theblueb0y Levi Luka

Sasuke é apaixonado por Itachi e tem em mente revelar o que sente, porém acaba esquecendo que precisa ir com calma com seu irmão, pois ele era um rapaz demasiado tímido. Não importaria quanto tempo passasse, não importaria o que fizesse, e não importava que Itachi tinha 22 anos nas costas. Independentemente do que acontecesse, ele continuaria sendo seu garoto tímido. [Incesto|Lemon|18+]


Fanfiction Anime/Manga Tout public.

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Não te amo apenas como um irmão

Aquele era um dia — ou melhor, uma noite — em que Sasuke estava incomumente pensativo. O rapaz que recém completara 18 anos encontrava-se ali, debaixo do chuveiro, sentindo a água quente descer pelo seu corpo, relaxando seus músculos, adentrando seus poros. O vapor turvo que embaçava o box podia assemelhar-se aos pensamentos que nublavam sua mente, deixando-o atordoado.


A razão do jovem adulto estar daquela forma possuía nome e sobrenome: Uchiha Itachi.


Não era como se Itachi tivesse feito algo ruim, muito pelo contrário. A questão era: Sasuke era completa e loucamente apaixonado pelo irmão mais velho.


Ele não recordava muito bem se quando aquele sentimento começara, mas tinha ciência de que, desde bem novo, algo dentro de si havia mudado.


Era extremamente apegado ao primogênito, as pessoas sabiam disso. Vivia falando "Nii-san" para cá, "Nii-san" para lá. Sentia-se estranhamente feliz perto dele, uma sensação inexplicável embebia seu corpo, seu coração batia mais forte dentro do peito e ficava alegre, e não podia evitar o rubor em suas bochechas e as famosas borboletas no estômago quando Itachi dirigia afeto para si, e somente para si.


Ele achava que era normal, que todos que possuíam irmãos sentiam o mesmo, porém sua percepção da relação com o mais velho mudou quando ele chegou em casa e apresentou o primeiro — que agradecia aos céus pelo relacionamento já ter sido findado há tempos — namorado.


Sentiu-se tão chateado, fora de si, triste, irritado, enciumado. Parecia que haviam tirado a coisa mais preciosa que ele tinha. E quando via as mãos do rapaz de cabelos cacheados entrelaçadas com as de seu Aniki, ou quando ele tomava-lhe os lábios, subitamente desejava que estivesse no lugar do namorado do irmão.


Contudo, mesmo que estivesse odiando aquela situação, havia um fio de esperança em si, que sussurrava que já que ele gostava de homens, ainda possuía uma chance. Ele odiava a si mesmo por pensar isso.


Fora ali que percebera que estava apaixonado, e não havia mais volta.


No começo, sentiu a culpa, a dúvida. Martirizou-se, falando para si mesmo por muito tempo que aquilo era errado, que não deveria desejar o próprio irmão. Tentou enterrar aqueles sentimentos no fundo de seu âmago, porém, como toda semente enterrada, ela cresce e dá frutos, e foi exatamente assim que aconteceu. No final, reprimir-se apenas aumentou seu amor.


E, depois de anos coibindo aquela paixão desenfreada, enfim aceitou-a e acolheu-a. Não podia ser de todo mal, não é?


Sasuke tentava não julgar-se tanto, já que era totalmente compreensível, pois Itachi fazia exatamente seu tipo de garoto, sem tirar nem pôr.


O primogênito era alto, detentor de belos cabelos compridos, traços faciais delicados e bem demarcados, possuía lábios de tirar o fôlego de qualquer um, olhos expressivos e intensos. E, de quebra, sua personalidade era extremamente gentil, compreensiva, doce. Mesmo depois de crescido, ele não deixou de ser apegado a si, muito menos deixou de tratá-lo com todo o amor do mundo, como se o mais novo fosse a coisa mais importante para si.


E não era necessário nem falar da atração intensa que sentia pelo corpo alheio. Itachi era um pedaço de mau caminho, a personificação do pecado. De vez em quando flagrava a si mesmo devaneando sobre o corpo dele, sobre o quão belo e bem desenhado o pescoço dele era, e no quanto ficaria ainda mais com as marcas de seus beijos, sobre a tamanha vontade que sentia de deslizar suas mãos pelo torso alheio, tocando-lhe o peitoral, apertando-lhe a cintura.

E era de praxe fixar sua mirada nas coxas grossas e na bunda farta do mais velho enquanto ele andava, desejando fazer coisas impuras com aquelas partes em específico.


Contudo, às vezes a culpa o assolava, pois Itachi era um rapaz bem tímido e mais inocente do que a maioria das pessoas que conhecia. Como podia desejar fazer coisas sexuais com uma criatura tão fofa, tão pura? Era como se estivesse tirando a pureza dele.


Mas não era como se pudesse evitar, o fato de estar apaixonado sempre vinha à tona.


Sasuke não aguentava mais repreender aqueles sentimentos. Era insuportável olhar para Itachi e saber que ele não tinha ciência da magnitude que sentia por ele.

Sua cabeça há dias martelava e praticamente implorava para que contasse logo, mas não tinha certeza se deveria fazê-lo.


A coragem faltava. E se a relação de ambos mudasse por causa disso? Sabia que doía não tê-lo para si, porém, se não pudesse ter a companhia dele nem como apenas um irmão, seria ainda pior.


Aquele era seu dilema. E ali, durante o banho, ele se perguntava pela milésima vez se deveria confessar o que sentia.

