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O dedo de Agust estava prestes a pressionar o gatilho, mas precisou parar por um momento ao ouvir a trava da arma em suas costas. Ele queria poder dizer que não esperava por aquilo, mas isso seria mentira. Gara estava no chão a sua frente, encurralado, já não apresentava risco. Agora o moreno tinha que lidar com um problema maior. Kitty Gang. O rapaz de cabelos rosa estava parado no centro da sala, apontando a arma para Agust e tinha aquele mesmo olhar, aquele de quem pensava estar fazendo a coisa certa. Aquele maldito olhar.


Fanfiction Groupes/Chanteurs Interdit aux moins de 21 ans.

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I've lied for you and I liked it too

Escrito por: @subliminnie/@loftyjimin

Notas Iniciais: É a primeira vez que escrevo nesse tema e não foi fácil, mas espero que gostem.

OBS: Fanfic betada por @Sra_Lovegood e capa por @busanjimin.


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15 de novembro de 2025


A criminalidade em Seul havia piorado com o passar dos anos. Foi inevitável a formação de gangues em determinados bairros da cidade, tornando a visita de estrangeiros menos frequente. Alguns nomes eram conhecidos pela população, no entanto, muitos deles não tinham rosto. Por mais que as pessoas implorassem para que a polícia acabasse logo com as quadrilhas, muitos acreditavam que ela também estava envolvida de alguma forma. Ninguém conseguia entender como a delegacia mal se movia para resolver tal problema.

Quando o delegado se dispôs a falar com a mídia, alegou que eles já haviam iniciado as buscas por quem estava incitando tanta violência e outros crimes. O homem se referia às duas maiores gangues da cidade: Gold e Black Rose.

Até então eles ainda não sabiam qual era o rosto do líder da Gold, e isso assustava a população. Ele era conhecido por crimes horríveis, por assumir diversas identidades e sequestros, que mesmo sendo pagos, as vítimas jamais foram vistas novamente.

O menos caótico, Agust D, não era a prioridade da polícia, já que não cometia tantas atrocidades e não ia atrás de confusão. Porém, isso não o eliminava da lista de grandes perigos. O líder de cabelos negros e cicatriz no olho comandava a Black Rose, a gangue que tomava conta da zona sul de Seul. Suas únicas exigências eram: não ser da zona norte e nem policial.


Departamento de Polícia


O escritório estava cheio naquela noite, todos se empenhavam em apressar as buscas por mais informações, algo que realmente valesse a pena investigar. O delegado parecia inquieto, eram meses na mesma rotina, no mesmo ritmo e parecia que nada era resolvido.

— Senhor, estamos fazendo o possível e sei que vamos conseguir. Precisamos ter paciência… — O rapaz foi interrompido pela batida que o mais velho desferiu sobre a mesa.

— Paciência? Mais ainda? Sabe quantos meses estamos fazendo isso? — gritava o homem. Todos ali estavam cansados, todos queriam uma solução, mas até então nada podia ser feito. — Precisamos de outra abordagem. Por onde anda o seu estagiário? Precisamos de um rosto novo por aqui.

— Eu não o vi ainda, senhor. Qual é o nome dele? — perguntou o rapaz.

— Como assim qual é o nome dele? É você quem deveria saber disso! Você é o responsável por cuidar e orientar o novato! — Naquele momento, todos eram capazes de ouvir os gritos do delegado, mas ninguém se manifestava, apenas olhares eram trocados enquanto arranjavam qualquer outra coisa para fazer. — Traga o garoto aqui, agora!

Genji não expressou nenhuma reação ao sair da sala, apenas acatou a ordem que foi dada e se apressou em cumpri-la.


23:55


Embora as estatísticas mostrassem uma diminuição de atividades à noite, algumas pessoas não ligavam para isso. Uma boate localizada na entrada da zona sul muitas vezes lotava às sextas-feiras. Os visitantes defendiam o argumento de que apenas estavam ali porque a vida não deveria se resumir a medo, e que qualquer coisa poderia acontecer, até mesmo nos lugares mais seguros do mundo.

O lugar estava cheio, mais do que as outras vezes. Podia-se notar que as pessoas não queriam continuar trancadas em suas casas, até porque nem mesmo isso impedia que as coisas acontecessem.

Agust estava sentado próximo ao balcão. A aglomeração fazia com que o ambiente ficasse ainda mais quente do que já era. Mesmo bebendo qualquer coisa gelada, nada era capaz de diminuir o calor, assim ele deduziu que seu corpo estava afim de outra coisa. Antes que pudesse chegar a acender o cigarro, um assobio pôde ser ouvido do lado. O senhor de cabelos grisalhos atrás do balcão apontava para a placa que indicava a proibição de cigarros naquele local. O moreno interrompeu o movimento e apenas revirou os olhos antes de se levantar.

Ao sair da boate, Agust se escorou na parede perto da entrada, finalmente acendendo o tabaco entre seus dedos. Por fim, ele podia sentir seu corpo relaxar ao entrar em contato com a nicotina, também permitindo que ele apreciasse o ar que passava por seus fios molhados de suor. O ar estava úmido, o que indicava que logo choveria, e esse era um de seus climas preferidos. A noite prendia a atenção do moreno, ela trazia um mistério, deixava-o eufórico simplesmente por existir.

