o obriguei a nada, ele bebeu porque quis.

Taehyung o ignorou e ajudou Jimin a se levantar, lavando sua boca e o arrastando pela festa, sem dar chance de Yoongi se despedir. Pescou Namjoon no lado de fora, sem se importar com a garota a qual ele estava beijando, queria levar Jimin embora, porque seu irmãozinho estava muito mal.

Àquela altura, Jimin já quase dormia no banco de trás, jurando ainda sentir o gosto da bebida de Yoongi na boca e seus lábios passeando por seu queixo e pescoço.

[...]

— Pai, empresta o carro? — Jimin pediu, um pouco apressado, e saiu correndo para a garagem quando o pai assentiu, sem tirar os olhos do jornal. Taehyung passou correndo, chamando pelo irmão, logo sumiu pela garagem também. Ele ouviu a porta batendo e os pneus do carro cantando no asfalto. Olhou para a esposa preocupado, mas ela apenas aconselhou que deixassem que eles se resolvessem.

Taehyung dirigia pisando no acelerador ao passo em que Jimin remexia o pé, nervoso. Um tempo havia se passado e ele havia criado um laço forte com Yoongi. Além dos beijos, tinham uma amizade sincera, o que permitiu que descobrisse um pouco mais sobre a vida do outro. Sabia que ele havia sofrido um acidente, mas se recusava a falar sobre. Também sabia que ele havia tido apenas uma namorada no passado, da qual ele nunca fala. Jimin imaginou que a mesma havia partido seu coração e ido embora de sua vida, a julgar que Yoongi repudiava ainda mais falar sobre esse assunto. Descobriu também que Yoongi sempre tinha crises emocionais e, neste instante, estava correndo para a casa de Seokjin com Taehyung, pois Yoongi havia perdido o controle.

Jimin não soube muito o que fazer quando chegou lá; Jungkook, o vocalista da banda, estava tentando o acalmar com um abraço, mas havia sido empurrado. Ali, eles começaram a brigar e precisaram ser segurados pelos outros membros da banda.

Yoongi estava chorando, gritando, perdido em sua própria dor. Sem pensar muito, Jimin se aproximou e o abraçou, enquanto os braços do Min ainda eram segurados por Taehyung e Seokjin. Yoongi se acalmou assim que sentiu o cheiro do Park, e seu desespero se tornou um choro incontrolável.

O Min caiu sobre os joelhos, fraco demais para esconder suas fraquezas, e deixou-se continuar sendo abraçado por Jimin. Ele chorava alto, soluçando, enquanto o apertava em seus braços, com medo de que ele fosse embora.

— Era ‘pra ter sido eu… Jimin, era ‘pra ter sido eu…

Jimin não entendeu muito o que aquela frase significava, mas o apertou ainda mais, tentando o proteger daquele sentimento ruim.

Um tempo depois, Yoongi pediu um momento a sós com Jimin e a chave do carro de seu pai. Taehyung se opôs no início, mas cedeu, sabia que Yoongi jamais teria coragem de machucar Jimin fisicamente.

O esverdeado dirigiu durante alguns minutos, enquanto Jimin o olhava atentamente, com medo de que ele pudesse perder o controle outra vez. O carro finalmente parou em um viaduto, onde mais para frente havia um jardim.

Yoongi seguiu para lá, indicando para que Jimin fosse também. No local, havia uma pedra, algumas flores coloridas e fotos. Havia presentes, cartas e terços. No topo, havia a foto de uma garota bonita e sorridente.

Jimin tomou um susto ao se lembrar. De repente, havia ficado ainda mais triste por Yoongi. Lembrou-se de quando Seokjin lhe mostrou uma foto antiga da banda, onde essa garota estava abraçada ao esverdeado no canto; não precisou raciocinar muito para saber que aquela era a namorada do Min.

Yoongi caiu sobre os joelhos outra vez e abaixou a cabeça.

Jimin deixou que ele tomasse o tempo que precisasse para canalizar sua dor.

Seu dia havia se tornado azul.

— Naquela noite… — Yoongi começou, incerto. — Eu estava chapado demais para pensar em alguma coisa coerente, mas eu me lembro de tudo. Meu castigo foi estar vivo e ainda me lembrar. — Ele parecia irritado, lágrimas caíam sobre seu rosto. — Ela me pediu para parar. Mesmo assim, eu continuei a tentar beijá-la. Ela me pediu outra vez. Então, quando eu atendi seu pedido, o carro capotou. Parou bem aqui. — Ele apontou para o lugar, chorando ainda mais. — Ele parou bem aqui, virado 'pro meu lado. Mesmo assim, ela está morta e eu, apenas com um ferimento tosco no ombro e alguns traumas. Deveria ter sido eu a morrer. Não ela.