Depois de muito pensar, jogou tudo para o alto.


"Ah, mas eu vou falar, sim! Ou eu não me chamo Uchiha Sasuke!" Ele pensou, cheio de determinação.


Logo o Uchiha estava saindo do banheiro, secando seu corpo e vestindo roupas confortáveis. Enquanto revestia sua pele com os tecidos, ensaiava mentalmente o que falaria.


Caminhou quarto afora com passos decididos, dirigindo-se até a sala onde sabia que o irmão estava.


Fez menção de abrir os lábios, contudo, quando avistou Itachi no sofá, concentrado na televisão, emudeceu. Sua coragem esvaíra tão rápido quando chegara.


Ficou defronte ao rapaz, estático, engolindo em seco. Estava preparado para voltar ao quarto na pontinha dos pés enquanto o irmão não percebia sua presença, porém a voz suave e melodiosa do rapaz invadiu seus ouvidos:


—Sasuke?


Estagnou no meio do caminho, espiando por cima do ombro.


—Er... Oi! — ele riu de nervoso, acenando brevemente —


—'Tá tudo bem? Parece que viu um fantasma.


—Eu 'tô bem, não precisa se preocupar, só 'tava voltando pro meu quarto, até depois!


Ele estava a um passo de retornar para os lençóis, quando Itachi o convidou a ficar:


—Não quer assistir um filme comigo?


O caçula ponderou por alguns instantes se deveria ficar, e constatou que sim. Quem sabe sua coragem voltaria?


—Claro.


O mais velho esboçou um sorriso animado nos lábios, porém sem mostrar os dentes.


—Vem cá, Sasuke. — deixou os braços abertos largamente, pedindo por um abraço —


O caçula prontamente obedeceu, sentando no sofá, ficando próximo do corpo do maior, que circundou os braços ao redor de seu corpo, o abraçando. Um friozinho gostoso tomou conta de sua barriga, e se pôs a afagar as madeixas macias e compridas do mais velho.


—Senti saudades de você, Otouto. — proferiu — Você esteve tão distante de mim esses últimos dias...


O menor sentiu-se um idiota por deixá-lo chateado. Aquilo era verdade. Esteve tão absorto nos próprios pensamentos que nem percebera que deixara o irmão de lado, e obviamente ele percebera, já que faziam tudo juntos.


—Desculpa, Nii-san. — sorriu amarelo — Não foi minha intenção, sério, só fiquei ocupado esses dias.


—Tudo bem, Sasu. — ele disse gentilmente — Só não faça mais isso! — repreendeu, fazendo um biquinho emburrado, o que Sasuke achou adorável —


—Não vou.


—Promete?


Sasuke afastou um pouco a franja da frente do rosto do maior, plantando um selar em sua bochecha fofinha.


—Prometo.


Itachi emudeceu, ficando corado com a atitude do menor. Não exprimiu mais nenhuma palavra, apenas enterrou o rosto na curva do pescoço de Sasuke, fungando de leve a região, sentindo o cheirinho único e gostoso que a derme alheia emanava.


O primogênito chamara o irmão para assistir o filme que passava na televisão, entretanto, assistí-lo de fato era a última coisa que faziam. Itachi só era capaz de prestar atenção na fragância e no carinho do mais novo, enquanto o outro tinha sua concentração voltada para os lábios roçando suavemente em seu pescoço e ao contato das madeixas alheias fazendo cócegas em sua pele.


Subitamente, a coragem foi aos poucos retornando, as palavras subindo à garganta como uma náusea, que só passaria se colocasse tudo para fora.


Ele estava pronto para contar.


Coibiu um suspiro exaurido de escapar, sentindo o ar faltar nos pulmões e o sangue correr com mais força dentre as veias, fazendo seu coração palpitar com força, ansioso. Ele estava nervoso, mas não queria desistir, não agora.


—Itachi, posso conversar com você? — ele chamou, sem apelidos, sem os costumeiros honoríficos, apenas o nome saindo seco, quase cortando o ar —


De imediato o maior notou o nervosismo em sua fala, e assegurou da maneira mais doce possível:


—Claro que pode, Sasu.


—Eu... — hesitou — Eu preciso te contar algo.


—Vá em frente, sou todo ouvidos.


O olhar do caçula esquivou-se para os próprios pés, fitando-os por alguns instantes, juntando forças.


—Promete que não vai ficar bravo?


—Por que ficaria? Eu não consigo ficar bravo com você, Sasuke, sabe disso. Pode me contar o que quiser, não vou te julgar.


O Uchiha mais jovem respirou fundo, a garganta trancando. Seu corpo começou a tremelicar, suas mãos geladas e trêmulas não passaram despercebidas por Itachi, muito menos o caçula comprimindo os lábios e os olhos do mesmo marejando. Ele estava prestes a chorar, e logo percebeu que a coisa era séria. Foram raríssimas as vezes que vira Sasuke derramar lágrimas na vida.


—Eu 'tô aqui, 'tá bem? — soprou gentilmente, colocando sua mão por cima dos dedos vascilantes do outro, sustentando uma mirada significativa —


Ao sentir o toque nas costas de sua mão, o menor pôde relaxar um pouco.


—Ita... — ele iniciou, ciciando em um fio de voz — Eu gosto de você.


E ali ele estava, admitindo os próprios sentimentos. Contudo, seu plano fora ralo abaixo quando viu a expressão torcida de preocupação do rapaz amenizar, um sorriso comedido em seus lábios.