O rapaz deu a última tragada antes de jogar o resto do cigarro no chão, mas sua atenção foi tomada quando seus olhos passaram por um jovem de madeixas rosas que estava parado em frente à porta. Agust olhou ao redor em busca de qualquer pessoa que pudesse estar acompanhando o outro, mas não havia ninguém por perto. O garoto, enfim, se movimentou para olhar o relógio, e logo o moreno fez o mesmo. O ponteiro marcava onze e cinquenta e nove, e ainda assim nenhuma indicação de que ele iria adentrar o local.

— Tá esperando alguém? — questionou Agust, porém não obteve nenhuma resposta. — Ah, já sei! Você faz aniversário assim que der meia-noite. Ainda é menor de idade, não é? — brincou.

— O quê? — O rosado parecia ter saído de um transe, e embora tivesse cruzado olhares com o moreno, ele ainda encarava a faixada da boate. — Claro que não, eu já sou maior de idade. Não consegue ver?

— Pelo jeito que você está olhando para a porta, parece que nunca entrou em um lugar assim. — O moreno cruzou os braços e encarava fixamente o rapaz, desconfiado. — De onde você é? — Era uma regra perguntar a qualquer pessoa nunca vista por ali, ainda mais para tipos que ficavam encarando portas.

— Sou daqui mesmo — respondeu o rapaz, que ainda olhava fixamente para a entrada.

— É? Eu conheço todo mundo que mora aqui e nunca vi você — disse Agust, enquanto analisava desconfiado o garoto de cabelos rosa.

— Talvez você estivesse muito ocupado para me notar — provocou o rapaz. — Também não sou muito de andar tão cedo pelas ruas.

— Tenho certeza que eu não esqueceria alguém como você. — O moreno falava sério. Muitos dos moradores da zonal sul usavam piercings, tinham cicatrizes que os marcavam ou tatuagens. Por mais que o visual do rosado fosse chamativo, ele parecia distinto do restante, o que fazia Agust ficar ainda mais intrigado. — Por qual motivo resolveu sair mais… cedo?

— Ainda não tinha visitado a boate. Pouco tempo disponível — explicou. — Minhas festas são mais particulares.

Agust conseguia sentir o cheiro de encrenca de longe e aquele garoto exalava isso. Ele estava dividido entre desconfiar completamente do rosado, ou ignorar seus sentidos e se aprofundar sobre o rapaz misterioso.

— O que eu posso dizer é que lá dentro é bem mais divertido que olhar para a porta. — O moreno imediatamente foi em direção ao garoto, e antes que ele pusesse reagir, Agust o levou para dentro do local.

Não era novidade que o recém-chegado se tornaria o centro das atenções. Conforme o rapaz de cabelos rosa passava pela multidão, fazia com que alguns parassem de dançar para observá-lo. Outros já estavam completamente bêbados e nem sequer se importaram com sua presença. Agust guiava o rosado até o balcão, enquanto parecia deslumbrado com o lugar.

— D! — gritou animado o senhor de cabelos brancos assim que viu o moreno acompanhado. — Quem é o seu novo amigo?

— Ei, Sam! — disse retribuindo o cumprimento da mesma forma. Agust não havia percebido até aquele momento, mas nenhuma apresentação havia sido feita da parte dos dois. — Acho que esqueci disso — falou envergonhado. — Eu me chamo Agust D e este é o Sam, dono da boate.

— Eu me chamo Kitty Gang — respondeu o mais novo enquanto estendia a mão para cumprimentar o grisalho. — É um prazer conhecer você, Sam.

Agust e Sam trocaram olhares, era a primeira vez que ambos escutavam um apelido tão adorável.

— É um nome fofo e combina com você — disse Sam.

— Fofo mesmo. — Agust tinha que concordar, por mais atraente que tivesse sido a escolha de roupas do rapaz, aquele adjetivo caía-lhe muito bem.

— Fofo? — questionou, surpreso — Achei que definitivamente tinha me vestido para matar — brincou o rapaz.

— Depende de que jeito você estava esperando matar alguém — brincou de volta.

Sam apenas observava os dois rapazes enquanto secava os copos recém-lavados. O grisalho passou anos de sua vida vendo pessoas se conhecendo, paquerando e brigando, e para ele, aquilo com certeza era um flerte.

— Com essa roupa, só existe um jeito. — Kitty sorriu de canto, logo sendo retribuído pelo moreno.

Agust geralmente tomava o controle da situação, era sempre ele que iniciava os flertes e determinava o ritmo. No entanto, Kitty conduzia isso muito melhor. Era difícil deixar o moreno sem jeito a ponto de não saber o que dizer, mas o rapaz conseguia tal façanha com facilidade.

— Bom… preciso dar uma saída rapidinho — disse ao levantar-se. — Sam, vê se cuida dele. Bonitinho desse jeito, podem roubar — brincou antes de seguir caminho.

