-Mesmo que eu ache ele...talentoso no que faz, eu acho que é exagero tudo que dizem dele. Disse o amigo dele ao lado. Acha que ele fez tudo que dizem? Serio? Cara, disseram que ele derreteu um demônio só com fogo de dragão. Me diz, desde quando um demonio nascido do fogo e mesmo que toda a sua estrutura corporal seja feita de puro fogo compacto, como ele pode ter derretido fogo?. Concluiu ele.
-Eu já lutei com ele uma vez. Ele puxou pra mim um revólver negro com balas vermelhas. Obviamente eu consegui nocautear ele e escapar, mas antes eu já havia lutado de igual pra igual com ele. Disse o primeiro homem.
-Para de falar merda. Desde quando um demonio do seu nível lutaria com ele?. Perguntou seu amigo.
-É sério, cara. Ele lutou bem, mas eu fui superior, você só fala isso porque não viu nossa luta. Disse o primeiro homem.
-Cara, ele possui uma moeda que se tocar na pele de um demônio, ele é exorcizado instantaneamente. Se ele te desse um soco, poderia muito bem te exorcizar, então para de mentir. Inclusive, vamos sair daqui? Eu acho que ele não vai demorar tanto para acordar. Concluiu o amigo.
-Fica tranquilo, tá. Vê na mão dele? O barman disse que ele tomou umas nove doses. E você tá vendo aquele charmoso demônio ali na porta segurando o sobretudo dele? Quando ele chegou, ele disse que se o sobretudo dele cair no chão, ela seria exorcizada. Concluiu o primeiro homem.
-Ela parece exausta. Mesmo segurando por horas, aquilo não deve ser tão pesado. Disse o amigo.
-Ele enfeitiçou o sobretudo. Se olhar de perto, vai ver a pele dela sendo lentamente queimada. É como se o sobretudo fosse feito de água benta. Concluiu o amigo. No meio dos dois homens, surge um homem com um terno cinza. Ele então se apoia na bancada do bar e pega uma garrafa de whisky branco que com seu toque se torna vermelho como vinho. John Constantine se senta ao meio daqueles demônios. Rapidamente eles se viram para frente sem conseguir esconder seu nervosismo. Os cabelos e barba loiros de John eram a coisa mais clara daquele lugar. Nas costas de sua mão se encontravam tatuagens de banimento demoniaco e angelical.
-Eai, rapazes. Aproveitando a noite?. Disse John completamente sereno.
-Boa noite, senhor C-Constantine. Disseram os dois ao suar frio.
-Alguma novidade? Talvez algum caso pra mim?. Disse John ao encher três copos de vidro com aquele whisky e dividir entre os três.
-B-Bom, é claro que o senhor sabe que algumas almas são tão sujas que lúcifer seleciona pessoalmente e essas almas são torturadas por ele... Soubemos que, pela primeira vez, uma dessas almas conseguiu escapar. A gente não sabe como, mas a gente soube que ele planeja fazer algo grande pela terra. Disse um dos dois.
-Parece interessante, talvez eu dê uma olhada. Bom, aproveitem a noite, rapazes. Podem ficar com a garrafa. Disse John ao beber um copo e larga-lo no balcão enquanto via os demônios beberem no copo e começarem a sentir queimando por dentro. Aquilo não era suficiente para mata-los, mas era intensamente doloroso.
-Obrigado, criança. Disse John ao pegar seu sobretudo das mãos daquele demônio que caia de joelhos e colocava suas mãos em seu rosto. John então pega um cigarro e acende com seu isqueiro em forma de cruz de prata. John olha para aquela porta de madeira e tenta abrir, porém, ela está trancada e protegida com sigilos demoníacos. Ao se virar, John vê vários demônios a te observar.
-Serio? De novo isso? Quantas vezes os anteriores a vocês tentaram fazer exatamente a mesma coisa exatamente nesse bar?. Disse John ao ver aqueles demônios em sua forma real. Com a carne de todo o corpo queimada, os demônios receiosamente avançam em um ataque. John puxa se isqueiro e de uma das pontas dele, saíram jatos de água benta e álcool. Com todos os demônios sentindo seus corpos realmente queimando,John puxa seu revólver e com tiros únicos, ele explode os crânios que estavam a sua frente, porém, três deles conseguem se aproximar de John procurando mata-lo, porém com a esquiva de John, um pequeno resquício de seu cigarro cai no braço daquele demônio que instantaneamente entra em chamas e instantaneamente toma sua forma demoníaca normal e o mesmo ele faz com seus amigos que estavam vivos. John então guarda seu revólver, já sem balas, em sua cintura. Com um soco em seu rosto, John exorciza um deles com seu punho tatuado. O mesmo ele faz com os outros dois que instantaneamente desaparecem ao serem exorcizados. John se vira e vê o barman e os dois rapazes que antes falavam com ele. De seu sobretudo, ele puxa uma moeda e a encosta na nuca dos demônios, um de cada vez, ele são exorcizados por aquela moeda. Ele então coloca sua mão na porta negra de madeira que automaticamente é quebrada em inúmeros pedaços. Com o demônio ainda de joelhos perto da porta, John caminha para fora daquele bar. Enquanto a lua iluminava as ruas, John passava por becos em que pactos eram feitos, passava por demônios que se encontravam com humanos na esperança de trazer o anticristo ao mundo, sem sucesso até hoje. Nos apartamentos, gritos de violência doméstica ecoavam nas ruas escuras enquanto John caminhava naquela calçada. Assassinatos ocorriam a cada trago que John dava em seu cigarro.
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