Ele não compreendia a magnitude do que de fato queria expressar.


—Eu também gosto de você, Sasuke.


—Não é isso! Eu gosto muito de você!


—Eu também, Sasuke. — ele franziu o cenho em confusão —


—Você entendeu errado! Eu te amo! — exprimiu, já exasperado —


—Eu também amo você, Otouto.


Será que naquela hora Itachi poderia não usar aquele honorífico? Aos ouvidos de Sasuke, parecia que ele nunca o veria como um homem, mas apenas um irmãozinho mais novo.


Por um momento, ficou desencorajado, querendo recuar.


Contudo, dissipou aquele devaneio, pretendendo acabar de vez com aquele suplício, com as falas ambíguas. Não deixaria dúvidas do que suas palavras significavam.

Num ímpeto, com a adrenalina avassaladora em suas veias, ele vociferou:


—Aniki, eu não amo você somente como um irmão! Eu amo você como um namorado!


E sua declaração repentina fora o suficiente para instalar uma atmosfera tensa e embaraçosa em todo o recinto. Era quase palpável no ar. Um silêncio ensurdecedor ecoava nos ouvidos de ambos, assim como o medo ribombava no coração do mais jovem, receoso pela reação do irmão mais velho.


Sasuke almejava poder cavar um buraco no chão para esconder-se daquela situação, mas já não era possível. Ele teria que lidar com as consequências.


Em contrapartida, Itachi encontrava-se com os lábios entreabertos, atônito, pois fora pego de surpresa. Suas órbitas ônix estavam arregaladas, e desviavam sua mirada para qualquer lugar que não fossem os olhos do caçula. Seu rosto outrora pálido, agora era violentamente pintado de vermelho. A respiração engatava na garganta, tamanho nervosismo.


Seria uma visão extremamente adorável e fofa na visão do menor, se não estivessem naquela situação. Queria poder parar e admirar os traços do rapaz tímido... Espera, tímido?!


Por um momento, Sasuke esqueceu que precisava ir com calma, e não jogar tudo na lata. Itachi era tímido! Como achava que ele iria reagir? O pobre coitado não estava desmaiado de vergonha por pura sorte!


Quis dar um tapa na própria testa por esquecer de um detalhe tão relevante.


—...Q-Quê? — Itachi balbuciou, aturdido —


—Desculpa, sei que foi repentino. — disparou a falar — É isso que ouviu, eu... eu sou apaixonado por você, Nii-san. Não precisa falar nada, sei que não retribui meus sentimentos. Eu só queria que você soubesse disso, já que não 'tava mais aguentando esconder isso de você. Entendo que deve 'tá sentindo nojo, raiva, mas-


Era assim, quando ficava nervoso, não conseguia parar de tagarelar nem por um segundo. E assim se seguiria, se não fosse por Itachi cutucando sua mão de leve, sem encará-lo nos olhos.


—Sasuke... Eu... Sinto o mesmo... P-Por você.... — o volume de sua voz diminuía alguns decibéis à medida que as palavras escorregavam de seus lábios —


Sasuke escancarou os lábios em um perfeito "o", ficando de queixo caído. Ele não podia acreditar no que estava ouvindo. Só podia ser um sonho.


Finalmente, ele permitiu-se admirar a bela vista que era seu amado encabulado. Ele emaranhava as mãos pelo cabelo de maneira nervosa, brincando com os próprios dedos, de bochechas vermelhas, com os lábios fininhos sendo castigados pelos dentes nervosos, todo encolhido no cantinho, a respiração rápida e arquejada, todos os sinais possíveis entregando o quão envergonhado estava.


"Tão fofo..." Pensou, querendo aproximar-se e beijá-lo para provocar mais daquelas reações.


—Sente? — fora tudo conseguiu realizar por seus lábios incrédulos.


—Uhum... — assentiu, de cabeça baixa —


—Então... Como a gente fica? — nem ele mesmo sabia —


—Não sei. — mordiscou o lábio inferior, refletindo sobre isso, negando com a cabeça — Droga, você é meu irmão! — resmungou mais para si mesmo do que para Sasuke —


—E daí? — deu de ombros —


—É incesto. Sempre me senti errado por desejar você, e agora que sei que isso pode evoluir 'pra outra coisa, me sinto ainda mais.


—Amor é amor, Aniki! Ninguém precisa ficar sabendo disso, seria só você e eu.


—Não poderíamos esconder isso para sempre, principalmente de nossos pais.


—Ninguém tem que ficar sabendo da nossa vida amorosa. E nossos pais são primos e são casados! Por quê não podemos tentar também?


—É diferente!


—É incesto do mesmo jeito! Não têm o direito de nos julgar. Somos maiores de idade e tomamos conta do nosso próprio nariz, não dependemos mais deles.


—Argh, eu não sei! — ele aumentou o tom de voz, atordoado com a proposta — Estou confuso...


Assim como Itachi fizera outrora, Sasuke repousou sua palma sob as costas da mão do outro, deixando claro que estava ali.


—Se você me der uma chance, eu vou te provar que posso te fazer feliz. Não precisa aceitar se não quiser, mas não acho que deveria se reprimir por causa do que os outros pensam.


Itachi comprimiu os lábios em uma linha fina, refletindo, pensando com seus botões. Não tardou para que erguesse a mirada e sustentasse um olhar intenso com as orbes do caçula.