— Ele é bem engraçado, não é mesmo? — Kitty ainda ria da forma que o moreno havia se referido a ele.

— Isso é raro, meu jovem. Yoongi teve tempos difíceis, era extremamente rebelde — disse Sam.

— Yoongi? — perguntou confuso, em seguida levando o copo de uísque à boca. O rosado não esperava receber essa informação tão cedo, já que ali não era tão comum o uso dos nomes verdadeiros.

— Eu disse Yoongi? — questionou, espantado. — Droga! Eu não devia ter dito isso, ele vai me matar — murmurava o grisalho enquanto apoiava o rosto entre as mãos.

— Fica tranquilo, Sam, amanhã já nem vou lembrar. — Kitty tocou o ombro do mais velho, tentando amenizar a preocupação do grisalho.

Um estrondo pôde ser ouvido por Kitty e Sam vindo da entrada da boate, e não demorou para que gritos começassem a ecoar pelo local junto aos berros furiosos de policiais que adentravam o lugar. Quatro homens fardados ordenavam que as pessoas deixassem o estabelecimento. Quem tinha problemas com a polícia fugiu rapidamente, enquanto alguns se recusavam a sair e outros afrontavam o quarteto. Como de costume, tiros foram disparados com a intenção de causar medo e forçar a obediência dos restantes.

— Saiam daqui! — gritou Sam, saindo de trás do balcão. — Este é o meu local de trabalho, você não tem o direito...

— Cala a boca, velho! — esbravejou um dos policiais, logo sendo calado por seu outro colega.

— O senhor sabe muito bem que estão proibidas aglomerações. Um assassino pode estar entre vocês, olhem o perigo que correm — explicou Genji. O rapaz de cabelos castanhos e penteado formal mantinha uma postura ereta, junto a expressão de superioridade, o que indicava que era ele quem dava as ordens entres os quatro.

— Assassino? Acham que aqui é a zona norte? — Sam levantava o tom de voz, parecendo cada vez mais nervoso. — Enquanto vocês perdem tempo assustando pessoas em bares, poderiam estar atrás daquele monstro!

— Toda incitação criminosa será detida em seu tempo, deixe que a polícia cuide disso. Nós sabemos bem o que estamos fazendo — disse Genji calmamente.

— Sabem o que estão fazendo? É isso o que disseram a si mesmos quando culparam dois inocentes pela incapacidade de vocês?! — esbravejou Sam. — Vocês são todos uns bostas!

A raiva havia subido a cabeça, e antes que pudesse pensar, Sam cuspiu em direção aos policiais. Até então, o homem não tinha percebido o quão próximo estava do quarteto até ver a saliva acertar o pé de um deles. O policial que havia gritado com ele puxou o cassetete no mesmo momento e não demorou até que o grisalho sentisse a pancada em sua cabeça. Gritos raivosos puderam ser ouvidos no fundo da boate, enquanto Genji puxava o policial de volta ao seu lugar. O homem em nenhum momento demonstrou qualquer arrependimento por não ter impedido o colega de agredir o mais velho, e por mais triste que fosse, aquela cena havia se tornado comum naqueles anos.

— Bom… o senhor já foi avisado, sem aglomerações. — Com isso, Genji e os outros três policiais se retiraram do local.

Com o susto e a correria, muitas mesas e cadeiras foram derrubadas no local, junto a copos e taças quebradas pelo chão. Os empregados e alguns amigos de Sam ajudavam na limpeza, enquanto Kitty ajudava o grisalho com o ferimento em sua cabeça.

Agust se aproximava aparentemente triste, sabia que Sam não o culparia, mas isso não impedia que ele se auto culpasse por não ter estado ali para defendê-lo.

— Ei, garoto… — Sam fez sinal para que o moreno se aproximasse. — Pare com essa cara de cachorro abandonado, você não podia fazer nada. Teria doído muito mais se eles tivessem te levado.

Sam cuidou de Yoongi durante sua infância toda depois que seus pais morreram. Por mais que ele quisesse que o moreno tivesse um futuro melhor, com faculdade e emprego fixo, ele sabia que não iria conseguir controlar as vontades do rapaz. O que realmente importava para o mais velho era ter Yoongi junto a ele.

— Eu não sou mais um rapaz, velhote, eu já tenho quase a sua idade. — Os dois riram. Mesmo em situações como aquela, ambos não precisavam de palavras para mostrarem apoio um pelo outro. Eles se entendiam melhor que ninguém.

— Não venha com essa história, você não tem nem trinta anos ainda — reclamou Sam, empurrando Yoongi para longe.

— Tô quase lá, paizão. — O grisalho se emocionava toda vez que o moreno pronunciava tais palavras. Mesmo não sendo o pai biológico do garoto, ele considerava-o seu filho. — KG, você tá bem? — questionou Yoongi ao perceber o semblante tenso do outro.

O rosado, que cuidava do ferimento, no entanto, parecia perdido em seus pensamentos, deixando Sam e Yoongi preocupados.

— Estou sim — respondeu hesitante. Kitty ponderou por um tempo antes de continuar: — Não imaginava que alguns policiais poderiam agir assim.