Jimin quis chorar junto a ele. Entendia sua dor e se sentia especial por Yoongi confiar em si o suficiente para lhe contar aquilo.

Ele viu quando Yoongi tirou um cordão do pescoço. Também viu que o largou lá, ao lado da foto no topo. Viu quando se despediu e jurou jamais esquecê-la.

— Eu quero seguir em frente, Ji. Você me ajuda? — Yoongi questionou no caminho de volta, observando que Jimin ficara calado desde que saíram daquele lugar.

Limitou-se a assentir. Havia percebido que Yoongi ainda a amava. Aquilo havia lhe pegado de surpresa, lhe deixado inseguro. Seus planos de confessar seus sentimentos a Yoongi pareciam toscos agora, depois de perceber que o amor dele por aquela moça ainda era enorme.

Estava se sentindo estranho. Infeliz.

Seu dia ficou ainda mais azul.

[...]

Yoongi e Jimin haviam brigado. Não era a intenção de Jimin fazer Yoongi se lembrar do passado ao tocar Chasing Cars, de Snow Patrol, em seu quarto. Não sabia que aquela música era a favorita de Hyuna, ex-namorada do Min. Não, não era sua culpa. Mesmo assim, estava se culpando e cobrando por fazê-lo se sentir daquele modo.

Depois daquele dia, ficaram ainda mais próximos. Em mais uma das festas da banda, Jimin havia se embebedado e confessado seus sentimentos, ao que se beijavam outra vez. No dia seguinte, Yoongi lhe pediu em namoro.

O começo do relacionamento foi perfeito. Jimin não podia estar mais feliz. Porém, não havia feito nem mesmo um mês desde que estavam juntos para que isso acontecesse.

Jimin estava se sentindo inquieto. Pensava que Yoongi estava feliz ao seu lado, mas agora se sentia insuficiente para fazê-lo se esquecer da dor.

Com muita insistência de Taehyung, aceitou assistir ao show da 12psm em mais uma festa. Sabia que Yoongi estaria por lá e isso lhe deixava ansioso, mas queria apoiar seu irmão, principalmente porque haveria uma pessoa importante lá, o filho do dono de uma gravadora famosa.

No local, Taehyung pediu para que Jimin encontrasse Namjoon e ficasse por perto. Quando viu que ele estava em segurança, correu para falar com a banda. Depois de acertarem todos os pontos e as músicas — dessa vez iriam tocar Problems, de Sex Pistols e uma autoral —, e então, puxou Yoongi para um canto mais afastado.

— Escuta, Yoongi… Eu te admiro 'pra caralho por ter passado por tudo que passou sozinho. Eu sei muito bem o que aconteceu e quero deixar bem claro que meu irmão não é tapa buraco de ninguém. Se quer ficar mesmo com ele, é melhor que você se acerte com seus próprios sentimentos primeiro. — Yoongi não ousou responder ou negar alguma coisa. Então, Taehyung continuou com raiva: — Acho melhor ficar longe dele enquanto ainda ama alguém do passado. Ele merece um amor inteiro, não um pela metade. Se for partir o coração dele só porque o seu já está partido… Melhor parar por aqui.

Depois que Taehyung saiu, Yoongi ainda ficou pensativo por um tempo. Não quis beber ou usar algo, porque merecia passar por aquela dor sóbrio. Depois da apresentação da banda, Yoongi encontrou Jimin sentado no sofá, ao lado de Jungkook, conversando e bebendo com o vocalista. Esperou que o Jeon saísse para pegar mais bebida e roubar seu lugar, sussurrando ao pé do ouvido do loirinho:

— Você veio, gatinho.

Jimin o olhou culpado. Estava chateado e ainda se cobrava por aquilo, mesmo que já tenha se passado alguns dias. Yoongi acariciou seu rosto e o puxou para um beijo.

Jimin sentiu a dor daquele beijo. Sentiu o toque de arrependimento. Sentiu que tudo poderia acabar a qualquer momento. Mesmo assim, ele sorriu.

— Quero te dar uma noite especial hoje. Você confia em mim, gatinho?

Disse que sim, porque confiava. Independente de tudo.

[...]

— Espero que não tenha criado expectativas altas, porque eu estou meio enferrujado — Yoongi brincou, retirando a camiseta, mostrando a Jimin sua cicatriz no ombro esquerdo. Finalmente ele estava ali: vulnerável, mostrando todas as suas cicatrizes e marcas.

— Espero que não tenha criado expectativas, porque você sabe que eu nunca fiz isso — Jimin disse nervoso, envergonhado por já estar seminu na frente de Yoongi.

O Min lhe beijou com urgência, como se a qualquer momento o Park pudesse ir embora. Ele foi paciente e lhe ensinou o que deveria fazer. Sentiu um pouco de dor, mas não se arrependia, pois havia se entregado a Jimin por completo. Pelo menos naquela noite.