—Se eu te der uma chance... O que faremos depois disso? — inquiriu, uma nuance de interesse podia ser sentida em seu questionamento —


—Bom... — estendeu uma longa pausa — Posso começar te beijando, se você quiser. — sugeriu, refreando a vontade de curvar o canto dos lábios para cima —


O mais velho pigarreou com a proposta, quase engasgando com a própria saliva. Sasuke quase riu pela nervosidade do rapaz, mas se conteve, acalentando-o. Quando ficou mais tranquilo, arrastou o corpo no sofá, acercando-se furtivamente do menor.


—Você pode. — replicou num murmúrio baixinho, fitando as próprias pernas, torcendo entre os dedos a barra do moletom que vestia — ...Me beije, Sasuke.


A confirmação da retribuição de sentimentos foi como subir aos céus para Sasuke. Ele estava imensamente feliz, soltando fogos por dentro. De antemão, antes de tomar qualquer atitude, prometeu a si mesmo que faria Itachi ser o homem mais feliz do mundo, que seria o melhor — futuro — namorado possível.


Findado esse juramento, conduziu o dedo indicador e o polegar até o queixo do outro, erguendo o maxilar do mesmo com delicadeza, almejando que olhasse para si. As pupilas tão negras quanto as íris encararam seus olhos por alguns segundos, mas esquivaram-se para o lado ao mesmo tempo que um leve rubor coloriu as maçãs do rosto alheio.


—Não me olhe assim, eu fico com vergonha.


Sasuke soltou uma risadinha anasalada, deslizando a mão pela lateral do pescoço de Itachi, serpenteando até a nuca, local que repuxou para mais perto, colando a pontinha de seus narizes. O primogênito prendeu a respiração, resvalando os olhos pelos lábios finos e bem desenhados que estavam à sua frente, e estes desencadearam um desejo imensurável de beijá-los.


—Desculpa.


E, antes mesmo que pudesse fazer menção de abrir os lábios para responder, o caçula colara os lábios aos seus em um selar simples e casto, porém repleto de sentimentos, aqueles que guardara à sete chaves por tantos anos. Inicialmente, não pôde evitar um arregalar de olhos e um grunhido surpreso, contudo, não demorou para que suas pálpebras se fechassem e seus lábios amolecessem, retribuindo e ficando à mercê do outro.


Sonhara acordado por tempos, fantasiando em beijar o irmão mais novo, porém nunca imaginaria que poderia ser tão gostoso. Os lábios úmidos contra os seus, tão macios como algodão e calorosos até pareciam um sonho. Todavia, felizmente, era a pura e concreta realidade.


Para seu deleite, sentiu a língua alheia roçar seus lábios delicadamente, pedindo passagem. Soltou um suspiro satisfeito, concedendo-a com toda a vontade do mundo. Suas digitais não tardaram em emaranhar-se nas madeixas curtas do mais novo, intensificando tudo. Por ter aquele acúmulo tortuoso de um desejo reprimido, não notou quando tornou o ritmo de seu beijo mais voraz. Sasuke ficara surpreso, mas correspondeu com o mesmo afinco. Sua intensidade aumentava assim como seu carinho durante o ósculo gostoso, que só ousou parar quando o ar faltou, obrigando-o a se afastar.


Estavam alguns centímetros longe um do outro, porém o hálito quente ainda soprava em seus rostos, assim como as respirações ofegantes que compartilhavam, assim como o olhar expressivo que trocaram, onde silenciosamente conversavam e diziam tudo que pensavam. Era nítida a química que tinham por se comunicarem apenas com uma mirada.


—Você beija bem, Otouto. — sussurrou de maneira sincera, mesmo que estivesse envergonhado —


Sasuke sorriu para o maior, roubando-lhe um selinho.


—Beijo, é? Se quiser repetir...


—Eu quero.


E lá foi-se uma noite onde dois recém amantes perderam-se um na boca do outro por horas, compensando todo o carinho, amor e afeto que deixaram de demonstrar por anos, naqueles efêmeros instantes.


************************************


Num paradoxo, 30 dias discorreram ligeiros como um raio, ao mesmo tempo que passaram com a lentidão da volta completa da Terra em torno do Sol.


Aquele tempo fora o suficiente para fortalecer os sentimentos que os irmãos Uchiha sentiam um pelo outro, assim como a boa relação que já cultivavam. Eram praticamente namorados, só faltava um pedido concreto. Contudo, eles não queriam apressar nada, apenas almejavam desfrutar da calmaria e da sequência natural que os acontecimentos se seguiram.


Dentre aquele período, não foram poucas as vezes em que se declararam um para o outro, muito menos as inúmeras vezes em que colaram seus lábios. Como agora, que estavam sentados sob o mesmo sofá da sala, trocando um beijo lento e gostoso.


Sasuke repousava suas mãos nos joelhos de Itachi para ter um melhor apoio, contudo, o tecido da calça era demasiado escorregadio e, por estar tão centrado em sua boca tocando a do outro, nem ao menos notou quando sua mão direita deslizou pela coxa do mais velho, alcançando o meio de suas pernas.


Não havia sido algo intencional, contudo, quando se deu conta do que estava acontecendo, não quis desperdiçar a oportunidade. Com um sorriso malicioso, seus dedos pressionaram agradavelmente aquela região. Com um grunhido mesclado de surpresa e prazer, o maior desconectou o beijo, afastando-se abruptamente.