— Alguns? A maioria não se importa de verdade com a segurança das pessoas. Eles apenas querem autoridade, controle e descontar a raiva em quem quer que eles acreditam ser um criminoso. Não importa quantas vezes você provasse inocência, eles que ditam quem é inocente e quem é culpado, não os fatos! — Yoongi cuspia as palavras com desgosto. Aquela era a realidade dele, aquele era o real motivo do moreno odiar policiais.

— Mas nem todos são assim… não acha? — perguntou hesitante.

— Até hoje não conheci um que valesse a pena — resmungou Yoongi.

— Entendo… — Depois do ocorrido recente, naquele momento, tinha suas dúvidas sobre a justiça de Seul. — Bom, preciso ir agora.

O rapaz de cabelos rosa agradeceu pela recepção de Sam e pela boa conversa, já Yoongi, preferia acompanhar o garoto até a porta.

— Então é aqui que nos despedimos — iniciou Kitty, quebrando o silêncio entre os dois.

— Você vai voltar? Digo… gostou daqui a ponto de querer aparecer de novo? — Yoongi se embaralhava com as palavras, surpreso com o próprio nervosismo.

— Eu gostei daqui. Com certeza eu voltarei mais vezes — afirmou o rapaz com um sorriso.

— Como eu vou ter certeza disso? — questionou Yoongi. — Como vou saber que não está só tentando ser simpático?

Kitty sabia que Agust estava brincando, pois não havia haviam motivos para duvidar de algo tão bobo. No entanto, por impulso ou por culpa do uísque, o rapaz se moveu em direção ao moreno. Ele podia jurar que naquele instante havia perdido total controle sobre seu corpo, somente quando os seus lábios tocaram os do outro, Kitty pôde perceber o seu erro, mas não foi o suficiente para que ele se afastasse. Yoongi nenhuma vez ousou impedir o mais novo, ele obedeceu a cada movimento feito pelo rosado. Por um breve momento, ambos esqueceram de que era hora de ir embora.


04:00


Kitty se sentia leve por conta da bebida, por conta do banho recém-tomado e pela sensação dos lábios do moreno nos seus. Ele sabia que logo que o álcool saísse de seu corpo, o sentimento de culpa seria inevitável. Entretanto, o jovem não podia segurar seu riso e sorriso. Ele se perguntava o tempo todo quais eram os motivos de ter ido até aquele lugar e, em uma noite, havia conseguido vários.

Ainda que fosse mais plausível que seus pensamentos estivessem presos no quarteto de policiais e às coisas nojentas que presenciou, a bebida o levava sempre para o mesmo caminho. Yoongi ainda era o tópico principal. Havia muitas questões a serem respondidas sobre o moreno, mas Kitty se apegou a menor delas. Ele ria de si mesmo quando pensava na tamanha curiosidade que tinha sobre a cicatriz no rosto do mais velho. Em sua mente, passavam diversos motivos de como o outro a conseguiu. Era algo bobo. Ele sabia. Era algo que apenas um idiota como ele iria se importar.


05:30


Yoongi olhava fixamente para o teto de seu quarto. Ele não pensava em nada em específico, a única coisa clara em sua mente era o rosto de Kitty Gang. O moreno cobria o rosto com o travesseiro tentando se livrar daquelas imagens. Ele virava de um lado para o outro na tentativa falha de pegar no sono, muitas vezes se virando bruscamente.

— Se continuar pensando desse jeito, vai acabar colocando fogo no quarto — brincou Sam.

— Ha ha, que engraçado — resmungou Yoongi.

— Não se preocupa, meu filho, ele vai voltar — disse o grisalho, antes de virar de costas para o mais novo, recebendo um golpe do travesseiro em suas costas.

— Você tem que dormir, então durma — ordenou Yoongi.

— Eu adoraria, mas se continuar brigando com a cama, vai ser difícil de concentrar aqui — debochou Sam, arrancando um riso do mais novo.


10 de dezembro de 2025


Já fazia quase um mês que Agust D e Kitty Gang se encontravam frequentemente. Ambos se divertiam na companhia um do outro, e também com Sam. Kitty passava horas junto ao grisalho, muitas vezes ajudando nos afazeres da boate. Yoongi, por vezes, ficava parado em um canto apenas observando os dois. Foi uma surpresa para o moreno a forma com que ele havia permitido que o mais novo se aproximasse tão facilmente. Não existia ninguém além de Sam em quem Yoongi podia confiar, mas, pela primeira vez em todo aquele tempo, talvez pudesse acrescentar mais alguém a essa pequena lista.

— Até quando vai ficar aí parado? — questionou Kitty.

— Eu poderia ficar o dia inteiro olhando para você — galanteou Yoongi, exibindo um sorriso gengival.

— Calma aí, pessoal — iniciou Sam. — Faz muito tempo que eu não tenho um romance, desse jeito vou ficar com inveja — brincou o grisalho.

Agust e Kitty riram timidamente do comentário do mais velho, embora ambos não tivessem um relacionamento, era nítido que a ligação entre eles ficava mais forte a cada encontro.