No dia seguinte, Yoongi acordou primeiro e o observou dormir. Chorando, escreveu um bilhete e lhe deu um último beijo. Quando Jimin acordou, ele já havia ido embora há muito tempo.

Quando leu o bilhete, Jimin sentiu a sensação de insuficiência outra vez. Deixou que as lágrimas caíssem livremente e se enrolou na coberta mais uma vez. Cinza, preto e branco. Depois, todos os tons de azul. Seu dia já havia começado péssimo e a sensação de culpa também o aflorava.

Naquela tarde, Jimin quis tirar isso a limpo. Já amava muito Yoongi, mas sentia que aquilo não era o suficiente. Ele foi até a casa do Min, mas não tinha ninguém. Decidido, ficou sentado na sacada até que o esverdeado finalmente aparecesse.

Infelizmente, tudo que mais temia foi confirmado quando notou o cordão nas mãos de Yoongi. O maldito cordão que ele havia deixado no alto da pedra.

Então percebeu que nunca havia sido ele. Não realmente. Ele nunca havia sido o dono do coração de Min Yoongi.

— Jimin… Podemos conversar?

— Eu pensei que sim, por isso estou aqui. Mas vejo que, claramente, não tem nada a ser discutido.

Já havia se levantado para ir embora, mas Yoongi o impediu, segurando seu braço.

— Jimin, por favor…

— Não, Yoong… — Foi interrompido pelos lábios do Min, que se chocaram contra os seus. Em um ato de fraqueza, ele retribuiu.

Quando se afastaram, deixou uma lágrima teimosa cair.

— Por que insiste em me beijar assim, como se me amasse?

Arrependeu-se amargamente quando viu os olhos do esverdeado correrem sobre o cordão em sua mão.

— É o único jeito que eu sei fazer. — Jimin sentiu seus olhos arderem mais. Sentiu seu peito ser rasgado e se sentiu sozinho. Estava desolado. — Me desculpa, gatinho.

Ele nunca havia sido aquele que Yoongi amou. E agora sabia disso.

— É melhor a gente acabar por aqui.

— Jimin… Eu te am…

— Não. Eu te amo, Yoongi. Mas você não é meu. Você nunca foi.

O loiro foi embora com seu coração em pedaços. Seu dia havia piorado nos tons de azul.

Então seria aquela a dor de um coração partido.

[...]

— Será que ele vem? — Yoongi perguntou, nervoso.

Estavam prontos para entrar em um palco de verdade. Depois de um tempo, conseguiram um contrato com uma gravadora e agora muitas pessoas esperavam para vê-los tocar.

— Claro que sim — Taehyung respondeu, sorrindo cínico. — Mas vem por mim.

Yoongi fez uma careta e assentiu. Havia se encontrado com Jimin algumas vezes após o término e estava se esforçando para melhorar. Hoje, talvez, seria a última vez que o veria antes que ele viajasse para a Austrália, onde havia conseguido uma vaga na faculdade dos sonhos.

Yoongi estava feliz por ele. Estava feliz por ter conseguido, por ter seguido em frente e por ter se reerguido. Jimin merecia.

No palco, como sempre, deram seu melhor. O público foi à loucura, pois era 12psm, a melhor banda de rock do continente, tocando Rockstar, sua música de maior sucesso. Jimin estava lá, como sempre esteve.

O Park estava orgulhoso por ver seu irmão performando tão bem. Orgulhoso pela banda. E também, orgulhoso por Yoongi.

Jimin nunca deixaria de amá-lo, mas sabia que ele precisava de tempo. E não importava o quanto demorasse, seria paciente. Talvez pudesse tentar mais uma vez quando voltasse para a Coreia.

Quando a música acabou, Jimin comemorou com o público. Acenou sorrindo e se virou para sair do local.

Amarelo, rosa, azul, vermelho, verde, roxo, laranja.

O dia de Jimin estava colorido.

E ele não havia se arrependido de nada.


~~


Notas finais: só tenho a agradecer à beta @mygsyl/mygsyl2 por todas as dicas nessa betagem impecável, vocês estão vendo tudo perfeitinho porque ela quem tornou isso possível. obrigada, meu bem, você foi maravilhosa!


e agradecer à inna que, meu deus, não é nenhuma novidade o talento dessa mulher ne? enfim 100% cadelinha da @busanjimin/@xbusanjimin e eu fiquei muito feliz por ela ter pego meu pedido e ter feito dele a coisa mais linda que existe, porque olhem essa CAPA, caras. perfeita demais SIM


espero que tenham gostado de ler a história tanto quanto eu gostei de escrevê-la!! nos vemos nos comentarios?

um beijão e até uma próxima ❤️

30 Septembre 2021 20:35 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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