—E-Espera! — pediu, nervoso —


—Hm? — murmurou, ainda com sua mão no volume recém desperto —


—Não toca aí.


—Por quê? — arqueou uma sobrancelha, confuso, porém obedeceu —


—Eu... N-Não gosto... — sua voz vascilou —


—Você quer que eu pare?


—NÃO! — exclamou num volume mais alto do que esperava — Q-Quer dizer, sim, mas... — ele tropeça nas palavras, balbuciando —


—Aniki, eu não 'tô entendendo.


A esta altura do campeonato, o primogênito já estava corado até as orelhas, sentindo todo o rosto ferver. Estava nervoso, e não sabia como contar aquilo para o caçula.

Sem saída, lançou um olhar desesperado para Sasuke, que pareceu entender seu conflito interno.


—Nii-san, você é virgem? — sondou, tirando as palavras da boca de Itachi —


—Ó-Óbvio que não! — como se ainda fosse possível, enrubesceu ainda mais, o que fez o mais novo estender um olhar duvidoso para si — É... Eu sou... — admitiu, suspirando pesadamente —


—Por que não me contou?


—Achei que fosse achar estranho, ou rir de mim. Eu tenho 22 anos, Sasuke. Todo mundo com a minha idade já fez sexo pelo menos uma vez na vida, eu me sinto um peixe fora d'água!


—Eu nunca ia rir de você por algo tão idiota, meu bem. — seu polegar fez um carinho no rosto do outro — E não precisa fazer isso só porquê todo mundo fez, sexo tem que ser feito no seu tempo. Desculpa por ter te tocado dessa forma, se soubesse que você era virgem, não teria apressado tanto as coisas. Quando estiver pronto, você me fala.


Pretendendo parar com os beijos, Sasuke afastou-se alguns centímetros do corpo do rapaz, porém teve seu pulso agarrado pela mão do mesmo, que o fitava com um olhar decidido.


—Eu quero fazer. Se não for com você, não quero com mais ninguém. — toda a dúvida e insegurança que tinha até alguns minutos atrás dissiparam-se por completo —


—Agora?


—Agora. — assegurou — Só... Só vá devagar, eu realmente nunca fui tocado antes, nem sei muito bem o que fazer, então...


—Vou com calma, prometo. — proferiu da maneira mais doce possível —


Pela primeira vez, quem tomou a iniciativa de um beijo foi Itachi. Sasuke ficou atônito por alguns segundos, perdendo a compostura, mas logo um sorrisinho bobo escapou, e correspondeu, ousando encaixar furtivamente suas mãos na cintura alheia, apertando possessivamente, arrancando um suspiro satisfeito do maior, que fora engolido pelo ósculo.


A tensão sexual já estava instalada, e a atmosfera sensual pairava sob ambos, crescendo com suas respirações ofegantes, corpos colados, estalos molhados e mãos inquietas.


Com calma, Sasuke deslizou para o canto dos lábios do primogênito, passando pela bochecha e plantando breves selares. Correu sua boca sugestivamente para a orelha, respirando de leve sob a área, desencadeando arrepios na pele sensível. Sua língua lambeu o lóbulo do rapaz, mordiscando com pouca força, e logo ouviu um arfar oriundo do mais velho, o que o deixou bastante satisfeito.


Desceu um pouco mais, fazendo uma trilha de beijos molhados pelo pescoço bonito do homem, que tommbava a cabeça para o lado, permitindo um maior acesso à pele imaculada. Seus dentes raspavam suavemente ali, mordendo, chupando, e tudo que Itachi conseguia fazer era derreter-se sob seus toques, apertando seus ombros.


Afastou a gola da camisa que ele usava, vendo mais daquela derme deliciosa, enquanto uma de suas mãos corria pelas costas largas do rapaz, chegando ao quadril, onde adentrou o tecido, podendo sentir pele com pele. Arranhava e espalmava sua mão ali, desfrutando da sensação dos músculos do tórax contraindo-se sob seus dedos.


Enquanto isso, os dígitos da outra mão escorregaram pelas coxas cobertas, dedilhando, subindo e descendo sugestivamente, por vezes infiltrando-se na parte interna delas. Num ímpeto, puxou as pernas dele para si, querendo trazê-lo para seu colo, e ficou surpreso quando ele de fato subiu, acomodando-se em cada lado de seu corpo.


Admirou a expressão tímida que não abandonava o semblante do seu adorado Aniki, beijando o cantinho de seus lábios, sua boca indo até a orelha do mesmo apenas para proferir um:


—Eu te amo.


—Eu também te amo, Sasu. — ele sorriu, falando coisas que deixaram o coração de Sasuke quentinho —


—Você 'tá confortável? Quer que eu pare?


—Não pare, por favor. — pediu baixinho — Eu quero continuar.


—Posso tirar sua camisa?


—...Pode. — ele permitiu timidamente —


Com a permissão, não se demorou em remover o tecido incoveniente do corpo do rapaz, que ficou acanhado, querendo tampar o próprio torso, mas se conteu. Vendo que o mais velho estava envergonhado, retomou seus toques ali, voltando a explorar o corpo virgem e inexperiente em cima de si.


Seus dedos subiam e desciam, circundando os mamilos eriçados pelo tesão. Vendo o pequeno botão tão durinho, não refreou a vontade de apertá-lo. Itachi gemeu baixinho e arrastado, porém cobriu seus lábios ligeiramente, impedindo que qualquer outro som como aquele escapasse.