Yoongi se aproximou rapidamente para depositar um beijo nos lábios de Kitty e dar um abraço em Sam antes de se despedir novamente.

— Já vai sair de novo? — questionou Sam, preocupado. Yoongi havia se ocupado durante dias, só voltava à noite e não durava muito por conta do cansaço.

— Eu sei que tenho ficado longe demais durante o dia, mas eu estou tão perto, Sam — explicou animadamente. Embora Agust demonstrasse ânimo, o mais velho não compartilhava do mesmo sentimento. Ele sabia o que aquilo significava e temia pelo rapaz.

— Yoongi… Você precisa mesmo fazer isso? — Era inútil questionar o moreno, pois Sam sabia que a resposta sempre seria a mesma, ainda que torcesse para que o mais novo mudasse de ideia.

— Já conversamos sobre isso — disse impaciente. — Eu sei que os dois querem o melhor para mim, mas eu preciso fazer isso.

De fato, Yoongi não precisava fazer aquilo, mas era no que ele acreditava. Desde que começou a tomar suas próprias decisões, ele sentia que deveria vingar a morte de seus pais. Havia sido a única forma que ele encontrou para, enfim, superar aquele trauma.

— Eu vou ter que sair… também — avisou Kitty, encarando a tela do celular.

— Você também? — questionou, desanimado. — Vocês combinaram de me abandonarem hoje? — Sam estava chateado. Desde que Kitty começou a visitá-lo, manteve Yoongi próximo também; a companhia de ambos acabou se tornando a melhor parte do dia do grisalho.

— Aconteceu alguma coisa? — questionou Yoongi, preocupado.

— Não fica assim, amanhã estou de volta — disse o mais novo ao tentar acalmar o senhor, logo em seguida se virando para responder o moreno. — É o meu emprego… Acho que estão precisando de alguém nesse momento — explicou Kitty.

O rapaz de cabelos rosa se despediu rapidamente de Sam, logo dando um selinho rápido em Yoongi.

Agust esperava tratamento melhor, mas não reclamava, já que também estava ocupado com suas coisas. Antes de se despedir novamente de Sam, Yoongi notou que o mais novo havia esquecido a carteira. Ele disse mais algumas palavras ao grisalho e correu para tentar alcançar Kitty.

O moreno corria o mais rápido que podia, mas, sem a carteira, o rapaz não iria muito longe e possivelmente o encontraria no caminho. O ritmo acelerado fez com que Yoongi derrubasse o objeto no chão, fazendo com que todos os pertences do mais novo ficassem espalhados pelo asfalto. Agust juntou identidade, cartões e um crachá provisório. O moreno encarou o cartão por um longo tempo, mas, ao ouvir passos, o rapaz guardou tudo imediatamente.

— D! — gritou, ofegante. — Você, por acaso, viu a minha carteira? — questionou Kitty, sem graça.

— Está aqui — Yoongi esticou o braço para alcançar o item pedido.

— Você está bem? — perguntou, preocupado. O moreno parecia perturbado com algo, mais sério e pensativo.

— É que… — pausou. Agust encarou por um tempo o semblante preocupado do mais novo, antes de se aproximar lentamente e segurar o queixo do rosado. — Acho que estou me apaixonando por você.

Kitty engoliu em seco. Aquilo havia sido muito repentino, fazendo com que ele paralisasse e não dissesse nada. Não era como se ele não sentisse o mesmo, mas aquele não era o momento certo para retribuir. Já Yoongi, não demonstrou se importar com o silêncio do rosado. Ele apenas selou os lábios nos do outro ligeiramente e esboçou um sorriso pequeno, assim partindo e deixando Kitty ali, imóvel.


12 de novembro de 2025


Kitty checava o celular a cada cinco minutos. Desde a sua última conversa com Yoongi, o moreno não havia respondido suas mensagens. Ele sabia que o mais velho estava ocupado durante aqueles dias, mas sempre tirava um tempo para conversar. Talvez a forma que agiu após a declaração do mais velho fez com que ele pensasse que Kitty não sentia o mesmo, um pensamento completamente errado.

Não havia muitas escolhas a serem feitas. Ele podia ficar sentado esperando respostas pela tela de um celular ou levantar da cama e buscá-las pessoalmente.

Após um longo suspiro, Kitty juntou toda a coragem que ainda restava e levantou-se rapidamente. A boate de Sam não ficava muito longe; em pouco tempo, o rapaz adentrava o lugar, visivelmente aliviado ao avistar o grisalho limpando o balcão.

— Sam! — cumprimentou o mais velho da entrada. — Você sabe onde está o D? — perguntou enquanto se aproximava.

— Yoongi… — disse em meio a um suspiro. — Ele foi cumprir o que prometeu e pediu para que ninguém fosse atrás dele — avisou o grisalho.

— Sam… — chamou Kitty, até que o mais velho o olhasse. — Onde? — Ele não estava pedindo, o rosado exigia saber onde estava Agust D.


Gold


Após anos trabalhando em uma forma de entrar naquele lugar, contratando pessoas, coletando informações, enfim Yoongi havia conseguido. Ele precisava ser cuidadoso como nunca fora com sua identidade. Todos ali conheciam o seu rosto e, embora muitos não soubessem o de Gara, Agust guardava bem a face daquele que arruinou a sua vida.