—Ei, não faça isso. — tomou o pulso do mais velho, afastando-o da boca do mesmo — Quero ouvir você gemer, Nii-san.


—Você gosta de ouvir eles? — referiu-se aos gemidos —


—Claro. Você geme tão gostosinho, amor.


Ele segredou aquilo bem no ouvido do mais velho, que gemeu pela voz sexy e rouca do caçula em uma região tão sensível, todavia, não fez questão de reprimir-se daquela vez, o que visivelmente agradou a Sasuke.


Já farto de tocá-lo apenas da cintura para cima, passou a massagear a ereção muito bem formada do rapaz, apertando de leve. Com a mão livre, deixou-a infiltrar-se dentro das calças do maior, alisando ali, brincando com a fenda entre as nádegas alheias, sentindo o pequeno buraquinho enrugado contrair-se sob seu dedo.

Estava enlouquecendo aos pouquinhos provocando o irmão daquela forma.


Itachi desejava pedir para Sasuke penetrar os dedos em si de uma vez, porém sentiria tanta vergonha que gaguejaria a cada palavra, então se conteu, contentando-se apenas com o prazer que sentia em ter seu membro rijo acariciado. Contudo, estava incomodado por estar recebendo todas aquelas sensações de deleite e não proporcionar nenhuma delas para o caçula. Não era porque ficava embaraçado facilmente que também não queria dar-lhe prazer.


Com isso em mente, respirando fundo para desacelerar seus batimentos cardíacos, remexeu os quadris sutilmente sob o pênis duro como pedra do caçula. Apoiou os antebraços nos ombros do menor, firmando-se ali, continuando a mexer sua cintura, rebolando vagarosamente, porém forte.

Não era necessário falar que Sasuke ficou estupefato, mas se falasse que não havia gostado, estaria mentindo.


—Isso, Itachi-nii... — incentivou, falando manhoso, jogando a cabeça para trás — Rebola bem gostoso no meu pau, vai.


Itachi ruborizou violentamente, escondendo o próprio rosto na curva do pescoço de Sasuke, apertando os olhos com força, totalmente encabulado. Não replicou, pois não tinha uma resposta. Apesar disso, não parou seus movimentos, tendo os quadris agarrados com firmeza pelos dedos do menor, ajudando-o a se mover.


Como não podia ver o que estava acontecendo, apenas ouviu o farfalhar suave de suas calças e cueca sendo deslizadas até as canelas, e sentiu os dígitos alheios envolverem seu membro rijo e necessitado, o que o fez gemer pela mão calorosa lhe envolvendo tão bem. Logo a mão macia e quentinha bombeava seu pau num vai e vem lento, porém delicioso, que inebriou todas as suas células.


—Você 'tá gostando? — ouviu a voz do recém adulto sondar —


—Uhum. — replicou num murmúrio, que mais pareceu um gemido — Isso é bom...


—Alguma vez você já se tocou aqui, Ita? — mordeu fraquinho o ombro do rapaz, referindo-se ao falo dele —


—Ah... S-Só umas duas vezes... — ele gaguejava, tanto pelo prazer quanto pela timidez —


—Só duas? Meu Nii-san é tão inocente... Eu vou adorar tirar sua pureza, bebê.


A masturbação que era lenta até alguns minutos atrás, passou a aumentar o ritmo com aquela fala de Itachi, que Sasuke achou extremamente instigante.


Seu polegar resvalou a glande inchada e úmida, espalhando o pré-gozo, para em seguida acelerar seus movimentos, deslizando por todo o comprimento. Era uma experiência agradável para ambos, principalmente para Itachi, que gemia baixinho e estremecia por cima do mais novo. Não demorou para que estivesse à beira do orgasmo, suando e ofegando. Contudo, para seu descontentamento, fora dolorosamente interrompido pela mão abandonando-lhe.


—Por que você parou? — resmungou, soltando um muxoxo —


—Quero que goze na minha boca. — fora replicado com uma frase indecente e um sorriso ardiloso que quebrou suas estruturas —


As orbes que outrora lhe passaram doçura e calmaria, agora eram carregadas de malícia e dotadas de um brilho perverso. Viu-se sendo deixado no sofá, de pernas abertas, tendo a visão de um Sasuke entre suas coxas, ajoelhado. Podia jurar que ele salivava apenas por ter seu pau pendendo em direção aos lábios rosados dele, o que ocasionou uma fisgada excitante em seu baixo ventre.


A boca do caçula foi deixando mordidas fraquinhas, lambidas e chupões sendo desferidos com afinco, abusando de sua pele, subindo cada vez mais até sua virilha.


O menor deslizou os fios da franja comprida para trás da orelha, segurando a base de seu membro, colocando a língua para fora, deslizando por toda a cabecinha sensível, provando o sabor do líquido que derramava em abundância. O olhar lascivo que dedicava à Itachi o deixava completamente submisso.


Sem muitos rodeios, abocanhou tudo, engolindo até onde conseguia, fazendo um oral bem babado. Para completar, punhetava a base com uma das mãos, como uma extensão de seus lábios. Pressionou mais a boca, iniciando uma sucção forte, passando a língua pela glande vez ou outra, arrancando suspiros, longos arrepios e gemidos manhosos do mais velho.


—Sasuke... — clamou entre os gemidos, puxando os cabelos arrepiados do moreno — Ah...


O primogênito nunca havia experimentando aquelas sensações tão intensas antes, e era tão, tão bom! Não podia evitar de relaxar todo o corpo, contorcendo-se sob o espaldar do sofá, emitindo gemidos altos, que tentava — em vão — controlar com mordidas nos lábios. Seus olhinhos apertados e cansados, bochechas vermelhas, fios de cabelo caindo sob o rosto delatavam que não demoraria muito para gozar.


Tentava pronunciar algo coerente, alguma fala que avisasse o caçula, mas tudo que saía eram grunhidos de prazer. Sua cabeça estava turva e nublada, o tesão inebriando todos seus átomos e sentidos, e ao sentir a garganta do menor bater em sua glande, fodendo sua boca com tudo, vibrando com o gemido abafado que soltou, seu limite ficou mais perto.


Ele iria gozar na boca de seu amado.


Clamou pelo nome do mais novo uma última vez, tombando a cabeça para trás, gemendo extasiado, sentindo o pênis pulsar e expelir tudo dentro da boca dele.


Sasuke não estava esperando por aquilo, então sobressaltou quando ele gozou com força, quase fazendo-o engasgar. Tossiu algumas vezes, consequentemente derramando um filete de porra pelo canto dos lábios, deixando-o ainda mais sexy na visão do maior.


—Desculpa. Você 'tá bem?


—'Tô legal. Não precisa se desculpar, sério.


—Mas foi muito rápido. E você se engasgasgou. — dilucidou envergonhado —


—Não se preocupe, eu gostei. — tranquilizou o rapaz —


Sasuke se pôs de pé, sentando ao lado do maior, roubando-lhe um beijo suave, porém cheio de tesão.


—Sasuke... — chamou baixinho —


—Sim?


—Vamos logo, por favor. Não consigo mais esperar.


O caçula sorriu provocativo, dando à Itachi a certeza de que ele iria aprontar.


—O que você quer que eu faça? — perguntou com falsa inocência —


—Você sabe o que eu quero, Otouto. Não me faça falar isso, por favor... — implorou —


—Claro que sei, Aniki. Mas quero escutar você falando isso, bem aqui. — apontou para a própria orelha —


—Sasuke! — repreendeu, sua voz arrastada e seu rosto colorindo-se em vermelho —


—Me fala. — ordenou — Você quer ser fodido por mim, não quer?


—Quero.


"E como quero!" Ele pensou, sem coragem de pronunciar o que desejava.


—Então me diz.


Suspirando, à contragosto, acercou-se do pé do ouvido de Sasuke.


—Eu quero você... — pausou para se recompor — D-Dentro de mim. — com muito esforço, falou —


—Bom garoto. Espera aqui, vou pegar o lubrificante e a camisinha.


—Lubrificante? — arqueou uma sobrancelha em confusão — O que é isso?


—Ajuda 'pra não doer. Depois eu te explico melhor.


—E como que você tem isso em casa?


—Eu ficava com outras pessoas antes de você.


—Hm. — sentiu uma pontada de ciúmes, torcendo a cara —


—Não fica assim, Nii-san. Se eu soubesse que você me amava, nunca teria ficado com outra pessoa. — assegurou — Me espera, eu volto rapidinho.


************************************


Inspira.


Expira.


Um gemido alto e grave ecoa pela sala ampla, assim como o som molhado e erótico dos dedos de Sasuke entrando e saindo com dificuldade da entrada apertada de Itachi.


O interior do mais velho apertava seus dígitos, e podia sentir o calor que aquele pequeno buraquinho maltratado emanava, o que fazia seu pau latejar em ansiedade, pois em breve sentiria aquela sensação calorosa e apertada quando estivesse o fodendo.


Itachi sentia o vai e vem empurrando para dentro de si de maneira gostosa, obrigando-o a arranhar o sofá com suas unhas curtas. Era sem pressa, mas podia sentir a pontinha das digitais sendo empurradas com força dentro de si, o que era extremamente prazeroso, e ficava ainda mais com a outra mão que o masturbava com maestria. Sua mente ficou novamente turva quando ele atingiu um ponto específico dentro de si, que fez seu corpo estremecer e suas pernas bambearem, e precisou segurar-se para não chegar a um orgasmo. Não aguentava mais ter só os dedos, precisava de algo maior.


—Sa-suke... — arrastou as sílabas do nome do caçula — Eu 'tô pronto! Vamos.... Aaah... Logo!


—Calma, apressadinho. — riu — 'Tá pronto mesmo?


—Uhum. — assentiu várias vezes, desesperado — Por favor... — pediu manhoso, agarrando os ombros dele —


Sasuke obedeceu de prontidão, deitando seu corpo nu sob o dele. Itachi suspirou ainda mais excitado com a bela visão do caçula desnudo, mapeando seus olhos pelo tórax bem definido. Sentia-se uma menininha descobrindo a própria sexualidade ao ficar eufórica vendo homens sem camisa, porém não conseguia evitar, Sasuke era um tremendo de um gostoso.


—Se doer muito, eu paro. — avisou —


—Se você parar, eu te mato.


—Você muda muito quando quer sexo, sabia? — caçoou —


—Eu sei. — corou pela insinuação — Mas não para, eu quero você.


—Não vou. — afirmou ao pé do ouvido do maior, sentindo-o molinho com sua voz tão perto — Abre as pernas mais um pouquinho?


—Hn. — murmurou, obedecendo — Sasuke.