O líder covarde da Gold nunca ficava sozinho e geralmente permanecia trancado em uma sala repleta de guardas. Se Yoongi quisesse alcançá-lo, ele não poderia perder nenhuma oportunidade.

Agust vestia a mesma roupa que os outros membros daquela gangue usavam, por sorte o sobretudo preto com detalhes dourados tinha um capuz, o que facilitou para que ele andasse por todo o prédio sem problema algum. Yoongi deu algumas voltas pelos cômodos da mansão. Era inacreditável que Gara fosse capaz de roubar tanto dinheiro e nunca ter sido pego por isso, e por outros crimes. Isso só provava para o moreno o quão falha era a justiça no mundo.

Yoongi precisou sentar-se em um dos corredores do segundo andar, suas pernas doíam por andar tanto tempo. Mentalmente ele torcia para que não tivesse errado o dia em que Gara estaria ali, pois aquela era sua única chance. Antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa, o som da maçaneta fez com que o moreno levantasse rapidamente, entrando em um quarto aleatório para se esconder.

— Aí, cara, não esquece que você me deve ainda. — Uma voz masculina podia ser ouvida não muito longe. — Você tem três dias, se não me der o dinheiro, eu vou pessoalmente aí e corto sua garganta — falou entredentes.

O homem falava ao telefone, andava de um lado para o outro impaciente. Agust não precisou mais que dois segundos para reconhecê-lo. Ele esperou que o maior se aproximasse da porta e o puxou para dentro do quarto, derrubando-o imediatamente no chão.

— Mas que porra… — O homem tentou levantar, mas foi empurrado por Yoongi novamente. — Qual o seu problema, cara?

— Fica no chão! — esbravejou o moreno, enquanto apontava a arma para o outro.

Gara tinha os cabelos na altura dos ombros, uma barba por fazer e o olhar mais nojento que Yoongi já havia visto. Agora ele parecia mais velho do que o moreno se lembrava, os fios brancos do maior denunciavam sua idade. No entanto, aquilo não importava, Gara poderia estar com cem anos, Agust jamais o perdoaria pelo que fez. Ele lutou por aquele momento, e teria feito tudo de novo se fosse preciso.

— Ah… Agust D — falou lentamente. — Eu sempre me perguntei quando esse momento chegaria — continuou enquanto sentava com dificuldade. — Você é um rapaz cheio de surpresas. — Riu. — Mas o que te traz aqui?

— Você sabe muito bem o que vim fazer aqui — respondeu rispidamente.

— Vingança — confirmou. — Acha que seu papai e sua mamãe vão reviver assim que você atirar em mim? — debochou Gara, rindo longo em seguida. — Você sabe que a culpa não foi totalmente minha.

Yoongi sabia bem, mas nada daquilo teria acontecido se aquele homem não fosse tão sujo e insensível. Ele podia ferrar com a vida de qualquer outro criminoso, mas ele preferiu fazer aquilo com dois inocentes.

— Cala essa sua boca! — O rapaz apertava com mais força o cabo da arma — Você tirou a minha família de mim… Eles não mereciam isso! Eu não merecia isso! — berrou. — Por quê?

— Seu pai era um idiota fácil de ser enganado, um desesperado — respondeu, dando de ombros.

— O que ele te fez? — Yoongi queria respostas válidas, ele queria encontrar uma razão para aquele homem ter arruinado sua vida como fez.

— Nada — disse friamente. — Todos esses anos e você não aprendeu nada sobre o mundo, garoto — acrescentou, sem interesse em manter aquele assunto. — Bom, eu estou aqui. Atire.

O dedo de Agust estava prestes a pressionar o gatilho, mas precisou parar por um momento ao ouvir a trava da arma em suas costas. Ele queria poder dizer que não esperava por aquilo, mas isso seria mentira. Gara estava no chão à sua frente, encurralado, já não apresentava risco. Agora o moreno tinha que lidar com um problema maior. Kitty Gang. O rapaz de cabelos rosa estava parado no centro da sala, apontando a arma para Agust e tinha aquele mesmo olhar, aquele de quem pensava estar fazendo a coisa certa. Aquele maldito olhar.

— É agora que você me prende? — questionou cinicamente, virando-se em direção ao mais novo.

— Desde quando você sabe? — perguntou Kitty, aproximando-se em passos lentos de Yoongi.

O mais velho apenas sorriu enquanto tirava cuidadosamente algo de seu bolso.

— Park Jimin, detetive particular do Departamento de Polícia de Seul. — Yoongi segurava o crachá que havia pegado da carteira do rapaz. — Vinte e três anos — acrescentou.

Jimin havia sido contratado para investigar as gangues pessoalmente, isso significava que ele precisava se disfarçar. O seu alvo principal era Gara, que, no entanto, era pouco acessível. Seu objetivo se tornou, por fim, se aproximar se Agust D. O Park estudou toda a movimentação da Black Rose e a relação que a mesma tinha com a Gold, procurou saber sobre as lutas que muitas vezes aconteciam quando alguma tentava invadir o território da outra, até porque, na visão de ambos os líderes, eram gangues demais para uma cidade só.