—Sim?


—Você sabe que é minha primeira vez, então seja gentil comigo, 'tá?


—Não se preocupe, meu amor, eu vou.


Logo ele estava tomando os lábios de Itachi num beijo devasso, cheio de tesão, e aproveitou a deixa para empurrar a cabecinha de seu pau para dentro dele. Entrou bem devagar, acomodando-se no interior que o apertava deliciosamente, gemendo de satisfação. Mesmo que já tivesse feito aquilo várias vezes com outros homens, não se comparava a fazer sexo com quem realmente amava.

Jurou que podia gozar apenas de ver o rostinho dele contorcido entre o prazer ardido, castigando os lábios com os dentes, olhos cerrados corado de tesão e vergonha.


E quando ele ergueu as pálpebras, as esferas ônix tão semelhantes as suas o fitaram, compartilharam de um olhar cheio de luxúria e amor, tão intenso quanto as carícias e beijos que trocaram naquela noite.

Estenderam a mirada por alguns segundos, e ficou parado, observando a beleza do rapaz.

Contudo, esquivaram seus olhos um do outro com uma estocada profunda.


—AH! — Itachi gritou, cravando as unhas nas costas de Sasuke —


—Doeu? — preocupou-se —


—N-Não... — balbuciou — M-Mais, hn...


—Mais o quê, Nii-san? — inquiriu baixinho —


—Mais... rápido, Sasu... Por favor... — implorou, ofegante —


Ele não ousou desobedecer. Apoiou as longas e delineanadas pernas do maior sob seus ombros para que pudesse ir mais fundo, firmando seus braços no estofado do sofá. Itachi rebolou com destreza, pedindo por mais. Rapidamente dedicou-se a dar mais velocidade à sua pelve, introduzindo um pouco mais de brutalidade.


O mais velho gemeu manhoso com um tapa forte desferido em sua coxa, tão alto quanto o barulho de seus corpos se chocando, suados e sedentos. Sasuke continuava a meter em seu amado de forma rápida e contínua, arrancando gemidos sôfregos de ambos.

Os sons obscenos que saíam de suas bocas eram acompanhados pela penetração intensa e veloz.


A cada minuto que passava dos dois fazendo coisas libertinas, Itachi sentia o caçula ir mais fundo, saindo quase que por completo e entrando de uma vez, agitando seu corpo por baixo do dele.


Ele continuava gemendo incansavelmente "Sasuke", o que era um incentivo para que o outro continuasse. Suas respirações foram ficando cada vez mais desreguladas, seus corpos cada vez mais suados e embebidos de prazer, e seus gemidos aumentando de volume.


O estopim para o começo do ápice do Uchiha mais velho fora a glande do caçula roçando seu ponto sensível, e a partir dali, desapoderou-se do controle de si mesmo. Ficou molinho, conseguindo concentrar-se apenas na sensação maravilhosa do orgasmo que estava prestes a alcançar.


—S-Sasuke! Aaah, não para! E-Eu 'tô quase lá! — murmurou manhoso, sentindo o pênis e suas coxas terem espasmos —


Num gemido longo e arrastado, gozou sob o próprio abdômen, melando o menor. Com as contrações do interior já apertado de Itachi, pressionando seu pau ainda mais, Sasuke continuou a estocar mais algumas vezes, grunhindo alto, respirando forte, sentindo o ápice vir com força, intensamente.


Caiu cansado sob o corpo exausto de Itachi, que fez um biquinho adorável, pedindo um beijo. Com um sorriso meigo no rosto, plantou um selinho apaixonado nos lábios do amado.


—Gostou da sua primeira vez?


—Foi a melhor que poderia ter, Otouto. — acariciou as madeixas rebeldes do moreno mais novo —


—Fico feliz de ter sido seu primeiro. — comentou — E agora me parece que você não é tão inocente assim, Aniki. 'Tava até pensando em me matar se eu parasse. — alfinetou, rindo baixinho —


Itachi, que estava solto, retornou a enrubescer, desviando o olhar e brincando com o próprio cabelo.


—Não sei do que 'tá falando, nunca fiz isso. — desconversou, ficando mortificado de vergonha só de lembrar das coisas pervertidas que estava pedindo mais cedo —


Sasuke achou graça, trocando de assunto, porém tinha em mente uma coisa: Não importaria quanto tempo passasse, não importaria o que fizesse, e não importava que Itachi tinha 22 anos nas costas. Independentemente do que acontecesse, ele continuaria sendo seu garoto tímido.


25 Septembre 2021 20:22 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

A propos de l’auteur

Levi Luka 🔹𝕋𝕠𝕠 𝕨𝕖𝕚𝕣𝕕 𝕥𝕠 𝕝𝕚𝕧𝕖, 𝕥𝕠𝕠 𝕣𝕒𝕣𝕖 𝕥𝕠 𝕕𝕚𝕖🔹 Iae, meu nome é Levi. Bem vindes ao meu lar doce inferno. Quer saber um pouco mais sobre mim? Então toma: 🔭Ele/Dele. 🔭LG(B)(T)QI(A)☽☾ ⚧ ♤. 🔭Homem trans. 🔭Obcecado por Naruto. 🔭ShiItaSasu OTP. 🔭Escrevo porquê me completa, me fascina, mas principalmente, para fugir da realidade. 🔭Apaixonado pela arte. 🔭Minhas criações são minha fonte de energia. 🔭#MakeChesterProud.

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