O mais novo temeu naquele instante que o moreno o odiasse por tudo aquilo. Sua intenção nunca foi se envolver daquela forma com Yoongi, ele apenas precisava de informações, mas as coisas acabaram saindo do controle e agora Jimin apontava uma arma para o cara por quem estava se apaixonando.

— Parabéns, você soube esconder bem quem você é — continuou Yoongi. — Mas eu devia ter percebido desde o início. Eu devia ter confiado nos meus sentidos quando disse que nunca tinha te visto.

— Eu só estou cumprindo o meu dever, Yoongi — explicou Jimin. — O estado inteiro está atrás dele há muito tempo. Eu preciso levá-lo.

— Levar? Para quê? — questionou com desgosto. — Depois alguns aninhos ele vai ser solto e tudo vai se repetir.

— Por que quer tanto matar ele? Você leva tão a sério essa briga por território? — Jimin nunca soube de fato os motivos de Yoongi procurar por vingança, eles nunca chegaram a essa parte da conversa.

— Briga por território? — Yoongi tinha a voz embargada. — Esse infeliz enganou meu pai. Ele prometeu um emprego bom, uma vida boa para que ele pudesse cuidar de mim e da minha mãe.

Fazia anos que Yoongi não repetia aquela história em voz alta, ele não precisava. Todos o conheciam pela tragédia. A dor que o moreno carregava estava visível em seus olhos, ele se apegava à ideia de que, matando o culpado por todo aquele trauma, enfim ele poderia aliviar aquela angústia.

— Ele pediu que meu pai guardasse algo para ele, mas que não abrisse — continuou. — Meu pai obedeceu. Naquele mesmo dia, a polícia apareceu lá, encontrou a tal coisa. — Yoongi olhava fixamente para Jimin. — Era um saco cheio de armas, drogas e…

— Um corpo — finalizou Gara, com um sorriso.

— Era a filha de um policial — completou. — Meu pai tentou dizer a eles que aquilo não era dele, mas nenhum quis ouvir. — Relembrar aquela história embrulhava o estômago do mais velho. — Ele tentou pegar o celular para chamar o dono daquelas coisas... mas os policiais acharam que ele estava armado e então atiraram. — Yoongi encarava o chão. Toda a cena passava por sua mente, incansavelmente, noite após noite. — Minha mãe correu até meu pai assim que ouviu os tiros e acabou sendo atingida.

Yoongi não precisava dizer que ele ficou o tempo todo no canto da sala assistindo tudo acontecer; mesmo que fosse apenas uma criança, ele sentia que devia ter feito algo.

Jimin agora entendia os motivos de Yoongi e como aquilo havia mexido como ele, mas, ainda assim, tal ideia não condizia com o que ele havia estudo para fazer. O que realmente era o certo a se fazer? A justiça pela qual ele tanto lutava era mesmo o suficiente?

— Eu não sei o que você vai fazer, Kitty, mas eu vou acabar o que comecei — avisou. — O único jeito de me impedir é se você atirar.

E assim, um tiro foi imediatamente disparado.

Jimin havia acertado Gara, que, momentos antes, havia tirado uma arma de suas costas. O líder da Gold estava prestes a atirar em Yoongi. O Park tinha ordens rígidas sobre levar o criminoso vivo, não importava o que custasse, mas para ele, a vida de Agust não estava incluída no acordo.

Yoongi queria que tivesse sido ele o responsável pela morte de Gara, mas se não fosse por Jimin, o moreno teria dado mais uma vitória ao criminoso. Ambos precisaram abandonar o local rapidamente antes que os integrantes da gangue fossem checar os barulhos e encontrassem o corpo.

O Park sumiu logo após voltarem à zona sul, enquanto Yoongi correu até a boate para ver Sam, que o recebeu com um abraço e lágrimas. Ambos conversaram por horas, choraram e desabafaram. Até então, Min Yoongi não havia percebido que, mesmo tendo perdidos seus pais tão cedo, ele havia ganhado outra família. Sam sempre esteve com ele e, por uma besteira, poderia ter perdido tudo.


Meia-noite


Yoongi encarava o céu escuro, enquanto empurrava o pirulito de um lado para outro em sua boca. A sensação reconfortante da noite facilmente o relaxava e novamente o ar úmido podia ser sentido. O moreno não estava totalmente em paz apenas devido ao rapaz que ainda invadia seus pensamentos. Cada um tinha um propósito, Jimin apenas estava seguindo o dele. Quando o moreno disse que nunca havia conhecido um policial que valesse a pena, ele não tinha ideia que tinha um bem em sua frente.

— Eu ainda sou bem-vindo aqui? — questionou o mais novo com um sorriso de canto.

— Não sei… Se você não apontar uma arma para mim de novo, você até pode ficar — brincou Yoongi.

Jimin aproveitou para deitar ao lado do moreno. Ele não tinha ideia se as coisas voltariam a ser como antes, mas ele estava disposto a tentar reconquistar a confiança do mais velho. Cuidadosamente, o rosado puxou três papéis de seu bolso.

— O que é isso? — questionou intrigado.

— Passagens de avião — respondeu Jimin, como se aquilo fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— E você vai viajar três vezes? — indagou surpreso.

— Não, Yoongi… Nós vamos. Você, eu e o Sam — respondeu. — A qualquer momento eles virão atrás de você… de mim — explicou Jimin.

— De você por quê? — Yoongi precisou levantar o tronco para poder olhar o mais novo. — O que você fez, Jimin?


Departamento de Polícia


— Senhor, finalmente estamos tão perto — falava animadamente. — Logo o novato vai nos dar o sinal de entrada, vamos prendê-lo!

Genji andava de um lado para o outro em frente à mesa do delegado. Foram avisados que a localização do alvo tinha sido um sucesso, enfim o detetive designado havia conseguido se infiltrar na Gold e estava abrindo caminho para que reforços pudessem intervir.

— Seremos reconhecidos no país inteiro — continuou Genji. — Seremos um exemplo e…

— Senhor, temos um problema. — Genji e o delegado encaravam o rapaz parado na porta. — Todos os relatórios sumiram, junto com as informações do detetive encarregado da operação e a ficha criminal do líder da Black Rose — continuou. — Perdemos tudo.

Jimin ponderou por todo caminho até a delegacia, ele se questionou várias vezes o que significava ser uma pessoa boa. Por mais que ele tentasse encontrar uma boa resposta, algo que o levasse para uma direção, nada era objetivo. Existiam pessoas boas e más em qualquer lugar. Não importava quanto dinheiro você tinha, o seu trabalho ou o quão renomado você era, nada daquilo podia ser capaz de definir o seu caráter. Antes de conhecer Yoongi e Sam, o Park pensava apenas de uma maneira, mas aquelas duas pessoas ensinaram a ele que o bom coração também estava entre os estilos de vida mais julgados.

Foi naquele instante que Jimin decidiu que não viveria aquela vida enquanto pessoas ruins estivessem nela. Ele precisava entender melhor como fazer aquilo parar. O Park enviou notícias falsas sobre o caso para atrair os policiais para uma sala só. Sem que ninguém percebesse, o rapaz deletou seus dados e os de Yoongi. Isso daria tempo para que os dois pudessem sair do país até que eles conseguissem as informações novamente.


20 de novembro de 2026


— Hoje completa um ano desde que as ruas de Seul voltaram a ficar seguras — começou o delegado —, mas ainda temos dois fugitivos por aí e lamento dizer que um deles trabalhou conosco.

Murmúrios começaram a ecoar pela sala, era vergonhoso para a polícia admitir que alguém de dentro do departamento houvesse se juntado ao criminoso.

— Bem… — continuou. — Dessa vez, seremos dez vezes mais cuidadosos, por isso o FBI nos deu a chance de trabalhar com o melhor detetive deles. — O delegado assinalou para que o outro desse um passo à frente.

— Boa noite, eu sou Kim Seokjin — apresentou-se. — Como já foi dito, fui designado pelo FBI para buscar o restante dos membros da Black Rose. Eu farei todo o possível para que sejam encontrados.

— Outro detetive. Espero que esse não nos engane também — murmurou Genji para um colega ao lado.

— Genji… — Seokjin se aproximava do rapaz de nariz empinado. — Pelo que eu soube, você era o encarregado de supervisionar o novato e colocá-lo no sistema, mas vejo que nem sabia o nome dele — o maior lia o relatório do rapaz em voz alta —, o que facilitou para que ele desaparecesse com qualquer registro de sua identidade e de Agust D.

A falta de responsabilidade de Genji proporcionou a melhor das fugas para Jimin e Yoongi, aquilo estava nítido. Muitos até mesmo duvidaram do rapaz, acharam que ele havia feito de propósito e que estava com os dois, mas logo as acusações foram retiradas e Genji foi rebaixado do cargo em que estava.

— Então, Genji… — Seokjin abaixava-se para ficar cara a cara com o mais novo antes de continuar: — Eu quero que lembre bem do meu nome e do meu rosto, espero que assim aprenda a enxergar além do próprio umbigo.

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Notas Finais: Agradeço quem leu até aqui e me perdoem se ficou meio chatinha, mas prometo melhorar.

Não se esqueçam de acompanhar o projeto e ler as outras histórias. Temos muito conteúdo de Yoonmin para vocês <3

27 Août 2021 19:56 0 Rapport Incorporer Suivre l’histoire
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La fin

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2Min Pjct projeto dedicado ao shipp yoonmin ㅡ jimin 𝐧𝐝’ yoongi ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ Nos encontre também no Ao3 | Spirit| Wattpad https://twitter.com/2MinPjct?s=09 | ♡ twitter Fundado por: @minie_swag Inscreva-se no projeto: https://docs.google.com/document/d/1S7jiLlhRzyqft3XkhovbahIsbVFJRAIdeOWOmAtOSsY/edit?usp=sharing Para histórias exclusivas, inscreva-se na nossa assinatura! ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ ✦ ‹ ✩ ㅡ

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